setembro 20, 2012

MARCEL MARCEAU, O ARTISTA SILENCIOSO


"A mímica, assim como a música, não conhece fronteiras nem nacionalidades"
                                                                                                                          Marcel Marceau


Faz 5 anos no próximo dia 22 de setembro que faleceu Marcel Marceau.
Em seis décadas de carreira fascinou o público dos cinco continentes graças a uma arte sem palavras, terna e comovedora, que ultrapassava fronteiras.

O francês Marcel Mangel nasceu em Estrasburgo a 22 de março de 1923. 
No início da Segunda Guerra Mundial mudou-se para Limoges, para escapar à perseguição nazi, onde se dedicou ao estudo das artes. O seu pai, de origem judaica, não escapou à perseguição e foi deportado, em 1944, para o campo de extermínio de Auschwitz, onde morreu.
Marcel mudou então o seu nome para Marceau para ocultar as suas origens. 
Envolveu-se na resistência contra a ocupação nazi. Mais tarde, juntou-se às forças do general Charles de Gaulle e como o seu inglês era excelente, foi nomeado oficial de ligação do general Patton.


O seu interesse pela arte da mímica começou quando ainda era muito jovem - imitava com gestos tudo o que lhe vinha à cabeça. Para cimentar esse gosto contribuíram Charles Chaplin, Buster Keaton, Stan Laurel e Oliver Hardy ("Bucha e Estica"). Foi a admiração por estes artistas que levou Marcel Marceau a enveredar pela arte do silêncio como profissão: "J' imitais Chaplin, que était mon dieu"
Aluno de Etienne Decroux, pioneiro da mímica moderna, foi professor de arte dramática em Paris e ao terminar a Segunda Guerra Mundial fez parte da companhia de Madeleine Reanud e Jean Louis Barrault onde se destacou no papel de arlequim.



No dia do seu 24º aniversário, a 22 de março de 1947, Marcel criou Bip, a sua famosa personagem de cara pintada de branco, olhos pintados a carvão, boca rasgada com um traço vermelho. A roupa era uma camisa de marinheiro, calças largas de palhaço e chapéu de seda com uma flor espetada. A somar a tudo isto, uma aparente frágil expressividade corporal. 
Esta personagem de linguagem universal, podia comunicar com toda a gente de qualquer lugar, quer por gesto, quer através do olhar.
Em 1955 já era mundialmente famoso.
Atuou nos melhores teatros de todo o mundo e em 1978 criou, com os seus próprios discípulos, a Escola Internacional de Mimodrama, na qual ensinava não apenas mímica (para garantir a importância desta arte cénica), mas também dança e acrobacia. 
Em 1996, nos Estados Unidos, foi criada a Fundação Marcel Marceau, para promover a arte da mímica  e do "mimo-drama" bem como para preservar e perpetuar o trabalho do mimo francês.




Foram os seus passos "andando contra o vento" o inspirador do passo de dança Moonwalk de Michael Jackson, de quem veio a tornar-se amigo e admirador, ao ponto de o eleger como seu coreógrafo favorito.

O seu contributo para a Arte foi-lhe reconhecido em novembro de 1998, quando o presidente da república de França, Jacques Chirac, o nomeou Grande Oficial da Ordem de Mérito.
Em 1999 a cidade de Nova Iorque estabeleceu o dia 18 de março como o "Dia Marcel Marceau".
A ONU, em 2002, nomeou-o "Embaixador da Boa Vontade para a Terceira Idade", cargo que Marceau aceitou com agrado, pois segundo ele "la vieillesse arrive quand on s'arrête".

E em Portugal, já com uma idade avançada, atuou em 2003 no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. Dois anos depois, fez uma digressão de despedida dos palcos pela América Latina, onde atuou em Cuba, Colômbia, Chile e Brasil.




"A arte é a expressão da sociedade no seu conjunto:
 crenças, ideias que faz de si e do mundo. 
Diz tanto quanto os textos do seu tempo, às vezes até mais".
                                                                                                                       Georges Duby




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SOBRE EXPRESSÃO DRAMÁTICA
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setembro 18, 2012

UMA PARTE DE MIM É SÓ VERTIGEM: OUTRA PARTE, LINGUAGEM.


