julho 30, 2021

LEITURA PARA AGOSTO

Com mais de 350 milhões de exemplares vendidos e traduzidos em mais de 45 línguas, é um autor que ocupa permanentemente os lugares cimeiros das listas dos livros mais vendidos.

Segundo a Publishers Weekly é o sexto escritor mais lido nos Estados Unidos da América
A sua enorme popularidade e a mestria da sua escrita, fazem dele um dos autores cujas obras são frequentemente adaptadas ao cinema e a séries de televisão.
Os seus livros giram muitas vezes em torno de questões ligadas à advocacia e, geralmente, criticam certas nuances do sistema judicial americano e das grandes firmas de advogados.


O leitor certamente já adivinhou que hoje falamos de


Nasceu a 8 de fevereiro de 1955 em Jonesboro, Arkansas.  Licenciou-se em Direito, exerceu advocacia durante quase uma década, especializando-se em defesa criminal e em contencioso civil.
Inspirou-se na sua atividade profissional para escrever os seus romances. Atividade essa iniciada em 1989, com a publicação de Tempo de Matar.
Foi eleito pela Publishers Weekly como o escritor dos anos 1990.



Estes são os livros do autor que a Biblioteca Municipal tem disponíveis para empréstimo domiciliário. 
Uma sugestão de leitura para o seu fim de semana
 ou para as suas férias.




Só falta o Leitor e o seu livro





Boas Leituras e Boas Férias


julho 20, 2021

A NOSSA EQUIPA É PORTUGAL

 




Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 
realizam-se de 23 de julho a 8 de agosto de 2021, sem público.
A cidade de Tóquio tem tido um aumento de casos de covid, o que levou o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, a declarar um novo estado de emergência até 22 de agosto, coincidindo assim com a celebração dos Jogos Olímpicos.





Vão ser uns jogos marcados pela promoção da igualdade de género e, cada país vai ter, pela primeira vez, dois porta-estandartes. Na comitiva portuguesa foram escolhidos a Telma Monteiro e o Nelson Évora.





A judoca Telma Monteiro, vai estar pela quinta vez nuns Jogos Olímpicos, foi medalha de bronze no Rio 2016, vai voltar a encabeçar o desfile, tal como em Londres 2012 e no encerramento dos Jogos do Rio 2016.
Nelson Évora, atleta de triplo salto, Campeão Olímpico em Pequim 2008, com a marca de 17,67m, participou ainda em Atenas 2004 e Rio 2016.


Corrida de 100 metros em abril de 1896 em Atenas


Mas tudo começou no dia 23 de junho de 1894, na Sorbonne, Paris. 
Delegados de nove países: Bélgica, França, Reino Unido, Grécia, Itália , Rússia, Espanha, Suécia e Estados Unidos, fundaram o Comité Olímpico Internacional (COI). Nesse dia nasceram os Jogos Olímpicos da Era Moderna.
Os primeiros Jogos tiveram lugar em Atenas de 6 a 15 de abril de 1896
Participaram 241 atletas representando 14 nações e 43 provas em 9 disciplinas. Os atletas deveriam ser amadores, salvo os praticantes de esgrima.
Na assistência da cerimónia de abertura dos Jogos estiveram presentes mais de 50 mil pessoas.

Para o barão Coubertin e para os membros do COI, as mulheres não tinham lugar nas competições: "Uma olimpíada feminina seria impraticável, desinteressante, anti-estética e incorreta. Os Jogos devem estar reservados aos homens. O papel das mulheres é sobretudo o de coroar os vencedores".


A partir de 1900, em Paris, as mulheres obteriam o direito de participar em algumas provas, como o ténis, golf, hipismo, vela, desportos que não exigiam contacto físico.


Charlotte Cooper, a primeira campeã olímpica em 1900, Paris, ganhou 2 medalhas


Portugal vai ter em Tóquio o maior contingente feminino de sempre. 
São 36 as mulheres apuradas entre os 92 atletas que irão representar o país em 17 modalidades.



Sara Moreira, atleta da Maratona





Patrícia Mamona, atleta do Triplo Salto 



À Comitiva Portuguesa aos Jogos de Tóquio 2020 
Desejamos muito Sucesso 





julho 14, 2021

OS NÚMEROS DO 1.º SEMESTRE

Num cenário marcado pela continuação dos efeitos da pandemia, estes são os números que refletem a atividade da Biblioteca Municipal no 1.º semestre de 2021. Não podemos esquecer, que foram meses de funcionamento restritivo, com períodos sem atendimento presencial, apenas com o serviço de empréstimo e devolução, feitos em regime de "take away" à porta, mediante agendamento prévio, por telefone ou on-line. 

Estabelecendo um paralelismo com o período homólogo de 2020, vamos apresentar a seguir os números apurados neste 1.º semestre de 2021. Recorde-se, que o período de janeiro a 16 de março de 2020 é um período ainda sem influência da pandemia Covid-19. Porém, o mês de abril de 2020 é um mês de confinamento total da atividade da Biblioteca Municipal.























julho 06, 2021

O DIA ANTES DA FELICIDADE

"A escrita é a minha melhor companhia"


Erri de Luca, nasceu a 20 de maio de 1950, em Nápoles. Itália.  Escritor, poeta e tradutor, é um dos mais conceituados autores italianos da atualidade. O seu primeiro livro foi publicado aos 40 anos.
Foi operário da construção civil em Itália, França e em África. Durante a Guerra da Bósnia conduziu um camião de assistência humanitária. Foi bagageiro no aeroporto de Catania, na Sicília. Pertenceu ao movimento de extrema-esquerda italiano, Lotta Continua, facto que o levou à prisão.
Estudou sozinho o hebraico e traduziu vários livros da Bíblia. Colabora com diversos jornais, entre eles La Repubblica e Il Manifesto.
O seu mais recente romance e que hoje divulgamos, O Dia Antes da Felicidade, não saiu do top italiano desde a sua publicação, tendo estado várias semanas em primeiro lugar.


Recebeu os seguintes prémios:
  • 2002 - Prémio Femina Estrangeiro
  • 2016 - European Book Prize
  • 2013 - Prémio Europeu de Literatura

"A minha pátria é a língua italiana. 
Contudo, a minha origem é a língua napolitana. 
Daí que não me veja como um escritor italiano, mas sim em italiano". 



História de uma criança órfã nascida em Nápoles durante a Segunda Guerra Mundial e da sua relação invulgar com Dom Gaetano, porteiro do prédio onde mora e que com ele aprende o significado da amizade, com quem partilha as tardes e em quem confia os seus segredos e aspirações.
Dom Gaetano é mais do que um amigo, é o seu porto seguro.

"Havia interrupções habituais nas nossas partidas de tarde. A viúva do segundo andar chamava Dom Gaetano, em casa dela estragavam-se coisas. Dom Gaetano deixava-me encarregado da portaria e subia com a caixa de ferramentas. Era uma bela senhora morena como as amoras de setembro, vestia luto rigoroso, falava com voz rouca por trás do véu negro. Outra visita habitual era a do conde que apostava as suas propriedades no clube. Só lhe sobrava um último apartamento, onde vivia. A mulher, ótima costureira, fazia vestidos em casa, ele ia jogar. Nunca trabalhara um só dia na vida."




"Quando se tem a sorte de encontrar um livro como este 
recuperamos a confiança na vida e a esperança num mundo menos bárbaro."
                                                                                            Corriere Della Sera










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