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junho 11, 2025

SÃO AS PALAVRAS ...


"(...) que nos aproximam ou afastam dos outros, por isso, 
é decisivo saber utilizá-las da forma mais apropriada possível."



"Todos precisamos de escrever no nosso dia a dia. Este é um facto indiscutível e inquestionável (será esta expressão um clichê?). Quer seja para enviar um e-mail, fazer uma publicação nas redes sociais, enviar uma mensagem no telemóvel, criar um conteúdo para um blogue, passar nos testes e exames, redigir uma dissertação de mestrado, criar um website, gerar conteúdos como influencer, ou até para elaborar uma crónica, um artigo de opinião ou um livro de ficção ou não-ficção, as palavras preenchem definitivamente a nossa vida. Ainda bem que assim é."



Para que o leitor não corra o risco de "manchar" um texto ou comprometer a clareza de uma comunicação com um "tiro ao lado" na escolha das palavras, a autora preparou este guia  que vai ajudá-lo:

  • a aumentar o seu vocabulário e a reconquistar a confiança na escrita;
  • a garantir que a sua mensagem cumpre o seu papel, quer seja a informar, vender emocionar ou entreter.



Analita Santos nasceu na Alemanha a 20 de outubro de 1974. 
É autora, formadora de escrita e mentora literária, com certificação internacional em Storytelling, pós-graduação em Escrita de Ficção e várias formações em Escrita Criativa. É ativista literária e incentiva o "cuidado com a língua".
É curadora do clube de leitura "Encontros Literários O Prazer da Escrita", um dos clubes de leitura online mais dinâmicos em Portugal, que conta com o apoio institucional do Plano Nacional de Leitura, e criadora da "Agenda do Escritor", a única direcionada para o ofício da escrita e incentivo à leitura.

"Este livro pretende ser uma nova e decisiva ferramenta ao seu dispor para (re)conquistar a confiança na escrita, alertando-o para os erros mais frequentes, ajudando-o a aumentar o vocabulário, recordando os aspetos mais importantes da pontuação, com dicas práticas que poderá facilmente aplicar, tendo sempre os livros como ponto de partida."


Porque ler e escrever é essencial




maio 28, 2025

LER É LIBERDADE




 As Bibliotecas são espaços fundamentais de cultura, conhecimento e liberdade de expressão. 
Elas garantem o acesso democrático à informação, promovendo o pensamento crítico e o respeito à pluralidade de ideias.
As Bibliotecas assumem uma função crucial na defesa dos direitos humanos ao proporcionarem o acesso universal à informação.
A proibição de livros representa uma ameaça direta a esses valores, pois restringe o direito das pessoas de ler, de refletir e de formar as suas próprias opiniões.
Nesse cenário, as Bibliotecas tornam-se não apenas locais de leitura, mas também locais na defesa da liberdade intelectual, resistindo à censura e afirmando que o livre acesso ao saber é essencial para uma sociedade livre e plural.

O que têm em comum estes três livros que fazem parte do fundo bibliográfico da Biblioteca Municipal da Marinha Grande?



  • Dezanove Minutos, de Jodi Picoult
  • Por treze razões, de Jay Asher
  • O menino de Cabul, de Khaled Hosseini 

Estão proibidos nos Estados Unidos da América. 
Todos os anos, nos EUA, o número de livros proibidos tem vindo a crescer e aumenta o alerta para que a censura seja travada. Em causa estão temas como o racismo, a sexualidade e até a História. Só no ano letivo 2023-2024, mais de 10.000 livros foram proibidos nas escolas e nas bibliotecas públicas e nem a Bíblia escapou à censura em algumas escolas e bibliotecas no estado do Utah.

Em 2025, existe uma lista de palavras que estão a ser retiradas de sites e documentos governamentais, numa tentativa de eliminar as referências à diversidade, equidade, inclusão e até às alterações climáticas e às vacinas. Até ao momento essa lista contém mais de 250 palavras e expressões que vão desde aborto, mulheres, deficiência, idosos, nativos americanos e Golfo do México.

A censura de livros, seja velada ou explícita, representa um retrocesso. Ao proibir os livros, as ideias ou autores, não se protege uma sociedade, mas limita-se o seu crescimento. A censura não apaga apenas as vozes existentes, mas tenta impedir que novas vozes se formem. E, quando isso acontece, todos perdem: perde o leitor, perde a educação e perde a democracia.
Com o avanço da desinformação, mais do que nunca é preciso defender o direito de ler. 
As Bibliotecas são espaços de livre acesso e de pluralidade de ideias e conhecimento.
Proteger os livros é proteger o pensamento.