"O mundo não precisa de poesia para continuar chato como ele é. Precisa de poesia para lhe dar beleza, um pouco de deslumbramento, é para isso que os poetas servem, não servem para aliviar dor de dentes, cancro, salvar a vida de alguém. Serve para isto: criar a ilusão de que a vida é melhor do que é"
                                                                                                                         Ferreira Gullar



Ferreira Gullar (de seu verdadeiro nome, José Ribamar Ferreira) nasceu a 10 de setembro de 1930, em São Luís do Maranhão.
Poeta, mas também crítico de arte, dramaturgo, " Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come" é considerada uma obra prima do teatro moderno brasileiro, e é ainda autor de argumentos para televisão, (nomeadamente a série "Araponga"), de letras de canções, ensaísta e pintor.
Empenhado politicamente ( foi membro do partido Comunista Brasileiro), esteve exilado durante parte da ditadura militar. 
Essa experiência recorda-a no seu livro "Rabo de Foguete - Os Anos  do Exílio" que a Biblioteca Municipal dispõe para empréstimo domiciliário e que representa a sua incursão nos domínios da autobiografia.



"Quase enlouqueci, o clima de Moscovo era difícil de aguentar, amanhece às 10 horas e às 15 horas já é de noite. E em maio de 73 fui para o Chile, onde assisti ao golpe que derrubou Allende, a 11 de setembro. Tive o meu apartamento invadido pelos militares, quiseram-me levar para o Estádio Nacional."



A Arte existe, PORQUE a vida não Basta!


Ferreira Gullar foi, em 2002, indicado para Prémio Nobel da Literatura por nove professores titulares de Universidades do Brasil, Portugal e Estados Unidos.
Em setembro de 2000, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro homenageou-o com a exposição Ferreira Gullar 70 anos. Dois anos depois, recebeu o Prémio Príncipe Claus, da Holanda, dado a artistas, escritores e instituições culturais fora da Europa que tenham contribuído para mudar a sociedade , a arte ou a visão cultural do seu país.
A revista Época considerou-o um dos brasileiros mais influentes de 2009.



Em 2010 foi-lhe entregue o Prémio Camões, o principal galardão para escritores de língua portuguesa.
"Eu só vou dizer lugares comuns, primeiro que eu estou muito contente de ganhar esse prémio...imagina...só as pessoas citadas que foram premiadas, eu estou numa companhia de gente fina".

A 20 de outubro de 2011, recebeu o Prémio Jabuti com o livro de poesia "Em Alguma Parte Alguma", que foi considerado o Livro do Ano de ficção


"Não quero saber do sofrimento, quero é felicidade. Não gosto de fazer lamúria. 
Uma vez discuti feio sobre determinada situação. 
Fiquei sozinho em casa, cheio de razão e triste pra cacete. 
Então, pra que querer ter sempre razão?
Não quero ter razão, Quero é ser feliz!"


Seja Feliz Também e Tenha uma Boa Semana


setembro 14, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA


Será que existiu alguma mulher que tenha sido mais retratada do que esta 
na literatura, no teatro e no cinema?

Pela sua beleza, inteligência, maldade, argucia e crueldade, 
Lucrécia Bórgia ficou na História.


Lucrécia e César Bórgia

"Dissoluta, conhecedora de venenos, bacante, assassina, incestuosa, acusada de todas as infâmias, Lucrécia Bórgia foi durante muito tempo o alvo privilegiado de numerosos romancistas ou poetas. Há cinco séculos que as acusações mais ultrajantes pesam sobre os ombros da filha de Alexandre VI, sem que nenhuma prova tenha jamais sido apresentada para as secundar. Demónio para uns, anjo para outros, símbolo de escândalo, de indecência e de sedução, vítima de calúnias doentias destinadas simplesmente a espicaçar a curiosidade publica...qual é a verdade?"

"Vocês, franceses, não conseguem compreender 
que um papa seja um homem como os outros"
                                                                       Rodrigo Bórgia



Começou ontem num canal da TV por cabo, mais uma temporada de "Os Bórgia", realizada por Neil Jordan.
É um retrato complexo e cru de uma das famílias mais intrigantes da História. 
A série segue a ascensão desta família até se tornar na mais poderosa e influente do Renascimento italiano e que viria a inspirar Maquiavel na sua obra "O Príncipe" e Mário Puzo em "O Padrinho".
Jeremy Irons interpreta Rodrigo Bórgia, o "astuto e manipulador" patriarca da família e  Holliday Grainger,  atriz inglesa,  interpreta a "bela e escandalosa" Lucrécia Borgia. 




