maio 21, 2021

PORQUE RAZÃO EXISTE UM 621 BIS E NÃO UM 622?


Joël Dicker nasceu a 16 de junho de 1985 em Genéve, Suíça. Estreou-se na literatura com o romance Os últimos dias dos nossos pais. Mas foi o seu segundo romance que fez dele um fenómeno literário global: A verdade sobre o caso Harry Quebert (que pode requisitar na Biblioteca Municipal). Vendeu mais de 4 milhões de exemplares, inspirou uma série televisiva com o mesmo nome e venceu o prémio de melhor romance da Academia Francesa de Letras, o Prix Goncourt des Lycéens e o prémio da revista Lire para melhor romance em língua francesa.
Em 2016 publicou O Livro dos Baltimore e, em 2018, O desaparecimento de Stephanie Mailer (que também pode requisitar na Biblioteca Municipal).
O enigma do quarto 622 é o seu quinto romance. Foi, em 2020, o romance mais vendido em França, com mais de 500 mil exemplares vendidos.
E é a nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana.



Numa noite de Dezembro, um cadáver jaz no chão do quarto 622 do Palace de Verbier, um luxuoso hotel nos Alpes suíços. A misteriosa morte ocorre em plena festa anual de um prestigiado banco suíço, nas vésperas da nomeação do seu presidente. A investigação policial nada conclui e a passagem do tempo leva a que o caso seja praticamente esquecido.
Quinze anos mais tarde, o escritor Joël Dicker hospeda-se nesse mesmo hotel para recuperar de um desgosto amoroso e fazer o luto do seu estimado editor. Ao dar entrada no hotel para o que esperava ser uns dias de tranquilidade e inspiração, não imaginava que acabaria a investigar esse crime do passado.
Não o fará sozinho: Scarlett, uma bela mulher hospedada no quarto ao lado do seu, acompanhá-lo-á na resolução do mistério, ao mesmo tempo que vai decifrando a receita para escrever um bom livro.


Um Triângulo amoroso, jogos de poder, traição e inveja
 - nada falta a esta intriga magnética, 
em que a verdade é muito diferente do que imaginávamos.

Hotel Gstaad Palace, Suíça, que inspirou o cenário de
O Enigma do Quarto 622

" (...) A ideia de uma breve temporada em Verbier, aproveitando a quietude dos Alpes para me recentrar, seduziu-me logo. Liguei o computador e acedi à Internet: fui rapidamente dar à página do Palácio de Verbier, um hotel mítico, cujas fotografias, desfilando à minha frente num ápice, foram mais que suficientes para me convencerem: o terraço cheio de sol; a piscina com hidromassagem, dominando  paisagens sumptuosas; o bar com ambiente suave; os salões requintados; as suites com lareira. Era o cenário perfeito. Sem demora, tratei da reserva."


Que aconteceu naquela noite de Inverno no Palace de Verbier?
Que crime terrível teve lugar no quarto 622?
Porquê?


BOM  FIM DE SEMANA 
E  BOA  LEITURA


maio 14, 2021

NOVO HORÁRIO


Ainda estamos nas instalações provisórias, 
no lado nascente do Edifício da Resinagem, na Rua Joaquim Carvalho de Oliveira.
[junto à loja das sementes] 






maio 07, 2021

UM DIA NÃO SÃO DIAS


Ontem foi o dia mais esperado do ano. 
O Dia Internacional Sem Dieta.

E quebrar a dieta é uma das maneiras de celebrar esse dia. E para que ele seja devidamente celebrado, aqui vai uma sobremesa para o Leitor fazer este fim de semana: 

Bolo de Chocolate


E para meter as mãos na massa vai precisar de:

  • 250 g de manteiga sem sal
  • 240 g de chocolate
  • 180 g de açúcar
  • 50 g de farinha sem fermento
  • 6 ovos
  • açúcar em pó q.b.

Bata as gemas com o açúcar. Derreta a manteiga e o chocolate em banho-maria.
Envolva cuidadosamente as gemas batidas no chocolate. Junte a farinha peneirada e, por fim, as claras batidas em castelo. Unte uma forma com manteiga.
Deite a mistura na forma e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 20 minutos.
Se desejar, antes de servir pode polvilhar com açúcar em pó.



A receita foi retirada de um dos livros de culinária, 
que a Biblioteca Municipal dispõe para  empréstimo domiciliário.