"Ler mudou, muda e continuará mudando o mundo"
                                                                                                                    Virginia Woolf




Ler forma cidadãos conscientes, 
capazes de refletir sobre o mundo em que vivem.

A Biblioteca Municipal da Marinha Grande 
aguarda a sua visita






maio 05, 2025

OS AUTORES LOCAIS

desempenham um papel fundamental na preservação e no fortalecimento da cultura na nossa cidade.
Eles capturam a essência da cidade, as suas histórias, personagens, tradições e desafios.
São eles que retratam os costumes, a linguagem, as crenças e modos de vida, fortalecendo a identidade cultural, ao mesmo tempo que mantêm viva as tradições locais.
Os seus livros podem servir como uma fonte valiosa para entender o passado e refletir sobre o presente.
São os autores locais que documentam os eventos históricos, as mudanças sociais e o desenvolvimento da cidade ao longo do tempo, criando laços entre os cidadãos e a cidade.
O valorizar os autores locais é essencial para manter viva a cultura da nossa cidade.



"CALHANDREIRA/S
Desta alcunha, lembrar-se-ão bem os mais velhos. Faz parte da nossa toponímia marinhense.  Quem não conhece ou não ouviu falar já do "Largo das Calhandreiras"? (...)
Dantes, a Marinha era um meio pequeno onde todos se conheciam. Naquele Largo havia de tudo, pessoas humildes e outras de posses. E, tratando-se de um sítio de passagem, tudo se sabia. (...)
Havia ali a Fonte do Magalhães, onde a toda a hora acorriam mulheres de cântaro à cabeça. Muitas, ficavam ali horas esquecidas na "calhandra", e outras, passavam tardes inteiras à janela, a dar fé de tudo.(...)"
Deolinda Bonita, 
In, Alcunhas Marinhenses


A Biblioteca Municipal convida todos os marinhenses a explorarem a riqueza da literatura local.



Venha conhecer
 os escritores que dão voz ao nosso concelho, partilhar experiências e mergulhar  nas histórias que refletem a nossa identidade cultural.







abril 29, 2025

DIA MUNDIAL DA DANÇA

 


Hoje celebra-se o Dia Mundial da Dança
uma arte que transcende culturas, idades e fronteiras, 
promovendo a expressão, a liberdade 
e o bem-estar do ser humano.







Mais do que uma manifestação artística, a dança é uma poderosa aliada da saúde física e mental.
Movimentar o corpo ao ritmo da musica melhora a coordenação, a resistência e a flexibilidade, além de fortalecer o sistema cardiovascular.
No campo emocional, a dança liberta endorfinas, reduzindo o stress e a ansiedade, proporcionando uma sensação de alegria e de leveza.






Dançar é também uma forma de conexão - consigo mesmo, com os outros e com a cultura.
Seja numa apresentação profissional ou em momentos espontâneos de celebração, a dança lembra-nos a importância de sentir, de expressar e viver o momento presente.



Neste Dia Mundial da Dança,
 permita-se mexer o corpo, sentir e celebrar o poder transformador deste ato tão humano e universal.







E hoje, pelas 20h00 venha à Biblioteca Municipal assistir ao 
Live Streamind de Copélia ou a rapariga dos olhos de esmalte
pela Companhia Nacional de Bailado.






abril 24, 2025

DO 25 DE ABRIL DE 1974 AO 25 DE NOVEMBRO DE 1975

 

"O 25 de Abril de 1974 surpreendeu os serviços de informação ocidentais, até então relacionados com a DGS, da qual recebiam as informações sobre a situação portuguesa. Ao não terem sido avisados por esta polícia política de que algo iria acontecer, esses serviços compartilham com a DGS o mesmo tipo de ignorância. (...)
Na manhã de 25 de Abril, tanto o embaixador Nash Scott, como o consulado norte-americano em Ponta Delgada, nos Açores, começaram por informar o SD de que tudo estava "tranquilo" e apenas às 9:50h o embaixador enviou um primeiro telegrama. Intitulado "Distúrbios em Portugal", o telegrama descrevia a presença de carros de combate nas ruas de Lisboa, sedes de ministérios cercadas pelos militares, bem como os apelos à calma feitos pelos oficiais sublevados, através da rádio. (...)



