Lisboa, Chiado, anos 1950 |
novembro 05, 2021
FOI NO CHIADO QUE TUDO COMEÇOU
outubro 29, 2021
MAS MESMO ASSIM, EVELYN, PORQUÊ? PORQUÊ EU?
outubro 21, 2021
PRÉMIO CAMÕES 2021
Paulina Chiziane
Pode encontrar na nossa Biblioteca Municipal o livro da escritora
Guerra. Destruição. Miséria. Sofrimento. Humilhação. Ódio. Superstição. Morte. Este é o cenário dantesco, boscheano, que encontramos nas páginas de "Ventos do Apocalipse". As palavras fortes, cruas, incisivas, dilacerantes e delirantes da autora levam-nos a questionar-nos quanto de ficção existirá no realismo das descrições deste palco apocalíptico em que a guerra mais aberrante será talvez a de dois povos, os mananga e os macuácua, colocados entre dois fogos e não sabendo quem os defende e quem os ataca. Paulina Chiziane é uma contadora nata de estórias. Consegue levar-nos ao âmago do mais baixo dos mais baixos degraus de degradação do ser humano. Com ela percorremos as vinte e uma noites de pesadelo e tormentos que foi o êxodo dos sobreviventes de uma aldeia. Através dela aprendemos a respeitar Sixpence, tornado o herói simbólico, emblemático, e líder venerado desses fugitivos. Pela sua mão desvendamos o mundo de Minosse, a última mulher que restou ao régulo Sianga, e ouvimos as palavras sábias de Mungoni, o adivinho. E compreendemos a loucura de Emelina, a assassina dos próprios filhos. São da autora estas palavras ditas por uma das personagens em absoluto desespero: «Se o homem é a imagem de Deus, então Deus é um refugiado de guerra, magro e com o ventre farto de fome. Deus tem este nosso aspecto nojento, tem a cor negra da lama e não toma banho à semelhança de nós outros, condenados da terra. O Diabo, sim, esse deve ser um janota que segura os freios da vida dos homens que sucumbem.» O leitor julgará.
In, Wook
outubro 19, 2021
OUTUBRO ROSA
Outubro Rosa: mês de prevenção do cancro da mama
outubro 13, 2021
QUANDO CONHECER A TUA ALMA, PINTAREI O TEU OLHAR
outubro 08, 2021
PARABÉNS ABDULRAZAK GURNAH
Devido à situação pandémica, os vencedores deste ano nas diferentes categorias do Prémio Nobel não poderão juntar-se em Estocolmo, em dezembro, para a entrega dos prémios. Os discursos dos galardoados serão transmitidos virtualmente.
outubro 04, 2021
JORNAIS E REVISTAS VOLTAM À BIBLIOTECA
de jornais e revistas na Biblioteca Municipal.
- Jornal de Notícias
- Correio da Manhã
- Público
- Jornal i
- A bola
- Diário de Leiria
- Jornal de Leiria
- Região de Leiria
- Jornal da Marinha Grande
- Expresso
- Visão
- Sábado
setembro 29, 2021
EU NÃO SOU UMA RAPARIGA COMO AS OUTRAS, SABES?
Deborah cresceu sob um código de costumes, implacavelmente impostos, que tudo controlava: o que podia vestir, com quem podia falar ou o que estava autorizada a ler, entre outras restrições. Foram os momentos insubmissos que passou com as densas personagens literárias de Jane Austen e de Louisa May Alcott que a ajudaram a imaginar um estilo de vida alternativo.
Unorthodox é também uma minissérie de quatro episódios, que estreou na Netflix, e onde a autora, Deborah Feldman, esteve pessoalmente envolvida na produção da série. É a primeira série falada em ídiche, a língua que a maioria dos judeus falava na Europa antes da Segunda Guerra Mundial.
setembro 21, 2021
JOSÉ AUGUSTO FRANÇA (1922-2021)
"O que fiz, fiz. O que escrevi, escrevi.
Arrependimentos não tenho. Penas, algumas."
José Augusto França, 1922-2021 |
Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes, Fernanda França, José-Augusto França, Novais Teixeira, e António Dacosta, na casa de Vieira da Silva e Arpad no Boulevard de Saint Jacques em Paris. |
- 1992, medalha de Honra da Cidade de Lisboa
- 10 de junho de 1991, Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique
- 10 de novembro de 1992, Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública
- 30 de janeiro de 2006, Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique
- 2012, Medalha de Mérito Cultural