outubro 14, 2011

LEITURA DE FIM DE SEMANA

Na sequência das notícias tenebrosas de ontem à noite e de acordo com o nosso estado de espírito, a nossa sugestão de leitura de fim de semana vai para o romance "As fogueiras da inquisição" da escritora Ana Cristina Silva. Mais do que um romance histórico, este livro constitui um impressionante testemunho das perseguições aos judeus pela inquisição. 

Esta história desenrola-se ao longo do século XVI, numa época em que o medo e a denúncia são constantes, em que as perseguições e os massacres se sucedem e a inquisição é imposta em Portugal. Sara Leão, protagonista e neta de uma família judaica portuguesa, é presa num calabouço em  Évora, acusada de práticas judaicas. 
"(...) A liberdade, Sara, está na forma como sabemos dar uso àquilo que os outros pensam ver em nós, pois muitas vezes, antes mesmo de olhar, as pessoas já decidiram o que hão-de observar".  Pág 19

"(...) Não era preciso renunciar ao que se era, desde que se tivesse a astúcia de tornar as aparências mais verosímeis do que a própria realidade. Assim, o seu repertório  de mentiras era inesgotável quando se tratava de convidar gente à sexta-feira para celebrar o Shabbat." Pág 34


É uma obra envolvente, através da qual ficamos a conhecer esta extraordinária saga familiar, as suas vicissitudes, a coragem e a solidariedade, que várias gerações revelaram face ao terror que as ameaçava.

Ana Cristina Silva nasceu em 1964 em Vila Franca de Xira.
É docente universitária lecionando as cadeiras de psicologia da linguagem e seminário de estágio no Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Doutorada em Psicologia da Educação, especializou-se na área de aprendizagem da leitura e da escrita, desenvolvendo investigação neste domínio com obra científica publicada em Portugal e no estrangeiro.
Da sua experiência consta também trabalho de campo, como psicóloga, integrada no PIPSE - Programa Interministerial de Promoção do Sucesso Escolar.
Nos seus romances, Ana Cristina Silva procura quase sempre mostrar-nos o mundo através de uma visão feminina, partindo de alguém que participa diretamente nos factos narrados.


BOM FIM DE SEMANA COM BOAS LEITURAS

outubro 13, 2011

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

O novo acordo ortográfico entrou em vigor em maio de 2009. No ano letivo de 2011/2012 será adotado em todo o sistema de ensino e, a partir de 1 de janeiro de 2012, nos organismos oficiais.
Dos 260 milhões de pessoas, que no mundo falam português, 74% são brasileiros e 3,8% são portugueses.
O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, publicado em dezembro de 2009 pela Academia Brasileira de Letras, contém 390 mil vocábulos;
O Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, publicado em outubro de 2009, não vai além de 180 mil.
Para os defensores do novo acordo ortográfico, todos os países lusófonos poderão utilizar os mesmos livros e outros materiais nas ações educativas e de formação profissional. E, dada a simplificação da ortografia determinada pelo Acordo será mais fácil o ensino e a aprendizagem da escrita e da leitura.


Hoje vamos falar do uso das palavras minúsculas e das maiúsculas

Escrevem-se com minúscula inicial:
  • os nomes das estações do ano: primavera, verão, outono, inverno
  • os nomes dos dias e dos meses: segunda-feira, domingo, janeiro, maio
  • os nomes dos pontos cardeais: norte, sul, nordeste, sueste
  • MAS: mantém-se a maiúscula inicial nas abreviaturas e nos casos em que designem regiões: N, E, Vive e trabalha no Sul, Vou de férias ao Norte
  • As designações usadas para mencionar alguém cujo nome se desconhece: fulano, beltrano
  • As formas de tratamento, mesmo as que exprimem cortesia: senhor professor, doutor
  • Nos nomes dos santos: santo António, são João
  • Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas: matemática, língua e cultura portuguesa
  • Nas designações dos logradouros públicos, monumentos e edifícios: avenida da liberdade, torre dos clérigos, palácio de Belém
  • Nos títulos de livros ou obras equiparadas, salvo no primeiro elemento e nomes próprios: Guerra e paz, A ilustre casa de Ramires, As regras de Moscovo

Consulte AQUI a bibliografia sobre o novo acordo ortográfico
 que a Biblioteca dispõe para empréstimo domiciliário

BOAS LEITURAS



outubro 12, 2011

PRECISAMOS TER A MÚSICA NA CABEÇA E CANTAR COM O CORPO

Luciano Pavarotti foi considerado o "maior tenor do mundo" desde o desaparecimento do "grande Caruso" em 1921. Dotado da mais execional e cara voz do mundo, o italiano soube impor-se nos palcos mais prestigiados - do Scala de Milão à Metropolitan Opera de Nova Iorque - com a sua imponente figura, a soberba barba escura e sorriso cativante.

