setembro 30, 2020

CALVIN É SOCIÁVEL, DEBOCHADO E ATÉ TEM PÁGINA NO FACEBOOK

 



"O Calvin é um gato cinzento, gordo, de olhos esverdeados e ar sério e maldisposto ou ternurento e simpático, consoante esteja ou não com fome e queira ou não que lhe abram a porta para ir à rua. (...) Ele decidiu por nós, não só porque é determinado e com ideias fixas, mas também porque numa casa com duas crianças e um jardim é impossível impedir um gato de sair se ele quiser. Por isso o Calvin sai (quase) sempre que lhe apetece. Gravámos numa placa os nossos números de telefone e prendemo-la na sua coleira, na esperança de que, caso se perdesse, alguém o ajudasse e nós o pudéssemos ir resgatar."



"Este é o meu Calvin, como eu o imagino e o sinto"



"Ninguém sabe muito bem em que dia é que eu nasci, e muito menos eu que não ligo nada a essas coisas, mas a ideia de fazer uma festa agradou-me, porque festas, em regra, rimam com comida. Era engraçado se pudesse fazer uma festa com a família e com todos os amigos que já fiz, os do bairro e os que encontrei durante as minhas viagens pela cidade. (...) Já estou a imaginar o festim de latinhas gourmet e a reserva que ficaria para os próximos meses. Adeus biscoitos de dieta para gatos esterilizados e idosos"




Filomena Lança nasceu em Castro Verde, no Alentejo, e aos 17 anos mudou-se para Lisboa para estudar Direito. Acabaria por se dedicar ao jornalismo económico e nas últimas duas décadas passou a seu tempo a escrever sobre coisas sérias. É jornalista desde 1996 nas publicações Visão, Focus, Semanário Económico e Jornal de Negócios. Atualmente é redatora principal do Jornal de Negócios. Tem dois filhos e vive com a família numa das sete colinas da cidade num rés do chão com um jardim. 
A família inclui três gatos, que se dividem entre o jardim e os telhados da colina. 
É de um deles, o Calvin e as suas aventuras a nossa sugestão de leitura para o próximo domingo, dia 4 de outubro, Dia Mundial do Animal .







setembro 25, 2020

A MINHA VIDA FOI MAIS JORNAIS, TELEVISÃO E LIVROS


Termina hoje a 13ª edição do Festival Literário Escritaria
que decorreu na cidade de Penafiel, onde o  homenageado
foi o escritor e jornalista Mário Zambujal.

Jornalista e escritor, nasceu a 5 de março de 1936, em Moura, no Alentejo. Trabalhou em diversos jornais, nomeadamente, A Bola, Diário de Lisboa e Diário de Notícias, em especial na área do desporto.
Foi autor de guiões de várias séries de televisão: Lá em casa tudo bem, em parceria com Raúl Solnado e Nuno Teixeira, Isto é o Agildo, Nós os Ricos e Os Imparáveis.
Na rádio, foi coautor dos textos do programa "Pão com Manteiga" da Comercial e que, posteriormente, foram reunidos em livro. Nunca exerceu a profissão de jornalista na rádio, apesar de gostar muito desses meio: " A minha vida foi mais jornais, televisão e livros".

Como escritor publicou vários livros de ficção. Relembramos o grande sucesso do livro Crónica dos Bons Malandros, publicado em 1980, disponível na Biblioteca Municipal para empréstimo domiciliário, e que deu origem, em 1984, a uma longa-metragem, realizada por Fernando Lopes e interpretada por Nicolau Breyner, Lia Gama, João Perry, entre outros.

São as pessoas "essa máquina fantástica inimitável que é o ser humano, absolutamente único, com todos os seus sentimentos" a inspiração para os seus livros.

Do autor, temos disponíveis para empréstimo os títulos referidos a seguir, não deixando de recordar, que a Biblioteca Municipal está provisoriamente em funcionamento ao público no lado nascente do Edifício da Resinagem:
  • Crónica dos Bons Malandros
  • Á noite logo se vê
  • Primeiro as Senhoras
  • Fora de Mão
  • Já não se escrevem cartas de amor
  • Serpentina

Em 1984, foi designado Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique e em 2016, foi distinguido pelo seu percurso como jornalista e escritor com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa e pela editora Clube do Autor.



