fevereiro 28, 2024

O LUGAR DAS ÁRVORES TRISTES

"Um belo livro sobre o passado, a memória e os
 segredos que brotam do fundo das páginas"
                                                                                                                                João Tordo



"Esta história partiu de memórias antigas, que são uma parte importante de mim.
Este livro é um jogo de espelhos onde muitos de nós poderemos ver
 refletida parte da nossa história."


Lénia Rufino nasceu em 1979, em Lisboa. Cresceu nos subúrbios, rodeada de livros. Estudou Publicidade e Marketing, mas devia ter estudado Psicologia Criminal, a sua grande paixão, a par da escrita. Aos dez anos escreveu o seu primeiro conto e decidiu que, um dia, haveria de ser escritora. Demorou trinta e dois anos a consegui-lo. Publicou vários contos no DN Jovem. É autora de blogues desde 2003. Atualmente colabora com o Repórter Sombra (www.reportersombra.com), onde publica contos mensalmente.

O livro que hoje divulgamos, 
O Lugar das Árvores Tristes, 
é o seu primeiro romance e faz um retrato do interior do país
 preso na tradição religiosa da década de 1970


Isabel não tinha medo dos mortos. Gostava de passear por entre as campas do cemitério, a recuperar as histórias da morte daquelas pessoas. Quando a falta de alguma informação lhe acicatava a curiosidade, perguntava à mãe, Lurdes, de que tinha morrido determinada pessoa da aldeia.
Quando esta se recusa a dar-lhe uma resposta sobre uma mulher chamada Eulália, Isabel inicia uma procura por esclarecimentos. Só que ninguém quer falar sobre o assunto e, inesperadamente, Isabel vê-se confrontada com uma teia de mentiras, maldade, enganos e crimes, que a levam a compreender o passado misterioso da mãe e a sua forma quase anestesiada de viver.


Visite-nos,
 requisite este livro e 
descubra como é que morreu
 a D. Eulália e porquê




fevereiro 23, 2024

UCRÂNIA INSUBMISSA

A guerra na Ucrânia, que faz amanhã dois anos que começou e que não deve acabar tão cedo, já matou milhares de ucranianos, reduziu cidades inteiras a escombros, fez milhões de refugiados e alimenta temores de uma nova guerra mundial envolvendo armas nucleares.

Nesse dia, 24 de fevereiro de 2022, Vladimir Putin anunciou a invasão da Ucrânia como uma "operação militar especial" para desmilitarizar  e "desnazificar" o país.


Cândida Pinto e o repórter de imagem David Araújo 
estavam lá, em Kiev, 
e dão o testemunho do que aconteceu naquele dia e nos seguintes.


"Exemplos de resistência e resiliência de um país a ser interrompido e invadido - porém, insubmisso"


"(...) Poucas horas depois, pelas 5 da manhã em Kiev, acordo com um telefonema: a invasão está em marcha, as tropas russas estão a entrar na Ucrânia. A guerra começou. No sobressalto imediato, levanto-me da cama, abro os cortinados do quarto no 7º piso do hotel para tentar perceber melhor o que está a acontecer. Surge aquele primeiro som das sirenes na cidade que provoca um arrepio pelo corpo todo e deixa claro que Kiev está a ser atacada."


O livro que hoje divulgamos faz parte da nossa montra de sugestões
Visite-nos



"O alvo dos russos não é apenas (...) a Ucrânia, o alvo é a estabilidade na Europa 
e toda a ordem internacional de paz e
 responsabilizaremos o Presidente Putin por isso."
                                        Ursula von der Leyen, 
Presidente da Comissão Europeia, 24/02/2022








fevereiro 07, 2024

DOR FANTASMA

A 17 de novembro de 2022 felicitámos 
Rafael Gallo
 por ter ganho o 
Prémio Literário José Saramago

"O Prémio Literário José Saramago sempre foi um grande sonho para mim.
Era principalmente o meu principal sonho na literatura."


Rafael Gallo nasceu a 23 de outubro de 1981 em São Paulo, Brasil.
Formado em música pela Universidade Estadual de São Paulo, tem um mestrado em meios e processos audiovisuais. Deixou a carreira musical para se dedicar à escrita, o que lhe permitiu uma realização pessoal, mas as dificuldades financeiras obrigaram-no a arranjar um emprego e a escrever no seu tempo livre.
Em 2016 teve o seu primeiro episódio depressivo e começou a escrever Dor Fantasma. Entre 2020 e 2021 teve outro episódio depressivo e quase desistiu de escrever, mas o anúncio da abertura do concurso do Prémio José Saramago fê-lo repensar. Ainda ponderou escrever um novo romance "rapidíssimo, em meses", mas percebeu que era impossível.