Luciano Pavarotti, 1935-2007
Luciano Pavarotti nasceu a 12 de outubro de 1935 em Modena, Itália. Tendo decidido inicialmente pelo ensino, optou, em 1961, definitivamente pelo canto.
"A Boémia" de Puccini, a sua ópera preferida, que interpretou no palco da ópera de Reggio Emília, trouxe-lhe um êxito tal, que depressa ultrapassou as fronteiras de Itália e da Europa. "A Filha do Regimento" de Donizetti, "A Sonâmbula" de Bellini, "Guilherme Tell" de Rossini, "Rigoletto" de Verdi estão presentes em mais de 30 anos de digressões mundiais. Tendo limitado os seus concertos a cem por ano, as maiores divas - Montserrat Caballé, Kiri T Kanawa, Joan Sutherland - acompanham-no nas suas atuações.


Em julho de 1998, durante um mega concerto em Paris a partir da Torre Eiffel, José CarrerasPlácido Domingo formam com Pavarotti um trio de tenores. Acompanhou igualmente estrelas da Pop como Bono Vox, Queen, Elton John, entre outros. Apresentou-se em Hyde Park em Londres e em Central Park em Nova Iorque onde foi ouvido por mais de 500.000 pessoas. Pavarotti tem duas entradas no Livro de Recordes: o maior número de chamadas ao palco (165) e o álbum de música clássica mais vendido - "In Concert" de Os três tenores.

Pavarotti produzia anualmente na sua cidade natal, Modena, concertos de beneficência, "Pavarotti and Friends", cantando ao lado de grandes músicos tais como Sting, Bon Jovi, Tracy Chapman, Mariah Carey, para arrecadar fundos para as causas da ONU, nomeadamente para as crianças vítimas da guerra da Bósnia, Kosovo, Iraque, Guatemala.
A sua última tournée foi em 2004, aos 69 anos.
A 10 de fevereiro de 2006 cantou "Nessun Dorma" na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Turim. Nesse mesmo ano, em julho, descobriu um tumor no pâncraes.
Faleceu aos 71 anos, a 6 de setembro de 2007.


Luciano Pavarotti atuou duas vezes em Portugal. A primeira a 13 de janeiro de 1991 no Coliseu dos Recreios de Lisboa, num concerto denominado "Uma noite com Luciano Pavarotti". A segunda vez ocorreu em Faro, no Estádio São Luís a 21 de junho de 2000.



"A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende"
                                                                                                                       Schopenhauer


Veja AQUI os cd's de Luciano Pavarotti,
 que pode ouvir na sala de audio/vídeo da sua Biblioteca

Boa Semana com Boa Música

outubro 11, 2011

EXPOSIÇÃO

"...cada livro é uma busca da minha identificação com o País e comigo próprio"
                                                                                                            José Cardoso Pires


Está patente ao público, no átrio de entrada da Biblioteca Municipal e até ao próximo dia 15 de outubro,  uma mostra bibliográfica acompanhada de cartazes, sobre a vida e obra de José Cardoso Pires, unanimemente considerado um dos maiores escritores portugueses do século XX.





Sobre o autor, Urbano Tavares Rodrigues referiu ao jornal Público, a 28 de outubro de 1998, "José Cardoso Pires foi sem dúvida uma figura cimeira entre os melhores escritores portugueses do seu tempo. A sua linguagem é muito depurada, de um grande rigor, por vezes com conotações bem pessoais e intensamente sugestivas".



José Cardoso Pires nasceu a 2 de outubro de 1925, no concelho de Vila de Rei, Castelo Branco. Ainda criança foi viver para Lisboa, cidade que abraçou e que amou.
Em 1949, publica o seu primeiro livro, "Os caminheiros e outros contos", retirado de circulação pela censura. No início dos anos 50, foi detido pela PIDE depois da apreensão do seu livro de contos "Histórias de Amor". Nos anos 60 foi membro da Sociedade Portuguesa de Escritores. Em 1963 publica "Hóspede de Job", dedicado ao seu irmão, que lhe valeu o Prémio Castelo Branco em 1964. O romance "O Delfim", publicado em 1968, foi imediatamente considerado um romance determinante na literatura portuguesa do século XX.


