novembro 22, 2012

NÃO PERGUNTES O QUE A TUA PÁTRIA PODE FAZER POR TI. PERGUNTA O QUE TU PODES FAZER POR ELA


A 22 de novembro de 1963o presidente norte-americano John Fitzgerald Kennedyde 46 anos de idade, é assassinado em Dallas, Texas, no decurso da sua segunda visita à cidade, em plena campanha eleitoral para a reeleição.


A comitiva presidencial, que se dirige para o centro da cidade, avança lentamente por uma ampla avenida, quando o carro descapotável em que viajava o presidente - um cabriolet Lincoln - , a sua mulher, Jacqueline, e o governador do Texas, John Connally, contorna uma curva junto a um parque. Nesse momento, 12h30, três tiros atingem Kennedy e Connally.
Ambos são levados, de imediato, para o Parkland Memorial Hospital. Enquanto o governador do Texas consegue recuperar, Kennedy morre no hospital meia hora depois.
O anuncio da sua morte provocou ondas de choque que percorreram os Estados Unidos e o mundo livre.
O corpo de Kennedy foi transportado de avião para Washington. Com ele iam a sua mulher, Jacqueline, e o vice-presidente, Lyndon Joohnson. A bordo do avião, Johnson prestou juramento como presidente dos Estados Unidos, perante uma juíza federal, Sarah Hughes, que passou a curta cerimónia banhada em lágrimas.



Pouco depois do assassínio, a polícia  detém um suspeito: o ex-marine Lee Harvey Oswald, que trabalha num armazém a partir do qual abriu fogo contra a comitiva presidencial.
Oswald negou sempre qualquer responsabilidade pelos crimes.
Em 1964, a Warren Commission concluiu que Lee Harvey Oswald agiu sozinho no assassinato do presidente Kennedy.



A 24 de novembro, o presumível assassino de Kennedy foi abatido a tiro, provavelmente com o fim de silenciar o seu testemunho, por Jack Ruby, proprietário de um clube noturno.
As razões de Ruby para assassinar Oswald nunca foram claras. Teorias da conspiração ligam-no à Mafia. Após a sua prisão, Ruby declarou que agiu sozinho, com o propósito de vingar a morte de Kennedy.
Morreu a 3 de janeiro de 1967, vítima de cancro do pulmão.


O mistério da morte de Kennedy tinha apenas começado. O presidente Johnson cria uma comissão de investigação, dirigida pelo presidente da Audiência Federal, Earl Warren, para esclarecer as causas do atentado.

Quem queria ver o presidente morto?

Desdes agentes do KGB, até à Mafia Cubana de Miami, passando pela tese oficial que defende que Oswald agiu de forma independente, as interpretações mostram que a Administração Kennedy tinha detratores.



O funeral de Kennedy converte-se numa autêntica demostração de dor nacional. O carisma do presidente, juntamente com as características do assassínio, provocam a consternação geral.


Alguns dos maiores feitos da humanidade tiveram lugar no século XX, 
e alguns dos seus piores excessos também. 




"Chamam-lhe o século do homem comum", 

O leitor sabe porquê?


A resposta encontra-a na 
Biblioteca Municipal da sua cidade


novembro 20, 2012

AS PESSOAS TÊM SEMPRE SEGREDOS. É UMA QUESTÃO DE OS DESCOBRIR.


Nestas últimas semanas do mês de novembro vamos dar especial destaque ao romance policial, ao thriller, ao suspense... Na mostra  bibliográfica patente no átrio de entrada da Biblioteca Municipal encontrará os autores que não o vão deixar dormir até que o culpado seja encontrado. 


"Quero que descubras que membro da
 família assassinou a Harriet 
e quem passou os últimos quarenta anos 
a tentar levar-me à loucura."

O leitor sabe quem é a Harriet?
O leitor sabe quem a assassinou?
Será que a Harriet foi mesmo assassinada?

Foi Lisbeth Salander, uma hacker com tatuagens e piercings, que ajudou Mikael Blomkvist a desvendar o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos.
Para o jornal britânico "Telegrah", Lisbeth Salander "é a personagem mais original nos livros policiais desde Ripley de Patricia Highsmith".