No primeiro fim de semana de outono, 
fique em casa com a companhia dos livros de 
Mário Zambujal




setembro 16, 2020

O BULLYING É UM FENÓMENO QUE NOS AFECTA A TODOS

No início do novo ano escolar, sugerimos aos pais e educadores a leitura de um livro que visa uma coordenação positiva no trabalho educativo entre pais e professores, a fim de evitar que surjam casos de violência nas nossas escolas.

Serão apontadas as causas do bullying e serão propostas soluções que, só se tornarão uma realidade, se formos capazes de transmitir aos nossos filhos, o respeito e a tolerância para com os outros.


A escola é responsável pela proteção dos seus alunos. A escola deve orientar o aluno de modo a que ele obtenha conhecimentos académicos adequados e, ao mesmo tempo, deve criar um ambiente que promova atitudes e comportamentos de tolerância, cooperação e respeito.

Bullying é o termo usado quando existe uma intimidação sistemática, por parte de uma criança em relação a outra que não tem possibilidade de se defender. A intimidação pode traduzir-se em agressões, ameaças e insultos.


"Quando falamos de bullying, não nos referimos ao facto de um aluno apenas se meter com outro. É um problema bem mais grave".

 


Ao propor soluções para uma situação de bullying e ameaças, é imprescindível garantir à vítima uma proteção efectiva e oferecer-lhe total segurança, até que desapareça todo o perigo de se voltar a repetir a agressão.
As vítimas, que sofrem de bullying na escola durante um longo período, crescem com baixa auto-estima e com muitos problemas. Suportam um elevado grau de medo, de impotência e de insegurança. Deverá pois, trabalhar-se a educação emocional o mais rápido possível para que se estabeleçam atitudes e capacidades para se sentir melhor consigo própria, ter uma maior auto-estima e encontrar maneira de se defender do agressor.



A escola não deve mostrar qualquer tipo de tolerância em relação à provocação ou à intimidação escolar. Estamos a falar de um problema cada vez mais frequente nas nossas escolas e com graves consequências, que não devem ser menosprezadas. A escola deverá adotar uma atitude muito clara e firme, exemplar para o resto dos alunos. A escola tem a responsabilidade de procurar soluções e de as pôr em prática.







setembro 08, 2020

INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DA BIBLIOTECA

Hoje publicamos algumas fotos das instalações onde a Biblioteca Municipal se encontra em funcionamento ao público, de forma temporária e provisória, enquanto decorrem as obras de requalificação do edifício principal.
Estamos no 1.º piso do lado nascente do Edifício da Resinagem, numa sala agradável, luminosa, mas de reduzidas dimensões, o que condiciona o funcionamento de algumas valências da Biblioteca.
Pelo facto de estarmos a viver em pandemia, estamos, também, a funcionar com limitações no acesso a vários serviços, de forma a que seja garantida toda a segurança e proteção possíveis a funcionários e utentes.






Devido às restrições impostas pela situação epidemiológica, apenas temos em funcionamento o serviço de empréstimo/devolução de livros. Todos os livros devolvidos ficam em quarentena até serem novamente disponibilizados aos leitores. O uso de máscara e de alcoól-gel são obrigatórios para acesso às instalações, às estantes e aos livros. 
Não estão ainda reunidas condições de segurança para a disponibilização de periódicos e de computadores de uso público. Contudo, toda a sala dispõe de acesso a rede wireless, disponível para computadores ou smartphones pessoais. 
É possível a permanência na sala de leitura sem restrições de tempo, apenas tem de ser respeitada a disposição das mesas, de forma a garantir o necessário distanciamento físico. Após cada utilização, as mesas e cadeiras são devidamente higienizadas.
 

NÃO DEIXE DE VIR À BIBLIOTECA. 
NÃO DEIXE DE LER.
VENHA EM SEGURANÇA.






setembro 04, 2020

PARABÉNS JOSÉ LUÍS PEIXOTO



"Um dos escritores mais dotados do seu país"
                                                                                               Le Monde

A 4 de setembro de 1974 nascia na aldeia de Galveias, no Alto Alentejo, José Luís Peixoto.
Aos 18 anos foi estudar para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tendo-se licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de estudos ingleses e alemães. Foi professor em várias escolas em Portugal (Lousã e Oliveira do Hospital) e na Cidade da Praia em Cabo Verde. Em 2001 dedicou-se profissionalmente à escrita.
Com 27 anos, foi o mais novo vencedor do Prémio Literário José Saramago com o seu romance Nenhum Olhar. 

