"Está fazendo um dia lindo de outono.
A praia estava cheia de um vento bom,
de uma liberdade. E eu estava só."
Clarice Lispector
Caro Leitor, se tiver por companhia um livro não estará só.
E para que passe o fim de semana em boa companhia, aceite a nossa sugestão de leitura.
O Homem que queria ser Lindbergh
Do escritor e jornalista João Lopes Marques
Carlos Bernardo é um jovem da Portela de Sacavém apaixonado por aviões. Sentindo-se inadaptado na sua própria pátria pela educação na Deutsche Schule Lissabon e pelo convívio com portugueses estrangeirados, o contacto com uma certa elite pró-germânica incentiva-o a outros voos. Quando a ambiciosa transportadora aérea MagicWings decide recrutar novas tripulações para as suas rotas Lisboa-Berlim e Lisboa-Cracóvia, Carlos Bernardo, por ser um dos poucos candidatos a dominar a língua de Goethe, consegue facilmente um lugar de comissário de bordo na companhia alemã.
A bordo dos magníficos Airbus, vai então conhecer aspetos da condição masculina que julgava não existir: poligamia e homossexualidade, amizade e traição, cobardia e coragem. Mas descobrirá também que as vidas dos seus ídolos - Charles Lindberg, primeiro homem a cruzar o Atlântico, Dieter Topp, fundador da MagicWings, que vê em Carlos o delfim à frente do seu império, e o embaixador Francisco Cunha Telles, prezado sogro, para quem Carlos Bernardo é o filho que sempre sonhou ter - está muito longe de ser aquela oficialmente conhecida. Se isto se verifica com os seus heróis, porque razão não há-de Carlos Bernardo ter também uma vida dupla?
João Lopes Marques nasceu em Lisboa a 29 de agosto de 1971. Concluídos os cursos de Relações Internacionais, de Jornalismo e de Estudos Europeus, estreia-se no Diário de Notícias, a 11 de março de 1995, com uma notícia sobre a Irlanda do Norte.
No ano seguinte, ganha o Prémio de Ensaio do Clube Português de Imprensa. Desde então tem colaborado com várias publicações: Público, Semanário, Diário Económico, Invista, Grande Reportagem, Sábado e FHM.
Entre 2000 e 2002, foi diretor editorial do portal Clix. Jornalista freelancer desde 2003, acumula hoje rigorosíssimos despachos para a Agância Lusa com crónica frívolas na Volta ao Mundo e Eesti Ekspress (Estónia).
Foi guionista do programa da RTP "Cuidado com a Língua".
Vive entre Lisboa, cidade onde nasceu, e Tallin, capital da Estónia, cidade que o acolheu.
O Homem que queria ser Lindbergh é o seu primeiro romance.
No ano seguinte, ganha o Prémio de Ensaio do Clube Português de Imprensa. Desde então tem colaborado com várias publicações: Público, Semanário, Diário Económico, Invista, Grande Reportagem, Sábado e FHM.
Entre 2000 e 2002, foi diretor editorial do portal Clix. Jornalista freelancer desde 2003, acumula hoje rigorosíssimos despachos para a Agância Lusa com crónica frívolas na Volta ao Mundo e Eesti Ekspress (Estónia).
Foi guionista do programa da RTP "Cuidado com a Língua".
Vive entre Lisboa, cidade onde nasceu, e Tallin, capital da Estónia, cidade que o acolheu.
O Homem que queria ser Lindbergh é o seu primeiro romance.
Bom Fim de Semana
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