E iniciaram-se os acontecimentos militares do dia 25 de novembro de 1975. A partir da madrugada, paraquedistas ocuparam a Base Escola de Tancos, bem como as bases aéreas de Monte Real e do Montijo. Avançando sobre Lisboa, ocupam o Depósito Geral de Material de Guerra e o Comando da 1º Região Aérea, em Monsanto, por volta das 7h da manhã. Aqui detiveram o general Pinho Freire e exigiram a demissão do CEMFA, general Morais e Silva"




"(...) o texto que aqui apresento é uma análise pessoal de episódios entre os finais da ditadura e o 25 de Novembro de 1975, com destaque para o que aconteceu à ex-polícia política e para a ação dos EUA, França e Alemanha nesse período relativamente a Portugal".


É da análise dos acontecimentos ocorridos ao longo de cerca de ano e meio
que surge este livro, essencial para o conhecimento da nossa História recente, 
que hoje divulgamos e sugerimos para 
Leitura do seu Fim de Semana




Irene Flunser Pimentel é uma historiadora portuguesa nascida a 2 de maio de 1950 em Lisboa.
Investigadora do Instituto de História Contemporânea, é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mestre e doutora em História Institucional e Política do Século XX pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
O seu trabalho centra-se na análise crítica da repressão política durante o Estado Novo, com destaque para a atuação da PIDE, o papel das mulheres no regime, o exílio e a oposição à ditadura.
Também investigou o papel de Portugal durante a Segunda Guerra Mundial, nomeadamente o acolhimento de refugiados judeus e na atividade de espionagem em território português.
A sua investigação tem contribuído significativamente para o entendimento crítico da ditadura portuguesa e da memória histórica do seculo XX em Portugal.
  • Em 2007 foi galardoada com o Prémio Pessoa
  • Em 2009 foi galardoada com o Prémio Seeds of Science
  • Em 2015 foi condecorada pelo governo francês  com as insígnias Chevalier da Ordem Nacional da Legião de Honra.

"Pessoalmente, como muitos e muitas, agradeço aos militares de Abril, que, em 1973 e 1974 se reuniram, primeiro para lutarem por interesses corporativos, e, depois, com uma crescente consciência de que a Guerra Colonial tinha de ser resolvida politicamente, tiveram a audácia e a coragem de arriscar a vida e a liberdade, ao saírem à rua, com tanques e armas , em 25 de abril de 1974. Muito obrigada, oficiais do MFA, capitães de Abril, e às portuguesas e aos portugueses que contribuíram para a conquista da nossa democracia."










abril 09, 2025

UM PRETO MUITO PORTUGUÊS




Telma Marlise Escórcio da Silva, pseudónimo literário da nossa autora de hoje, Telma Tvon, nasceu em  Luanda em 1980, tendo emigrado para Lisboa em 1993, onde frequentou o ensino secundário ao mesmo tempo que se integrava na cultura Hip Hop. Desde os 16 anos que o seu mundo é o rap, o soul e o hip hop. Recentemente colaborou com o brasileiro Luca Argel no projeto Samba de Guerrilha.
Licenciou-se em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e concluiu o mestrado em Serviço Social pelo ISCTE.

A sua carreira como escritora teve início em 2017, com o romance Um Preto Muito Português, que tem agora uma nova edição pela Quetzal e que divulgamos junto dos nossos leitores.
A Câmara Municipal de Lisboa, em 2022, convidou 48 autoras (cantautoras, poetas, escritoras) a escreverem uma frase alusiva à Liberdade e Telma Tvon foi uma delas. As 48 frases foram depois pintadas no chão da cidade, no âmbito das comemorações dos 48 anos de 25 de Abril.




"Perguntam-me várias vezes de onde sou. Sou filho de cabo-verdianos que vivem em Portugal. Sou neto de cabo-verdianos que nunca conheceram Portugal. Sou bisneto de holandeses que mal conheceram Portugal. Sou bisneto de africanas que muito ouviram falar de Portugal.
E de onde sou eu? Nasci em Lisboa, mas sou tão tido como estrangeiro. (...)
Eu até me licenciei, eu até falo português conveniente. Ninguém sabe como lidar comigo, não se sabe se sou Preto o suficiente ou se ando a tentar passar por Branco inconscientemente. (...)
Cresci conformado, cresci habituado talvez, e nunca questionei a hostilidade que pairava sobre a minha proveniência, sobre a minha existência. Era tudo tão normal como eu ser estrangeiro na terra que imparcialmente me pariu."


