março 16, 2012

E QUE TAL COLHER UMAS ALFACES DO SEU QUINTAL?

Comer verduras e legumes colhidos na hora não é privilégio de quem mora no campo.

A mensagem que temos para lhe deixar como sugestão de leitura de fim de semana é muito simples:
Se tem um terreno ao pé de casa ou uma varanda não hesite, faça uma horta!

Pensamos que o fenómeno das hortas urbanas pode crescer nos próximos anos, tendo em conta os problemas económicos e financeiros que caracterizam a atualidade e a vontade de querer consumir produtos biológicos, mais saudáveis.

Não sabe como fazer?
Venha à Biblioteca Municipal e requisite o livro que lhe vai mostrar os segredos para cultivar uma horta, sem usar adubos ou produtos químicos, o que plantar, quando e como.


A HORTA BIOLÓGICA
de Vicent Gerbe
Publicações Europa-América

Foi o que fez o nosso leitor nº 3624, leu este livro e o resultado é este:






















Vantagens de ter uma horta ao pé de casa:
  • Alimento imediato sem necessidade de se deslocar.
  • Qualidade nutricional dos alimentos: não tem adubação química, nem herbicidas, nem pesticidas.
  • Excelente decoração natural de qualquer espaço.
  • Prático e barato
  • Terapia saudável para quem sofre de stress (e não só...!)

Mas, se o único espaço que tem for apenas uma varanda no seu apartamento, que apanha algumas horas de sol por dia, pode cultivar alguns alimentos de forma orgânica e quase gratuita. A sua varanda pode transformar-se num "canteiro" de legumes e verduras saudáveis.
Solte a imaginação e aproveite qualquer terreno livre que tenha, a sua varanda, vasos ou caixas e tenha este benefício em sua casa.

Visite a Biblioteca Municipal da sua cidade,
temos uma secção
de agricultura e jardinagem que o pode ajudar.

Tenha um Bom Fim de Semana

março 15, 2012

15 de MARÇO - DIA MUNDIAL DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR


Quem pode ser considerado consumidor?


Segundo a legislação, consumidores são todas as pessoas que compram bens para uso pessoal, a alguém que faça da venda a sua profissão. A Lei nº 24/96, de 31 de julho, alterada pelo Decreto-Lei nº 67/2003, de 8 de abril, estabelece os direitos e deveres dos consumidores.
Consideram-se incluídos no âmbito da presente Lei, os bens, serviços e direitos fornecidos, prestados e transmitidos pelos organismos da administração pública, por pessoas coletivas públicas, por empresas públicas ou detidas maioritariamente pelo Estado, pelas regiões autónomas ou pelas autarquias locais e por empresas concessionárias de serviços públicos.

Os problemas de consumo dizem respeito a todos e a tudo o que se compra e vende e, por isso, existe muita legislação geral e setorial para garantir a sua concretização.

Em 2011, neste mesmo dia e no nosso blogue, alertámos os consumidores para os seus direitos.
Este ano, em que os portugueses vão consumir menos que em 2011 (o consumo privado caiu 3,9% no ano passado e segundo as previsões do governo, este ano vai ser anda pior) vamos lembra-lhe os seus deveres.

Quer saber quais são os deveres do consumidor?

  • Dever de reclamar: reclame no Livro de Reclamações sempre que julgue que estão em causa os seus direitos. A utilização do Livro de Reclamações é um ato de cidadania que permite às entidades responsáveis conhecer os problemas dos consumidores e aos agentes económicos adequarem a oferta às necessidades sentidas pelos seus clientes.
  • Dever de solidariedade: dever de organizar-se, enquanto consumidor, de forma a desenvolver a influência necessária pra promover e proteger os seus interesses.
  • Dever de consciência crítica: dever de estar atento e ser crítico em relação aos preços e à qualidade dos produtos e serviços que utiliza.



