dezembro 31, 2020

dezembro 16, 2020

ESTÁ TUDO BEM, DOROTHY. VAI CORRER TUDO BEM

 

O livro que hoje divulgamos é considerado
 pelo The New Yorker 
" Um Romance Perfeito"


Um romance que explora os temas da solidão, do amor, e as convenções sociais que escondem o mais sombrio e profundo desespero doméstico.
Foi publicado em 1983 e é a obra-prima de Rachel Ingalls, uma das vozes mais importantes da literatura norte-americana.



Numa pacata cidade dos subúrbios, Dorothy leva uma existência apagada e rotineira, que somente um velho rádio consegue suspender com as suas mensagens consoladoras: não te preocupes, Dorothy, vai tudo correr bem. É também uma notícia de última hora da rádio que lhe dá conta que um monstro aquático anda a monte pela cidade, o mesmo que consegue entrar sorrateiramente na cozinha de Dorothy. Porém, ela, uma dona de casa demasiado infeliz para pedir um divórcio, abatida por sucessivos lutos e entorpecida por uma resignação pacífica e silenciosa, tem uma visão totalmente distinta do perigoso anfíbio. Diante dos seus olhos, Larry surge como uma criatura bela e terna à qual não hesita em oferecer guarida...


"Cada uma das suas páginas é perfeita, original e apelativa.
 Por favor, reservem um dia de sábado e leiam-no de uma só penada."
                                                                                                                          Harper's Magazine


Rachel Ingalls (1940-2019) nasceu em Boston, nos Estados Unidos, mudando-se para o Reino Unido em 1946. 
Recebeu, em 1970,  o Authors' Club First Novel Award pelo livro The Theft. 
Em 1986, o British Book Marketing Council considerou o romance que hoje apresentamos, um dos vinte melhores livros do pós-Segunda Guerra Mundial, o que suscitou um maior interesse sobre a autora e a sua obra. Além de romances, escreveu também diversas novelas e contos.



"Uma parábola magistral e muitíssimo bem escrita
 do primeiro ao último parágrafo."
                                                                                              John Updike









dezembro 11, 2020

O QUE É A ANSIEDADE?

 "A ansiedade é considerada, até certo ponto, uma reação normal do organismo perante situações de medo ou expectativa. Alguns autores chamam a atenção para o facto de, quando pouco intensa, poder mesmo favorecer o desempenho profissional. [...] até determinados níveis de ativação, há um aumento da atenção e do interesse; no entanto, a partir de determinados níveis, esta ativação transforma-se em ansiedade patológica, perturbando o desempenho e provocando alterações no funcionamento profissional."

A ansiedade é hoje a perturbação mental mais comum em todo o mundo.
Portugal é dos países nos quais a prevalência de ansiedade é mais elevada.
Os níveis de ansiedade têm crescido nos últimos anos.
As novas gerações estão cada vez mais ansiosas.


Estas sensações são-lhe familiares? Palmas das mãos suadas, coração acelerado, tremores, músculos tensos, dificuldade em se concentrar,... Se a resposta for afirmativa ou se quer saber mais para melhor interpretar os sintomas de ansiedade, então aceite a nossa sugestão de leitura de fim-de-semana.




"Se sofre de ansiedade, este livro prático é para si. Das fobias aos pensamentos obsessivos e dos ataques de pânico à hipocondria, aqui encontrará todas as respostas às suas perguntas - e exercícios práticos e simples que pode começar a usar já hoje.

Escrito com clareza e sensibilidade por um psiquiatra e por um psicólogo, este livro vai ajudá-lo a gerir a sua ansiedade dia a dia. Aqui encontrará estratégias e guias passo a passo para superar os desafios que a ansiedade coloca no seu caminho, sentindo-se mais capaz de encarar os imprevistos e os obstáculos do quotidiano - tudo baseado nas melhores práticas clínicas e em técnicas terapêuticas comprovadas.
Vamos começar!"



DIOGO TELLES CORREIA é médico psiquiatra, psicoterapeuta e Professor Associado com Agregação da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa,(FMUL) Diretor da Clinica Universitária de Psiquiatria e Psicologia Médica da FMUL, onde leciona Psiquiatria, Psicopatologia e História da Medicina. Dá também aulas de Psiquiatria Forense na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É ainda assistente graduado de psiquiatria no Hospital de Santa Maria e no Centro de Transplante Hepático do Hospital Curry Cabral. 
Tem vários livros publicados, entre os quais Pensar. Sentir. Viver, em coautoria com Judite de Sousa, que poderá também requisitar na Biblioteca Municipal.

JOSÉ DE ALMEIDA BRITES é psicólogo clínico e do aconselhamento, com formação em Terapias Comportamentais e Cognitivas e doutoramento em Neuropsicologia Clínica pela Universidade de Salamanca. É professor auxiliar na Escola de Psicologia e das Ciências da Vida da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, e diretor executivo d’O Companheiro – Associação de Fraternidade Cristã, IPSS. Tem dois livros publicados e é autor ou coautor de vários trabalhos científicos.


"Deixei de me conseguir concentrar no trabalho, em casa não dava atenção a ninguém... Foi aí que percebi que a ansiedade era mesmo um problema."
"A princípio, tive medo de que me achassem maluca. O que é que eu ia dizer a um psicólogo? Não foi fácil ir à primeira consulta, mas agora já não me custa e foi muito importante para a minha recuperação ter alguém que me ajuda a estruturar os pensamentos."

















dezembro 02, 2020

NÃO SEI FAZER OUTRA COISA A NÃO SER PENSAR


Eduardo Lourenço, 1923-2020

Eduardo Lourenço era conselheiro de Estado, professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta e interventor cívico, foi várias vezes galardoado e distinguido.


Para ficar a conhecer a vida e obra de Eduardo Lourenço
veja AQUI



"Eduardo Lourenço foi, desde o início da segunda metade do século passado, o nosso mais importante ensaísta e crítico, o nosso mais destacado intelectual público. (...)
Escreveu sempre sobre Portugal, sobre o que é Portugal, sobre a história de Portugal, o que é ser português, qual é a nossa identidade, o que significamos hoje e no futuro e toda a vida foi verdadeiramente dedicada a pensar sobre Portugal"
[nota publicada no site da Presidência]




"A literatura não tem função. É um efeito do que somos de mais misterioso, de mais enigmático e ao mesmo tempo de mais ambicioso. Penso que, de todas as artes, a que revela o que a Humanidade é de mais profundo e absoluto é a música. A literatura é uma música um tom abaixo. Não se explica, não é da ordem do conceito como a filosofia. É natural que os homens reservam à literatura a sua maior atenção. A literatura é o nosso discurso fantasmático. Todas as culturas se definem pela relação com o seu próprio imaginário. A encarnação dele é a literatura."
                                                                                                                              Jornal Público, 2017



EDUARDO LOURENÇO
Morreu ontem, aos 97 anos. 








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