agosto 31, 2011

HOJE É O DIA DO BLOG

Sabe porque foi escolhida esta data ?


Esta data foi escolhida porque os seus números 3108 (31 de agosto), com alguma imaginação, assemelham-se com a palavra Blog.
Foi o israelita Nir Ofir que, em 2005, criou o "Blogday".

Blog resulta da contração do termo inglês Web Log, sendo Web retirado da expressão World Wide Web, que significa "Rede de alcance mundial", também conhecida com Web ou WWW. Log tem a sua origem no termo náutico "log" que significa "diário de bordo".

O termo Weblog foi criado por Jorn Barger em 1997.  A abreviação blog, por sua vez, foi criada por Peter Merholz, que, por brincadeira, desmembrou a palavra weblog para formar a frase we blog ("nós blogamos").
Blog é um site cuja estrutura permite uma atualização rápida de artigos, de opiniões, de informação.....

Foi estabelecido que no dia do Blog, os bloguistas de todo o mundo devem colocar uma mensagem aos seus leitores, recomendando outros blogs que considerem interessantes.
Assim, os leitores de blogs poderão navegar e descobir blogs até agora desconhecidos e  fazer "novas descobertas".

Aos nossos fieis bloguistas vamos sugerir 5 blogues, que julgamos ser do vosso agrado.


Aqui vão eles:


Boas "Navegações"

agosto 30, 2011

NAGUIB MAHFOUZ, NOBEL DA LITERATURA EM 1988

Naguib Mahfouz foi um homem à frente do seu tempo. Muito antes de se verificarem as concentrações na Praça Tahrir, que recentemente conduziram à queda do regime de Hosni Mubarak, "Mahfouz foi um escritor numa época em que as pessoas com uma caneta poderiam ser heróis. Ícones do espírito nacional. (...) A marca duradoura de Mahfouz no mundo será seguramente uma medida da profundidade da sua convicção no poder da ficção - na capacidade de o mito e a história serem linhas orientadoras da nossa vida". Texto do Washington Post logo após a sua morte.

Faleceu no Cairo a 30 de agosto de 2006, com 94 anos.


Naguib Mahfouz, romancista egípcio, nasceu  a 11 de dezembro de 1911, em Gamaliya, Cairo. Filho de um funcionário público, teve acesso a uma educação esmerada. Após ter concluído os seus estudos secundários, matriculou-se na Universidade do Cairo, onde se licenciou em 1934. Enquanto realizava uma pós-graduação, Mahfouz decidiu ser escritor e começou a colaborar na imprensa com artigos e contos.  Em 1939 tornou-se funcionário público no Ministério dos Assuntos Islâmicos.
Publicou mais de 50 romances, 350 contos e dezenas de guiões para cinema.
Em 1988 tornou-se o primeiro escritor em língua árabe a receber o Nobel da Literatura. No Egito, o presidente Hosni Mubarak recusou-se a cumprimentá-lo. Porém, na Europa e nos Estados Unidos os seus livros foram sucesso de vendas.

Durante a controvérsia dos "Versículos Satânicos" de Salman Rushdie, expressou publicamente o seu apoio ao escritor britânico.
Sempre defendeu a tolerância e a moderação e foi um dos poucos intelectuais egípcios e árabes a aprovar os acordos de paz entre o Egito e Israel em 1979. Apesar de se ter declarado solidário com a "Causa Palestiniana", os seus livros foram boicotados em muitos países árabes.

Em 1944, enquanto saía da sua casa no Cairo, foi esfaqueado no pescoço por um fundamentalista islâmico, cuja ação foi inspirada numa declaração feita pelo clérigo radical Omar Abdel-Rahman, segundo a qual os livros de Mahfouz eram uma blasfémia e o seu autor merecia morrer.

Para ficar a conhecer este autor, galardoado com o Nobel da Literatura em 1988,  a Biblioteca Municipal sugere-lhe este livro, "Khan al-Khalili".

Sinopse: "Estamos em 1942, a II Guerra Mundial está no auge e a Campanha na África assola a costa norte do Egipto até al-Alamein. Tendo por pano de fundo este conflito internacional, o romance acompanha a história dos Akif, uma família da classe média que se refugia em Khan al-Khalili, o histórico e fervilhante bairro do Cairo. Acreditando que as forças alemãs nunca bombardearão uma parte religiosa tão famosa da cidade, esperam ficar em segurança entre as vielas apinhadas, os cafés animados e as mesquitas antigas. Pelos olhos de Ahmad, o filho mais velho da família Akif, Naguib Mahfouz dá-nos uma visão complexa de Khan al-Khalili".


