novembro 24, 2023

UMA MULHER SEM PERFUME É UMA MULHER SEM FUTURO

 
Paris 1919


Paris, 1919. A cidade vive rendida ao estilo de Gabrielle "Coco" Chanel. A sua moda revolucionária tornou a sua criadora num verdadeiro símbolo da elegância. Mas, quando Coco perde o grande amor da sua vida num acidente de viação, sucumbe à tristeza. Muitos temem que seja o fim da sua carreira.
No entanto, um novo e ambicioso projeto arranca-a do profundo estado de depressão e angústia em que vivia: a ideia de criar um perfume que junte uma fragância misteriosa, moderna e o cheiro do amor.
Gabrielle parte, então, numa verdadeira aventura em busca do perfume perfeito, capaz de imortalizar o amor que vivera. Enquanto procura a essência certa, Gabrielle visita Veneza, onde encontra Dimitri Romanov, um grão-duque russo exilado, e fica a conhecer a história do perfume criado em honra da Catarina, a Grande.
E estas serão duas das inspirações que marcarão o antes e o depois da vida de Coco e o aroma do seu perfume: o icónico Chanel nº 5, que se tornará o perfume mais famoso do mundo até aos dias de hoje.



Baseado em factos reais, o romance que hoje divulgamos e que 
sugerimos para leitura do seu fim de semana, 
conta a história do mítico Chanel Nº 5 e a mulher por trás da criadora.
O seu lado sensível, apaixonado e generoso num período
fascinante e ainda misterioso da vida de Coco Chanel



Michelle Marly, é pseudónimo da escritora alemã, nascida a 29 de julho de 1956 em Hamburgo, Micaela Jary.
O seu romance Mademoiselle Chanel e o Perfume do Amor está publicado em mais de 18 países e só na Alemanha vendeu mais de 300 mil exemplares, tendo-se mantido no Top 20 da Spiegel bestseller por mais de 50 semanas.
"(...)Abordei a história de uma outra perspetiva e mergulhei na leitura de livros sobre pessoas que acompanharam Coco Chanel: Misia Sert, Igor Stravinsky, Pablo Picasso e a sua esposa, François Coty, Maria Pavlovna Romanova, entre outros. Pouco a pouco foi-se formando uma imagem que, aliada aos factos mais ou menos fiáveis da vida de Gabrielle, representa a base da trama do meu livro. 
(...) a história do perfume Chanel nº 5 começou na realidade com o fim do seu primeiro amor, que jamais deveria cair no esquecimento."





"- A amostra número cinco contém as matérias-primas mais luxuosas do mundo. Não será por acrescentar uma molécula artificial. Na corte de Sampetersburgo não se olhava a despesas, mademoiselle, não o fazíamos no fabrico de Le Bouquet de Catherine e não o fizemos com os ensaios para criar a sua Eau de Chanel."






novembro 17, 2023

A RELIGIÃO WOKE

"Os homens estão grávidos", "as mulheres têm pénis", "as mulheres trans são mulheres", "todos os brancos são racistas", "todos os negros são vítimas", "se afirmares que não és racista, isso significa que és", "a biologia é virilista", "a matemática é racista", "Churchill é racista", "Schoelcher é esclavagista", etc. Este tipo de proclamações surpreende pela sua faceta absurda. Todavia, são elas que formam os enunciados de base de pensamento woke, aquele pensamento "iluminado" que tende a impor-se em todas as sociedades ocidentais. Assenta em teorias como a "teoria de género", a "teoria crítica da raça" ou a "teoria interseccional", que se tornam verdades puras nas nossas universidades. Os woke explicam que o género "se escolhe" e que tudo o que conta é a nossa consciência de sermos homem ou mulher ou qualquer outra coisa que seja."




Uma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental.
Esta religião propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos. 
O objetivo dos wokes é "desconstruir" todo o património cultural 
e científico e pôr-se a postos para instauração de uma ditadura 
em nome do "bem" e da "justiça social"
O Wokismo é uma religião sem perdão.
Mas de onde vem e quais os seus fundamentos?


É tudo isto e muito mais que Jean-François Braunstein explica no livro que estamos a divulgar
A Religião Woke
Apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que explica detalhadamente 
para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.



