Até onde se pode ir para saldar uma dívida de sangue?
Depois de se ter dedicado quase em exclusivo ao confronto com árabes e fundamentalistas islâmicos, Gabriel Allon vê-se agora a braços com inimigos tão ou mais terríveis, os russos.
E são as aventuras de Gabriel Allon, um peculiar agente secreto israelita, que combina uma notável cultura com uma astúcia ainda mais apurada, quando se trata de derrubar o inimigo, que lhe vamos sugerir como leitura de fim de semana.
Seis meses após o dramático final de As Regras de Moscovo ( que o leitor poderá requisitar na Biblioteca Municipal), Gabriel Allon regressa à lua-de-mel com Chiara e ao restauro de uma peça setecentista do Vaticano. Mas a sua paz é efémera.
De Londres chega a notícia de que Grigori Bulganov, espião e desertor russo que lhe salvou a vida em Moscovo, desapareceu sem deixar rasto. Nos dias que se seguem, Gabriel e a sua equipa travarão um duelo mortal com Ivan Kharkov, um dos homens mais perigosos do mundo.
Confrontado com a possibilidade de perder a coisa mais importante da sua vida, Gabriel será posto à prova de maneiras inconcebíveis até então. E nunca mais será o mesmo.
Operações bem descritas, enquadramento histórico e político bem explicado, facilmente o leitor se deixa envolver pelo mais recente thriller de Daniel Silva.
"Se for necessário fazer mal a um homem,
então que seja de tal forma grave,
que não haja razão para temer a sua vingança"
Maquiavel
Filho de pais açoreanos imigrados em Massachusetts, Daniel Silva nasceu em 1960 em Michigan. Foi jornalista e trabalhou para a UPI, primeiro em Washington e depois no Cairo, como correspondente para o Médio Oriente. Nesse período cobriu diversos conflitos políticos e a guerra Irão-Iraque.
Foi produtor da CNN durante vários anos, tendo sido responsável por alguns programas muito populares como o Crossfire, The International Hour e The World Today, entre outros.
Em 1997, logo após o êxito do seu primeiro livros, The Unlikely Spy, Daniel Silva resolveu dedicar-se por completo à escrita, tendo entretanto publicado diversos best-sellers mundiais.
O Washington Post coloca-o "entre os melhores jovens autores norte-americanos de literatura de espionagem" e é com frequência comparado a Graham Greene e a John Le Carré.
Ilustração de Janice Nadeau |
Tenha um Bom fim de semana
na companhia de Gabriel Allon.