setembro 11, 2013

FOI HÁ 12 ANOS


"Osama bin Laden foi o cérebro fanático por trás dos ataques de 11 de setembro  contra as Torres Gémeas e o Pentágono, que mataram milhares de pessoas inocentes em nome de uma distorção intolerante e dogmática da fé islâmica. Promovendo uma ideologia jihadi, para a qual matar é uma honra e que defende um culto niilista do suicídio, o seu objetivo era eliminar o poder americano e ocidental, varrer Israel do mapa e restaurar um califado em todas as partes do mundo que o Islão alguma vez dominou.
Mas a sua única e verdadeira  política é, na prática, aterrorizar pessoas inocentes e destruir sociedades democráticas tolerantes, servindo-se de jovens influenciáveis como bombas vivas, contra vítimas escolhidas única e simplesmente por serem cidadãos do ocidente livre e democrático".
 
Momento em que George W. Bush foi notificado do ataque
 
"Na manhã de 11 de setembro de 2001, ainda cedo, duas equipas de jihadis embarcaram em quatro aviões de passageiros nos aeroportos de Washington D.C., Boston e Newark. As autoridades souberam pouco depois que os aviões tinham sido desviados por 19 homens provenientes do Médio Oriente.
Às 8.46h da manhã, hora local, o voo número 11 de American Airlines embateu na Torre Norte, uma das Torres Gémeas de Nova Iorque, os edifícios mais altos de Manhattan. Depois, quando as câmaras de televisão filmavam já o desastre que se desenrolara, o voo 175 da United Airlines embateu, às 9.02h da manhã, na Torre Sul".


Fotografia de Steve Ludlum,
 vencedor do Prémio Pulitzer em 2002
 
 "Trinta e cinco minutos depois soube-se que o voo 77 da American Airlines tinha-se despenhado sobre o Pentágono, na Virgínia, e às 10.03h da manhã o voo 93 da United Airlines, destinado à Casa Branca, foi abatido na Pensilvânia por passageiros heróicos, que souberam o que acontecera aos outros aviões quando tentavam freneticamente comunicar com familiares através de telefones existentes a bordo".

 

Queda do voo 93
 
"Seguiram-se cenas apocalípticas em Nova Iorque. As Torres Gémeas, que tinham ficado fatalmente debilitadas pelo impacto dos aviões, desmoronaram-se - a Torre Sul às 9.59h e a Torre Norte às 10.28h da manhã - fazendo milhares de vítimas que ainda estavam no interior e dando origem a uma nuvem de pó que engoliu a parte sul de Manhattan".

 

Fotografia de Steve McCurry

 "Excluindo os piratas do ar, nesse dia morreram cerca de 3 000 pessoas - 246 nos aviões, 125 no Pentágono e 2603 nas Torres Gémeas (incluindo 341 heroicos bombeiros e dois paramédicos)".
 

Fotos dos que perderam a vida a 11/09/2001
 

Se o Leitor pretende andar informado
do que se passa em Portugal e no mundo, visite-nos.

Na Sala de Periódicos encontrará jornais e revistas,
que o informam do que de relevante acontece.
 
E no átrio de entrada da sua Biblioteca,
pode ver cartazes e  uma mostra bibliográfica
dos acontecimentos que marcaram
para sempre o mês de setembro.
 
O texto que ilustrou as fotos foi retirado daqui e pode ser requisitado por si.
 
 
Visite-nos




setembro 06, 2013

LEITURA DE FIM DE SEMANA

 
 
 
 
 "Está fazendo um dia lindo de outono.
A praia estava cheia de um vento bom,
de uma liberdade. E eu estava só."
                                                                                                    Clarice Lispector
 
Caro Leitor, se tiver por companhia um livro não estará só.
E para que passe o fim de semana em boa companhia, aceite a nossa sugestão de leitura.

