Manuel Alegre, poeta, nasceu a 12 de maio de 1936 em Águeda. Estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde foi um activo dirigente estudantil e apoiou a candidatura do General Humberto Delgado à presidência da república. Mobilizado em 1962 para Angola como oficial miliciano, foi preso pela polícia política por não querer participar na Guerra Colonial. Até 2 de maio de 1974, viveu em Paris e mais tarde em Argel, onde foi locutor da emissora Voz da Liberdade. Aí, a sua voz converte-se num símbolo de resistência e liberdade. Os seus dois primeiros livros, "Praça da Canção" (1965) e "O canto e as Armas" (1967) foram apreendidos pela censura, mas passam de mão em mão em cópias clandestinas, manuscritas ou datilografadas. Os seus poemas foram cantados, entre outros, por Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire e Luís Cília e tornaram-se emblemáticos na luta pela liberdade. Regressa a Portugal a 2 de maio de 1974. Foi deputado por Coimbra em todas as eleições desde 1975 até 2002 e por Lisboa a partir de 2002.
in "O Canto e as Armas"
Manuel Alegre já foi distinguido com os seguintes Prémios:
Em 1998 foi o vencedor do Prémio de Literatura Infantil António Botto, pelo seu livro "As Naus de Verde Pino", do Prémio da Crítica Literária atribuído pela Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos Literários e ainda o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, pelo seu livro "Senhora das Tempestades"
Em 1999 recebeu o Prémio Pessoa, pelo conjunto da Obra Poética, editada nesse ano e o Prémio Fernando Namora pelo livro "A terceira Rosa".
Em 2008 o seu livro "Doze Naus" recebeu o Prémio D. Dinis.
Em 2010 recebeu o Tributo Consagração atribuído pela Fundação Inês de Castro pela totalidade da sua obra.
Em 2010 recebeu o Tributo Consagração atribuído pela Fundação Inês de Castro pela totalidade da sua obra.
Do autor a Biblioteca Municipal dispõe de bibliografia para empréstimo domiciliário.
Veja AQUI a sua prosa e a sua poesia.
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