abril 27, 2023

FESTA DO LIVRO 2023


Plantar a Liberdade, abril 2023

Apresentação do livro "Amanhã", de Rosinda Arrimar, 25/04/2023


Sessão de Biblioterapia, com Sandra Barão Nobre



Hora do Conto e da Ilustração sobre Abril, com Ana Cristina Luz e Tânia Bailão Lopes








Workshop Escrita Criativa, por Isabel Antunes





abril 12, 2023

QUE MULHER FOI ANNIE?


"Haveria de chegar uma altura em que Annie poderia fazer tudo o que lhe apetecesse; por agora estava convicta de que esse momento só chegaria quando fugisse dali. E não apenas de sua casa! O país era demasiado cinzento, sendo obrigatório guardar silêncio, tanto no interior da família como na sociedade. A revolta de Annie era, por enquanto, mais dirigida à mãe do que ao regime, apesar de as duas dimensões se confundirem na sua cabeça, tantas eram as vezes em que D. Nita elogiava Salazar e amaldiçoava Humberto Delgado."

Ana Maria Duarte Palhota da Silva Pais
Lisboa 01-12-1935 / Cuba, Havana 17-07-1999




Annie Silva Pais, filha de Armanda e Fernando Silva Pais, trocou o marido e uma vida confortável na sombra do Estado Novo pelos ideais da revolução cubana. E por amor. Assumiu paixões tão ardentes como o fogo revolucionário e tornou-se tradutora e intérprete, membro confiado da equipa de Fidel Castro, à qual pertenceu até morrer. Para trás deixou a família e Portugal, onde regressou apenas em 1975, em trabalho e também para interceder pela libertação de seu pai, que nunca deixou de amar. Silva Pais foi o último diretor da PIDE.

O que leva uma filha do regime - filha de um dos homens fortes do regime -, 
casada com um diplomata suíço, a largar tudo e encontrar um propósito 
como militante da revolução cubana?



Ana Cristina Silva nasceu em Lisboa em 1964. É professora no ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida na área de Aquisições Precoces da Linguagem Escrita, Ortografia e Produção Textual.
Autora de 15 romances e de um livro de contos, foi três vezes finalista do Prémio Literário Fernando Namora (2011, 2012 e 2013), que venceu em 2017 com o romance A Noite Não é Eterna e que pode requisitar na Biblioteca Municipal.
Recebeu também o Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues pelo romance O Rei do Monte Brasil, em 2012.
No romance que hoje divulgamos, À  Procura da Manhã Clara, a autora combina realidade com ficção. Pesando factos e indícios, oferece-nos um retrato pleno de intimidade e humanidade, numa galeria de personagens, de entre as quais sobressai Che Guevara, o grande amor de Annie.



"Trouxeste a revolução a Cuba e também à minha vida. Amo-te, amo-te, amo-te, e não é só com recordações que te guardo dentro de mim. O que te torna ainda mais presente são os teus ideais e o propósito de libertar a Humanidade de um mundo tão feroz."







LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...