 
O Homem que queria ser Lindbergh
Do escritor e jornalista João Lopes Marques
Editado pela Oficina do Livro

 

Carlos Bernardo é um jovem da Portela de Sacavém apaixonado por aviões. Sentindo-se inadaptado na sua própria pátria pela educação na Deutsche Schule Lissabon e pelo convívio com portugueses estrangeirados, o contacto com uma certa elite pró-germânica incentiva-o a outros voos. Quando a ambiciosa transportadora aérea MagicWings decide recrutar novas tripulações para as suas rotas Lisboa-Berlim e Lisboa-Cracóvia, Carlos Bernardo, por ser um dos poucos candidatos a dominar a língua de Goethe, consegue facilmente um lugar de comissário de bordo na companhia alemã.
A bordo dos magníficos Airbus, vai então conhecer aspetos da condição masculina que julgava não existir: poligamia e homossexualidade, amizade e traição, cobardia e coragem. Mas descobrirá também que as vidas dos seus ídolos - Charles Lindberg, primeiro homem a cruzar o Atlântico, Dieter Topp, fundador da MagicWings, que vê em Carlos o delfim à frente do seu império, e o embaixador Francisco Cunha Telles, prezado sogro, para quem Carlos Bernardo é o filho que sempre sonhou ter - está muito longe de ser aquela oficialmente conhecida. Se isto se verifica com os seus heróis, porque razão não há-de Carlos Bernardo ter também uma vida dupla?
 
 
 
 
João Lopes Marques nasceu em Lisboa a 29 de agosto de 1971. Concluídos os cursos de Relações Internacionais, de Jornalismo e de Estudos Europeus, estreia-se no Diário de Notícias, a 11 de março de 1995, com uma notícia sobre a Irlanda do Norte.
No ano seguinte, ganha o Prémio de Ensaio do Clube Português de Imprensa. Desde então tem colaborado com várias publicações: Público, Semanário, Diário Económico, Invista, Grande Reportagem, Sábado e FHM.
Entre 2000 e 2002, foi diretor editorial do portal Clix. Jornalista freelancer desde 2003, acumula hoje rigorosíssimos despachos para a Agância Lusa com crónica frívolas na Volta ao Mundo e Eesti Ekspress (Estónia).
Foi guionista do programa da RTP "Cuidado com a Língua".
Vive entre Lisboa, cidade onde nasceu, e Tallin, capital da Estónia, cidade que o acolheu.
O Homem que queria ser Lindbergh é o seu primeiro romance.
 
 
 
 Bom Fim de Semana
 
 


setembro 04, 2013

OS NÚMEROS DO VERÃO

Entrámos no mês de setembro. A praia, o calor, as férias, o lazer, as despreocupações, vão ter agora de esperar por nova oportunidade. A imagem que se segue, começa, lentamente, a pertencer aos momentos das boas recordações.

Ilustração de Cassy


Mas,... não vale a pena ficarmos angustiados, porque outros momentos agradáveis virão.


Ilustração de Steve Nease


Agora, é tempo de entrar num novo ritmo, de retomar hábitos um pouco esquecidos, de fazer novos projetos e balanços.
É o que vamos fazer hoje: o balanço dos meses de julho e agosto.

 
Quantos livros se requisitaram na
Biblioteca Municipal nesses meses?
 
O gráfico que apresentamos a seguir responde a esta questão. Ora veja os números.

Os meses de julho e agosto revelam um aumento do número de livros requisitados face aos meses anteriores. Assim, requisitaram-se 964 livros no mês de julho e 1004 em agosto. Poderemos afirmar, que as férias refletem uma tendência para a leitura, não tanto de carácter escolar ou académico, mas uma tendência para leituras mais despreocupadas e de lazer.
 

 
E nos anos anteriores,
lemos mais ou menos?

 
Se tivermos como referência o mês de agosto e se considerarmos que este é o mês em que mais pessoas estão de férias, então poderemos afirmar que, nos últimos três anos, se  leu muito mais nesse mês do que em anos anteriores. Ora veja as diferenças.
 
 
 
 
 O fim das férias não significa parar de ler. 
CONTINUE A LER. 

CONTINUAMOS A CONTAR CONSIGO.
 
 
 
 
 


setembro 02, 2013

agosto 30, 2013

LEITURA DE FIM DE SEMANA


 As férias acabaram,
é tempo de desfazer as malas, de devolver os livros à Biblioteca e de
 requisitar outros.
As férias podem ter acabado,
mas o gosto pela leitura não e as idas à Biblioteca Municipal vão continuar.

 
 
Para esta leitora as férias terminaram mesmo numa sexta-feira, dia em que temos a habitual sugestão de leitura de fim de semana.
 