Quer saber qual?
Visite-nos!!!

O Livro faz parte da nossa sugestão de Leitura para o mês de maio.


Para a semana poderá retomar o exercício físico





BOM FIM DE SEMANA




maio 05, 2021

DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA

 

               

Hoje comemora-se o Dia Mundial da Língua Portuguesa

A escolha do dia 5 de maio está articulada com a resolução de 2009 do Conselho de Ministros da Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) sobre a instituição do Dia da Língua Portuguesa e  da Cultura na CPLP. Este dia celebrou-se pela primeira vez em 2020, após consagração pela UNESCO, em novembro de 2019.




Este ano a comemoração do Dia Mundial da Língua Portuguesa procura constituir um meio de celebração da Língua e da sua dimensão crescente global, refletindo e dando voz à multiplicidade de vozes que a compõe e que constitui um dos seus traços fundamentais.
Afirmar a Língua Portuguesa, enquanto língua global de ciência, cultura, economia, diplomacia e paz, é também um dos objetivos da comemoração deste dia. 

A Língua Portuguesa:
  • É falada por mais de 260 milhões de pessoas nos cinco continentes
  • É a língua mais falada no hemisfério sul
  • 3,7% da população mundial fala português
  • É a quarta língua mais falada no mundo como língua materna, a seguir ao mandarim, inglês e espanhol
  • O português é a língua oficial dos 9 países membros da CPLP e em Macau




Os Países de Língua Portuguesa representam:
  • 3,6% da riqueza total do mundo
  • 5,48% do global das plataformas marítimas
  • 16,3% de disponibilidade global de reservas de água doce
  • 10,8 milhões de Km2
 
Há des conseguir ler o livro
Hás de conseguir ler o livro

Quero duzentas gramas de fiambre
Quero duzentos gramas de fiambre

Haviam muitas pessoas
Havia muitas pessoas


A Língua Portuguesa é língua oficial das seguintes organizações:
  • Organização dos Estados Americanos (OEA)
  • Mercosul
  • Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC)
  • Comissão Económica para a América Latina e Caraíbas (CEPAL)
  • Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI)
  • União Africana (UA)
  • Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)
  • União Europeia (UE)
  • UNESCO
  • CPLP
  • Organização Mundial da Saúde (OMS)
  • Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC)
  • Comunidade de Estados do Sahel-Saara (CEN-SAD)
  • Associação Latino-Americana de Integração (ALADI)
  • União de Nações Sul-Americana (UNASUL)
  • Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZPCAS)

Passatempo em vez de Hobby
Compras em vez de Shopping
Aparência em vez de Look
Senha em vez de Password
Experiência em vez de Knowhow



"Sou brasileira naturalizada, quando, por questão de meses,
 poderia ser brasileira nata. 
Fiz da língua portuguesa a minha vida interior, 
o meu pensamento mais íntimo, usei-a para palavras de amor."
                                                                                             Clarice Lispector




abril 30, 2021

LENTAMENTE, FUI GANHANDO TEMPO

 Ser-se sustentável não corresponde a uma vida de sacrifício.


Precisamos de perceber o que faz sentido nas nossas vidas. Não apenas enquanto seres individuais, mas sobretudo enquanto seres do planeta Terra. Afinal, cada ação conta. (...)
Percebi que a tralha que tinha acumulado ao longo dos últimos anos era impressionante. Comecei pela roupa e pelos sapatos escondidos há vários anos no cimo dos armários. Aos poucos fui percebendo o poder do desapego e rapidamente senti necessidade de me libertar de muito mais. Percorri cada divisão da casa e guardei apenas aquilo que efetivamente usava ou de que gostava. Lentamente, fui ganhando tempo. Já não precisava de passar tantas horas a limpar e a arrumar. Comecei a aproveitar esse tempo livre para ler, passear, fazer exercício físico e escrever.



Ter menos facilita a nossa vida, tira-nos preocupações e dá-nos mais tempo e, por estas razões, concede-nos mais qualidade de vida. (...)
Quando precisar de adquirir mais peças, compre em segunda mão em lojas vintage, lojas especializadas ou online. Para além de encontrar modelos originais, está a ter uma atitude mais sustentável. Ao adquirir uma peça que já existe, não foram necessários novos recursos para uma igual ser produzida.