  • Dever de agir: dever de fazer valer as suas opiniões e exigir um tratamento justo. Se permanecer passivo, continuará a ser explorado.
  • Dever de solidariedade social: dever de considerar o impacto que as escolhas que cada um faz em termos de consumo tem sobre outros cidadãos, especialmente sobre os mais desfavorecidos, ao nível local, nacional e internacional.
  • Dever de consciencia ambiental: dever de pensar sobre as consequências ambientais do consumo. O consumidor deve assumir a sua responsabilidade individual e social na preservação dos recursos naturais e proteção do planeta.


Venha à Biblioteca e requisite um livro sobre o assunto.
Seja um consumidor consciente



março 13, 2012

Contamos ... CONTIGO! [Hora do Conto]

MENINOS, MENINAS, ... tantos leitores

Esta semana a Biblioteca Municipal vai abrir todos os dias as suas portas às crianças, novos pequenos leitores, ansiosos por falar e por descobrir o que se vai passar a seguir. São as crianças das escolas do nosso concelho, que irão ao longo da semana passar pela Biblioteca Municipal e participar na nossa atividade Contamos ... CONTIGO! [Hora do Conto]. 
Esta atividade é concebida como forma de promover o livro e a leitura, tentando igualmente aproximar os pequenos leitores da Biblioteca Municipal, familiarizando-os com o espaço e com os serviços. É uma atividade dirigida a grupos de crianças, oriundas das diversas escolas do concelho, do ensino pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico, e inicia-se com um BIBLIOTOUR pelos diversos espaços funcionais da Biblioteca Municipal, acompanhado por uma breve explicação sobre o seu funcionamento e organização, tendo sempre em atenção a faixa etária das crianças.






Mas o momento mais aguardado por todos acontece na Sala Infantil, a Sala das Histórias, onde estão os livros da sua preferência. É o momento de concentração, de silêncio e de ouvir, porque é aqui que a leitura acontece. Desta vez recorremos à leitura dramatizada do livro "Olá, eu sou o livro!", de Rui Grácio e à leitura do livro do mês de março "Mariana e a missão primavera", de Sylvie Auzary-Luton.












CONTAMOS CONTIGO TAMBÉM. 

março 09, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA

Hoje é 6ª feira, é dia de lhe deixarmos mais uma sugestão de leitura de fim de semana.  E porque para nós o Dia da Mulher deve continuar para além do dia 8 de março, escolhemos um livro que relata a vida de uma mulher, lutadora por grandes causas e convicções, ativista  e ambientalista. Estamos a falar de Wangari Maathai, Prémio Nobel da Paz 2004.


"Wangari Maathai e o movimento Gren Belt demonstram a relação profunda entre o desenvolvimento sustentado dos riquíssimos recursos naturais de África, a Democracia, uma governação sensata e a paz. Estas são as soluções que trarão nova luz aos problemas do Continente Africano. Espero que o mundo apoie a sua visão de esperança".
                                                       Nelson Mandela

"O relato de Wangari Maathai é direto, honesto e maravilhosamente escrito - um apaixonante retrato das dificuldades e triunfos da África Moderna, uma história universal de coragem, persistencia e sucesso perante as contrariedades".
                                                        Bill Clinton

"Sabemos ser extremamente importante a gestão dos recursos naturais na promoção da paz, e que muitas das guerras que hoje observamos devem-se aos recursos naturais. Se não gerirmos bem o meio ambiente as nossas próprias vidas estão ameaçadas".
                                                                                                                        Wangari Maathai

Wangari Maathai nasceu a 1 de abril de 1940 em Nyeri, Quénia, e teve a sorte de fazer parte da minoria que ia à escola. Com resultados excecionais nos estudos, ganhou uma bolsa do governo americano para ser admitida numa universidade americana. Foi durante esse período que Wangari tomou consciência da luta pelos direitos humanos, confessando ter sido influenciada pelos discursos de Martin Luther King:  "A minha experiência nos Estados Unidos deu-me coragem para me erguer e não ter medo de fazer ouvir a minha voz".