E a nossa sugestão de hoje vai para um escritor e cineasta chinês, Dai Sijie. Depois do seu livro ter sido um êxito editorial em França, o seu filme foi candidato aos globos de ouro no Festival de Cannes de 2003, para a categoria de melhor filme estrangeiro.

 


Dai Sijie nasceu a 2 de março de 1954, na China, na província de Fujian. De 1971 a 1974, foi submetido ao regime de "reeducação" pelos Guardas Vermelhos maoístas, numa aldeia das montanhas. Retomou depois os seus estudos liceais, que concluiu em 1976. Após a morte de Mao, estudou História de Arte e frequentou um curso de cinema que lhe permitiu viajar até Paris, onde se instalou em 1984. Em 1989 realizou o seu primeiro filme "Chine Ma Douleur".
"Balzac e a costureirinha chinesa" foi o seu primeiro romance, que após ter sido um êxito em França, foi traduzido em diversas línguas.


"Odeio todos aqueles que nos proibiram estes livros."
 
  


"Tirei os romances da mala, um por um, abri-os, contemplei os retratos dos autores e passei-os a Lou. (...) Durante todo o mês de setembro, depois do arrombamento, sentimo-nos tentados, invadidos, conquistados pelo mistério do mundo exterior, sobretudo o da mulher, do amor, do sexo, que os escritores ocidentais nos revelavam dia após dia, página após página, livro após livro."



Editado pela Terramar
Do escritor e cineasta Dai Sijie
Balzac e a costureirinha chinesa 
 






 

Na China de Mao, em plena Revolução Cultural, dois jovens "perigosos intelectuais" descobrem a felicidade através da leitura de Balzac e de outros escritores ocidentais.
Como?
Graças à surpreendente descoberta de uma misteriosa mala recheada de grandes livros, de grandes escritores do património universal (além de Balzac, Dostoievski, Stendhal, Flaubert, Tolstoi e outros), todos traduzidos para chinês. E estes dois amigos, transferidos para uma longínqua aldeia, lá para as bandas do Tibete, apaixonam-se por uma insinuante costureirinha que aí conhecem. Mas será Luo, exímio contador de histórias, a conquistar o coração da jovem montanhesa, com a ajuda de Balzac e de alguns dos seus romances.
O poder mágico da literatura!
 
 
 
 
 
 
 
Bom Fim de Semana com Boas Leituras 
 
  
 

agosto 27, 2013

SODADE SODADE/ SODADE/ DESS NHA TERRA SÃO NICOLAU


"O artista e o poeta praticamente não morrem.
Desaparecem mas não morrem e nós vamos ouvir Cesária
até ao fim da nossa vida,
ela vai existir com as suas mornas e coladeras até ao último dia das nossas vidas"
                                                                                                         Tito Paris
 
 
 

"Cize", como era carinhosamente tratada pelos amigos, nasceu a 27 de agosto de 1941, no Mindelo, Cabo Verde e faleceu, também no Mindelo, a 17 de dezembro de 2011.
Desde cedo que se lembrava de cantar, "cantava ao ar livre nas praças da cidade para afastar coisas tristes". Aos 16 anos cantava nos bares da cidade e nos hoteis, onde uma legião de fãs já a aclamava como a "rainha da morna".
A independência de Cabo Verde, em 1975, coincide com a altura em que os problemas com o álcool a levam a deixar de cantar. Mas em 1985, a convite do músico Bana, Cesária Évora vem a Lisboa e grava um disco, que passou despercebido à crítica nacional. Seguiu para Paris onde foi "descoberta" e de lá partiu para todos os palcos do mundo.
 



Em 1988 grava "La diva aux pieds nus", álbum aclamado pela crítica. Foi nesta fase da sua carreia, que o empresário francês José da Silva teve um papel fundamental e que se manteve até ao final.
Em 1992 gravou "Miss Perfumado" e aos 47 anos torna-se uma estrela internacional no mundo da world music, cantando com importantes músicos e pisando os mais prestigiados palcos, incluindo palcos portugueses, que esgotavam para a ouvir cantar "Sodade".