Boas Leituras

agosto 29, 2011

RELEMBRAMOS O REI DA POP NO DIA DO SEU ANIVERSÁRIO


"Sem a música a vida seria um erro"
                                                                              Nietzche



Sinto-me um estranho no meio das pessoas comuns. Afinal, passei toda a minha vida no palco com gente aplaudindo e correndo atrás de mim. No palco sinto-me seguro. Se pudesse dormiria no palco.

Michael Jackson nasceu em Gary, Indiana, a 29 de agosto de 1958. A sua carreira começou precocemente, aos 5 anos de idade acompanhando os seus irmãos no bem sucedido grupo "The Jackson 5".  A sua canção "I want you back" está entre as melhores melodias da pop. Aos 13 anos, e enquanto ainda atuava com os irmãos, iniciou a carreira a solo. Depois de se rebelar contra a "Motown", aos 17 anos , Michael enveredou para um som Disco. Era a transição para a idade adulta e para a independência - com Quincy Jones como produtor , "Don't Stop 'Till You Get Enough" projetou Michael Jackson para o topo das tabelas.



Em 1982 com "Thriller", o disco mais vendido da tabela americana durante 37 semanas consecutivas, e com "Bad", tornou-se o músico mais famoso do mundo.  No álbum "Thriller", 7 das suas 9 músicas saíram como single e entraram no top. Foi o álbum mais vendido de sempre, com cerca de 109 milhões de cópias comercializadas em todo o mundo. Foi ainda com "Thriller" que Michael se tornou poderoso e uma série de coreografias fizeram escola, a mais famosa de todas, o passo "moonwalk".

Na história da Pop, Michael Jackson foi a maior estrela a solo de todos os tempos. Foi por duas vezes reconhecido no "Rock'n Roll Hall of Fame" e venceu 13 Grammys.

Em 1985, Michael uniu-se a Lionel Richie e Quincy Jones na missão de arrecadar fundos para a campanha "USA for Africa". A ideia era gravar uma canção cujos lucros reverteriam para ajuda humanitária em África. Lionel Richie compôs, no piano a música e Michael escreveu a letra num dia.
O resultado foi "We are the World".
Para a gravação Quincy Jones convidou 44 celebridades da música e televisão, incluindo Cyndi Lauper, Diana Ross, Ray Charles e Stevie Wonder. O projeto arrecadou 200 milhões de dólares para ajuda humanitária a África.


A 25 de junho de 2009, foi noticiado que Michael Jackson sofreu, em sua casa, uma paragem cardíaca.

Para ficar a saber tudo sobre a vida e a carreira de Michael Jackson,
pode requisitar a sua biografia na Biblioteca da sua cidade.


Boa Semana com boa Música




agosto 26, 2011

LEITURA DE FIM DE SEMANA

Para leitura do último fim de semana de agosto, escolhemos um livro que contém as nossas memórias, "das mais ridículas às mais sublimes", analisadas à lupa em todo o seu esplendor e detalhe.
Não é saudosismo dos anos 70/80 de século XX, mas sim uma forma de recordar pedaços do nosso imaginário de uma forma divertida. E assim, a nossa sugestão de leitura de fim de semana vai para  a "Caderneta de Cromos" de Nuno Markl. 


Quem não se lembra de ouvir "Bic Laranja Bic Cristal - Duas escritas à sua escolha Bic Laranja para escrita fina Bic Cristal para escrita nornal Bic, Bic, Bic".
"AH, a Bic!... Companheira de toda uma vida. (...) A famosa caneta transparente faz tanto parte da nossa vida como um rim. (...) A ponta fina da Bic Laranja era terrível, sobretudo quando tínhamos de escrever alguma coisa na palma da mão. (...) Ao passo que a Bic Cristal proporcionava um risco suave contra a carne" (pág. 104)

E quem não era fã do Espaço: 1999?
"(...) Porque olhando hoje para Espaço:1999, o que vemos é sensivelmente aquilo que Manoel de Oliveira faria se trabalhasse na área da ficção científica. (...) toda a gente fala num tom baixo, o que me leva a pensar que eles filmavam aquilo num condomínio durante a madrugada." (pág.184)


E o Cubo Mágico? E o Tulicreme? E o Sandokan? E os autocolantes nas janelas?

Vai poder recordar tudo isto ao requisitar a nossa sugestão de fim de semana.

Mas quem é o autor que reuniu os "cromos da nossa juventude" de uma forma tão divertida?