Wangari fez um mestrado em Biologia, na Universidade de Pitsburg, tendo seguido para a Alemanha para trabalhar na tese de doutoramento. Voltou a África em 1971, onde concluiu o doutoramento em Anatomia Veterinária, na Universidade de Nairobi - foi a primeira mulher em toda a África Oriental a ostentar tal título académico.
Foi professora em diversas universidades no Estados Unidos, na Europa e no seu próprio país. Recebeu títulos honoríficos e graus académicos em várias instituições de todo o mundo. Pioneira da causa do meio ambiente e da conservação das florestas em África, foi a primeira mulher africana a receber, em 2004, o Prémio Nobel da Paz.

"O meio ambiente é muito importante para a paz, porque quando os nossos recursos se tornarem escassos, entraremos em guerra", disse a ativista à televisão estatal norueguesa, logo após receber o Prémio Nobel.

Membro ativo no Conselho Nacional das Mulheres do Quénia (1976-1987), foi também sua presidente (1981-1987), onde introduziu a ideia de plantar árvores para conservar o ambiente e melhorar a qualidade de vida. Fundou o Pan African Green Belt Network (1986), que levou as mulheres a plantarem mais de 30 milhões de árvores em quintas, escolas, igrejas. O seu gesto espalhou-se por outros países africanos, como a Tanzânia, Uganda, Malauí, Lesoto, Etópia.
Em 1989, o seu ativismo provocou a ira do antigo presidente Daniel Arap Moi, com quem se confrontou sobre o direito de construir apartamentos de luxo e uma estátua dele próprio, com a altura de um prédio de seis andares, no Parque Uhuru, o único espaço verde de Nairóbi.

Uma década mais tarde, Wangari envolveu-se numa outra guerra com Moi, que apoiava de novo a construção de um projeto habitacional de luxo na floresta de Karura. Durante o protesto, para impedir que buldozers deitassem as árvores abaixo, Maathai ficou ferida na cabeça, quando cerca de 200 homens, alegadamente contratados por Moi, atacaram os manifestantes com bastões. Maathai assinou a queixa policial com o sangue das suas próprias feridas.
Tornou-se igualmente conhecida  internacionalmente pela sua persistente luta pela democracia, direitos humanos e conservação ambiental e sempre falou em nome de mulheres em sessões de organismos internacionais, como a ONU.
Foi eleita para o parlamento queniano  e nomeada ministra assistente do Ambiente, Recursos e Vida Selvagem.  

Wangari Maathai morreu a 25 de setembro de 2011 de cancro, aos 71 anos, em Nairóbi. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, emitiu um comunicado expressando pesar pela sua morte. Nos últimos anos, tinha cooperado com a ONU num projeto que visava plantar 1 bilião de árvores.

Wangari Maathai terá dito à sua família que não queria que nenhuma árvore fosse cortada para o seu caixão. Assim, os seus restos mortais foram colocados numa armação feita de bambu e fibras de jacinto, cobertos com a bandeira queniana e cremada no fim da cerimónia. O local da cremação foi o Uhuru Park, cuja destruição foi evitada devido aos seus esforços. No final das homenagens, os seus filhos e netos plantaram uma árvore no local que o ex-presidente queniano queria destruir para construir um arranha-céus. 

"Pantar uma árvore foi a melhor ideia
que tive em toda a minha vida"
                                                               Wangari Maathai


Aceite a nossa sugestão
Venha à Biblioteca Municipal.

Tenha um Bom Fim de Semana

março 08, 2012


O nosso blogue mantém-se cor-de-rosa.


Hoje, 8 de março,  Dia da Mulher, apresentamos um texto escrito por um homem que, de certa maneira, ilustra o que os homens pensam sobre as Mulheres.

O que sempre soube das mulheres

"Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São ótimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas, porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas.  Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse ato de vontade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até a mais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça, mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos - elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."

                                                                                                                 Rui Zink, in "Jornal Metro"



FELIZ DIA DA MULHER

 

março 07, 2012

A partir de hoje o nosso blogue pinta-se de cor-de-rosa.