 
"Eu preciso de quando em vez da minha terra,
do povo que sou e desse marulhar das ondas"
                                                                                                                Cesária Évora

 

Em 1999, Portugal agraciou Cesária Évora com a medalha da Grã-cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
 
O galardão Les Victoires de la Musique para melhor álbum de world music foi-lhe atribuído por duas vezes: em 2000 pelo álbum "Café Atlântico" e em 2004 pelo álbum "Voz d'Amor". Este último  conquistou um grammy para o Melhor Álbum de World Music Contemporânea.
 
Em 2009, o presidente francês Nicolas Sarkozy entregou-lhe a medalha da Legião de Honra.
 
Em 2010, foi a vez do presidente Lula da Silva, a condecorar no Rio de Janeiro com a medalha da Ordem de Mérito Cultural.
 
Em 2011, foi distinguida com o Prémio Carreira na gala do Cabo Verde Music Awards.
 
Em setembro de 2011, depois de cancelar uma série de concertos por se encontrar muito debilitada, a editora Lusafrica, anunciou que Cesária Évora iria pôr fim à sua carreira.



"Da primeira vez não fui. Ela queria que eu fosse apenas com o meu pianista.
Da segunda fui porque pude levar comigo todos os meus músicos".
                                                          (sobre a atuação no aniversário de Madonna)


O nome da cantora cabo-verdiana, passou a constar da toponímia de duas cidades francesas: " A rua Cesária Évora exprime a vontade do município e dos habitantes de Saint-Denis em valorizar as mulheres que lutaram pelos direitos humanos. A rua situa-se no bairro Gare Confluences, e vem juntar-se a nomes ilustres como os de Miriam Makeba, Rosa Parks, Bledhar Fátima Bledhar e Simone Bernier, aos quais foi igualmente reservado um espaço público naquela cidade" disse à Lusa Ana José Charrua.
O seu nome figura também na cidade de Colombe, nos arredores de Paris, disse a mesma fonte.

A título póstumo, a cantora foi homenageda com uma estátua no Aeroporto de São Vicente, em Cabo Verde,  que a partir de março de 2012, passou a designar-se Aeroporto Internacional Cesária Évora.
 
Foi feito um apelo para os seus admiradores caminharem de pés descalços, a 27 de agosto, dia em que a cantora faria 72 anos. O desafio foi lançado em Cabo Verde e já encontrou adesão em França como o "Dia dos pés descalços".
A 3 de março deste ano, foi lançado em todo o mundo "Mãe carinhosa", o ábum póstumo de Cesária Évora, composto por 13 canções gravadas entre 1977 e 2006.



BOA SEMANA COM BOA MÚSICA


 



agosto 23, 2013

LEITURA DE FIM DE SEMANA



"As abelhas chegaram no verão de 1964, o verão dos meus catorze anos, o verão em que a minha vida descreveu uma órbita completamente nova. (...)
Vivíamos em função do mel. Engolíamos uma colherada de manhã para despertar e outra à noite para ajudar a adormecer. Tomávamos uma a cada refeição para nos apaziguar o espírito, nos dar energia e imunizar contra as doenças fatais. Pincelávamo-nos com mel para desinfetar os golpes ou para tratar os lábios gretados. Estava presente no nosso banho, no creme para a pele, no chá de framboesa e nos biscoitos".
 
 
 
 
Caro Leitor não é nossa intenção que se dedique à apicultura este fim de semana, mas tão somente que aceite a nossa sugestão de leitura.
 
E essa sugestão tem abelhas e mel?
 
Tem sim, enxames!!
 
Da escritora norte americana Sue Monk Kidd
Editado pela Asa
A Vida Secreta das Abelhas
 
 



Lily cresceu na convicção de que, acidentalmente, matou a mãe quando tinha apenas quatro anos. Do que então conteceu, ela tem não só as suas próprias recordações mas também o relato do pai. Agora, aos catorze anos, tem saudades da mãe, a quem mal conheceu mas de quem se recorda, e sente uma desesperada necessidade de perdão. Vive com o pai, violento e autoritário, numa quinta da Carolina do Sul, e tem apenas uma amiga, Rosaleen, uma criada negra cujo semblante severo esconde um coração doce. Na década de 60, a Carolina do Sul é um sítio onde a segregação é ainda realidade. Quando, ao tentar fazer valer o seu recém-conquistado direito de voto, Rosaleen é presa e espancada, Lily decide agir. Fugidas à justiça e ao pai de Lily, elas seguem o rasto deixado por uma mulher que morreu dez anos antes e encontram refúgio na casa de três excêntricas irmãs apicultoras. Para Lily esta vai ser uma viagem de descoberta, não só pelo mundo, mas também do mistério que envolve o passado da sua mãe.