Neste livro o leitor vai poder aprender 
a viver de forma mais simples, sustentável e feliz. 




Neste livro inspirador, e partindo do seu próprio exemplo, Ana Milhazes mostra-nos como podemos ser mais felizes com menos e dá-nos dicas para facilitar e transformar a nossa vida: do consumo sustentável à tecnologia, passando pelos meios de transporte, pela organização e limpeza da casa, pela higiene, o desperdício zero na cozinha e a economia de partilha.
São ainda abordados os desafios sociais, os mitos em torno da sustentabilidade e partilha algumas ideias para o futuro.


Ana Milhazes é socióloga, formadora, ativista ambiental, instrutora de Yoga, autora do blogue "Ana, Go Slowly" e fundadora do movimento Lixo Zero Portugal.
Despediu-se, em 2017, depois de vários anos a trabalhar na área das tecnologias de informação, após lhe ter sido diagnosticado burnout e depressão.
Vive com a missão diária de viver mais devagar e fazer o mínimo de lixo possível, de partilhar os desafios que enfrenta e de inspirar a mudança.
Já realizou mais de 150 palestras e workshops.

"Desejo que as mudanças em direção a um estilo de vida mais simples e sustentável possam fazer parte da vida de todos, mas que isso não seja desculpa para consumirmos ainda mais. (...) Precisamos de abrandar, de criar espaço e tempo, e não de substituir simplesmente o que já temos por alternativas que nos continuem a obrigar a consumir em excesso e a ter vidas demasiado preenchidas".





Mudar e fazer diferente está nas nossas mãos.
E a mudança começa agora.






abril 28, 2021

ÀS VEZES, TENHO INVEJA DOS LIVROS

 


Valter Hugo Mãe é um escritor português nascido a 25 de setembro de 1971, em Angola, numa cidade chamada Henrique Carvalho e que, atualmente, se chama Saurimo.
Passou a infância em Paços de Ferreira e em 1980 mudou-se para Vila do Conde. 
Licenciou-se em Direito e fez uma pós-graduação em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Em 1999 foi co-fundador da editora Quasi, que publicou, entre outros, obras de Mário Soares, Caetano Veloso, Cruzeiro Seixas, Ferreira Gullar, António Ramos Rosa, entre muitos outros.
Entre 2001 e 2004, co-dirigiu a revista Apeadeiro e, em 2006, fundou a editora Objecto Cardíaco.
Em 2007, o seu romance O Remorso de Baltasar Serapião venceu o Prémio Literário José Saramago.


"Por vezes, tive a sensação de assistir a um novo 
parto da língua portuguesa."
                                                                                                           José Saramago


Em 2012, com o seu romance A Máquina de Fazer Espanhóis, disponível na Biblioteca Municipal, foi o vencedor do Prémio Portugal Telecom de Literatura, atual Prémio Oceanos.

Para além da escrita, dedica-se, também, ao desenho e, em maio de 2007, teve uma exposição individual na Galeria Símbolo, no Porto. A música é outra das suas paixões e, em 2008, estreou-se como vocalista do grupo Governo, no Teatro do Campo Alegre, no Porto.


O seu mais recente livro, Contra Mim publicado em outubro de 2020, resultado de um isolamento forçado, que o levou a uma introspeção, é formado por breves relatos, que contam, como num romance, a vida do autor, mais concretamente a sua juventude.
A escrita é cativante e prende o leitor pela forma comum, mas incomparável, como as narrativas são contadas. Contra Mim é o seu livro mais pessoal e intimista.

"Era na loja do senhor Martins que via as revistas. Comprava quase nada, imaginava apenas como seria comprar. Gostava das capas, das cores, e as pessoas das revistas pareciam guloseimas de tão coloridas e sorridentes. (...)
E eu ia embora convencido de que as solteiras dos folhetins eram iguais à Elizabeth Savalla ou à Sónia Braga. Os solteiros eram todos como o Tony Ramos ou o Reginaldo Faria. Falavam pausadamente e tinham sempre um sorriso malandro, um sorriso do qual desconfiávamos".


A sua obra está traduzida em inúmeras línguas e editada em países como o Brasil, Alemanha, Espanha, França e Croácia.