O leitor já adivinhou que falamos da trilogia Millennium


O Observatório espanhol contra a violência doméstica reconheceu Millennium como uma obra contra a "violência de género" e deu-lhe um prémio a título póstumo. A viúva do autor, Eva Gabrielsson, que foi receber o prémio, concordou. Siteg Larsson sentia a violência contra as mulheres como "um ataque pessoal, um ataque aos seus princípios".



Stieg Larsson nasceu a 15 de agosto de 1954 em Skellefthamn. Foi jornalista, ativista político e editor da revista Expo. Foi um dos maiores peritos mundiais no estudo de movimentos antidemocráticos, de extrema-direita e nazis. Por causa da sua atuação na luta pelos direitos humanos, recebeu várias ameças de morte.
Faleceu em Estocolmo, a 9 de novembro de 2004, aos 50 anos de idade, vítima de ataque cardíaco. O enfarte deu-se após Larsson  subir sete lances de escada até ao seu escritório na sede da revista Expo, uma vez que o elevador estava avariado. Houve quem suspeitasse de envenenamento (tendo em vista as várias ameças de que foi alvo), porém a hipótese foi de imediato descartada.
Tragicamente Stieg Larsson não viveu para assistir ao fenómeno mundial em que a sua obra se tornou, com mais de 15 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.


E o que realmente  aconteceu a Harriet?

A resposta está na Biblioteca Municipal da sua cidade.

Mas não se atrase, a Lisbeth raramente está parada muito tempo no mesmo lugar.



novembro 16, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA


"Sentiu um peso, 
mas não era o peso do fardo 
e sim da insustentável leveza do ser"
Milan Kundera


Certamente o leitor já adivinhou qual é o livro que vamos sugerir
para leitura de fim de semana.

É sem sombra de dúvida um dos romances míticos do século XX. 
Se o leitor já o leu, é certamente um livro que vai reler com prazer; se pelo contrário, o leitor ainda não o leu, agora não vai de certeza perder a oportunidade de o requisitar na Biblioteca Municipal e  passar o fim de semana de frio e chuva na companhia de Tomas, Sabina, Tereza e Franz.

De Milan Kundera
A Insustentável Leveza do Ser 
Editora: Publicações Dom Quixote


"Tomas ainda não sabia que as metáforas são uma coisa perigosa. Com as metáforas não se brinca. O amor pode nascer de uma única metáfora".

É um livro que fala de conceitos como a liberdade humana, a individualidade, o destino e o amor, num pequeno universo onde a leveza e o peso ditam todos os passos e sentimentos das personagens.
Em 1988 esta obra foi adaptada ao cinema, sob a direção de Philip Kaufman, tendo como protagonistas Daniel Day-Lewis, Juliette Binoche e Lena Olin. 
Recebeu duas nomeações para o Oscar e o reconhecimento mundial. Desde então Milan Kundera nunca mais autorizou a adaptação cinematográfica dos seus romances. 


"Tomas e Tereza, Sabina e Franz são os nomes de dois pares amorosos, nomes de dois enganos emblemáticos para uma questão: o que são um para o outro? O que é a sua relação? Uma sucessão de mal-entendidos que se pode desfolhar sucintamente como um dicionário ou, mais vagarosamente, como um desencontro de diários íntimos?"
                                                                                                                               Joana Varela

A Insustentável Leveza do Ser obteve os seguintes prémios:
  • 1968 Prémio da União de Escritores Checoslovacos
  • 1973 Prémio Médicis
  • 1978 Prémio Mondello
  • 1981 Prémio Common Wealth
  • 1984 Prémio Literário Americano de Los Angeles Times
  • 1985 Prémio Jerusalém