Nuno Markl, nasceu em Lisboa a 21 de julho de 1971 e é um humorista, escritor, locutor de rádio, apresentador de televisão, cartunista e argumentista. Começou a ser conhecido pelas suas crónicas de notícias bizarras em "O homem que mordeu o cão", que geraram além da rubrica na rádio, três livros, um programa de televisão e uma digressão nacional com o espetáculo ao vivo. Mais recentemente, fazia um programa na "Antena 3" baseado nas suas experiências quotidianas.

Sócio das Produções Fictícias, foi co-autor de programas como "Herman Enciclopédia", "Paraíso Filmes", "O Programa da Maria" ou "Os Contemporâneos".
Em 2009, Markl regressa à Rádio Comercial, onde atualmente dirige a rubrica "Caderneta de Cromos", que retrata acontecimentos e objetos bizarros dos anos 80.

É com uma proposta de gargalhadas
 que vos desejamos
 Boas Leituras e um Bom Fim de Semana


agosto 25, 2011

MITOS E ERROS DA LÍNGUA PORTUGUESA


O leitor diz que hoje está um dia  "solarengo" ou hoje está um dia  "soalheiro"?
Uma grande confusão é uma "grande salganhada" ou é uma "grande salgalhada"?
Uma pessoa indesejável é uma "ovelha ranhosa" ou uma "ovelha ronhosa"?

Confuso?
Vai deixar de estar.
Estas e outras dúvidas da nossa língua vão deixar de existir nos nossos Leitores depois de ouvirem as explicações dadas por Sandra Duarte Tavares, docente do Instituto Superior de Educação e Ciências de Lisboa, consultora linguística e colaboradora em programas da RTP e RDP sobre o uso correcto da Língua Portuguesa e da Gramática.  


Veja os 10 Mitos e Erros  em que frequentemente tropeçamos na Língua Portuguesa



Já agora!...Atualize-se.

O Novo Acordo Ortográfico está aí e introduz várias alterações na nossa escrita. Este Acordo já entrou em vigor em 2009 e até 2015 decorre um período de transição, que devemos aproveitar para nos adaptarmos. Ele vai se introduzido nas nossas escolas já no ano letivo que se aproxima e as nossas crianças irão aprender a escrever de forma diferente.

O Acordo Ortográfico resultou de um longo trabalho desenvolvido pela Academia Brasileira de Letras e pela  Academia das Ciências de Lisboa, com vista à uniformização da ortografia nos países de língua portuguesa. O Acordo foi subscrito em 1990 por Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe, Brasil e Portugal e em 2004 por Timor-leste.

Esteja atento e apoie os seus filhos. Não sabe como?

Venha à Biblioteca Municipal e consulte as obras que temos sobre o assunto.
Veja AQUI a bibliografia sobre o Novo Acordo Ortográfico
que  possuímos para empréstimo domiciliário.


agosto 24, 2011

"CREIO QUE UMA FORMA DE FELICIDADE É A LEITURA"

Jorge Luis Borges


Os meus Livros


Os meus livros (que não sabem que existo)
São uma parte de mim, como este rosto
De têmporas e olhos já cinzentos
Que em vão vou procurando nos espelhos
E que percorro com a minha mão côncava.
Não sem alguma lógica amargura
Entendo que as palavras essenciais,
As que me exprimem, estarão nessas folhas
Que não sabem quem sou, não nas que escrevo.
mais vale assim. As vozes desses mortos
Dir-me-ão para sempre.


No dia que faria 112 anos, recordamos Jorge Luis Borges, escritor argentino, nascido a 24 de agosto de 1899. Filho de uma família de origem portuguesa por parte do pai e britânica por parte da mãe, adquire desde criança um perfeito domínio da língua inglesa. Aos sete anos de idade disse ao pai que queria ser escritor,  aos oito anos escreveu o seu primeiro conto "La visera fatal", inspirado num episódio de Dom Quixote e aos nove, traduziu do inglês o "Principe Perfeito" de Oscar Wilde.
Borges foi Bibliotecário na Biblioteca Nacional da Argentina, Professor de Literatura na Universidade de Buenos Aires e autor de vários livros de poesia, contos e ensaios.

Foi um cidadão do mundo. Morou em Espanha, Portugal, Argentina e por fim na Suíça, onde faleceu e foi sepultado a 14 de julho de 1986.
Por onde passou, comprou e escreveu livros. Amou profundamente as letras e a poesia. Mesmo quando já não consegui ler, devido à cegueira, continuou a comprar livros para alimentar a sua vontade de viver e a paixão pela Literatura. A sua paixão pelos livros levou-o a colecionar e a ler enciclopédias de todo o mundo.