 



"Comovente...Lily é uma personagem autêntica e o enredo magnífico"
                                                                        USA Today

 




 
Sue Monk Kidd nasceu a 12 de agosto de 1948 em Sylvester, nos Estados Unidos da América. É uma aclamada autora de biografias tendo já recebido vários prémios literários. Dois dos seus contos foram selecionados para a coletânea Best American Short Stories.
O seu romance, que hoje lhe sugerimos para leitura de fim de semana, A Vida Secreta das Abelhas foi nomeado para o prestigiado Orange Prize.
É um romance sobre o poder transcendente do amor e a faceta feminina de Deus. A família pode ser encontrada nos sítios menos prováveis - talvez não sob o nosso próprio teto, mas no sítio mágico onde encontramos o amor.
Com dois milhões de exemplares vendidos só nos Estados Unidos, o romance já foi adaptado ao cinema em 2008. O filme foi realizado por Gina Prince-Bythewood, com Dakota Fanning, Jennifer Hudson, Queen Latifah e Alicia Keys nos papeis principais.
 


 
 
 
 
Bom Fim de Semana
   

agosto 21, 2013

ABRA O FRIGORÍFICO E ...


 
 
Ilustração de C. F. Payne
 
 
Chega o Leitor cansado a casa depois de mais um dia passado na praia com a família e,
não sabe o que fazer para o jantar!
 
A sua preocupação vai acabar quando for à Biblioteca Municipal da sua cidade
e requisitar o livro que lhe vai simplificar a vida:

de Xabier Gutiérrez
e editado pela Everest
 
 




A situação é muito clara. Estamos na cozinha de nossa casa e dispomos, por um lado, do equipamento habitual numa cozinha caseira: congelador, frigorífico, forno, microondas...
 
Por outro lado, ao abrir o frigorífico encontramos os ingredientes que se encontam no mercado ou no supermercado. Temos à nossa disposição pimentos, cebolas, frango, tomates, alho...
 
O Leitor conhece os gostos, manias e predileções da sua família, portanto metade da batalha está sob controlo. A outra metade é conseguir fazer com que fiquem entusiasmados com o que lhes prepara.
 
E como é que este livro o pode ajudar?
É muito simples.
Vá ao frigorífico e dê uma olhadela no que tem lá dentro...
 
 
Encontrou pimentos!!!
Ótimo.
 
 
O pimento é um dos vegetais com mais personalidade de entre os que temos nas nossas casas. E qualquer das suas espécies (verde, amarelo, vermelho, malaguetas...) utiliza-se mais para valorizar o prato do que como acompanhamento.
 
O leitor pode fritar pimentos, cozinhar pimentos com anchovas ou lombo de porco, rechear pimentos e fritá-los, assar pimentos recheados, ou mais simples ainda, pimentos em salada.
 
 
 
 
Desta vez o que encontrou foram figos!!
Maravilha!
 
 

 Figos quentes abertos ao meio, grelhados, envolvidos numa fatia de bacon, mantendo-os até que este último fique dourado... simplesmente magníficos!
Inteiros, envolvidos em papel de alumínio com um pouco de canela, casca de laranja e um pouco de manteiga. Fechar bem o rolinho e deixá-lo pelo menos 20 minutos no forno. Delicioso.
Frios. Partir os figos para fazerem parte de um vinagrete, como sobremesa ou como acompanhamento de um  guisado de carne.
Uma delícia especial são rodelas de figo sobre queijo Camembert, queijo azul ou queijo Cabrales. Tudo isto regado com um bom vinho: único!
 
 




Xabier Gutiérrez é licenciado em psicologia pela UPV.
Gosta de viajar e conhecer cozinhas diferentes: quanto mais longínquas, mais divertidas. Adora tudo o que tem motor e é autónomo... como ele.
Gosta da magia e da escuridão das salas de cinema. Gosta de dois animais tão diferentes quanto dignos: o touro e o porco.
Adora fazer receitas fáceis para despertar nos seus leitores o "bichinho" da culinária.
E este livro é um compêndio de tudo isso: receitas muito simples e combinações por vezes ousadas mas sem complicações, para despertar o gosto de cozinhar.