AS MULHERES E O PODER - uma cronologia

  • 1691 - Massachusetts, EUA: pela primeira vez as mulheres votam.
  • 1791 - Olímpia de Gouges publica a Declaração dos Direitos das Mulheres.
  • 1848 - Lucretia Mott e Elizabeth Stanton organizam a primeira convenção dos direitos das mulheres, em Seneca Falls, EUA.
  • 1857 - 8 de março: numa fábrica em Nova Iorque, operárias morrem numa ação policial por reivindicarem a redução da jornada de trabalho de 14 para 10 horas diárias e o direito à licença de maternidade. O Dia Internacional da Mulher é instituído a 8  de março em homenagem a essas mulheres.
  • 1862 - As mulheres votam pela primeira vez na Europa, em eleições municipais na Suécia.
  • 1867 - Nasce Marie Curie, a primeira cientista, homem ou mulher, a ganhar dois Prémios Nobel, primeiro em Física e depois em Química.
  • 1889 - Primeira mulher portuguesa licenciada em Medicina: Elisa Augusta da Conceição de Andrade.
  • 1913 - Primeira mulher licenciada em Direito: Regina Quintanilha.
  • 1918 - Autorizado o exercício da advocacia às mulheres.
  • 1931 - Direito de voto às mulheres com curso secundário - aos homens exige-se apenas que saibam ler e escrever.
  • 1935 - Primeiras deputadas à Assembleia Nacional: Domitilia de Carvalho, Maria Guardiola e Maria Cândida Parreira.
  • 1966 - A Convenção 100 da OIT estabelece a igualdade de remuneração entre homens e mulheres para trabalho de valor igual.
  • 1969 - Introduzido  na lei  o princípio "salário igual para trabalho igual", as mulheres casadas passam a poder transpor as fronteiras nacionais sem necessidade de licença do marido.
  • 1974 - Abre-se o acesso das mulheres a todos os cargos da carreira administrativa local, à carreira diplomática e à magistratura. São abolidas todas as restrições baseadas no sexo quanto à capacidade eleitoral dos cidadãos. 
  • 1975 - Ano Internacional da Mulher - Conferência Mundial promovida pelas Nações Unidas na cidade de México. Criada a Comissão da Condição Feminina.
  • 1976 - A nova Constituição estabelece a igualdade entre homens e mulheres em todos os domínios e é abolido o direito do marido abrir a correspondência da mulher.
  • 1979 - Maria de Lourdes Pintassilgo a primeira mulher nomeada para o cargo de Primeiro-Ministro.
  • 1980 - Portugal ratifica a Convenção sobre a Eliminação de Todas as  Formas de Discriminação contra as Mulheres.
  • 1999 - Aprovado o Plano Nacional conta a Violência Doméstica
  • 2007 - Despenalizada a interrupção voluntária da gravidez. Criada a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.
  • 2009 - Aprovado o Plano Nacional contra o Tráfico de Seres Humanos

Estas são só algumas das datas que deram voz às mulheres ao longo dos tempos, outras datas, igualmente assinaláveis, podem ser vistas até ao próximo dia 17, numa exposição de cartazes companhada de uma mostra bibliográfica, patente no átrio da Biblioteca Municipal, todos os dias úteis das 09h00-12h30 e das 13h30-17h00.



"Todos sabemos que a história da humanidade não é a mesma quando contada pelas mulheres e pelos homens. Os mesmos séculos, as mesmas guerras, os mesmos tempos vividos juntos e, no entanto, com histórias tão diferentes que parecem dois mundos separados. E na verdade foram. E em muitas latitudes ainda continuam a ser." 
                                                                                                                  Laurinda Alves

Visite-nos

março 05, 2012

PALESTRA - PRESENÇA E PAPEL DOS AVÓS

No âmbito da atividade da "Tertúlia dos Anos de Ouro", projeto da responsabilidade da ADESER II - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social da Região da Marinha Grande (IPSS), realizou-se no passado dia 1 de março, no Auditório da Biblioteca Municipal, mais uma palestra subordinada ao tema "Presença dos Avós: estudo de caso - Águeda", dirigida pela Drª Maria de Fátima Ferrão Pires.