Se ainda não conhece, 
passe por cá e fique a conhecer.



abril 23, 2021

23 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DO LIVRO


O Livro é um importante meio de transmissão da cultura e da informação.
O Livro é essencial para o desenvolvimento da literacia e para o desenvolvimento económico. 
A Leitura desenvolve a nossa imaginação, a nossa criatividade e o nosso raciocínio.

Conhecimento é Liberdade


E por falar em Liberdade, não podemos deixar de recordar que, no próximo domingo, se comemora uma das datas mais importantes da nossa História, o 25 de Abril.

Fotografia de Eduardo Gageiro

"É frequente os militares serem essenciais às revoluções, pois estas costumam acarretar violência e, não raro, banhos de sangue e tiranias, triste axioma confirmado em 1789 (França), em 1911 (China e México) e no mundo comunista. Até meros rufiões como Idi Amim se proclamavam revolucionários. Se a Revolução dos Cravos foi uma exceção à regra, isso deveu-se a figuras como Salgueiro Maia, cuja garantia sobre não estar interessado no poder seria banal, não fosse o facto de ter sido sincera. Acabou por receber o beijo de Judas das elites, embora isso fosse preferível aos massacres de incontáveis revolucionários pelos próprios camaradas, noutros países (a revolução é a mãe que devora os filhos, diz o ditado). (...)
Salgueiro Maia não era um dos conjurados mais relevantes, parecendo preferir a execução à planificação. Talvez isso tenha sido útil, pois a PIDE suspeitava dele, a julgar pelo Toyota Corolla que o seguia. Contudo, desempenhou um papel essencial na ação. O golpe teve início na manhã de 25 de abril de 1974, antes do nascer do Sol, sendo as senhas as músicas Depois do Adeus e Grândola Vila Morena. Como em todo o Coup d'État clássico, os insurgentes ocuparam o aeroporto e as principais estações de rádio e de televisão (então limitada à RTP). Quando o seu motorista parou perante um semáforo vermelho, ordenou-lhe: "Arranca, uma revolução não para num sinal vermelho!" (...)


Este é um excerto do texto intitulado 
Salgueiro Maia: convicção na Revolução de Abril, 
contido no livro
100 HERÓIS E VILÕES QUE FIZERAM A HISTÓRIA DE PORTUGAL
de Pedro Rabaçal


Requisite o livro na Biblioteca Municipal e 
fique a conhecer melhor a História de Portugal

"Diz-se que a História é feita pelo vencedores; diz-se também que o que hoje é verdade amanhã poderá ser mentira. Não será tanto assim, tal como o mundo nunca esteve dividido entre anjos e demónios.
Terá havido personalidades mais angelicais que outras, é certo, e isso constata-se pelo conhecimento dos factos, pela interpretação das ações perpetradas, pelo contexto e no confronto com a nossa moral."

"Não vão trabalhar hoje, nem nos dias 25 de Abril que vierem, 
porque esta data passará a ser feriado!"
                                                                                            Salgueiro Maia





abril 22, 2021

FASE INTERMUNICIPAL DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA - VENCEDORES

Realizou-se ontem, dia 21 de abril, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, a segunda etapa da Fase Intermunicipal do Concurso Nacional de Leitura 2021. Esta etapa foi constituída por uma prova de leitura expressiva, uma prova de conhecimentos (1.º e 2.º ciclos) e outra de argumentação (3.º ciclo e secundário). O nosso Município fez-se representar por 5 alunos, apurados na primeira etapa de seleção (provas escritas), e que ontem participaram ao lado de outros jovens, vindos de outros Municípios da CIMRL.

1.º CEB
Diogo Domingues Ferreira – Pombal
Leandro Capela dos Santos – Pombal
Lorenzo Reis – Porto de Mós
Pedro Miguel Lisboa Ascenso – Leiria
Rita Batista Pereira – Porto de Mós
2.º CEB
Letícia Rodrigues Ferreira – Porto de Mós
Mafalda Caetano Valente – Porto de Mós
Maria Batista Gameiro – Marinha Grande
Pedro Fonseca Oliveira – Marinha Grande
Mariana Sofia Rocha de Sousa Costa – Leiria
3.º CEB
Ana Luísa Fonseca – Leiria
Izabela Fialho Cândido – Marinha Grande
Manuel Bispo – Porto de Mós
Margarida Colaço Machado – Leiria
Marta Ferreira – Porto de Mós
SECUNDÁRIO
Ariana Galo Roque – Marinha Grande
Janna Vegan – Marinha Grande
Constança Oliveira Marques – Porto de Mós
Laura Afonso Guerreiro – Alvaiázere
Sónia Sousa Paulo – Porto de Mós