Nos inícios dos anos 70, foi professor de Literatura Portuguesa e Brasileira em Inglaterra, no King's College da Universidade de Londres. Dois anos depois, já em Portugal, publica "Dinossauro Excelentíssimo". Nos anos 80 publica o romance "A Balada da Praia dos Cães", que lhe valeu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores e que foi alvo da realização de um filme com o mesmo nome, de José Fonseca e Costa, em 1987.
Em 1995 sofreu um acidente vascular cerebral que o levou a ficar algum tempo em estado de coma. Recuperado, publica em 1997 a obra "De Profundis, Valsa Lenta", pela qual recebeu dois prémios: Prémio D. Dinis e Prémio da Crítica, atribuído pela Associação Internacional de Críticos Literários. Em 1997 recebeu o Prémio Pessoa.

O leitor pode consultar AQUI a bibliografia de José Cardoso Pires
que a Biblioteca Municipal dispõe para empréstimo domiciliário.

Boas Leituras

outubro 10, 2011

PARABÉNS MIA COUTO

"(...) Devia era, logo da manhã, passar um sonho pelo rosto. É isso que impede o tempo e atrasa a ruga (...)".
                                                                                                                                    Mia Couto

O escritor moçambicano Mia Couto é o vencedor da sétima edição do Prémio Eduardo Lourenço, no valor de 10 mil euros, atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
Instituído em 2004, o prémio anual, que tem o nome do ensaísta Eduardo Lourenço, mentor e presidente honorífico do CEI, destina-se a galardoar personalidades ou instituições, portuguesas ou espanholas, "com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica".
Segundo o presidente do júri, João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra, Mia Couto "alargou os horizontes da língua portuguesa e da cultura ibérica".

João Gabriel Silva disse à agência Lusa que a distinção foi entregue ao escritor moçambicano, "por unanimidade e aclamação", num conjunto de 15 concorrentes, pela importância que a sua obra representa "para o espaço ibérico".
"Todos reconhecemos a sua enorme contribuição para a cultura ibérica. Acho que é uma excelente escolha, é alguém que enormemente engrandece a cultura portuguesa e ibérica" , declarou. Pela primeira vez, o Prémio Eduardo Lourenço "sai da Ibéria, indo até ao Índico", dado que Mia Couto nasceu e vive em Moçambique.

"A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos"
                                                                                                                                      Mia Couto

Mia Couto, nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Em 1971, iniciou os seus estudos de Medicina na Universidade de Lourenço Marques (atualmente Maputo). Ligado à luta pela independência de Moçambique, tornou-se membro da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). A partir do 25 de Abril e da independência de Moçambique, interrompe os estudos para trabalhar como jornalista, em primeiro lugar, na "Tribuna", juntamente com Rui Knopfli. Nessa altura tornou-se também diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM). Participou na revista "Tempo" até 1981, ficando, depois, no "Notícias" até 1985. Altura em que retomou os estudos na Universidade Eduardo Mondlane, onde se licenciou em Biologia.
Os seus livros estão traduzidos em várias línguas. É sócio correspondente, eleito em 1998, da Academia Brasileira de Letras.

"Nenhuma palavra alcança o mundo, eu sei. Ainda assim, escrevo".
                                                                                                Mia Couto

Mia Couto recebeu os seguintes prémios:
  • 1995 - Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos
  • 1999 - Prémio Virgílio Ferreira, pelo conjunto da sua obra
  • 2001 - Prémio Mário António, pelo livro "O último voo do flamingo"
  • 2007 - Prémio União Latina de Literaturas Românicas e Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura, na jornada Nacional de Literatura
  • 2011 - Prémio Eduardo Lourenço.

O Tempo e seus Suspiros

Deito-me
para desinflamar
a angústia.

Aos poucos,
meu cansaço
vai perdendo convicção.

A velhice é uma insónia:
deitamo-nos
e quem dorme é a cama.

Mia Couto, in Idades, cidades, divindades, 2007


Para ficar a conhecer melhor o nosso autor de hoje,
 Veja AQUI a bibliografia que a Biblioteca dispõe para empréstimo domiciliário.

Boa Semana com Boas Leituras

outubro 07, 2011



"O meu pão diário é Quatro Quartetos de T.S. Eliot,
que mastigo deliciosamente entre os dentes".
                                                               Tomas Transtromer


A Academia Sueca atribuiu, esta quinta feira, o Nobel da Literatura ao poeta sueco Tomas Transtromer.

