Com o fim do período de férias, já se começa a perspectivar o regresso à vida escolar e às habituais rotinas diárias, tão bem conhecidas por todas as famílias. Se durante as férias ainda alimentamos a esperança de virmos a conseguir conviver serenamente com essas rotinas, mantendo a calma e o otimismo, a realidade, mais cedo ou mais tarde, acaba por vir a revelar-se menos idílica e, quantas vezes, bastante cruel. Todos sabemos, o quanto é difícil conciliar a vida pessoal e profissional, com a manutenção de um ambiente de calma e serenidade, indispensável ao bom funcionamento da vida familiar. Quando o equilíbrio entre todos os factores, que fazem parte da nossa vida diária, não se consegue alcançar, então podem surgir situações de conflito, das quais os filhos raramente saem ilesos.
Super - Mom |
Com a nossa sugestão de leitura para o fim de semana,
pretendemos dar uma pequena ajuda para se conseguir encontrar "aquele equilíbrio",
que nos pode trazer dias mais calmos.
Este livro, "Parentalidade positiva - Pais otimistas, filhos felizes", do pedopsiquiatra Pedro Strecht, de narrrativa cativante e com testemunhos reais, propõe uma atitude otimista centrada no reforço das nossas qualidades e competências enquanto pais.
Afinal, o que todos queremos é que os nossos filhos cresçam seguros, felizes e com autoestima elevada, para virem a ser adultos equilibrados e confiantes, aptos a responder a uma sociedade em profunda e constante mudança.
A editora
Deixamos-lhe aqui algumas passagens, extraídas do livro, para que se sinta tentado a lê-lo:
"(...) Não despacha os trabalhos de casa a tempo ... Fica horas a brincar com tudo, borrachas, lápis, o que for preciso, tudo serve para se distrair ... Não sei se entrou para a escola cedo demais (o aniversário é no início de dezembro), mas em comparação com a irmã, não tem responsabilidade nenhuma ... Não lhe vemos nenhum lado sério! (...)"
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"(...) Quando estamos especialmente disponíveis para observar determinadas realidades, parece que tudo nos entra pelos olhos dentro ... Na mesa ao lado, um casal também com três filhos. À frente da mais pequenina, que não deveria ter mais de 2 anos de idade e parecia visivelmente cansada e com sono, um tablet onde ela se fixava nas imagens de um desenho animado infantil ... Entretanto, a massa era-lhe servida à colher pela mãe, enquanto a criança parecia submersa na imagem. Ao mesmo tempo, o pai, ainda não desligado da azáfama tecnológica, atendia até telefonemas (ouvimos conversas alheias que também invadiam a nossa privacidade) como se continuasse no local de trabalho. O filho do meio parecia comer com apetite uma pizza de tamanho generoso e guarnição viçosa (talvez fosse o mais saudável) e o mais velho, já pré-adolescente, enviava sucessivas mensagens no telemóvel, usando apenas uma mão (genial !), enquanto a outra levava a comida à boca.(...)"
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"(...) A criança, quando brinca, pode ser tudo. (...) Não há nada mais saudável para o crescimento emocional do seu filho do que os momentos em que brinca. (...)"
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Trabalhou e colaborou com Teresa Ferreira e Daniel Sampaio, entre outros.
Começou a publicar em 1993. Dos seus vários livros destacamos Crescer Vazio, Preciso de Ti - Perturbações Psicossociais em Crianças e Adolescentes, Recados do Tempo do Menino Jesus - Histórias de Natal para Crianças, Interiores - Uma Ajuda aos Pais sobre a Vida Emocional dos Filhos, Quero-te Muito - Crónicas para pais sobre filhos, Ser adolescente e Para que servem os avós. O livro que lhe propomos é a sua mais recente obra, publicada em março 2015.
Começou a publicar em 1993. Dos seus vários livros destacamos Crescer Vazio, Preciso de Ti - Perturbações Psicossociais em Crianças e Adolescentes, Recados do Tempo do Menino Jesus - Histórias de Natal para Crianças, Interiores - Uma Ajuda aos Pais sobre a Vida Emocional dos Filhos, Quero-te Muito - Crónicas para pais sobre filhos, Ser adolescente e Para que servem os avós. O livro que lhe propomos é a sua mais recente obra, publicada em março 2015.
" Há sempre filhos à espera dos pais. Há sempre pais à espera dos filhos. Ambos estão ávidos de um (re)encontro que os confirme na mais sólida ligação que sempre pode existir: o amor. (...) Olhe então para ele (filho) como uma criança em crescimento e que precisa e espera de si uma posição compreensiva de amor parental, amplo, uno, indivisível.
Amor amor amor onde andarias
talvez um dia amor amor tu venhas
salvar quem sempre e só amor reclama."
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