Xabier Gutiérrez foi galardoado com o Prémio Nacional de Gastronomia para a melhor publicação de 2005 por Asfalto Culinário, também da editora Everest.




Fazer uma cozinha simples, criativa, dietética e saborosa. Saber apreciar tudo o que o mercado nos oferece. Tudo tem um sabor e temos de aprender a apreciar tudo...
 
Boa Semana e Bons Cozinhados
 
 
 


agosto 16, 2013

LEITURA DE FIM DE SEMANA



O Leitor não sabe que livro levar
para a praia este fim de semana?
 
 
Venha até à Biblioteca da sua cidade e leve consigo
 a nossa sugestão de leitura de fim de semana.
 
 
Quem é o autor?
 
 É uma autora espanhola



Julia Navarro nasceu em 1953, em Madrid, é jornalista e trabalhou ao longo da sua carreira na imprensa escrita, na rádio e na televisão. Autora das obras de atualidade política Nosotros, la transición; Entre Felipe y Aznar; La izquierda que viene e Señora presidenta, obteve um enorme sucesso com o seu primeiro romance, A Irmandade do Santo Sudário (Gótica, 2004), e alcançou os primeiros lugares de vendas um pouco por todo o mundo. Com o seu segundo romance, A Bíblia de Barro (Gótica, 2005), confirmou o seu êxito junto do público e da crítica.
Estes dois títulos venderam até à data mais de dois milhões de exemplares em todo o mundo, e foram publicados em mais de vinte e cinco países, entre eles, Itália, Alemanha, Portugal, Rússia, Coreia, Japão, China, Reino Unido ou os Estados Unidos.
Os seus romances mereceram os mais conceituados galardões: Premio Qué Leer para o melhor romance espanhol de 2004, VIII Premio dos Lectores de Crisol, Premio Ciudad de Cartagena 2004, Premio Pluma de Plata de la Feria del Libro de Bilbao 2005, Premio Protagonistas de Literatura e Premio Más Que Música de los Libros 2006. Os direitos de adaptação cinematográfica de A Irmandade do Santo Sudário já foram vendidos e, neste momento, a sua adaptação ao cinema encontra-se em fase de produção.
 
E o livro qual é?
 
Foi editado em Portugal pela Gótica com o título O Sangue dos Inocentes
 
 

"No tengo nada que ver con Dan Brown"
                                                                                                        Julia Navarro
 
 


O Sangue dos Inocentes leva-nos numa viagem a  Jerusálem, Granada, Roma e Istambul, aprofundando as causas do fanatismo religioso e da intolerância ao longo dos séculos. O romance leva-nos a três épocas completamente distintas: a cruzada contra os Cátaros na França da Idade Média, a II Guerra Mundial e as atrocidades cometidas pelos nazis e nos dias de hoje, a cruzada dos fundamentalistas islâmicos.
Sou espião e tenho medo…”. É Frei Julián quem o escreve no início desta crónica, em pleno Séc XIII. Um relato quase real do cerco a Montségur, uma luta cruel entre cátaros e católicos.
Séculos mais tarde, em 1939, num outro cenário de guerra, um agnóstico, em plena Berlim hitleriana, inicia uma busca perigosa pela mulher, de origem judia. Nos dias de hoje, um grupo de muçulmanos radicais imola-se em Frankfurt e deixa atrás de si uma mensagem críptica que coloca em estado de alerta o Centro Aintiterrorista da União Europeia, cujos agentes - com o auxílio dos serviços secretos do Vaticano - tentam desvendar um enigma que parece unir a intolerância da Inquisição, o despotismo fascista e o integralismo islâmico numa só frase: "Um dia alguém vingará o sangue dos inocentes".
Um muçulmano capturado por uma célula terrorista, um jesuíta especializado na heresia, um conde francês obcecado por uma dramática herança familiar, um homem misterioso - o Facilitador - que na sombra manipula os fios do poder, bem como uma intrépida jovem dos serviços antiterrorista, protagonizam este livro apaixonante acerca da vingança e traição, com o violento conflito entre Oriente e Ocidente como pano de fundo.



Boa Praia
 
 
Ilustração de Denis Zilber
 
 Bom Fim de Semana com Boas Leituras
 
 

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