"Falei: bom, não vai dar certo, a única coisa que tenho é a Dor Fantasma e esse prémio é o meu sonho. Ou tento, ou não tento. Peguei na história e todo esse processo de refazer o romance, de cumprir prazos, de submetê-la ao prémio, de a entregar a um editor, senti-me movido pela adrenalina e fui saindo da depressão."

E hoje convidamo-lo a vir 
à Biblioteca Municipal
e requisitar 
 Dor Fantasma



Rômulo Castelo, um pianista virtuoso, dedica-se inteiramente a buscar a perfeição na sua arte e, todas as manhãs, ao acordar, fecha-se na sua sala de estudos. Por trás da porta blindada, que também o distancia de um casamento problemático e de um filho que jamais corresponderá aos seus ideais de excelência, ensaia aquela que é considerada a peça intocável de Liszt, o Rondeau Fantastique.
Em breve, Rômulo irá oferecer a sua genialidade ao mundo, numa tournée pela Europa que o sagrará como o maior intérprete daquele compositor. A vida, porém, tem outros planos e, de um dia para o outro, incapaz de se reinventar na adversidade, Rômulo vê fugir-lhe aquele que julgava ser o seu lugar por direito no pódio do mundo.

"Dor Fantasma é um belíssimo romance. 
O cruzamento entre a música, a literatura e a fragilíssima condição humana
 (representada, neste livro, pelo atavismo) é absolutamente brilhante."
                                                                                              João Tordo




fevereiro 02, 2024

PODES EXPLICAR-ME A SITUAÇÃO DE ISRAEL EM, DIGAMOS, DEZ MINUTOS OU MENOS?




"Este livro demorará mais de dez minutos a ser lido, mas não será uma tarefa desencorajadora ou intimidante. Será, espero, interessante e envolvente, e, depois de o lerem, serão capazes de manter a vossa posição em qualquer conversa sobre Israel, durante qualquer jantar.
Haverá algum outro tema a propósito do qual tantas pessoas inteligentes, instruídas e sofisticadas expressam convicções que defendem de modo tão firme e apaixonado, mas sobre o qual, na verdade, sabem tão puco? O problema está a agravar-se porque estas pessoas de todos os lados da questão pensam que sabem o que dizem. Acreditam sinceramente no que pensam ser verdade. (...)
E estamos habituados a ver Israel nas manchetes, onde ocupa um espaço completamente desproporcional em relação ao tamanho físico, à população e à pegada global que realmente tem.
Não acreditam em mim? Experimentem fazer este pequeno exercício: pesquisem "conflito da Ucrânia" no Google. Eu obtenho cerca de 107 milhões de resultados. De seguida, experimentem "conflito da Coreia do Norte". Aparecem-me 95 milhões. Agora , pesquisem "conflito de Israel". Resultados: 181,8 milhões. (...)
É um país de 8,7 milhões de pessoas mergulhadas num conflito com todos os 4,75 milhões de palestinianos."


O dia 7 de outubro de 2023 
ficará para a história como um dos  marcos mais dramáticos 
do conflito entre Israel e o Hamas.
A nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana, 
é uma "tentaria de explicar as razões por que Israel e o conflito Israel-palestiniano 
parecem levar tantas pessoas de outro modo sãs à loucura total".




Israel - Um guia sobre o conflito Israel-Palestiniano para os Curiosos, os Confusos e os Indecisos é a história desse conflito e uma tentativa de partilhar os factos de uma disputa centenária entre dois povos, na qual ambos os lados se veem como vítimas (e de facto são-no). 
É ainda uma tentativa de explicar porque é que as pessoas têm emoções tão fortes acerca deste tema, mesmo quando sabem pouco sobre ele.



Daniel Sokatch é o CEO do New Israel Fund (NIF), a principal organização dedicada à igualdade e à democracia para todos os israelitas (e não apenas para os judeus).
Em 2002, 2005, 2008 e 2010, foi nomeado para a lista "Forward 50" da Forward, uma lista anual de judeus que se destacaram como principais decisores e formadores da opinião pública.
Os seus textos foram publicados no New York Times, no Washington Post, no Los Angeles Times e noutras publicações.
Fez um doutoramento na Faculdade de Direito na Faculdade de Boston, um mestrado na Faculdade Fletcher de Direito e Diplomacia da Universidade Tufts e uma licenciatura na Universidade Brandeis


"Acredito que todos, tanto israelitas como palestinianos, 
devem ter direito iguais e a sua segurança garantida."
                                                                                     Daniel Sokatch


Cidade Velha, Jerusalém

"Entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, existem duas nações, um povo judaico e um povo palestiniano. Não iremos atirar os palestinianos para o deserto e eles não nos irão atirar para o mar. 
Quanto mais depressa aceitarmos o facto de que não temos outra escolha senão vivermos juntos, melhor será para ambos os lados."


"Há lugar na jangada para todos os que vivem
 entre o rio e o mar"






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