E a nossa sugestão de leitura de fim de semana é a biografia  de uma das mais misteriosas e lendárias mulheres da História Universal:
 Lucrécia Bórgia, de Geneviéve Chastenet



Lucrécia Bórgia, filha do Papa Alexandre VI e irmã de César Bórgia nasceu em Roma em 1480 e morreu em Ferrara em 1519. A sua vida situa-se no coração da época renascentista - explosão artística, refinamento da literatura, esplendor das festas.
Um destino maldito envolve Lucrécia. As calúnias da parte dos inimigos do pai - foi acusada de duplo incesto que durante muito tempo seduziu as imaginações. 
"As pessoas dizem-me alternadamente vosso pai e vosso amante. Deixai, Lucrécia, deixai o mundo, deixai esse magote de vermes tão ridículos quanto fracos imaginar a propósito das almas fortes as histórias mais absurdas!"




Ilustração de Tiago Hoisel

Bom Fim de Semana com Boas Leituras

setembro 13, 2012

O ESTADO A QUE ISTO CHEGOU











"Os portugueses sentem-se revoltados em relação ao presente e angustiados em relação ao futuro. Estão fartos de fazer sacrifícios em troca de nada e em nome de coisa nenhuma. (...) Goste-se ou não, a verdade é que cheira mesmo a fim de regime. Ou se constrói uma alternativa credível e mobilizadora, ou o pântano em que vivemos dará lugar a um grave impasse político e institucional e a uma grave convulsão social."

Luís Marques Mendes                                                                                           



"Do que mais se queixam os portugueses?
Do desemprego elevado, dos salário baixos, das pensões exíguas, da pobreza crescente, dos impostos altos, da "hipoteca" dos endividamentos e do futuro sem esperança.
Poderemos empobrecer lentamente até que da Europa só nos reste a geografia. 
Uma coisa, porém, é certa: se não conseguirmos "mudar" o essencial da nossa sociedade, teremos o futuro comprometido.
A economia portuguesa regista uma década tão medíocre que só encontra paralelo próximo no fim da Monarquia e no princípio da República".
Medina Carreira e Eduardo Dâmaso




"Todos os dias entregamos ao Estado uma parte substancial dos nossos impostos e acreditamos que o Estado vai gerir esse dinheiro de forma conscienciosa, em obediência aos critérios de boa gestão financeira. Não é, porém, o que acontece. (...) O capital que tanto nos custou a amealhar é usado em negócios ruinosos com o setor privado ou desperdiçado em obras públicas que se eternizam ou não fazem sentido económico ou financeiro.
Não só pagamos os impostos como a fatura da sua má gestão.
Ao gastar alegremente mais do que tem, o estado acumula dívida e quem tem de a assumir somo nós, os contribuintes, que pagamos. 
Carlos Moreno






Tantos anos passados e a realidade é a mesma



Tenha um Bom Dia

setembro 12, 2012

SE PRECISAR LEVE ... MANUAIS ESCOLARES

Com a proximidade de mais um ano letivo, aumenta a preocupação dos pais e encarregados de educação. Nesta fase, não é ainda o desempenho escolar dos filhos a preocupação que surge em primeiro lugar. Agora, a preocupação mais imediata, é a compra dos materiais e, sobretudo, dos manuais escolares. É uma fase preocupante, com forte impacto nos orçamentos familiares e em que qualquer contributo é bem vindo. 

A Biblioteca Municipal poderá dar algum contributo. 
Não aquele que muitas famílias gostariam de poder contar, mas aquele que nos é possível prestar. 




A Biblioteca Municipal dispõe de alguns manuais escolares, 
que pode ceder gratuitamente a quem deles necessitar. 

São manuais que foram entregues voluntariamente por quem deles já não necessitava. Infelizmente, são manuais que já não constam da lista de livros adotados para este ano letivo. Mesmo assim, podem ainda constituir recursos e complementos formativos, com conteúdos perfeitamente válidos.

Os manuais encontram-se expostos no átrio da entrada da Biblioteca Municipal 
e serão entregues gratuitamente a quem deles necessitar. 


PASSE POR CÁ.
SE PRECISAR, LEVE. 



setembro 07, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA


Até onde se pode ir para saldar uma dívida de sangue?

