A 13 de novembro de 2002, o petroleiro "Prestige" foi apanhado numa tempestade ao largo do Cabo Finisterra e sofreu um rombo de 35 metros no casco. Quando naufragou, no dia 19, provocou a maior catástrofe ecológica europeia, ao libertar parte das 77 mil toneladas de fuelóleo que transportava.
O "Prestige", então com 26 anos de idade, já estava proibido de fazer transportes para as companhias petrolíferas Shell, Chevron, Exxon.
Logo que os primeiro resíduos chegaram à costa espanhola, a Força Aérea Portuguesa começou a fazer dois voos diários a fim de verificar se haveria risco da maré negra chegar a Portugal.
A 1 de dezembro, foram detetadas duas manchas de fuelóleo a 36 Km da Zona Económica Exclusiva de Portugal. Nos três meses seguintes, em Portugal foram recolhidas 439 aves marinhas atingidas pela maré negra, das quais 186 ainda vivas, foram enviadas para tratamento.
O submarino francês "Nautile" reparou a maior parte das fendas, que já ascendiam a 19, no casco do "Prestige". Por essa altura, por dia, já saía mais de uma tonelada de fuelóleo dos porões do petroleiro. Devido a este trágico acidente, Portugal, Espanha e França acordaram na necessidade de proibir a passagem nas suas águas de navios de casco simples, como o "Prestige".
Nos meses seguintes, mais de 2600 Km da costa espanhola foram afetadas pelas mais de 30 mil toneladas de fuelóleo que entretanto foram derramadas pelo "Prestige".
Um ano após o acidente, um relatório da organização ambientalista internacional WWF - Worl Wildlife Fondation, verificou que cinco a dez mil toneladas de fuelóleo continuavam à deriva.
Cerca de 330 mil voluntários e 35 mil militares colaboraram na recolha de mais de 50 mil toneladas de combustível misturado com água do mar e nas praias colaboraram na recolha de mais de 43 mil toneladas misturadas com areia e outros resíduos.
Alguns destes voluntários apresentaram problemas pulmonares e alterações no seu ADN.
Um estudo, realizado por pesquisadores espanhóis, entre setembro de 2005 e fevereiro de 2006, que teve a participação de 501 pessoas que efetuaram trabalhos de limpeza e 177 que não participaram nesses trabalhos, foi publicado na revista americana Annals of Internal Medicine. O estudo concluiu que "a exposição aos sedimentos de petróleo, inclusive por um curto período, pode ter efeitos negativos para a saúde".
"Como, infelizmente, haverá outras marés negras, é crucial que as autoridades responsáveis pelas operações de limpeza tomem medidas apropriadas para garantir a proteção sanitária daqueles que participam destas operações", concluem os pesquisadores do estudo, que pedem um "acompanhamento sistemático" da saúde dos trabalhadores após a limpeza.
Na sequência deste desastre ambiental, surgiu a plataforma Nunca Mais, uma organização galega criada a 21 de novembro de 2002, cujos principais objetivos são a exigência de respostas e de responsabilidades, junto do governo autónomo, do governo estatal ou mesmo da União Europeia, face ao ocorrido, de forma a que se desenvolvam mecanismos que impeçam a repetição de acidentes ecológicos semelhantes.
Quase dez anos depois do acidente, o caso vai a tribunal. O julgamento do derrame do "Prestige" começou no passado dia 16 de outubro e devido à complexidade do caso, estima-se que o julgamento se prolongue até finais de 2013.
Reclamam-se 1.264 mil milhões de euros por danos e prejuízos em matéria de responsabilidade civil.
Logo que os primeiro resíduos chegaram à costa espanhola, a Força Aérea Portuguesa começou a fazer dois voos diários a fim de verificar se haveria risco da maré negra chegar a Portugal.
A 1 de dezembro, foram detetadas duas manchas de fuelóleo a 36 Km da Zona Económica Exclusiva de Portugal. Nos três meses seguintes, em Portugal foram recolhidas 439 aves marinhas atingidas pela maré negra, das quais 186 ainda vivas, foram enviadas para tratamento.
O submarino francês "Nautile" reparou a maior parte das fendas, que já ascendiam a 19, no casco do "Prestige". Por essa altura, por dia, já saía mais de uma tonelada de fuelóleo dos porões do petroleiro. Devido a este trágico acidente, Portugal, Espanha e França acordaram na necessidade de proibir a passagem nas suas águas de navios de casco simples, como o "Prestige".
Nos meses seguintes, mais de 2600 Km da costa espanhola foram afetadas pelas mais de 30 mil toneladas de fuelóleo que entretanto foram derramadas pelo "Prestige".
Um ano após o acidente, um relatório da organização ambientalista internacional WWF - Worl Wildlife Fondation, verificou que cinco a dez mil toneladas de fuelóleo continuavam à deriva.
Cerca de 330 mil voluntários e 35 mil militares colaboraram na recolha de mais de 50 mil toneladas de combustível misturado com água do mar e nas praias colaboraram na recolha de mais de 43 mil toneladas misturadas com areia e outros resíduos.
Alguns destes voluntários apresentaram problemas pulmonares e alterações no seu ADN.
Um estudo, realizado por pesquisadores espanhóis, entre setembro de 2005 e fevereiro de 2006, que teve a participação de 501 pessoas que efetuaram trabalhos de limpeza e 177 que não participaram nesses trabalhos, foi publicado na revista americana Annals of Internal Medicine. O estudo concluiu que "a exposição aos sedimentos de petróleo, inclusive por um curto período, pode ter efeitos negativos para a saúde".
"Como, infelizmente, haverá outras marés negras, é crucial que as autoridades responsáveis pelas operações de limpeza tomem medidas apropriadas para garantir a proteção sanitária daqueles que participam destas operações", concluem os pesquisadores do estudo, que pedem um "acompanhamento sistemático" da saúde dos trabalhadores após a limpeza.
Na sequência deste desastre ambiental, surgiu a plataforma Nunca Mais, uma organização galega criada a 21 de novembro de 2002, cujos principais objetivos são a exigência de respostas e de responsabilidades, junto do governo autónomo, do governo estatal ou mesmo da União Europeia, face ao ocorrido, de forma a que se desenvolvam mecanismos que impeçam a repetição de acidentes ecológicos semelhantes.
Quase dez anos depois do acidente, o caso vai a tribunal. O julgamento do derrame do "Prestige" começou no passado dia 16 de outubro e devido à complexidade do caso, estima-se que o julgamento se prolongue até finais de 2013.
Reclamam-se 1.264 mil milhões de euros por danos e prejuízos em matéria de responsabilidade civil.
Por tudo o que ficou aqui dito e por todos os desastres ecológicos que vão ocorrendo no planeta, é bom que saibamos preservar aquilo que a natureza nos oferece.
Se pretender manter-se mais informado venha à Biblioteca Municipal.
Tenha uma boa semana e não se esqueça
Não Existe Planeta B
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