"Ontem candidatei-me a um emprego e, não obstante a informação estar no meu curriculum vitae, fizeram-me a pergunta da praxe: "De onde é, João?"
Ao que respondi: " Sou português."
Ela ficou meio atordoada, mas insistiu: "Pois, mas tem outras origens, certo?"
E eu, parvamente, disse: "Tenho, claro, sou originário da Maternidade Alfredo da Costa, mas vivo na linha de Sintra.
Fim de conversa."







março 26, 2025

O FIM DO MUNDO EM CUECAS

 

 
Podem ser ameaças cósmicas, aliens 👽, 
vírus, supervulcões ou simplesmente a estupidez humana.
Mas uma coisa é certa: O mundo vai acabar.
Seria triste se não fosse tão giro!

Será que a humanidade vai continuar a evoluir e a descobrir os segredos do Universo, ou desaparece já no próximo século? Perigos para acabar connosco não faltam! As alterações climáticas já chegaram, a IA pode escravizar-nos em três tempos, um supervulcão pode tornar o mundo inabitável em menos de nada, a terceira guerra mundial pode estar ao virar da esquina. Isto para não falar de superpandemias, de vírus alienígenas, de homenzinhos verdes 👽 com más intenções ou de coisas tão simples como a estupidificação massiva da população através da desinformação.


O Fim do Mundo em Cuecas é uma coletânea de textos organizada por Hugo van der Ding, onde diversos especialistas e divulgadores de ciência em Portugal exploram, de forma científica e divertida, diferentes cenários apocalípticos. São abordados temas como alterações climáticas, inteligência artificial, pandemias, desinformação, acompanhado com ilustrações do próprio Hugo van der Ding. Entre os colaboradores encontram-se nomes como Joana Lobo Antunes, Fátima Viveiros, Pedro Ferreira, Miguel Gonçalves, Adriano Cerqueira e David Marçal. Cada um contribui com a sua perspetiva sobre possíveis ameaças ao futuro da humanidade, combinando rigor científico com humor. 


Hugo van der Ding é o pseudónimo de Hugo Sousa Tavares, um multifacetado criador português que se destaca como ilustrador, escritor, locutor e humorista. Ganhou notoriedade através de personagens digitais como a "Criada Malcriada" e "Cavaca a Presidenta", que conquistaram o público nas redes sociais.
Além do seu trabalho nas plataformas digitais, Hugo van der Ding é coautor do podcast "Vamos Todos Morrer", um dos mais ouvidos em Portugal, onde apresenta breves biografias históricas com um toque de humor negro. Esse projeto foi adaptado para livro, que pode ser requisitado para empréstimo domiciliário.
Na rádio, integrou a equipa das manhãs da Antena 3, contribuindo com a sua visão humorística e crítica sobre os mais diversos temas. Recentemente aventurou-se na televisão, apresentando o programa "Duas Pessoas a Fazer Televisão" na RTP, em parceria com Martim Sousa Tavares. 
Hugo van der Ding é reconhecido pela sua capacidade de abordar assuntos sérios com leveza e inteligência, utilizando como ferramenta o humor para a reflexão e crítica social.


O fim do mundo já foi anunciado inúmeras vezes por todo o tipo de profetas.
 E, no entanto, o mundo ainda cá está. Parece estar para lavar e durar,
 resistindo a epidemias, guerras e alterações climáticas. 
Os profetas do fim do mundo é que têm morrido.






março 18, 2025

APRESENTAÇÃO DE LIVRO | RUI CARIA | SÁBADO, 23 DE MARÇO




A Biblioteca Municipal da Marinha Grande recebe, no próximo dia 22 de março, às 15h30, a apresentação do livro "Palavras que Gritámos ao Mar", da autoria de Rui Caria.


Este romance transporta os leitores para a história de Umbro e os seus amigos, um grupo de jovens unidos pelo abandono e pela necessidade de contar a sua própria narrativa. Entre sonhos, desafios e a ameaça de um destino traçado, Umbro luta para proteger aqueles que ama e encontrar a Luz Secreta que pode salvar a todos.


