junho 22, 2022

COMO É QUE TUDO COMEÇARA? NINGUÉM SABIA




Carmen Posadas nasceu no Uruguai a 13 de agosto de 1953, mas vive em Madrid desde 1965. Viveu em Moscovo, Buenos Aires e Londres, cidades onde o pai exerceu cargos diplomáticos.
Começou por escrever para crianças e, em 1984, recebeu o Prémio do Ministério da Cultura Espanhol para o melhor livro infantil desse ano. É ainda autora de ensaios, guiões de cinema e de televisão, de relatos e de vários romances, entre os quais se destaca Pequenas infâmias, galardoado com o Prémio Planeta de 1998, que foi objeto de críticas excelentes no The New York Times e no The Washington Post e que o leitor pode requisitar na biblioteca municipal.
O seu ritmo de trabalho começa cedo, faz a sua ginástica "sempre, aconteça o que acontecer" e só depois se dedica à escrita "até à hora de almoço".
Os seus livros estão traduzidos em vinte e três línguas e estão publicados em mais de quarenta países.
Em 2002, a revista Newsweek aclamou Carmem Posadas como "uma das autoras latino-americanas mais relevantes da sua geração".

Carmen Posadas tem predileção por personagens femininas e o romance que hoje divulgamos, A Mestra de Marionetas", conta a história de três mulheres, avó, mãe e filha. São histórias que se entrelaçam e que, no final, convergem num segredo que temos de adivinhar" diz a autora.



Preferida pelas revistas de sociedade, com uma vida cinzelada a toques de glamour, escândalos e exclusivos, grande senhora do jet set madrileno, toda a gente sabe perfeitamente quem é Beatriz Calanda e quem foram os seus quatro maridos - um ator em voga, um grande intelectual de esquerda, um aristocrata e um banqueiro.
Sim, toda a gente a conhece, mas ninguém, nem sequer os maridos, e muito menos as filhas, sabe quem ela é na realidade, quais as suas origens e o que teve de fazer para se tornar um ícone capaz de arrastar uma corte de paparazzi. Para descobrir o que se esconde por trás desta fachada deslumbrante será necessário viajar até ao passado, até à sua adolescência na Madrid da Transição. E também até à juventude da sua mãe durante os anos obscuros do pós-guerra.


Pintura de Ana Munoz Reyes



"Lita insistia que a curiosidade matou o gato e que se a mãe tinha aqueles álbuns antigos vermelhos tão bem guardados por alguma razão seria, mas a verdadeira história de Beatriz Calanda não estava neles. Como é que tudo começara? Ninguém sabia. Nem sequer Beatriz., uma vez que os capítulos mais recônditos e interessantes da sua existência havia anos que tinham naufragado, como acontece com verdades incómodas, afogadas sob novas versões mais convenientes dos factos, interpretações que, de tanto serem repetidas, acabam por se tornar mais verdadeiras do que a própria realidade." 










junho 17, 2022

QUE LIVRO VOU LER?

 



Que livro vou ler?
São tantos os livros que por vezes o Leitor não sabe que livro ler.


Aceite a nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana.
O escritor Stephen King diz que é
"um livro maravilhoso"

Francis Gleeson e Brian Stanhope são agentes da polícia de Nova Iorque e vizinhos num subúrbio da cidade. Não são amigos sequer, apenas colegas. Mas o que acontece na intimidade das suas casas - a solidão de Lena, a mulher de Francis; e a instabilidade de Anne, a mulher de Brian - vai ultrapassar as respetivas esferas familiares e marcar as vidas de todos durante décadas.
Pois embora os dois casais mantenham entre si uma relação tensa, os filhos, Kate Gleeson e Peter Stanhope, são os melhores amigos. Na verdade, amam-se desde que se conhecem. Há algo, porém, que os distingue profundamente. Enquanto Kate tem uma vida fácil e um lar acolhedor, Peter carrega o peso do mundo nos ombros, um peso que nenhuma criança deveria carregar.
E quando Kate tem treze anos e Peter catorze, as duas famílias envolvem-se num confronto devastador. Brutalmente separados, Kate e Peter não conseguem aceitar que terão de viver um sem o outro.