"Meus dois sobrenomes são portugueses, Borges e Acevedo. Acevedo creio que é judeu-português, assim me disseram. Borges, não. É um sobrenome muito comum em Lisboa. Meu bisavô era um capitão português que se chamava Borges de Moncorvo, que é um pequeno povoado de Trás-os-Montes, perto da fronteira com a Espanha, e creio que este ano vou ser convidado a visitar esse lugar que foi dos meus bisavós. Estive cerca de um mês em Lisboa, onde me tornei amigo de um escritor chamado João António Ferro. Eu falava em castelhano e ele respondia-me em português. Muito lentamente, entendiamo-nos. Afinal os dois idiomas são tão parecidos, nem sei se valeria a pena estudar o outro."
Nota do blog: Borges não chegou a visitar Torre de Moncorvo, mas deu o nome a uma avenida.


"Pegar um livro e abri-lo guarda a possibilidade do facto estético. O que são as palavras dormindo num livro? O que são esses símbolos mortos? Nada, absolutamente. O que é um livro se não o abrimos? Simplesmente um cubo de papel e couro, com folhas; mas se o lemos acontece algo especial, creio que muda a cada vez".

"Tenho a suspeita de que a espécie humana - a única - está prestes a extinguir-se e que a Biblioteca perdurará: iluminada, solitária, infinita, perfeitamente imóvel, armada de volumes preciosos, inútil, incorruptível, secreta".


E AQUI encontrará os "volumes preciosos" de Borges,
 que a Biblioteca Municipal dispõe para empréstimo domiciliário


BOAS LEITURAS

agosto 23, 2011

RECORDANDO A. H. DE OLIVEIRA MARQUES, UM DOS MAIORES HISTORIADORES PORTUGUESES DO SÉC. XX


A. H. de Oliveira Marques, destacado professor universitário e historiador português, nasceu a 23 de agosto de 1933 em S. Pedro do Estoril. Licenciou-se em 1956 em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a tese "A Sociedade em Portugal nos Séculos XII a XV".
Estagiou na Universidade de Wurzburg na Alemanha. Iniciou funções docentes em 1957, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em História , em 1960, com a dissertação "Hansa e Portugal na Idade Média".
A sua participação na crise académica de 1962, resultante da luta promovida pelos estudantes contra  a ditadura do Estado Novo, esteve na origem do seu afastamento da Universidade Portuguesa.


Entre 1965 e 1970 esteve nos Estados Unidos da América, onde lecionou em várias instituições, como a Universidade do Alabama, da Flórida, Columbia e Minnesota, entre outras.
Em 1970, durante a "Primavera Marcelista" regressou definitivamente a Portugal, embora só depois do 25 de Abril de 1974 se lhe voltassem a abrir as portas da Universidade Portuguesa.
  • Foi Diretor da Biblioteca Nacional de Lisboa entre 1974 e 1976;
  • Professor Catedrático da Universidade Nova de Lisboa em 1976;
  • Presidente da Comissão Instaladora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade de 1977 a 1980;
  • Presidente do Conselho Científico desta Faculdade nos anos 1981-1983 e 1984-1986;
  • Presidente do Ano Propedêutico no ano letivo de 1977-1978
  • Fundou, em 1980, o Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa.

Em 1998 recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
É considerado um dos grandes historiadores portugueses contemporâneos e as suas obras, que se destacam em diversos domínios como a Idade Média, a Primeira República e a Maçonaria, são instrumentos de grande importância para os estudiosos da História de Portugal.
Faleceu a 23 de Janeiro de 2007, com 73 anos, vítima de problemas cardíacos.



Se pretender conhecer melhor o contributo dado por A. H. de Oliveira Marques para o  conhecimento e estudo da nossa História,
veja AQUI a bibliografia do historiador, que a Biblioteca Municipal dispõe para empréstimo domiciliário.

agosto 22, 2011

FAÇA DA LEITURA COM AS CRIANÇAS UM MOMENTO AGRADÁVEL NO DIA-A-DIA DA SUA FAMÍLIA

As crianças que lêem, ou ouvem ler, e contactam com livros todos os dias, desenvolvem-se melhor e têm mais sucesso na escola.


O contacto cedo com os livros também ajuda no desenvolvimento da linguagem e facilita, no futuro, a criança a aprender a ler.
Além disso, a qualidade dos sons que o bebé ouve afecta o funcionamento da audição já que a linguagem usada nos livros é geralmente mais rica do que a linguagem usada no dia-a-dia.
Ao ler usamos uma voz e tom diferentes da conversa diária e isso prende a atenção da criança.