Jean-François Braunstein nasceu em Marselha, França, a 4 de novembro de 1953.
Licenciou-se em Literaturas Modernas e Literaturas Clássicas e, posteriormente, em Filosofia, sendo mestre em Literaturas Clássicas e doutorado em Filosofia. É membro da Sociedade Francesa de Filosofia e especialista em História e Filosofia das Ciências.
É, atualmente, professor titular de Filosofia Contemporânea na Sorbonne e investigador no laboratório EXeCO (Experiência e Conhecimento).
Historiador do pensamento médico e da filosofia francesa dos séculos XIX e XX, Braunstein é um dos principais estudiosos, em todo o mundo, de epistemologia histórica e metodologia da história das ciências.
Escreveu livros polémicos, como La philosophie devenue folle: Le genre, l'animal, la mort, em que contesta vigorosamente as teses da teoria de género de Judith Butler e do animalismo de Peter Singer, que visariam apagar o que biologicamente diferencia homens e mulheres, humanos e animais.
A Religião Woke, que hoje divulgamos e que sugerimos como leitura para o seu fim de semana é o seu mais recente livro.



"Para resistir aos wokes, 
basta simplesmente um mínimo de coragem, 
a de ousar erguer-se contra as suas propostas 
aberrantes ou abjetas, 
dizer com clareza não."
                                                                                                          Jean-François Braunstein



novembro 03, 2023

PARABÉNS MIGUEL ESTEVES CARDOSO

Decorreu no passado mês de outubro, de 23 a 29, 
na cidade de Penafiel, o Festival Literário Escritaria.

Este ano o homenageado foi o escritor Miguel Esteves Cardoso,
 "cuja liberdade de pensamento e visão crítica influenciaram uma geração de escritores e não só."

"Penafiel é mais bonito do que dizem. Faz lembrar Oxford" MEC

"Esta será uma edição muito emotiva, como todas, em especial para aqueles
 que fazem parte de uma geração que se habitou a encontrar em MEC
 uma fonte de inspiração para olhar e interpretar Portugal
 de uma forma crítica e não conformista."
                                                           António de Sousa, Presidente da Câmara de Penafiel


Miguel Esteves Cardoso nasceu em Lisboa a 25 de julho de 1955.
Fez os seus estudos secundário na Saint Julian's School e os superiores no Reino Unido. Licenciou-se em Estudos Políticos, em 1979, na Universidade de Manchester. Doutorou-se em 1983 em Filosofia Política, com uma tese que relacionava a Saudade e o Sebastianismo no Integralismo Lusitano e mais tarde, em Oxford fez um pós-doutoramento em Filosofia Política.
Em 1982 entrou para o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa como investigador auxiliar. Mais tarde foi professor auxiliar de Sociologia Política no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa da Universidade de Lisboa.
Abandonou a carreira académica, para em 1988 se dedicar à Comunicação Social, assumindo a direção do jornal O Independente, um projeto que  influenciou o jornalismo português da época.
Foi crítico literário e cinematográfico no Jornal de Letras, Artes e Ideias. Na rádio foi autor e coautor de diversos programas.  Na RTP, foi o argumentista do programa do Herman José, Humor de Perdição e mais tarde, em 2017-2018 no programa Fugiram de Casa dos Seus Pais em parceria com Bruno NogueiraAinda na televisão, desta vez na SIC, participou na Noite da Má Língua.
Na década de 1980 MEC funda, com Pedro Ayres Magalhães, Ricardo Camacho e Francisco Sande e Castro, uma das primeiras editoras independentes, a Fundação Atlântica, produzindo discos dos Xutos e Pontapés, Sétima Legião, Delfins, Anamar.
Estabeleceu polémicas com alguns intelectuais e escritores, como Fernando Namora ou Eduardo Prado Coelho.
Voltou em 2006 à comunicação social com o semanário Expresso e, desde 2009, escreve uma crónica diária no jornal Público.
Em 2013 a Porto Editora reeditou todas a sua obras. Venceu o Grande Prémio de Crónica e Dispersos da APE 2022.


Esta é a nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana









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