"Uma das revelações mais surpreendentes
 da literatura portuguesa.
É um homem e que sabe escrever e que 
vai ser o continuador dos grandes escritores."
                                                                                                                            José Saramago


José Luís Peixoto recebeu os seguintes prémios:
  • 2001 - Prémio José Saramago
  • 2007 - Prémio Cálamo Outra Mirada
  • 2008 - Prémio Daniel Faria
  • 2016 - Oceanos - Prémio de Literatura em Língua Portuguesa
  • 2019 - The Best Translation Award- Japão



O seu romance Galveias foi o primeiro livro de língua portuguesa a ser traduzido diretamente para o idioma georgiano. 
Nenhum Olhar foi escolhido como um dos livros da década pelo jornal Expresso. Foi ainda incluído na lista do Financial Times, como um dos melhores romances publicados em Inglaterra, em 2007, tendo também sido incluído no programa Discover Great New Writers das livrarias americanas Barnes & Noble.
Publicado em 2012, Dentro do Segredo, Uma viagem pela Coreia do Norte, foi a sua estreia na literatura de viagens.

"Não hesitamos em qualificar Autobiografia 
como o melhor romance português 
publicado até ao verão de 2019".
                                                                                       Miguel Real


Na Lisboa de finais dos anos noventa, um jovem escritor em crise vê o seu caminho cruzar-se com o de um grande escritor. Dessa relação, nasce uma história que mescla realidade e ficção, um jogo de espelhos que coloca em evidência alguns dos desafios maiores da literatura.
A ousadia de transformar José Saramago em personagem e de chamar Autobiografia a um romance é apenas o começo de uma surpreendente proposta narrativa que, a partir de certo ponto, não se imagina como poderá terminar.
José Luís Peixoto explora novos temas e cenários e, ao mesmo tempo, aprofunda obsessões, numa obra marcante, uma referência futura.

Autobiografia
é a nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana.

Pintura de Birgit Stern







agosto 26, 2020

ELA LEVOU AS SANDÁLIAS NOVAS. ELA DISSE...



Continuando a nossa sugestão para as suas férias na praia, 
apresentamos um thriller que o vai prender até à última página 


"Ela costumava contar-me tudo. (...) há meses que ela não queria falar comigo como costumava fazer. O Ted ter-me-ia dito para não me preocupar. É uma adolescente, diria, está a crescer. A água fria gelou-me as mãos, e fechei a torneira. A crescer, ou a afastar-se? Preocupada, ou fechada em si mesma? As perguntas zumbiam-me na mente, (...)".


As horas passam mas Naomi não aparece. A noite avança e Jenny desespera. A filha adolescente já devia ter voltado da escola, onde participou numa peça de teatro. A vida de Jenny, uma médica casada com um neurocirurgião de sucesso, está prestes a mudar.
Um ano depois da noite fatídica, Naomi continua desaparecida.
A polícia procurou em vão e os piores cenários (rapto ou homicídio) parecem hipóteses remotas. A busca obsessiva de Jenny, que não desiste da filha, sugere outra explicação: as pessoas em quem confiava e que julgava conhecer têm escondido segredos - sobretudo a própria Naomi.


"- Onde raio é que ela se meteu? - Olhei para ele, a minha voz a erguer-se . - Ela nunca faz isto: ela avisa-me sempre, mesmo quando está cinco minutos atrasada. - Ao dizê-lo, lembrei-me de que já não o fazia nos últimos tempos, mas também nunca estivera assim tão atrasada."




Jane Shemilt
é médica de clínica geral. frequentou a Royal Free Medical School, tendo-se formado com distinção. Concluiu uma pós-graduação e posteriormente um master in arts em Escrita Criativa na Bristol University e em Bath, respetivamente.
Foi finalista do Janklow & Nesbitt Bath Prize e do Lucy Cavendish Fiction Prize com o livro que hoje lhe sugerimos: A Filha Desaparecida, seu romance de estreia.
Vive em Bristol com o marido e os cinco filhos.