7 Excelentes razões para ler com as crianças
  1. Ouvir ler em voz alta, ler em conjunto, conversar sobre livros desenvolve a inteligência e a imaginação.
  2. Os livros enriquecem o vocabulário e a linguagem.
  3. As imagens, as informações e ideias dos livros alargam o conhecimento do mundo
  4. Quem tem o hábito de ler conhece-se melhor a si próprio e compreende melhor os outros.
  5. Ler em conjunto é divertido e reforça o prazer do convívio.
  6. Os laços afectivos entre as crianças e os adultos tornam-se mais fortes.
  7. A leitura torna as crianças mais calmas, ajuda-as a ganhar autoconfiança e poder de decisão.
 Extraído do site da CONFAP - Confederação Nacional das Associações de Pais.


Venha com as crianças à Biblioteca Municipal

A Biblioteca Municipal é um lugar acolhedor e está cheia de livros para todas as idades.
Experimente vir com os seus filhos. O atendimento é muito agradável e o empréstimo é gratuito. Requisite livros para ler em casa com os seus filhos.
Faça da leitura uma actividade divertida. Deixe a criança escolher o livro que quer ler consigo. Pode propor outros livros, mas não force. É importante que leia ou ouça ler com prazer.

É importante que as crianças contactem com os livros adequados em todas as idades. Se o contacto for diário os progressos tornam-se evidentes, para grande alegria de todos.




"Tanto a prosa como o verso para crianças têm que ter ritmo, têm de ter sentido de humor, têm de saber brincar, encaixar as frases umas nas outras, têm de despertar na criança o desejo criativo"
 Sidónio Muralha
                                                                                                                                     
Os Livros

Apetece chamar-lhes irmão,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.
                                    José Jorge Letria



FICAMOS À SUA ESPERA

Boa Semana e Boas Leituras

agosto 19, 2011

DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA

"A fotografia é uma forma de ficção. É ao mesmo tempo um registo da realidade  e um auto-retrato, porque só o fotógrafo vê aquilo daquela maneira"
 Gérard Castello Lopes


O Dia Mundial da Fotografia comemora-se anualmente a 19 de agosto.
A comemoração da data tem origem na invenção do daguerreótipo, um processo fotográfico desenvolvido por Louis Daguerre em 1937 e que permitiu fixar numa película de prata uma imagem obtida através de uma câmara escura. Foram os primeiros passos para uma técnica que está hoje ao alcance de todos: a fotografia.
Esta invenção foi considerada em 1839 pelo Governo Francês como um presente "grátis para o mundo".

Bodo - Noruega
fotografia gentilmente cedida pelo leitor nº 3624


"De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-las voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória".
Henri Cartier-Bresson


Metro de Lisboa
Fotografia gentilmente cedida pelo Leitor nº 770



"A fotografia, antes de tudo é um testemunho. Quando se aponta a câmara para algum objecto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las".
Ivan Lima

Reguengo do Fetal
Fotografia gentilmente cedida pelo Leitor nº 3624



"Fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração".
Henri Cartier-Bresson






Marinha Grande
Fotografia gentilmente cedida pelo Leitor nº 770




"A Câmara não faz diferença nenhuma. Todas elas gravam o que você está vendo.
Mas você precisa VER".
Ernest Haas









E este é o livro que sugerimos para leitura de fim de semana.

"(...) Este é um livro de receitas fotográficas. Mostra como criar fotos trabalhando com os ingredientes básicos de cor, luz e espaço - depois "cozinha-os", usando técnicas como exposição, enquadramento e focagem. (...) Ao mesmo tempo, o livro reúne numerosos truques e sugestões que pode aplicar a um vasto leque de desafios fotográficos, capacitando-o a aproveitar ao máximo cada oportunidade fotográfica".



Bom Fim de Semana e
Divirta-se a tirar Fotografias Fantásticas

agosto 18, 2011

GADGETS




Devido a problemas técnicos a que fomos alheios, não nos foi possível publicar o agendado para hoje.
Contamos estar operacionais amanhã para a sugestão de leitura de fim de semana e publicar na próxima segunda feira o que tínhamos agendado para hoje.

Boa tarde e Boas Leituras


agosto 17, 2011

AH, O AMOR...QUE NASCE NÃO SEI ONDE, VEM NÃO SEI COMO E DOI NÃO SEI PORQUÊ...

O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.

