A 22 de novembro de 1963, o presidente norte-americano John Fitzgerald Kennedy, de 46 anos de idade, é assassinado em Dallas, Texas, no decurso da sua segunda visita à cidade, em plena campanha eleitoral para a reeleição.
A comitiva presidencial, que se dirige para o centro da cidade, avança lentamente por uma ampla avenida, quando o carro descapotável em que viajava o presidente - um cabriolet Lincoln - , a sua mulher, Jacqueline, e o governador do Texas, John Connally, contorna uma curva junto a um parque. Nesse momento, 12h30, três tiros atingem Kennedy e Connally.
Ambos são levados, de imediato, para o Parkland Memorial Hospital. Enquanto o governador do Texas consegue recuperar, Kennedy morre no hospital meia hora depois.
O anuncio da sua morte provocou ondas de choque que percorreram os Estados Unidos e o mundo livre.
O corpo de Kennedy foi transportado de avião para Washington. Com ele iam a sua mulher, Jacqueline, e o vice-presidente, Lyndon Joohnson. A bordo do avião, Johnson prestou juramento como presidente dos Estados Unidos, perante uma juíza federal, Sarah Hughes, que passou a curta cerimónia banhada em lágrimas.
Pouco depois do assassínio, a polícia detém um suspeito: o ex-marine Lee Harvey Oswald, que trabalha num armazém a partir do qual abriu fogo contra a comitiva presidencial.
Oswald negou sempre qualquer responsabilidade pelos crimes.
Em 1964, a Warren Commission concluiu que Lee Harvey Oswald agiu sozinho no assassinato do presidente Kennedy.
A 24 de novembro, o presumível assassino de Kennedy foi abatido a tiro, provavelmente com o fim de silenciar o seu testemunho, por Jack Ruby, proprietário de um clube noturno.
As razões de Ruby para assassinar Oswald nunca foram claras. Teorias da conspiração ligam-no à Mafia. Após a sua prisão, Ruby declarou que agiu sozinho, com o propósito de vingar a morte de Kennedy.
Morreu a 3 de janeiro de 1967, vítima de cancro do pulmão.
O mistério da morte de Kennedy tinha apenas começado. O presidente Johnson cria uma comissão de investigação, dirigida pelo presidente da Audiência Federal, Earl Warren, para esclarecer as causas do atentado.
Quem queria ver o presidente morto?
Desdes agentes do KGB, até à Mafia Cubana de Miami, passando pela tese oficial que defende que Oswald agiu de forma independente, as interpretações mostram que a Administração Kennedy tinha detratores.
O funeral de Kennedy converte-se numa autêntica demostração de dor nacional. O carisma do presidente, juntamente com as características do assassínio, provocam a consternação geral.
Alguns dos maiores feitos da humanidade tiveram lugar no século XX,
e alguns dos seus piores excessos também.
"Chamam-lhe o século do homem comum",
escreveu Winston Churchill.
O leitor sabe porquê?
A resposta encontra-a na
Biblioteca Municipal da sua cidade
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