setembro 13, 2011

RECORDANDO ...

Hoje, dia 13 de setembro, é uma data ligada ao nascimento de dois grandes nomes da literatura portuguesa. Um desses nomes é Aquilino Ribeiro, o outro Natália Correia.


Natália Correia 
[13 setembro 1923 - 16 março 1993]


"A partir de hoje, se alguém me quiser encontrar,
procure-me entre o riso e a paixão."
Natália Correia

Sobre Natália Correia, convidamos o leitor a visitar a mensagem do nosso blogue do dia 16 de março, dia em que se assinalou o 18.º aniversário do seu falecimento e em que evocámos a sua vida e obra.

                                                                                                                               
 
 
Aquilino Ribeiro
[13 setembro 1885 - 27 maio 1963]

"O que o homem mais aprecia, acima de grandezas, glória, amor, acima do seu próprio pão para a boca, é a liberdade ..."
Aquilino Ribeiro

Nasceu em Carregal de Tabosa, concelho de Sernancelhe, distrito de Viseu. Frequentou os seminários de Lamego, Viseu e Beja, com o objectivo de vir a enveredar pela vida religiosa. Mas em 1906 abandona o seminário e fixa-se em Lisboa, dedicando-se à defesa dos ideais republicanos através de textos conspiratórios. Na sequência de uma explosão ocorrida no quarto onde vive e onde morrem dois carbonários, Aquilino foge para Paris. Regressa em 1914, dedicando-se ao ensino. Integra o grupo da revista Seara Nova e, entre 1927 e 1928, é alvo de perseguições políticas e chega mesmo a ser preso, conseguindo fugir novamente para Paris. Volta várias vezes clandestinamente a Portugal, vindo a ser apoiante da candidatura de Humberto Delgado à presidência da República.


"É um inimigo do regime. Dir-lhe-á mal de mim; mas não importa: é um grande escritor."
                                                                                                            de António de Oliveira Salazar


Nunca deixa de escrever e publicar, chegando o seu nome a ser proposto, em 1960, para o Prémio Nobel da Literatura. Com mais de cinquenta anos de vida literária, Aquilino foi várias vezes premiado e homenageado, em Portugal e no estrangeiro, tendo falecido, em Lisboa, a 27 de maio de 1963. Em 2007, a Assembleia da República decidiu homenagear a sua memória com a trasladação dos seus restos mortais para o Panteão Nacional. 


 
"Sei que morrer é mais fácil do que se pensa e,
não obstante,
tenho medo da morte ..."


Da sua vasta obra damos aqui alguns exemplos: A via sinuosa (1918), Terras do Demo (1919), O Malhadinhas (1920), Estrada de Santiago (1922), Andam faunos pelo bosque (1926), Romance da raposa (1929), Batalha sem fim (1931), As três mulheres de Sansão (1932), S. Banaboião, Anacoreta e Mártir (1937), Volfrâmio (1944), Constantino de Bragança (1947), O homem da nave (1951), Abóboras no telhado (1955), A grande casa de Romarigães (1957), etc, etc, ...



Para ficar a saber quais os livros de Aquilino Ribeiro,
que a Biblioteca Municipal possui para empréstimo.

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