Tomas Transtromer nasceu a 15 de abril de 1931 em Estocolmo e, segundo a Academia Sueca, é "um dos poetas vivos mais traduzidos em todo o mundo", cuja obra incide sobre "a morte, a História, a memória e a natureza". Os seus trabalhos estão publicados em mais de 50 línguas.
Licenciado em psicologia, em 1956, pela Universidade de Estocolmo, exerceu funções em instituições de correção juvenil e estabelecimentos prisionais a partir de 1960, passando a dividir o seu tempo entre essas instituições e a poesia.
Iniciou-se na poesia com 23 anos de idade. O seu primeiro livro intitulava-se "17 dikter" (17 Poemas).


Em 1990, um acidente vascular cerebral afetou-lhe a fala e os movimentos, deixando-o parcialmente afásico e com metade do corpo paralisado, sujeito a um discurso quase binário entre o "sim" e o "não". Impedido de escrever pela própria mão, continuou a escrever com o auxílio da sua mulher, tendo publicado três obras desde essa data.
Admirador da música, concentrou-se no piano, tocando diariamente, apenas com a mão esquerda.
Quando lhe perguntaram se se ganha alguma coisa quando se perde a fala, respondeu:


"Perder a fala significa que nunca mais podes esconder-te atrás dela".


Em Portugal, Tomas Transtromer está pouco traduzido, estando apenas representado na coletânea "21 poetas suecos", editado pela Vega, em 1981. Esta é precisamente a nossa sugestão de leitura de fim de semana, que o leitor pode requisitar na sua Biblioteca.

Para o  poeta e tradutor desta obra, Vasco Graça Moura, Tomas Transtromer "tem uma grande força lírica e preocupação social" e considerou-o "um Prémio Nobel muito merecido".

O escritor e crítico literário do Público, José Riço Direitinho, considera que "há talvez duas ou três décadas que Tomas Transtromer merecia esta distinção". É  um poeta com "uma lírica e um imaginário originalíssimos, que em alguns pormenores, o aproxima dos surrealistas".

Neste livro, com tradução de Vasco Graça Moura,  o leitor pode encontrar um poema intitulado "Lisboa",  onde o poeta destaca elementos típicos do bairro de Alfama.


Lisboa

No bairro de Alfama os eléctricos amarelos cantavam nas calçadas íngremes.
Havia lá duas cadeias. Uma era para ladrões.
Acenavam através das grades.
Gritavam que lhes tirassem o retrato.

"Mas aqui", disse o condutor e riu à sucapa como se cortado ao meio,
"aqui estão políticos". Vi a fachada, a fachada, a fachada
e lá no cimo um homem à janela,
tinha um óculo e olhava para o mar.

Roupa branca no azul. Os muros quentes.
As moscas liam cartas microscópicas.
Seis anos mais tarde perguntei a uma senhora de Lisboa:
"Será verdade ou só um sonho meu?".


BOM FIM DE SEMANA COM BOAS LEITURAS

outubro 06, 2011

STEVE JOBS, 1955-2011

"Estamos cá para deixar uma marca no universo.
Senão, para que estaríamos sequer aqui?"


Steve Jobs, fundador da Apple e criador de produtos como o Macintosh, o iPad ou o iPhone morreu ontem aos 56 anos de idade.
Alguns dos produtos pensados por si e construídos pelas suas empresas mudaram o mundo e a vida a milhões de pessoas.

Nasceu a 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco, Califórnia.
Ainda na escola telefonou um dia ao então presidente da HP, William Hewlett, para lhe pedir peças para um projeto que queria desenvolver. Conseguiu não só as peças como um estágio de verão na empresa.
Um dos seus primeiros empregos foi como designer de jogos de vídeo na Atari, emprego esse que viria a deixar para poder viajar pela Índia.
Fundou a Apple com apenas 21 anos, em sociedade com o seu amigo Steve Woziak. A Apple ficou conhecida por popularizar o conceito do computador pessoal. O primeiro produto da empresa foi o Apple I, lançado em 1976. O computador vinha desmontado e o utilizador recebia um manual para o montar. O seu custo era de 666.66 dólares.
No início de 2000, Jobs comandou a ascensão da Apple com uma série de produtos de grande sucesso. Em 2001 a empresa lançou o iPod, um aparelho para ouvir música em formato MP3. Já havia produtos semelhante na época, mas o iPod rapidamente se tornou o líder de mercado devido principalmente à facilidade de uso e ao design elegante. Em 2003, com o lançamento da iTunes Store, a Apple também consolidou a sua posição no mercado de vendas on-line.