Rui Caria é natural da Marinha Grande, sítio que permanece, até hoje, o epicentro da sua vida. Na Escola Secundária Calazans Duarte, sobreviveu à adolescência e partiu para levar o percurso académico até ao doutoramento na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e descobrir a sua paixão pelo ensino na Faculdade de Economia da mesma Universidade. Pelo caminho, apagou fogos e transportou doentes com a farda dos Bombeiros, nadou quilómetros em águas abertas pela académica de Coimbra, criou um curso para ensinar os alunos da universidade de Coimbra a estudar, falou com jovens reclusos da prisão escola de Leiria e, claro, contou histórias através dos seus livros.





março 14, 2025

CAMILO CASTELO BRANCO - 1825/2025

As comemorações do bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco, que ocorrerá a 16 de março, estão a ser organizadas em diversas instituições, em especial na região Norte, onde o escritor teve uma presença marcante.

A Biblioteca Municipal da Marinha Grande não poderia deixar passar em claro as comemorações do bicentenário e, para assinalar a data, preparámos uma mostra bibliográfica, destacando algumas das suas obras mais emblemáticas.





Camilo Castelo Branco (1825-1890) foi um dos maiores romancistas portugueses do século XIX, autor de obras marcantes como Amor de Perdição, A Queda de um Anjo e A Brasileira de Prazins.
Camilo escreveu mais de 260 obras, incluindo romances, contos, peças de teatro, ensaios e traduções. A sua obra influenciou as gerações posteriores e continua a ser estudada e adaptada para cinema, teatro e televisão. Foi um dos primeiros escritores portugueses a viver exclusivamente da escrita, apesar das dificuldades financeiras constantes.

Data de 1861 o seu romance mais conhecido, Amor de Perdição, inspirado na sua própria história de amor proibido com Ana Plácido, tornou-se um clássico do romantismo português.
Em 1860 envolveu-se num escândalo ao viver um romance extraconjugal com Ana Plácido, que era casada. Os dois foram presos por adultério na Cadeia da Relação do Porto. Após um ano, foram absolvidos e passaram a viver juntos em Seide, onde Camilo escreveu grande parte dos seus livros.
Nos últimos anos de vida enfrentou problemas de saúde, incluindo cegueira progressiva, o que o impedia de continuar a escrever. A 1 de junho de 1890, desesperado com a impossibilidade de continuar a sua vida de escritor, suicidou-se na sua casa de Seide, em Famalicão.

"Como poucos autores portugueses canónicos (num espectro que vai de Gil Vicente
 a Alexandre O'Neill), Camilo era um escritor divertido, hilariante mesmo,
 como nem os comediógrafos portugueses conseguiram ser"
                                                                       Pedro Mexia, Expresso de 07/03/2025



Porquê ler os Clássicos?

É essencial para compreender as raízes culturais e literárias de um povo. No caso da literatura portuguesa, essa importância torna-se ainda mais evidente quando nos debruçamos sobre a obra de Camilo Castelo Branco, um dos maiores expoentes do romantismo em Portugal.
Os clássicos não são apenas registo de uma época. Eles permitem-nos conhecer a sociedade do seu tempo, as transformações históricas e, principalmente, a essência do ser humano.
Um dos aspetos mais fascinantes da sua obra é a forma como retrata a sociedade portuguesa do século XIX, expondo os seus costumes, valores e contradições.
Camilo Castelo Branco, com a sua prosa envolvente e a sua capacidade de explorar as emoções humanas, deixou um legado inestimável para literatura.
Ao valorizarmos os clássicos, garantimos que a riqueza da nossa literatura continue viva e acessível para as futuras gerações.



Os nossos Leitores estão convidados a (re)descobrir um
 dos maiores escritores da literatura portuguesa






março 07, 2025

DIA INTERNACIONAL DA MULHER


PARA TODAS AS MULHERES E MENINAS: 
DIREITOS. IGUALDADE. EMPODERAMENTO




O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, é uma data que homenageia as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres ao longo dos anos.
Este ano, o tema escolhido é "Para TODAS as mulheres e meninas: Direitos. Igualdade. Empoderamento."
Este tema vem reforçar a necessidade de garantir que todas as mulheres, sem exceção, tenham acesso aos seus direitos, que sejam tratadas com igualdade e autonomia.
A celebração deste ano é especialmente significativa, pois marca o 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, um marco global na luta pelos direitos das mulheres e meninas em todo o mundo.
Ainda há muitos desafios a enfrentar: a desigualdade salarial, a violência de género, a falta de representatividade feminina em espaços de poder e decisão, o preconceito baseado na idade.