"- Não, estou a falar das minhas sandálias... Olha para elas. (...)
- Os saltos são exageradamente altos. - Até eu consegui ouvir a crítica na minha voz, por isso tentei rir. - Diferentes dos teus habituais... (...)
- Bem, não as podes ter. Estou apaixonada por elas. Amo-as quase tanto quanto amo o Bertie".









agosto 21, 2020

ESTOU DISPOSTA A AJUDAR, MAS SÓ ATÉ CERTO PONTO





Susana-de-olhos-negros: planta trepadeira originária de África, muito apreciada nos jardins de todo o mundo. Planta perene, de fácil cultivo, florindo praticamente o ano todo. Decora cercas, treliças e pode ser plantada em vasos suspensos. Gosta de calor, tolera o frio e geadas fracas.




Caro Leitor
não é sobre plantas e os seus benefícios a nossa sugestão de leitura.
Para o seu fim de semana de praia
sugerimos a leitura de um thriller cheio de suspense.




Aos 16 anos, Tessa foi encontrada num campo do Texas, quase morta e só com alguns fragmentos de memória sobre a sua chegada ali. A imprensa chama-lhe a única Susana-de-Olhos-Negros que sobreviveu a um serial killer. O testemunho de Tessa mandou um homem para o corredor da morte.
Passados 20 anos, Tessa é artista e mãe solteira. Num dia de fevereiro, abre a janela do seu quarto e depara com um magnífico canteiro de susanas-de-olhos-negros diante de si, embora se trate de flores de verão.
Será que o homem que espera a morte é inocente?
Andará o serial killer atrás de Tessa? Ou, pior ainda, da sua filha?


"Nessa primeira vez, imediatamente a seguir ao julgamento, pensei que ou era eu que tinha enlouquecido ou aquelas susanas-de-olhos-negros tinham florido subitamente em outubro debaixo do carvalho no quintal das traseiras em virtude de  algum padrão meteorológico bizarro. Só que o solo parecia ter sido remexido. Num certo frenesim, eu própria arranquei as flores selvagens com uma colher velha."



Julia Heaberlin autora de 3 thrillers psicológicos, tem os seus livros publicados em várias línguas. Atualmente está a escrever o seu quarto livro.
Foi editora de diversos jornais  e recebeu vários prémios pelo seu trabalho.
Vive em Dallas com a família.






"A relva está coberta de Susanas-de-Olhos-Negros. Alguém lhes arrancou as pétalas e deixou-me um rasto. (...)A minha cabeça explode com tantas imagens e fixa-se numa delas. Ele limpou finalmente a lama do rosto. O meu monstro. O assassino das Susanas-de-Olhos-Negros. Está lavado e barbeado. A sorrir."

 



agosto 12, 2020

É UMA FOCA ESCORREGADIA, A FELICIDADE



"Sempre acreditei que a felicidade se encontra logo ali, ao virar da esquina. O segredo é saber qual a esquina certa"


Caro Leitor prepare-se para a viagem da sua vida. 
Esqueça a maçada das malas ou a confusão do check in. 


Visite-nos nas nossas novas instalações e requisite a nossa sugestão de leitura para as suas férias.
Viajará da Índia à Islândia, do Butão à Tailândia. 
Sempre a perseguir o mesmo objectivo: encontrar a felicidade.
Aperte o cinto, recline-se na poltrona e prepare-se para uma experiência única, repleta de inteligência e humor. Com este livro vai dar a volta ao mundo em 300 páginas.
Vai ficar a conhecer dez países, dez maneiras diferentes de viver a felicidade.






"As minhas malas estavam feitas e as provisões acondicionadas. (...).
Pensei, então: e se eu passasse um ano a viajar pelo globo, não à procura dos muitos já batidos lugares de conflito, mas sim daqueles lugares felizes e nunca noticiados? Lugares que possuem, em grandes quantidades, um ou mais daqueles ingredientes que consideramos essenciais ao caloroso guisado da felicidade: dinheiro, prazer, espiritualidade, família, chocolate, entre outros."