"Um poderoso romance sobre família, trauma e os momentos que definem uma vida. 
Os leitores vão adorar este livro tanto quanto eu"
                                                                    Meg Wolitzer






Mary Beth Keane é uma escritora americana de ascendência irlandesa. Nasceu a 3 de julho de 1977, no Bronx, Nova Iorque e frequentou a Barnard College e a Universidade da Virgínia. Recebeu a conceituada bolsa John S. Guggenheim para a escrita de ficção, bem como menções honrosas da National Book Foundation, PEN America e da Hemingway Society. Direi Sempre que Sim é o seu livro mais recente e foi um êxito junto da crítica e dos leitores, tendo entrado diretamente para a lista de livros mais vendidos do New York Times.
A adaptação para cinema e televisão está atualmente em desenvolvimento.






junho 08, 2022

EXPOSIÇÃO "VOLTAR AOS PASSOS QUE FORAM DADOS"

É preciso voltar aos passos que foram dados, 
para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. 
É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já”.
José Saramago, 
Viagem a Portugal


Está patente ao público na Biblioteca Municipal a exposição "José Saramago: Voltar aos passos que foram dados", disponibilizada pela Fundação José Saramago, em parceria com o Instituto Camões e com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, no âmbito das comemorações do Centenário do Nascimento do escritor, Prémio Nobel da Literatura 1998.
A exposição é composta por um conjunto de 15 painéis, concebidos em função do trajeto pessoal e literário de José Saramago. Deve ser entendida como uma narrativa, constituída por uma seleção de textos da responsabilidade de Carlos Reis e Fernanda Costa e com desenho gráfico de André Letria. Trata-se de uma “viagem” orientada para a leitura e releitura de Saramago.
A exposição irá estar patente ao público no átrio da entrada da Biblioteca Municipal, de 12 de maio a 16 de novembro, dia em que se assinalam os 100 anos do nascimento do escritor, e é acompanhada por uma mostra bibliográfica de obras do autor.  Pode ser visitada de 2.ª a 6.ª feira, das 09h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00.











junho 03, 2022

JUBILEU OU FESTAS DA CIDADE?

Começaram ontem, dia 2 de junho, os festejos do Jubileu de Platina da Rainha Isabel II. Uma homenagem aos 70 anos de reinado, de compromissos públicos e visitas ao estrangeiro.
São quatro dias de celebrações, que vão desde desfiles militares a um serviço religioso, a festas de rua a um show pop do lado de fora do Palácio de Buckingham.

A Biblioteca Municipal não quer deixar de assinalar tão importante data 
e convida os seus leitores a confecionarem 
o Bolo de Chocolate preferido da Rainha



"Pode ser sábado, domingo ou segunda-feira... pode ter um encontro com o primeiro-ministro, com o Papa ou com o Dalai Lama... pode estar em Londres, em Windsor ou na Conchichina... mas uma coisa é garantida: a Rainha Isabel II vai comer uma fatia de bolo de chocolate sem farinha e com pedaços de bolacha misturados na massa. O chocolate biscuit cake é o único bolo que a Rainha faz questão de comer todos os dias, até à última migalha. Darren McGrady foi o seu chef particular durante 11 anos e garante que este "é o único bolo que lhe é servido todos os dias até acabar". Em relação aos outros bolos, a Rainha tira uma pequena fatia e deixa o resto para o seu staff comer. Mas o bolo de chocolate não - tem de ser ela a comer o bolo sozinha. E se alguém tirar uma fatia, ela vai notar. Além disso, se o bolo estiver a meio e Isabel II tiver uma viagem marcada, o bolo também viaja. Noutro comboio, claro, que os bolos não têm estatuto para viajarem ao lado da realeza - mas viaja. Cá em casa chamamos-lhe "o bolo da rainha."
Por Ele, 
In, 101 receitas que tem de fazer pelo menos uma vez na vida


Os ingredientes, que são só 6, e a explicação da confeção estão neste livro, 
que o Leitor pode requisitar na sua biblioteca




Caro Leitor, 
se não poder comparecer no Jubileu da Rainha Isabel II,
 Venha à Biblioteca, requisite o livro, 
faça o bolo e divirta-se nas
Festas da Cidade











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