Milan Kundera nasceu a 1 de abril de 1929 em Brno, na Checoslováquia. Era estudante quando o regime comunista se instalou no seu país.  Foi expulso da Universidade e tornou-se operário e pianista num grupo musical. Começa a escrever e, em 1962, termina o seu primeiro romance "La Plaisanterie", editado em 1967, que foi um sucesso. 
A invasão militar do seu país em 1968 vem alterar o seu destino: foi demitido do Instituto de Altos Estudos Cinematográficos de Praga, impedido de continuar a publicar, vê os seus livros serem retirados das bibliotecas e o seu próprio nome eliminado da lista telefónica.
Instala-se definitivamente em França em 1975 e, a partir dessa altura, os seus livros são publicados em francês. Em 1981 foi-lhe retirada a nacionalidade checa. Nesse mesmo ano, juntamente com o escritor Julio Cortazar, é-lhe concedida pelo presidente François Mitterrand a nacionalidade francesa.
Recebe, em 1982, pelo conjunto da sua obra, o Prémio Europa-Literatura e, no ano seguinte, a Universidade de Michigan fá-lo doutor honoris causaTem sido sucessivamente nomeado para Prémio Nobel.  Vive atualmente com a sua mulher em Paris e raramente dá entrevistas.
Toda a sua obra está traduzida em Portugal.



Tenha um Bom Fim de Semana 

Esperamos por si

novembro 15, 2012

EU PINTO. É UMA AVENTURA QUE NÃO TROCO POR NENHUMA OUTRA.


"Vim do oriente, onde nasce a luz; passei por África, onde aprendi a amar a vida; cheguei à Europa, onde estudei pintura na cidade das luzes; 
depois fixei-me em Lisboa"
                                                                                                                  Maluda, agosto de 1996




Maria de Lurdes Ribeiro, mais conhecida por Maluda, nasceu a 15 de novembro de 1934 em Pangim, Goa. Viveu desde 1948 em Lourenço Marques (atual Maputo), onde começou a pintar e onde formou, com mais quatro pintores, o grupo "Os Independentes".
Em 1963 obteve uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou para Portugal, onde, em Lisboa,  trabalhou com o mestre Roberto de Araújo.
Como bolseira da Gulbenkian, entre 1964 e 1967 viveu em Paris. Aí trabalhou na "Académie de la Grande Chaumière" com os mestres Jean Aujame e Michel Rodde. Foi nessa altura que se interessou pelo retrato e por composições que fazem a síntese da paisagem urbana, com uma palete de cores muito característica e uma utilização brilhante da luz, que conferem às suas obras uma identidade muito própria e inconfundível.



Em 1969 realizou a sua primeira exposição individual na galeria do Diário de Notícias, em Lisboa. Em 1973 fez uma grande exposição individual na Fundação Calouste Gulbenkian, que  obteve um grande sucesso, registando cerca de 15.000 visitantes e lhe deu uma grande notoriedade.
Foi novamente bolseira da Fundação Gulbenkian entre 1976 e 1976, estudando em Londres  e na Suíça.


A partir de 1978 dedicou-se à temática das janelas, procurando utilizá-las como metáfora da composição público-privado.

Em 1979 recebeu o Prémio de Pintura da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa. 
Ainda nesse ano, realizou uma exposição na Fundação Gulbenkian em Paris.

Fez exposições individuais em Nova Iorque, Washington e Dallas.
Participou na Bienal Ibérica em Campo Maior e no Museu de Arte Contemporânea em Cáceres.





"Os quadros de Maluda são um hino, um louvor à vida, 
ou seja,  a construção do abrigo humano"
                                                                                                   Maria Helena Vieira da Silva 




A partir de 1985, Maluda foi convidada para fazer várias séries de selos para os CTT.
Dois selos da sua autoria ganharam, na Wordl Government Stamp Printers Conference, em Washingoton, em 1987 e em Périgueux (França), em 1989, o Prémio Mundial para o melhor selo.
Em 1988 pinta um novo selo, "Évora Património Mundial", que, no ano seguinte, recebe novamente em Périgaud o Prémio Mundial para o melhor selo.



Em 1994 recebeu o prestigiado "Prémio Bordalo Pinheiro", atribuído pela Casa da Imprensa.
No âmbito da "Lisboa Capital da Cultura", realizou uma exposição individual no Centro Cultural de Belém.
Foi agraciada, em 1998,  pelo Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio com a Ordem do Infante D. Henrique, ao mesmo tempo que realizou a sua última exposição  individual, "Os selos de Maluda", patrocinada pelos CTT.

"Não acredito na pintura de ocasião, de inspiração. A pintura é trabalho, a arte dá trabalho". Por isso pintava todos os dias, como um emprego. De preferência à tarde, quando as cores eram mais puras, mais filtradas.