Carlos Drummond de Andrade produziu uma das obras mais significativas da poesia brasileira do século XX e foi, desde a primeira hora considerado um dos maiores poetas brasileiros de sempre.
"Dele se poderia dizer com alguma razão o que de Mário de Sá-Carneiro disse Fernando Pessoa: "Não teve biografia: teve só génio".
Arnaldo Saraiva in Obras de Carlos Drummond de Andrade, vol I

Nasceu em Itabira, Mata Dentro, a 31 de outubro de 1902. Filho de uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os Jesuítas no Colégio Anchieta, de onde foi expulso por "insubordinação mental". Começou a carreira de escritor como colaborador do "Diário de Minas", que reunia os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro. Perante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em Farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925.



Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, Ministro da Educação, até 1945. Até 1962, altura em que se reformou, esteve a trabalhar no Serviço do Património Histórico e Artístico Nacional. Desde 1954 colaborou como cronista no "Correio da Manhã" e, a partir de 1969, no "Jornal do Brasil". Carlos Drummond de Andrade faleceu a 17 de agosto de 1987 no Rio de Janeiro "de amor" referiu a médica que o assistiu.

"Ao elaborar uma sua Antologia Poética (1962), Drummond apontou nove linhas temáticas na sua poesia, que assim nomeou por esta ordem: o indivíduo, a terra natal, a família, amigos, o choque social, o conhecimento amoroso, a própria poesia, exercícios lúdicos, uma visão ou tentativa de existência".
"Na prosa há o ceticismo, por vezes uma certa ironia e graça sem esconder a sua natural peocupação com o homem e com o autêntico".
in Obra poética, vol I


No ano 2000 comemorou-se o centenário do nascimento do poeta.



Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.


Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a
que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no
limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e
entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra
vez, com outro
número e outra vontade de acreditar que daqui pra
diante vai ser diferente

Foram só duas poesias de Carlos Drummond de Andrade que aqui vos deixamos.
AQUI poderá encontrar a sua bibliografia que a Biblioteca Municipal disponibiliza para empréstimo domiciliário. 

Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.

 
Boas Leituras

agosto 16, 2011

NÃO SOU NOVA NEM BONITA, MAS TENHO A MINHA VOZ E A MINHA ALMA, QUE ME SAI QUANDO CANTO

A música expressa o que não pode ser dito em palavras e não pode ficar em silêncio
                                                                                                                           Victor Hugo

Carinhosamente apelidada de "La Negra" devido ao seu cabelo preto e tez morena, Mercedes Sosa foi igualmente chamada de "voz de uma maioria silenciosa", tendo sempre lutado pelos direitos humanos dos mais pobres e pela liberdade política. As suas imagens de marca eram o seu cabelo comprido e os seus ponchos, que usava durante os espectáculos ao vivo, fazendo ouvir a sua voz poderosa.


Mercedes Sosa nasceu a 9 de julho de 1935 no seio de uma família de trabalhadores, na província de Tucumán, Argentina. Descoberta aos 15 anos de idade, cantando numa competição de uma rádio local da cidade natal, foi-lhe oferecido um contrato de dois meses.  Gravou o primeiro disco "Canciones con Fundamento", com um perfil de folk argentino. Especialista em interpretar as palavras de escritores, abraçou a poesia dos grandes autores argentinos e latino-americanos.

Foi,  durante os anos da ditadura, a voz dos que não tinham voz, com um vasto repertório de músicas de intervenção. Obrigada ao exílio, voltou ao seu país em 1983, de onde saía para concertos no mundo inteiro, com nomes como Luciano Pavarotti, Sting, Joan Baez, Andrea Bocelli ou Chico Buarque. Mais recentemente, gravou com a colombiana Shakira, cantora latino-americana de maior sucesso no exterior.

A preocupação sócio-política refletiu-se no repertório interpretado, tornando-se uma das grandes expoentes da Nueva Canción, um movimento musical latino-americano da década de 60, com raízes africanas, cubanas, andinas e espanholas.
Apesar de, nos últimos anos, ter feito algumas experiências com o rock e com o tango, a sua raiz era o folk. Era a esse estilo que voltava sempre.
Em 2005 numa entrevista disse " Eu nasci para cantar. A minha vida é dedicada a cantar, a encontrar canções e a cantá-las (...) se eu me envolvesse na política, teria que negligenciar aquilo que é mais importante para mim, a canção folk".


Em Portugal, Mercedes Sosa atuou em 1979, na primeira Festa do Avante, no Alto da Ajuda, em Lisboa.
Era Embaixadora da Boa Vontade da UNESCO para a América Latina e o Caribe. Em 2000, ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de música folclórica por "Misa Criolla", feito que repetiria em 2003 com "Acústico" e em 2006 com "Corazón Libre".
Faleceu a 4 de outubro de 2009.