A sessão de ontem tinha por objetivo apurar dois alunos por nível de escolaridade, que representarão a CIMRL na Fase Final Nacional do Concurso. E mais uma vez, os nossos alunos estão de parabéns, dado que os dois alunos vencedores do 2.º CEB são do nosso concelho. São eles Maria Batista Gameiro – 5.º ano, Escola EB2/3 Guilherme Stephens (Agr. MG Poente) e Pedro Fonseca Oliveira – 6.º ano, Escola EB2 Padre Franklim (Agr. Vieira de Leiria).

A Fase Final Nacional do Concurso, irá realizar-se nos próximos dias 19 de maio e 5 de junho de 2021 e compreenderá, respetivamente, uma prova escrita online de pré-seleção e um questionário online- Quiz “Leitura e Cultura”, conjuntamente com uma prova pública de palco. 
Ver Regulamento AQUI







A TODOS OS PARTICIPANTES

OS NOSSOS AGRADECIMENTOS E PARABÉNS,

PORQUE TODOS FIZERAM DA LEITURA UMA FESTA








abril 21, 2021

OUTRORA É UM LUGAR SITUADO NO CENTRO DO UNIVERSO

 "Gostaria de acreditar que a literatura
é um processo que recria o mundo."


Outrora e Outros tempos 
É o primeiro grande sucesso de Olga Tokarczuk, vencedora do prestigiado Prémio da Fundação Koscielski. Publicado em 1992, é o mais recente título da autora a ser traduzido em português e publicado em Portugal, em 2019. É um romance histórico, filosófico, mitológico e, no dizer da crítica, "um clássico da literatura europeia contemporânea". 

"A história de um mundo que, 
como todas as coisas vivas, nasce, cresce e depois morre."

Outrora é uma aldeia polaca situada no centro do mundo e protegida por quatro arcanjos. Esta mítica aldeia, onde a relva sangra, a roupa tem memória e os animais falam por imagens, é povoada por personagens excêntricas e inesquecíveis - humanas, animais, vegetais, minerais - cujas existências obedecem aos ciclos das estações e à inexorável passagem do seu Tempo, mas também aos acontecimentos externos. Durante três gerações, este microcosmos, instável e arrebatador, assiste ao eclodir de uma Grande Guerra, à Crise, a uma nova Segunda Grande Guerra, à Ocupação Nazi, à invasão Russa e ao choque entre a modernidade e a natureza, espelhando a dramática história da Polónia durante o século XX.


Olga Tokarczuk nasceu a 29 de janeiro de 1962 em Sulechów, uma pequena cidade na Polónia. Licenciada em Psicologia, publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de poesia, em 1989.
É autora de seis romances e de três volumes de contos.
Recebeu por duas vezes o mais importante prémio literário do seu país, o prémio Nike; em 2018, foi finalista do prémio Femina Estrangeiro e vencedora do Prémio Internacional Man Booker, com o romance Viagens, que pode requisitar na Biblioteca Municipal. Conduz o teu arado sobre os ossos dos mortos, é outro título também disponível na Biblioteca Municipal
Os seus livros estão traduzidos em mais de 30 línguas.


Em 2019, foi distinguida pela Academia Sueca com o Prémio Nobel da Literatura, pela sua "imaginação narrativa, que com uma paixão enciclopédica representa o cruzamento de fronteiras como forma de vida".
Este prémio corresponde a 2018, tendo sido somente atribuído em 2019, depois de a Academia Sueca enfrentar uma polémica envolvendo um escândalo sexual, que resultou na demissão de vários membros vitalícios.

“Soube que venci o Prémio Nobel nas circunstâncias mais estranhas – na autoestrada, algures ‘a meio’, num lugar sem nome. (...)
Acredito numa literatura capaz de unir as pessoas e mostrar o quão semelhantes somos, que nos torna conscientes do facto de estarmos ligados por fios invisíveis. Que conta a história do mundo como se este fosse um todo vivo e uno, desenvolvendo-se de forma constante à frente dos nossos olhos, e no qual nós temos um pequeno, mas poderoso papel.”









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