Que este dia seja um dia de reconhecimento e valorização, mas, acima de tudo, um dia para reforçarmos o nosso compromisso com um futuro mais justo, igualitário e inclusivo.
Porque igualdade de género não é um privilégio, é um direito.



A Sala de Leitura está de portas abertas para si!

Venha explorar a nossa Mostra Bibliográfica sobre
 Mulheres que fizeram História 
e deixe-se inspirar pelas suas vidas fascinantes, cheias de conhecimento e cultura.
Não perca a oportunidade de mergulhar no universo dos livros.


Visite-nos e surpreenda-se!



fevereiro 26, 2025

TRÊS ANOS DE GUERRA NA UCRÂNIA

 


26 de fevereiro [2022]
Lviv, 322760 refugiados

"(...) A cidade inteira já está a trabalhar para esta guerra e a guerra não tem 48 horas. "Estamos em guerra há oito anos", é a frase que toda a gente diz. Mas também diz: "Mas nunca pensei, nunca pensei.". Sirenes.
(...) A história da cidade é tempestuosa. Em 1349 é polaca. Em 1648 é brevemente tomada pelos cossacos, camponeses que lutaram contra o feudalismo; democráticos para os padrões da época, elegiam já os seus próprios chefes militares. Os ucranianos, principalmente no oeste, dizem-se orgulhosamente descendentes deles. Em 1704, Lviv passa para as mãos dos suecos e é entregue à Áustria na primeira divisão da Polónia, em 1772. A Rússia chega em 1914. Os alemães invadem em 1941 e os russos voltam depois da vitória sobre os nazis, em 1945. Entre 1914 e 1945, Lviv foi de oito países, impérios, poderes e entidades diferentes. (...)


Lviv

Os russos só abandonam o país, oficialmente, em 1991, quando a Ucrânia se torna independente, mas um tratado nada pode contra as velhas redes de influência e compadrio. Muitos ucranianos consideram que, até 2004, quando o povo se revolta contra o que muitos consideram a eleição-fantoche de Viktor Yanukovich, apoiado por Moscovo, não tinha ainda havido um momento de unidade nacional contra a influência do Kremlin nos destinos da Ucrânia."



Para assinalar esta triste data, divulgamos hoje o relato das experiências 
da jornalista Ana França durante a Guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022. 
A autora permaneceu no país cerca de um mês, 
percorrendo diversas cidades (Lviv, Bucha, Kyiv e Mykolaiv), 
documentando os acontecimentos e conversando com os habitantes locais.
Esse mês deu origem a este livro.


A 23 de fevereiro de 2022, um dia antes do início da guerra na Ucrânia, Ana França, jornalista, estava de férias em Trieste. E é nesse dia, o último antes de o mundo mudar irremediavelmente, que começa este livro. A 26 de fevereiro já a repórter chegava a Lviv e se adentrava no terreno, conversando com as pessoas, seguindo de cidade em cidade para contar o que via, numa sequência de reportagens que agora se transformam em livro e testemunho vivo de uma guerra ainda em curso.


O mundo é um imenso livro do qual aqueles que nunca saem de casa lêem apenas uma página.
                                                                                        Agostinho de Hipona




fevereiro 12, 2025

ELA ACHA QUE SABE A VERDADE


A VERDADE É QUE ELA NÃO SABE NADA




Gosta de livros policiais, de mistério, de suspense?
O romance que hoje apresentamos é um thriller viciante, bem ao estilo do seu autor: capítulos curtos, com uma narrativa que o vai prender até à ultima página, com reviravoltas chocantes, onde nos questionamos sobre o que é real ou não.

Este thriller viciante deu origem a uma minissérie que estreou a 1º de janeiro de 2024 na Netflix, com o título A Grande Ilusão (Fool Me Once), chegando rapidamente ao Top das mais vistas. 
Criador e produtor executivo de vários sucessos da Netflix, foi o primeiro autor a vencer os três mais prestigiados prémios da literatura policial nos Estados Unidos da América - o Edgar Award, o Shamus Award e o Anthony Award.
Com mais de 75 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, viu mais de 30 dos seus livros tornarem-se bestsellers e a sua obra ser traduzida em 45 línguas.

De quem falamos nós?