A 10 de fevereiro de 1999, aos 64 anos, Maluda morreu, vítima de cancro no pâncreas. Em testamento, instituiu o "Prémio Maluda" que, durante alguns anos, foi atribuído pela Sociedade de Belas Artes.
Em 2009 foi publicado um livro que assinalou a passagem do décimo aniversário da sua morte, reunindo a quase totalidade da sua vasta obra e que contou com o alto Patrocínio do Presidente da República. Nesse mesmo ano, a Assembleia da República homenageou-a com uma grande exposição retrospetiva.


O leitor encontrará a obra de Maluda nos livros de arte na Biblioteca da sua cidade

Visite-nos!



novembro 13, 2012

FOI HÁ DEZ ANOS

A 13 de novembro de 2002, o petroleiro "Prestige" foi apanhado numa tempestade ao largo do Cabo Finisterra e sofreu um rombo de 35 metros no casco. Quando naufragou, no dia 19, provocou a maior catástrofe ecológica europeia, ao libertar parte das 77 mil toneladas de fuelóleo que transportava.
O "Prestige", então com 26 anos de idade, já estava proibido de fazer transportes para as companhias petrolíferas Shell, Chevron, Exxon.



Logo que os primeiro resíduos chegaram à costa espanhola, a Força Aérea Portuguesa começou a fazer dois voos diários a fim de verificar se haveria risco da maré negra chegar a Portugal.
A 1 de dezembro, foram detetadas duas manchas de fuelóleo a 36 Km da Zona Económica Exclusiva de Portugal. Nos três meses seguintes, em Portugal foram recolhidas 439 aves marinhas atingidas pela maré negra, das quais 186 ainda vivas, foram enviadas para tratamento. 





O submarino francês "Nautile" reparou a maior parte das fendas, que já ascendiam a 19, no casco do "Prestige". Por essa altura, por dia, já saía mais de uma tonelada de fuelóleo dos porões do petroleiro. Devido a este trágico acidente, Portugal, Espanha e França acordaram na necessidade de proibir a passagem nas suas águas de navios de casco simples, como o "Prestige".





Nos meses seguintes, mais de 2600 Km da costa espanhola foram afetadas pelas mais de 30 mil toneladas de fuelóleo que entretanto foram derramadas pelo "Prestige".
Um ano após o acidente, um relatório da organização ambientalista internacional WWF - Worl Wildlife Fondation, verificou que cinco a dez mil toneladas de fuelóleo continuavam à deriva.

Cerca de 330 mil voluntários e 35 mil militares colaboraram na recolha de mais de 50 mil toneladas de combustível misturado com água do mar e nas praias colaboraram na recolha de mais de 43 mil toneladas misturadas com areia e outros resíduos. 
Alguns destes voluntários apresentaram problemas pulmonares e alterações no seu ADN.



Um estudo, realizado por pesquisadores espanhóis, entre setembro de 2005 e fevereiro de 2006, que teve a participação de 501 pessoas que efetuaram trabalhos de limpeza e 177 que não participaram nesses trabalhos, foi publicado na revista americana Annals of Internal Medicine. O estudo concluiu que "a exposição aos sedimentos de petróleo, inclusive por um curto período, pode ter efeitos negativos para a saúde"
"Como, infelizmente, haverá outras marés negras, é crucial que as autoridades responsáveis pelas operações de limpeza tomem medidas apropriadas para garantir a proteção sanitária daqueles que participam destas operações", concluem os pesquisadores do estudo, que pedem um "acompanhamento sistemático" da saúde dos trabalhadores após a limpeza.



Na sequência deste desastre ambiental, surgiu a plataforma Nunca Mais, uma organização galega criada a 21 de novembro de 2002, cujos principais objetivos são a exigência de respostas e de responsabilidades, junto do governo autónomo,  do governo  estatal ou mesmo da União Europeia,  face ao ocorrido, de forma a que se desenvolvam mecanismos que impeçam a repetição de acidentes ecológicos semelhantes.

Quase dez anos depois do acidente, o caso vai a tribunal. O julgamento do derrame do "Prestige" começou no passado dia 16 de outubro e devido à complexidade do caso, estima-se que o julgamento se prolongue até finais de 2013.
Reclamam-se 1.264 mil milhões de euros por danos e prejuízos em matéria de responsabilidade civil.