Depois de se ter dedicado quase em exclusivo ao confronto com árabes e fundamentalistas islâmicos, Gabriel Allon  vê-se agora a braços com inimigos tão ou mais terríveis, os russos.

E são as aventuras de Gabriel Allon, um peculiar agente secreto israelita, que combina uma notável cultura com uma astúcia ainda mais apurada, quando se trata de derrubar o inimigo, que lhe vamos sugerir como leitura de fim de semana.

Seis meses após o dramático final de As Regras de Moscovo ( que o leitor poderá requisitar na Biblioteca Municipal), Gabriel Allon regressa à lua-de-mel com Chiara e ao restauro de uma peça setecentista do Vaticano. Mas a sua paz é efémera.
De Londres chega a notícia de que Grigori Bulganov, espião e desertor russo que lhe salvou a vida em Moscovo, desapareceu sem deixar rasto. Nos dias que se seguem, Gabriel e a sua equipa travarão um duelo mortal com Ivan Kharkov, um dos homens mais perigosos do mundo.
Confrontado com a possibilidade de perder a coisa mais importante da sua vida, Gabriel será posto à prova de maneiras inconcebíveis até então. E nunca mais será o mesmo.
Operações bem descritas, enquadramento histórico e político bem explicado, facilmente o leitor se deixa envolver pelo mais recente thriller de Daniel Silva.



"Se for necessário fazer mal a um homem, 
então que seja de tal forma grave, 
que não haja razão para temer a sua vingança"
                                                                                                                               Maquiavel


Filho de pais açoreanos imigrados em Massachusetts, Daniel Silva nasceu em 1960 em Michigan. Foi jornalista e trabalhou para a UPI, primeiro em Washington e depois no Cairo, como correspondente para o Médio Oriente. Nesse período cobriu diversos conflitos políticos e a guerra Irão-Iraque. 
Foi produtor da CNN durante vários anos, tendo sido responsável por alguns programas muito populares como o Crossfire, The International Hour e The World Today, entre outros.
Em 1997, logo após o êxito do seu primeiro livros, The Unlikely Spy, Daniel Silva resolveu dedicar-se por completo à escrita, tendo entretanto publicado diversos best-sellers mundiais.
O Washington Post coloca-o "entre os melhores jovens autores norte-americanos de literatura de espionagem" e é com frequência comparado a Graham Greene e a John Le Carré.




Ilustração de Janice Nadeau


Tenha um Bom fim de semana 
na companhia de Gabriel Allon. 



setembro 06, 2012

O ERRO É O FUNDO EM QUE SE DESTACA UMA VIRTUDE, E A VIRTUDE SERIA INAPRECIADA SE O ERRO NÃO EXISTISSE.


"Amadeo de Souza Cardoso é a primeira descoberta de Portugal na Europa do século XX!"
                                                                                                             Almada Negreiros


Amadeo de Souza Cardoso nasceu a 14 de novembro de 1887 em Manhufe, Amarante e foi o percursor da arte moderna em Portugal.
Os seus primeiros trabalhos foram os desenhos e as caricaturas.
Aos dezanove anos mudou-se para Paris e aí tomou conhecimento com o Impressionismo e depois com o Expressionismo e o Cubismo.
Conheceu Amadeu Modigliani, de quem se tornou um grande amigo, compartilhando com ele um atelier.  
No dia 5 de março de 1911, Modigliani e Amadeo de Souza Cardoso inauguraram uma exposição no atelier do pintor português, perto do Quai d'Orsay, cujo livro de honra foi assinado por Picasso, Max Jacob e Derain.


Em 1912 publicou um álbum com 20 desenhos e, depois disso, copiou o conto de Flaubert "La légende de Saint Julien l'Hospitalier", trabalho esse ignorado pelos apreciadores de arte. Este último trabalho, depois de ter ficado durante muitos anos nas mãos do editor, acabou por ser adquirido pela própria viúva do pintor, para evitar que fosse destruído.