Harlan Coben




Ex-piloto de operações especiais, Maya voltou recentemente para casa. Um dia, vê uma imagem impensável, capturada pela câmara escondida em sua casa: a filha de dois anos a brincar com Joe, o seu falecido marido, brutalmente assassinado duas semanas antes. Tentando manter a sanidade, Maya começa a investigar, mas as descobertas só levantam mais dúvidas.
Conforme os dias passam, ela já não sabe em quem confiar, até que se pergunta: é possível acreditar em tudo o que vemos com os próprios olhos, sobretudo quando é algo que desejamos desesperadamente?
Para encontrar a resposta, Maya vai ter de lidar com os segredos profundos e as mentiras do seu passado antes de encarar a impensável verdade sobre o seu marido ... e sobre si mesma.



"Harlan Coben é como um mágico: deixa o melhor e mais surpreendente truque para o final. Atordoante"
                                                                        Publishers Weekly









fevereiro 04, 2025

MARIA TERESA HORTA, 1937-2025

 
"Sou uma pessoa extremamente triste, mas não sou frágil.
Sempre lutei pela liberdade, desde os 15 anos"


Poeta, escritora e jornalista, Maria Teresa Horta é um dos nomes incontornáveis da literatura portuguesa contemporânea e a sua obra confunde-se com a luta pela liberdade de expressão e pelos direitos das mulheres. 
Foi uma das "Três Marias", juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, autoras em 1972,  da obra "Novas Cartas Portuguesas", um livro que denunciava a repressão e a desigualdade de género durante o Estado Novo. O livro foi censurado e as suas autores foram a julgamento, num caso de grande repercussão internacional.
Ao longo da sua carreira foi amplamente premiada, destacando-se O Prémio Autores 2017, a Medalha de Mérito Cultural em 2020, O Prémio Literário Casino da Póvoa em 2021 e em 2022 foi condecorada pelo presidente da República com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade.
Em dezembro de 2024 foi incluída numa lista elaborada pela estação britânica BBC das 100 mulheres mais influentes e inspiradoras de todo o mundo. 
Nasceu em Lisboa a 20 de maio de 1937 e faleceu hoje aos oitenta e sete anos.





janeiro 28, 2025

BIBLIOLED - EMPRÉSTIMO DE LIVROS DIGITAIS


Biblioteca Pública para Leitura e Empréstimo Digital

A BiblioLED é uma biblioteca pública para Leitura e o Empréstimo Digital que presta um serviço de empréstimo gratuito de livros digitais e audiolivros disponibilizado através das bibliotecas municipais aderentes que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP).

Com este novo serviço pretende-se fomentar os hábitos de leitura, promover serviços de qualidade nas bibliotecas municipais da RNBP, incentivar a literacia digital e facilitar o acesso gratuito, acessível e fácil a livros digitais e audiolivros, em complemento ao serviço presencial oferecido pelas 445 bibliotecas que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.

O catálogo de títulos da BiblioLED é constituído por uma coleção nacional disponibilizada a todas as bibliotecas aderentes da RNBP e por 25 coleções regionais apenas acessíveis em cada Rede Intermunicipal e Rede Metropolitana.

O que precisa para utilizar a BiblioLED?

  • Estar inscrito numa das mais de 400 bibliotecas municipais aderentes pertencentes à Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP). Se for leitor do concelho da Marinha Grande aceda à BiblioLED da Região de Leiria.

  • Ter acesso um endereço de email ativo.

  • Ter um equipamento de leitura compatível: computador, tablet, telemóvel e/ou leitor de livros digitais (e-reader).

  • Acesso à Internet para aceder aos conteúdos digitais o empréstimo (depois de realizado, é possível ler ou ouvir sem ligação à Internet).

Quais as regras de empréstimo de livros digitais e audiolivros?

  • Empréstimos: Pode ter emprestado, em simultâneo, 2 livros digitais e 1 audiolivro. Para realizar o empréstimo de um livro digital ou audiolivro, basta clicar sobre ele e selecionar o botão de empréstimo. Pode usar a pré-visualização para avaliar o interesse no conteúdo antes de efetuar o empréstimo que, por regra, é de 21 dias.

  • Reservas: Caso o livro que pretende esteja já emprestado, pode efetuar a reserva de 2 livros digitais e 1 audiolivro. Pode efetuar reservas clicando no botão “Reservar”. Será notificado por e-mail quando o título estiver disponível.