Com ela o mundo aprendeu a cantar "Gracias à la vida" da chilena Violeta Parra.


A música é o barulho que pensa
                                                             Victor Hugo


BOA SEMANA COM BOA MÚSICA

agosto 12, 2011

LEITURA DE FIM DE SEMANA

Com o fim de semana prolongado à porta, a nossa sugestão de leitura vai para um livro que Isabel Allende considera  "inesquecível"  e que o Time Magazine diz ser "Um dos dez melhores livros do ano".  É também a nossa opinião.

Mil Sóis Resplandecentes  de Khaled Hosseini é um romance que tem como pano de fundo as convulsões sociopolíticas que abalaram o Afeganistão nas últimas três décadas. Mariam e Laila, duas mulheres que a a guerra e a morte obrigam a partilhar um marido comum e cuja coragem lhes permitirá lutar pela sua felicidade num cenário impiedoso. É um livro que aborda as relações humanas e as reforça perante reações de poder excessivo e impunidade.
É pois uma obra inesquecível que evoca o que há de mais intrínseco a todos os seres humanos: o direito ao amor, a um lar e à integridade.
Assim que os primeiros exemplares foram postas à venda, o romance liderou o primeiro lugar nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Holanda, Itália, Noruega, Nova-Zelândia e África do Sul



"(...) Setembro de 1996 (...) É proibido cantar. É proibido dançar. São proibidos jogos de cartas, xadrez, jogos de azar e lançar papagaios. É proibido escrever livros, ver filmes e pintar quadros. Se tiverem periquitos, serão espancados. os vossos pássaros mortos. (...)
- Eles não podem obrigar metade da população a ficar em casa sem fazer nada - comentou Laila. (...).
- Isto não é uma aldeia qualquer. Isto é Cabul. As mulheres aqui costumavam exercer advocacia e medicina, ocupavam lugares no governo (...)" ( pág 215 e 216)

"(...) Abril de 2003 (...) Precisamos que Cabul volte a ser verde, dizem as pessoas. (...) Zalmai está quase com seis anos. Aziza tem dez. Festejaram o seu aniversário a semana passada, levando-a ao Cinema Park, onde, finalmente, o filme Titanic foi exibido às claras para os habitantes de Cabul. (...) A cidade mudou. Todos os dias vê agora pessoas a plantar árvores, a pintar casas velhas (...) Pela primeira vez desde há anos, Laila ouve música nas esquinas de Cabul (...). (pág 312 e 313)

Não se podem contar as luas que brilham sobre os seus telhados
Nem os mil sóis resplandecente
que se escondem por trás dos seu muros
                                          Saib-e-Tabrizi, séc. XVII


Khaled Hosseini, filho de um Diplomata e de uma Professora de Literatura,  nasceu em Cabul, no Afeganistão, em 1965, onde viveu até aos 11 anos. Quando o seu pai foi convidado a trabalhar na embaixada afegã em França, a família mudou-se para Paris. O seu regresso estava previsto para 1980, mas por essa altura, já o Afeganistão sofria a invasão soviética e um sangrento golpe de estado, pelo que a sua família é obrigada a pedir asilo político aos Estados Unidos.
Formado  em Biologia e Medicina, publicou em 2003 o seu primeiro livro, O Menino de Cabul, que rapidamente se tornou um fenómeno editorial. Em 2006 recebeu o Prémio Humanitário do Alto Comissariado para os Refugiados da ONU e foi nomeado Embaixador da Boa Vontade da ONU em representação dos EUA.
Mil Sóis Resplandecentes é o seu segundo romance e será adaptado ao grande ecrã pela Columbia Pictures.

Bom Fim de Semana e Boas leituras

agosto 11, 2011

A escritora Enid Blyton, nasceu em Londres a 11 de agosto de 1897 e ao longo dos quarenta anos da sua carreira, publicou cerca de 800 livros infantis/juvenis.
Inicialmente educada para se tornar numa compositora de música, Enid Blyton dedicava-se igualmente à escrita de pequenas histórias e poemas, que enviava para jornais. Apesar da sua família achar que a sua escrita não passava de uma brincadeira, a escritora cedo começou a publicar as suas obras. A primeira chamava-se "Child Whispers" (1920) e era composta por um conjunto de poemas.
O seu primeiro livros de aventuras para crianças, intitulava-se "A ilha secreta" e foi publicado em 1938. Este seria um marco importante na sua carreira, que levaria à publicação das séries "Os cinco" e "Os sete".