Por tudo o que ficou aqui dito e por todos os desastres ecológicos que vão ocorrendo no planeta, é bom que saibamos preservar aquilo que a natureza nos oferece. 
Se pretender manter-se mais informado venha à Biblioteca Municipal.

Tenha uma boa semana e não se esqueça
Não Existe Planeta B




novembro 09, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA


"Um livro é feito de uma árvore. É um conjunto de partes lisas e flexíveis (que ainda se chamam folhas) impressas em caracteres de pigmentação escura. Dá-se uma vista de olhos e ouve-se a voz de outra pessoa - talvez alguém que já tenha morrido há milhares de anos. (...).Os livros quebram as cadeias do tempo, provam que os seres humanos são capazes de exercer a magia".
                                                                                                                                Carl Sagan


Hoje na nossa sugestão de leitura de fim de semana 
vamos relembrar o astrónomo Carl Sagan e o seu livro "Cosmos"
numa edição da Editora Gradiva


"Cosmos", editado em 1980, tornou-se um dos livros mais vendido de todos os tempos, tendo sido traduzido em dezenas de línguas e à série de TV com o mesmo nome,  assistiram mais de um bilião de pessoas em 60 países.


"Mal atingi a idade necessária, os meus pais deram-me o meu primeiro cartão de biblioteca. (...). Imediatamente pedi à bibliotecária alguma coisa que falasse de estrelas. E ela voltou com um livro ilustrado com retratos de homens e mulheres com nomes como Clark Gable e Jean Harlow. Eu reclamei e, por alguma razão que na altura não percebi, ela sorriu e foi buscar outro livro - um dos que eu queria. Abri-o de respiração suspensa e li até encontrar. O livro dizia uma coisa espantosa, um enorme pensamento. Dizia que as estrelas eram sóis, só que muito distantes. O Sol era uma estrela, mas próxima.(...). O que são estrelas?
livros e bibliotecas que fornecem meios rápidos para encontrar essas respostas".



Se "o Cosmos é tudo o que existe, existiu, ou existirá", 
Cosmos, de Carl Sagan, é livro de tudo.
                                                                                          Clara Pinto Correia, Jornal de Letras



Cosmo ou cosmos, do grego antigo significa "ordem", "organização", "beleza", "harmonia". É um termo que designa o universo no seu conjunto, toda a estrutura universal na sua totalidade, desde o microcosmos ao macrocosmos. O cosmos é a totalidade de todas as coisas deste universo ordenado, desde as estrelas até às partículas subatómicas.
Carl Sagan define o Cosmos como sendo "tudo o que já foi, tudo o que é e tudo o que será".


E, pergunta o leitor,
 porque é que nos lembrámos hoje deste livro, 
editado pela primeira vez  nos idos anos de 1980 do século XX?

Porque Carl Sagan faria hoje 78 anos.


Carl Sagan nasceu a 9 de novembro de 1934, no estado norte-americano de Nova Iorque, membro de uma família oriunda do leste europeu.
Obteve uma formação científica em áreas como a biologia, a genética e a astronomia, doutorou-se pela Universidade de Chicago em 1960.
Deu aulas nas mais importantes universidades americanas e fez conferências em diversos países. 
Durante anos trabalhou para a NASA, participando em vários projetos de exploração do espaço, como as sondas Mariner, Viking e Voyager.
Recebeu vários prémios científicos e publicou inúmeros estudos que o colocaram na vanguarda da investigação astronómica do século XX.
Ao longo da sua vida, Carl Sagan dedicou-se intensamente ao estudo dos fenómenos estrelares e planetários, ao início da vida e das consequências humanas e ambientais do desenvolvimento tecnológico.
Sustentava com convicção a plausível existência de vida extraterrestre inteligente, uma das suas grandes paixões como investigador.
Faleceu a 20 de dezembro de 1996, em consequência de uma leucemia.