  • Devoluções: Os empréstimos são devolvidos automaticamente no fim do período estipulado. Se terminar a leitura, pode devolvê-lo antecipadamente a qualquer momento.

Como posso aceder à BiblioLED?

  • Depois de criar o seu registo na BiblioLED, pode aceder aos conteúdos com o seu identificador e palavra-passe, através do Cartão de Cidadão ou com a Chave Móvel Digital.

  • Aceder através do website: Utilize qualquer navegador web para aceder à BiblioLED e coloque o nome do município relativo à biblioteca municipal onde está inscrito. Ficará a saber qual a sua Rede Intermunicipal ou Rede Metropolitana de Bibliotecas e onde pode criar o seu registo ou iniciar sessão com as suas credenciais de acesso.

  • Aceder através da app móvel: Faça o download da app BiblioLED, disponível na AppStore para iOS e no Google Play para Android. Adicione a sua Rede de Bibliotecas na secção “Catálogos” e aceda com as suas credenciais de acesso. Ambas as modalidades são compatíveis e sincronizam os empréstimos, devoluções e reservas de uma mesma conta entre diferentes dispositivos e browsers.

Existem diferentes modos de leitura?

  • Sim, pode ler com ou sem ligação à Internet em qualquer dispositivo de leitura compatível: computador, telemóvel, tablet ou leitor de livros digitais (e-reader).

  • Com ligação à Internet: Leia diretamente no browser ou na app, selecionando a opção “Ler online”.

  • Sem ligação à Internet: Esta modalidade pode ser utilizada em computadores ou em equipamentos móveis. No computador, deve instalar o programa Thorium Reader (software livre de download gratuito). Em equipamentos móveis deverá ter já instalada a App móvel.

  • Leitor de livros digitais (e-reader): Este modo, sem ligação à Internet requer um equipamento compatível com DRM da Adobe ou Thorium. O equipamento Kindle não é compatível com a BiblioLED devido às restrições impostas pela Amazon. Na maioria dos livros digitais, é possível ajustar a leitura para um maior conforto, modificando o tipo e o tamanho da letra, o espaçamento entre linhas e a cor do fundo. Também é possível sublinhar texto, criar notas e exportá-las para uso posterior.

Que livros digitais e audiolivros estão disponíveis e posso pedir emprestado na BiblioLED?

  • A BiblioLED disponibiliza uma seleção de títulos de livros digitais e audiolivros sobre diversos temas, autores e géneros literários destinados a diferentes segmentos de público. Estão disponíveis títulos de ficção e não ficção, para diferentes públicos, maioritariamente em língua portuguesa.

Os livros digitais e audiolivros são iguais em todos os catálogos?

  • A BiblioLED é constituída por uma coleção nacional disponibilizada a todas as bibliotecas aderentes da RNBP, dividida em 25 catálogos regionais, geridos pelas Redes Intermunicipais e Redes Metropolitanas de Bibliotecas Municipais formalizadas com a DGLAB. Através de cada Rede Intermunicipal ou Rede Metropolitana de Bibliotecas, as bibliotecas da RNBP podem aumentar as suas coleções regionais tendo em atenção os objetivos da BiblioLED e de acordo com os interesses dos seus utilizadores, o que contribui para o enriquecimento das coleções. Por isso, os títulos e exemplares disponíveis podem variar consoante cada Rede de Bibliotecas.

Como posso fazer a minha inscrição numa biblioteca pública para ter acesso à BiblioLED?

  • Para se inscrever deve dirigir-se a uma das mais de 400 bibliotecas aderentes que integram a RNBP na sua localidade e informar-se sobre as condições de inscrição.

Qual o custo de inscrição numa biblioteca pública ou na BiblioLED?

  • A inscrição numa biblioteca pública é gratuita e, por isso, a utilização da BiblioLED também não tem custos para o utilizador.

Se tiver alguma dúvida ou questão sobre a BiblioLED o que devo fazer?

  • Recomendamos a leitura dos tutoriais e da secção ajuda para os utilizadores da BiblioLED. Pode também contactar a sua biblioteca municipal para solicitar mais informações sobre o serviço e as condições de utilização.


A BiblioLED é um serviço de empréstimo de livros em suporte digital, administrada pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Medida C04-i01-m03 – Internacionalização, modernização e transição digital do livro e dos autores.



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