 As histórias de "Os cinco" tiveram tanto êxito que deram origem a duas séries de televisão, uma em 1957 e outra em 1995.
Nas décadas que se seguiram, Enid Blyton tornou-se na principal escritora do mundo da literatura infantil. Capaz de escrever 10000 palavras por dia, as suas publicações aumentavam rapidamente. 
Os seus livros tinham um vocabulário simples e uma componente de aventura capaz de cativar o interesse e despertar o imaginário dos seus jovens leitores.
As suas obras foram traduzidas em cerca de 70 línguas e vendidos mais de 60 milhões de exemplares em todo o mundo.

Em 1949 Enid Blyton lança o primeiro livro que tornaria célebre "Noddy".  Noddy é um menino de cinco anos que vive na Cidade dos Brinquedos. As vendas deste livro excederam as expectativas e seguiu-se a publicação de novas histórias do género. Actualmente a série passou para o ecrã de televisão e faz as delicias dos mais novos. Mas qual o segredo de todo este êxito? Enid Blyton sabia exactamente o que as crianças e jovens gostavam de ler. Nos seu livros as crianças podiam fazer o que desejavam: explorar túneis secretos, acampar em ilhas, descobrir mistérios, procurar tesouros...

Vela AQUI os livros da autora que encontrará na Na Sala Infantil
da Biblioteca Municipal para empréstimo domiciliário

BOAS LEITURA COM MUITAS AVENTURAS

agosto 10, 2011

A BAHIA É MEU CHÃO, MEU UNIVERSO HUMANO, MINHA PRÓPRIA REALIDADE

No dia que faria 99 anos recordamos Jorge Amado

Nasceu a 10 de agosto de 1912 em Pirangi, Bahia e faleceu a 6 de agosto de 2001.
Estudou em Salvador e no Rio de Janeiro, onde se dedicou ao jornalismo e se licenciou em Direito.
O seu primeiro livro, "O país do Carnaval", foi publicado em 1931. A sua obra mostra que conhecia profundamente o povo do nordeste brasileiro, os seus problemas sociais e políticos,  e compromete-o ao ponto de, assumido comunista, ter os seus livros proibidos em 1937, ser preso em 1939 e em 1942, durante a ditadura de Getúlio Vargas, ser exilado no Uruguai. Em 1961 entra para a Academia Brasileira de Letras.
A sua obra literária conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Os seus livros foram traduzidos para 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato audiolivro.


Eu continuo firmemente pensando em modificar o mundo
 e acho que a literatura tem uma grande importância

Recebeu títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas Ordens da Venezuela, França, Espanha, Portugal, Chile e Argentina; além de ter sido Doutor Honoris Causa em 10 Universidades, no Brasil, na Itália, na França, em Portugal e em Israel. O título de Doutor pela Sorbonne, em França, foi o último que recebeu pessoalmente, em 1998, na sua última viagem a Paris, quando já estava doente.
Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.




Gabriela, Cravo e Canela foi a primeira telenovela a passar em Portugal e teve um enorme sucesso. A novela passou na televisão portuguesa entre maio e novembro de 1977, sempre em horário nobre, à hora do jantar, e cinco dias por semana. Criou junto do público o hábito de ver telenovelas brasileiras e quem não tinha televisão juntava-se em cafés para seguir os episódios.
Tinha como vedeta principal a atriz Sónia Braga no papel de Gabriela e deu a conhecer vários atores brasileiros como José Wilker, Armando Bógus e Paulo Gracindo.
Portugal parava diariamente à hora da telenovela, o parlamento fechou mais cedo nos últimos dias da sua exibição, todos os programas se organizavam em redor do episódio do dia.
A sociedade portuguesa adoptou o sotaque brasileiro como segunda língua, e as atrizes e atores brasileiros como vedetas indispensáveis.
Os romances de Jorge Amado passaram a ser mais lidos em Portugal, com destaque para "Gabriela, Cravo e Canela" que nesse mesmo ano de 1977 foi a obra mais vendida na edição da Feira do Livro de Lisboa.

Para ficar a conhecer melhor a sua vida e obra pode requisitar na Biblioteca Municipal o livro  de Álvaro Salema "Jorge Amado: o homem e a obra: presença em Portugal"

Para além de "Gabriela, Cravo e Canela"  pode ver AQUI a bibliografia
de Jorge Amado que a Biblioteca Municipal dispõe para empréstimo domiciliário.

Boas Leituras

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