Steve Jobs deixa uma empresa que vende 275 milhões de iPods, 100 milhões de iPhones e 25 milhões de iPads em todo o mundo. Deixa mais do que isso: uma visão e um exemplo de que é mesmo possível mudarmos o mundo.

O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, colocou Steve Jobs entre os maiores inovadores norte-americanos e "suficientemente corajoso para pensar diferente, suficientemente ousado para acreditar que podia mudar o mundo e com talento para o fazer".

"A inovação distingue um líder de um seguidor"
                                                                                        Steve Jobs

outubro 04, 2011

DIA MUNDIAL DO ANIMAL

"Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem às mãos dos homens está para além da nossa compreensão. Por favor, ajude a parar com esta loucura".
                                                                                                                  Richard Gere


Hoje, 4 de outubro, é o Dia Mundial do Animal.
O dia foi criado em 1931, durante uma convenção de ecologistas em Florença, para alertar as pessoas para o problema das espécies em vias de extinção. 
A escolha do dia teve em conta o facto de este ser o dia de São Francisco de Assis, o Santo padroeiro dos animais, que morreu a 4 de outubro de 1226.
Os principais objetivos da celebração deste dia são:
  • Sensibilizar a população para a necessidade de proteger os animais e a preservação de todas as espécies;
  • Mostrar a importância dos animais na vida dos humanos,
  • Celebrar a vida animal em todas as suas vertentes.

"A proteção dos animais faz parte da moral e da cultura dos povos"
                                                                                           Victor Hugo

A 15 de outubro de 1978 foram registado os Direitos dos Animais através da aprovação da Declaração Universal dos Direitos do Animal pela UNESCO:
  1. Todos os animais têm o mesmo direito à vida
  2. Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem
  3. Nenhum animal deve ser maltratado
  4. Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat
  5. O animal que o homem escolher para companheiro não deve nunca ser abandonado
  6. Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor
  7. Todo o ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida
  8. A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra  os animais
  9. Os direitos dos animais devem ser defendidos por lei
  10. O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

"Os animais são bons amigos, não fazem perguntas e tampouco criticam"
                                                                                                               George Eliot

Na nossa cidade os animais podem contar com o apoio da



"Matar um animal para fazer um casaco é um pecado. Nós não temos esse direito. Uma mulher realmente tem classe quando rejeita que um animal seja morto para ser colocado sobre os seus ombros. Só assim ela será verdadeiramente bela".                                                                    Doris Day

"Eu dei a minha beleza e a minha juventude aos homens. Agora dou a minha sabedoria e a minha experiência aos animais".
                                                                    Brigitte Bardot



Para saber tudo sobre animais e como cuidar deles consulte o nosso catálogo on-line em:


Bom Feriado com Boas Leituras

outubro 03, 2011

A BIBLIOTECA MUNICIPAL VOLTA A DAR OS PARABÉNS A GONÇALO M. TAVARES

"Não há melhor lugar para estar, do que estar contente"
                                                                                                  Gonçalo M. Tavares

Gonçalo M. Tavares é o vencedor do Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol 2011, no valor de 25.000€, com o romance, "Uma Viagem à Índia", noticiou hoje à Lusa o jurí.
Segundo a ata, o jurí considerou "a maneira inovadora como o autor explora as relações entre a forma romance e a matriz épica, bem como a hábil trama narrativa e a estruturação da ação".
O jurí refere ainda "outros elementos de relevo quer no plano de elaboração de um registo tendencialmente poético, quer naquilo em que se exprime numa problemática que caracteriza o homem contemporâneo e uma visão melancólica da condição humana".


Este romance já tinha sido distinguido este ano com o Grande Prémio de Romance e Novela APE/MC, como noticiamos a 28 de junho.
É a história de Bloom, "herói individualista", contada em prosa sobre uma grelha estrutural adotada de "Os Lusíadas", de Luís de Camões.

Segundo Gonçalo M. Tavares, numa entrevista publicada no JL nº 1063, do passado mês de junho "É realmente um livro que se afasta bastante dos que já escrevi. Espero que não pertença a nenhum género, porque é uma epopeia, mas também uma contra-epopeia, como disse Eduardo Lourenço.

"No caso de Viagem, o ponto de partida foi mesmo pensar o percurso de um herói no século XXI. É a epopeia de um anti-herói individualista."



Para ficar a conhecer melhor Gonçalo M. Tavares, consulte-nos AQUI

BOA SEMANA COM BOAS LEITURAS

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