"(...) Curvas apertadas, bermas que são autênticos precipícios (sem a proteção de rails) e um condutor que acredita piamente na reencarnação - tudo isto contribui para uma experiência extremamente tensa. Nas estradas do Butão não existem ateus.  (...) As crianças butanesas, conversando e rindo no regresso da escola, separam-se para deixar passar o nosso Corolla assim como o mar Vermelho se abriu para Moisés. Fazem-no sem qualquer comentário desaprovador ou olhar desagradável". 



"(...) a Islândia tem estado sistematicamente classificada como um dos países mais felizes do mundo. Nalgumas sondagens, figura em primeiro lugar. Quando li, pela primeira vez, esta informação tive a mesma reacção que provavelmente estará a ter agora. A Islândia?! A terra do gelo?! A terra do frio e da escuridão, que parece, periclitante, na borda do mapa, como prestes a cair a qualquer instante?! Sim, essa Islândia."






Eric Weinar, jornalista norte-americano, trabalhou durante mais de 10 anos como correspondente estrangeiro da National Public Radio (NPR). Começou as suas viagens em 1993, quando foi destacado para a Índia, onde passou dois anos, cobrindo desde as reformas económicas à peste bubónica. De Nova Deli mudou-se para Jerusalém e daí para Tóquio. Fez reportagens em mais de 30 países, esteve no Iraque repetidas vezes durante o reinado de Saddham Hussein, e encontrava-se no Afeganistão, em 2001, quando o regime talibã caiu. Foi um dos jornalistas da equipa da NPR que conquistou o prémio Peabody pela investigação feita às tabaqueiras norte-americanas.
Vive em Washington com a mulher, a filha e um gato que come demais.


Ilustração de Andrea De Santis


"A minha pesquisa chegou ao fim. Percorri dezenas de milhares de quilómetros. Suportei a escuridão do meio-dia na Islândia e o calor abrasador do Qatar, a funcionalidade exagerada da Suiça e a total imprevisibilidade da Índia. (...)
Não sou cem por cento feliz. Diria que estou mais perto dos feevty-feevty. Vistas bem as coisas, não é assim tão mau. Não, não é mesmo nada mau."









agosto 07, 2020

NINGUÉM É TÃO INOCENTE COMO PARECE


Cancele todos os compromissos. 
Não vai a lado nenhum sem acabar de ler 
No Escuro
                                                                                          Emily Koch




Uma mulher e uma criança são encontradas fechadas numa cave, em risco de vida.
Ninguém sabe quem são - a mulher não consegue falar e nenhuma descrição de pessoas desaparecidas corresponde aos perfis das vítimas. O proprietário da casa, velho e muito confuso, jura que nunca as viu. Os moradores daquela tranquila rua em Oxford estão em choque: como pode tal ter acontecido debaixo dos seus narizes? Mas o detetive Adam Fawley sabe que nada é impossível. E ninguém é tão inocente como parece.

"(...) Grita e grita e grita, até a garganta lhe arder. Mas ninguém vem. Porque ninguém a consegue ouvir. Volta a fechar os olhos, sentindo lágrimas quentes e furiosas a rolar pelo seu rosto. Tem o corpo rígido de revolta e indignação e recriminação, e consciência de pouco mais... até que, aterrorizada, sente pequenos pés frios e afiados percorrerem-lhe a pele."
"A primeira coisa que faço na manhã seguinte é um ponto de situação perante a equipa. Dizer-lhes o que a Vicky me contou, o que a Pippa inventou e o que Rob Gardiner não fez."


Cara Hunter é uma escritora que vive em Oxford, numa rua não muito diferente das que são descritas nos seus thrillers.
No Escuro é o seu segundo livro da série com o detetive Adam Fawlew. Um romance profundamente  inquietante que nos acelera o coração à medida que se revelam segredos há muito enterrados. Afinal, os piores monstros são os que se escondem à vista de todos.


NÃO SE ESQUEÇA: 
ESPERAMOS POR SI, COM MÁSCARA, ÁLCOOL-GEL E DISTANCIAMENTO. 
AGORA AQUI, NO EDIFÍCIO DA RESINAGEM.












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