Menina dos cravos
Em 1914, Amadeo de Souza Cardoso tem trabalhos expostos em Londres e nos Estados Unidos da América.
Depois de participar numa exposição nos Estados Unidos, em 1913, voltou a Portugal e realizou duas exposições, uma no Porto e outra em Lisboa, causando escândalo: as suas obras foram criticadas, ridicularizadas e houve até confrontos físicos entre críticos e defensores da arte moderna.
Em Portugal é difícil aceitar novos processos e novas ideias e muitas vezes os percursores só veem reconhecido o seu trabalho após a sua morte.
Em 1914 encontrou-se em Barcelona com Antoni Gaudi, e parte para Madrid onde é surpreendido pelo início da I Guerra Mundial. Regressa a Portugal e envolve-se na experimentação de novas formas de expressão, tendo pintado com tal persistência que, em 1916, expõe no Porto 114 obras com o título "Abstracionismo".


"A ciência descreve as coisas como são; 
a arte, como são sentidas, como se sente que são".
                                                                                                                        Fernando Pessoa





A 25 de outubro de 1918, aos 31 anos de idade, morre prematuramente em Espinho, vítima de gripe pneumónica que grassava em Portugal.

Em 1925, realizou-se em França uma retrospetiva do pintor, com 150 trabalhos que foram muito bem aceites pelo público e pela crítica. Dez anos depois, em Portugal, foi criado um prémio para distinguir pintores modernistas, que recebeu o nome "Prémio Souza-Cardoso". 
Em 1953, a Biblioteca-Museu de Amarante, sua cidade natal, deu a uma das suas salas o nome do pintor e, em 1958, a Casa de Portugal,  em Paris, realizou uma exposição das suas obras.


De 14 de novembro de 2006 a 14 de janeiro de 2007, na Fundação Calouste Gulbenkian houve uma retrospetiva da sua obras, com o título "Diálogos de Vanguarda". A exposição reuniu cerca de 260 obras, graças à colaboração de vários museus e coleções particulares espalhadas por todo o mundo e, constituiu um dos momentos culturais de 2006.
O público acorreu em massa à Gulbenkian e no último dia da exposição as portas estiveram abertas toda a noite. 

"A arte começa onde a imitação acaba"
                                                                                                            Oscar Wilde


Gosta de arte? 
A Biblioteca Municipal também e até tem livros sobre o assunto.

Visite-nos


setembro 04, 2012

CONTINUAMOS CÁ ... E MUITO BEM!

É com grata satisfação que retomamos as nossas mensagens com dados estatísticos recolhidos diariamente na Biblioteca Municipal. Apesar de continuarmos a trabalhar sem aplicação informática, que nos permita recolher em tempo real dados sobre todas as operações relacionadas com a inscrição de leitores e empréstimo de documentos, não quisemos perder o histórico que já possuíamos e iniciámos a recolha diária manual de dados. A margem de erro pode existir, naturalmente, apesar do nosso esforço em mantermos o rigor que sempre pautou o nosso trabalho.

Assim, feita a recolha e tratamento dos dados relativos à atividade do mês de agosto, estamos em condições de afirmar que a Biblioteca Municipal continua a elevar o número de livros requisitados. Podemos constatar o que é afirmado, através da análise do gráfico apresentado a seguir e que nos mostra a evolução da quantidade de livros emprestados no mês de agosto nos últimos cinco anos.



Se o ano de 2010 apresentou uma quebra significativa no número de empréstimos, os anos seguintes têm apresentado uma franca recuperação.

Dos 1087 livros emprestados no mês de agosto deste ano,
293 resultaram de pedidos de renovação feitos pelos leitores, presencialmente, via e-mail ou telefone.

O mês de agosto registou 24 inscrições de novos leitores.

No balcão de empréstimos foram atendidos ao longo do mês cerca de 593 leitores.
Neste número não estão contabilizados os utentes que utilizam a biblioteca, exclusivamente, para uso dos computadores e leitura de periódicos.


VENHA À BIBLIOTECA MUNICIPAL
E
CONTINUE A LER




Ler com os olhos, os ouvidos, com o tacto, com os poros e demais sentidos.
Ler com razão e sensibilidade.Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.
Ler verdades e mentiras
Ler para obter informações inquietantes, dor e prazer.
Ler o fracasso, o sucesso,o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar.
Ler a vida e a morte.
Saber ser leitor tendo o direito de saber ler.

Ler, simplesmente ler.
Edith Chacon Theodoro


ESPERAMOS POR SI.


setembro 03, 2012

NEWSLETTER setembro



Conheça as atividades programadas para o mês de SETEMBRO
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