Maria de Fátima Ferrão Pires é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Aveiro e mestre em Ciências da Educação, especialização em Formação Pessoal e Social, com a dissertação "Presença e papel dos avós: estudo de caso".
A convite da docente responsável pelo mestrado em Gerontologia da Secção Autónoma de Ciências da Saúde da Universidade de Aveiro, proferiu, em março de 2011, uma palestra sobre a "Presença intergeracional e papel dos avós nas famílias e em instituições fora da família na região de Águeda".
Integra, desde 2011, um Grupo de Investigação-Ação no Departamento da Universidade de Aveiro. Em julho de 2011, apresentou a comunicação "Contextos e representações dos avós: estudo de caso", partilhando a autoria com o Professor Doutor Carlos Meireles-Coelho, no XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, organizado pelo Instituto Politécnico da Guarda.


Seguindo a máxima de Aristóteles, para quem  "A cultura é o melhor conforto para a velhice", a "Tertúlia dos Anos de Ouro", constituída na sua maioria por pessoas já na situação de reformadas, acontece todas as segundas e quintas-feiras, no Auditório da Biblioteca Municipal, com sessões que decorrem entre as 15h00 e as 17h00, onde são desenvolvidas várias temáticas.
Para o mês de março estão agendados os seguintes temas: História da Literatura, História das Ideias, História das Religiões, História do Teatro, Expressão Dramática, Geografia, Francês e Inglês.


--- TENHA UMA BOA SEMANA ---

março 02, 2012

A LÍNGUA PORTUGUESA É ETERNA, UMA DAS MAIS LINDAS DO MUNDO


Foi com estas palavras que Rubem Fonseca agradeceu o Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d'Escritas 2012, pelo livro "Bufo & Spallanzani", de 1986, publicado pela primeira vez em Portugal no ano passado pela Editora Sextante e, por isso, finalista do principal prémio do Correntes d'Escritas.


"O melhor prémio foi ter conhecido esta cidade
e poder dizer às pessoas daqui que as amo"
                                                                   Rubem Fonseca

No seu discurso, Rubem Fonseca fez uma declaração de amor ao nosso idioma: "Amo a língua portuguesa, lindíssima, que vai durar pela eternidade". Seguiram-se os agradecimentos, com uma citação de Luís de Camões e ao terminar o soneto "Busque Amor novas artes, novo engenho", exclamou: "Viva a língua portuguesa!"

Rubem Fonseca nasceu a 11 de maio de 1925, em Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais, Brasil e reside no Rio de Janeiro desde os sete anos de idade.
É licenciado em Direito, tendo exercido várias profissões antes de se dedicar exclusivamente à escrita. O seu aparecimento na literatura brasileira, aos 38 anos, foi com o livro de contos "Os Prisioneiros", em 1963, tendo coincidido com o desgaste da literatura tradicional, de características rurais e realistas, e foi qualificado por vários críticos como uma resposta à situação de violência, que cegava a sociedade enferma, tanto rural como urbana.
Dois anos depois recebeu o Prémio Pen Club do Brasil pelo seu livro de contos  "A Coleira do Cão".
Em 2003 recebeu o Prémio Camões, o mais prestigiado galardão literário para a língua portuguesa.

E a nossa sugestão de leitura de fim de semana é ...


O primeiro livro de Rubem Fonseca a ser editado em Portugal e a sua estreia no romance, "O Caso Morel", considerada uma das suas obras mais radicais e publicada no auge da ditadura militar.
No centro da história encontramos a figura de Paul Morel, um típico vanguardista dos anos de 1970, preso por um homicídio  que nem ele mesmo sabe se cometeu. Da sua cela narra histórias que misturam sexo e violência. Nesta obra polémica, Morel faz uma série de reflexões bombásticas sobre arte e literatura.
"Suspeito que o universo não é apenas mais estranho do que supomos: é mais estranho do que somos capazes de supor". Fiel a esta máxima, O Caso Morel não é apenas um ótimo entretenimente, é um livro que arrebata o leitor da primeira à última página.



Conheça melhor o escritor.
Venha à Biblioteca Municipal e requisite o livro.

TENHA UM BOM FIM DE SEMANA

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