"O que é mais assustador? A ideia de extraterrestres em mundos estranhos, ou a ideia de que, em todo este imenso universo, nós estamos sozinhos?"
                                                                                                                          Carl Sagan


"Ninguém mais do que Carl Sagan desejou e se empenhou em encontrar indícios de vida inteligente no universo, mas ninguém como ele foi tão céptico e rigoroso na verificação científica das suas supostas manifestações. Livro de viagens e de descoberta, Cosmos prepara-nos para esse encontro fantástico".
                                                                                                                           Guilherme Valente



Sozinhos ou acompanhados, 
que as forças do Universo se unam 
para que possamos  provar no dia de S. Martinho umas castanhas assadas, acompanhadas com água pé.




Tenha um Bom Fim de Semana 


novembro 08, 2012

A UNIÃO EUROPEIA: PORQUÊ?


"Globalização exige mais unidade europeia. 
Mais unidade exige mais integração. 
Mais integração exige mais democracia".
                                                                                                                      Durão Barroso


A ideia de uma Europa unida começou por ser apenas um sonho de filósofos e visionários antes de se tornar um verdadeiro projeto político. Victor Hugo, por exemplo, imaginou uns "Estados Unidos da Europa" pacíficos e inspirados num ideal humanitário. O sonho foi desfeito pelos trágicos conflitos que assolaram o continente na primeira metade do século XX.



No entanto, foi das cinzas da Segunda Guerra Mundial que nasceu uma nova esperança. Os que haviam resistido ao totalitarismo durante a guerra estavam determinados a pôr fim aos antagonismos nacionais e criar condições para uma paz duradoura. Entre 1945 e 1950, um punhado de estadistas corajosos, como Robert Schuman, Konrad Adenauer, Alcide de Gasperi e Winston Churchill, empenhou-se em persuadir os seus povos a iniciarem uma nova era. Novas estruturas, baseadas em interesses comuns e assentes em tratados que garantissem o primado da lei e a igualdade das nações, iriam ser criadas na Europa Ocidental.


 Missão da União Europeia no século XXI:
  • Manter e consolidar a paz estabelecida entre os Estados-Membros;
  • Aproximar os países europeus através da cooperação operacional;
  • Garantir que os cidadão europeus vivem em segurança;
  • Promover a solidariedade económica e social;
  • Preservar a identidade e a diversidade europeias num mundo globalizado;
  • Fomentar os valores que os europeus partilham.

A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, proclamada em Nice, em dezembro de 2000, é atualmente vinculativa graças ao Tratado de Lisboa, que entrou em vigor em 1 de dezembro de 2009.
A Carta enuncia todos os direitos atualmente reconhecidos pelos Estados-Membros da União Europeia e respetivos cidadãos. São esses direitos e valores partilhados que podem criar um sentimento de parentesco entre europeus. Para citar apenas um exemplo, todos os países da União aboliram a pena de morte.

A União Europeia terá em breve mais de 30 Estados-Membros, com histórias, línguas e culturas bem distintas. Uma das maiores forças da União Europeia é a sua capacidade de expandir os valores da Europa para além das suas fronteiras. Valores como o respeito pelos direitos humanos, a aplicação do estado de direito, a proteção ambiental e a manutenção dos padrões sociais na economia social de mercado.


O que poderia ser visto como um êxito na UE nos próximos anos?
  • O reequilíbrio das finanças públicas;
  • Encontrar uma resposta para o envelhecimento populacional que não penalize injustamente a próxima geração;
  • Encontrar respostas éticas para os desafios colossais colocados pelos avanços científicos e tecnológicos;
  • Garantir a segurança dos seus cidadãos sem prejudicar a sua liberdade.

Se conseguir tudo isto, a Europa continuará a ser respeitada
 e a ser uma fonte de inspiração para o resto do mundo.


Poderá ler estas informações, a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e muito mais no material informativo exposto no átrio da Biblioteca Municipal até ao dia 17 de novembro. 




VISITE-NOS E FIQUE A SABER MAIS SOBRE A 
UNIÃO EUROPEIA




novembro 06, 2012

ESTATÍSTICA

Quantos foram em outubro
 


Foram


Não sabe do que estamos a falar



Estamos a falar do número de livros emprestados pela Biblioteca Municipal ao longo do mês de outubro.
Ora veja o gráfico.


[Devido a problemas com a nossa aplicação informática não possuímos os dados de 2011.] 


O mês de outubro deste ano sai destacado em relação aos anos anteriores. 

Mais pessoas a ler.
Estamos a conseguir e vamos continuar.

novembro 02, 2012

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