setembro 28, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA


Gostaria de saber o que o seu gato está a pensar?


"O gato possui beleza sem vaidade, força sem insolência, 
coragem sem ferocidade, todas as virtudes do homem sem vícios "
                                                                                                      Lord Byron


Os gatos são conhecidos e adorados pela sua independência e espírito livre. Quando se decidem a interagir connosco sentimo-nos muitas vezes privilegiados e tentamos manter a melhor relação possível. 

Todos gostaríamos de saber falar a língua deles para lhes podermos perguntar como se sentem e porque agem da forma como o fazem.
A menos que surja uma grande descoberta científica ou que aprendamos a utilizar a telepatia, nunca seremos capazes de o fazer.
Então, de que forma poderemos nós aprender a ler os pensamentos dos nossos gatos?




Para que a comunicação entre o leitor e o seu gato corra às mil maravilhas,
a nossa sugestão de leitura de fim de semana 
é um guia essencial para que possa compreender o seu animal de companhia.


O que é que o meu gato está a pensar?
de Gwen Bailey
Editorial Presença


Os gatos não são animais de grupo, como os cães, e é espantoso como se adaptaram tão bem ao convívio com os seres humanos. Os antepassados dos nossos gatos não caçavam em grupo. Eram caçadores solitários que patrulhavam um território que lhes fornecia o alimento que necessitavam.
Para nós é difícil de admitir, mas para um gato o território é, por vezes, mais importante do que a família com quem vivem. É importante para eles verificarem constantemente o seu território para terem a certeza que tudo vai bem. Gatos que tenham conhecido a vida na rua, podem ter maiores dificuldades em ficar em casa. 
Os gatos que sempre viveram dentro de casa não sabem exatamente o que estão a perder, mas o seu instinto diz-lhes que o mundo lá fora é fascinante e cheio de estímulos.



Esperamos que este livro o ajude a perceber o que o seu gato e todos os outros que encontre estão a pensar. Ao fazê-lo, será capaz de os compreender melhor e proporcionar-lhes uma vida melhor.
Como seres humanos inteligentes, os donos dos animais têm a responsabilidade de aprender a linguagem dos animais que escolheram para seus companheiros. 

Depois de ter lido a nossa sugestão de leitura de fim de semana
 o leitor estará apto a "falar" com o seu gato.



 Em tempos antigos os gatos eram adorados como deuses, 
e eles não se esqueceram disso ...


Tenha um bom fim de semana 
na companhia do seu gato.


setembro 27, 2012

101 HERÓIS


"A única coisa necessária para o triunfo do mal é os homens bons não fazerem nada"
                                                                                                  Edmund Burke


As histórias dos grandes heróis trazem a história à vida. Inspiram-nos e ensinam-nos valores e a natureza da responsabilidade, dos vínculos que seguram as sociedades - mas também dão histórias maravilhosas e excitantes que devemos contar aos nossos filhos.

Nestes serões frios que se aproximam
 nada melhor que juntar a família à volta de um livro.



E se esse livro contar as histórias de guerreiros, imperatrizes, estadistas, espiões, conquistadores, poetas,  filósofos e artistas ao longo de três milénios?
Este livro é uma celebração da coragem, das proezas, da tolerância e da criatividade humanas, mas também uma arca do tesouro de histórias e personagens que todos devíamos conhecer.
De Alexandre Magno a Churchill, de Maomé a Mozart, de Buda a Nelson Mandela, de Aristóteles a Elvis Presley, de Fernão Magalhães a Aung San Suu Kyi, estas figuras estão unidas não só pela coragem, pelo altruísmo e pelo génio dos seus feitos, mas também pela sua herança eterna.





Fernão de Magalhães foi um destemido e determinado navegador que fez o que Colombo tinha tentado: partiu da Europa em direção a oeste e chegou à Índia, fazendo assim a primeira travessia de que há registo do oceano Pacífico.




Albert Einstein foi o físico mais importante do século XX, há quem diga, de todos os séculos. As suas descobertas, baseadas na mecânica clássica de Newton, mas suplantando-a, assinalaram uma mudança de paradigma, que transformou radicalmente o nosso entendimento do Universo.
Ao longo da sua vida, Einstein empenhou-se em questões sociais e no pacifismo, pronunciando-se contra a tirania e a perseguição e ficando desesperado com a criação da bomba atómica.





Um chinês fica sozinho a bloquear uma linha de tanques que se dirige para leste na avenida Chan'na, em Pequim, na Praça de Tiananmen, em 5 de junho de 1989. O governo chinês esmagou uma manifestação liderada por estudantes a favor da reforma democrática, matando um número desconhecido de manifestantes no mais forte protesto antigovernamental desde a revolução chinesa de 1949. O nome "Tiananmen" ironicamente, significa "Porta Celestial".




Foram somente 3 Heróis que vos apresentámos.
Os outro 98 esperam por si na Biblioteca Municipal da sua cidade


Visite-nos e leve-os consigo

setembro 25, 2012

O QUE É PRECISO É GENTE...



ESTA GENTE / ESSA GENTE

O que é preciso é gente
gente com dente
gente que tenha dente
que mostre o dente

Gente que não seja decente
nem docente
nem docemente
nem delicodocemente

Gente com mente
com sã mente
que sinta que não mente
que sinta o dente são e a mente

Gente que enterre o dente
que fira de unha e dente
e mostre o dente potente 
ao prepotente

O que é preciso é gente
que atire fora com essa gente

Essa gente dominada por essa gente
não sente como a gente
não quer
ser dominada por gente

NENHUMA!

A gente 
só é dominada por essa gente
quando não sabe que é gente.

                                                               Ana Hatherly, in "Um Calculador de Improbabilidades"



Ana Hatherly, pseudónimo literário de Ana Maria de Lourdes Rocha Alves, nasceu na cidade do Porto em 1929. É professora, poetisa, romancista, ensaísta, investigadora, tradutora, realizadora e artista plástica.
Licenciada em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, diplomada em estudos cinematográficos na London Film School e doutorada em Literaturas Hispânicas na Universidade de Berkeley, foi professora no Ar.Co em 1975 e 1976, e na Escola Superior de Cinema do Conservatório de Lisboa, de 1976 a 1978.
É professora catedrática de Literatura Portuguesa na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, desde 1984, e presidente do Instituto de Estudos Portugueses, por si fundado na mesma universidade.

Escuta o conto profano, tinta da china s/ papel, 1998

Inicia a sua carreira literária em 1958 e tem atualmente uma extensa obra poética que já foi traduzida nas principais línguas europeias e incluída em numerosas antologias internacionais. Paralelamente desenvolveu uma carreira como artística plástica, que iniciou em 1960, com um extenso número de exposições individuais e coletivas, quer em Portugal quer no estrangeiro e onde salientamos a Bienal de Veneza, a bienal de S. Paulo, o Museu do Chiado, a Fundação Calouste Gulbenkian ou da Fundação Casa de Serralves.


Labirinto de letras

Ana Hatherly foi membro da direção da Associação Portuguesa de Escritores e ajudou a fundar o P.E.N. Clube Português, o qual presidiu. 
Foi, ainda, nas décadas de 1960 e 1970, membro destacado do grupo de poesia experimental, além de se ter dedicado á investigação e divulgação da literatura portuguesa barroca, fundando as revistas Claro-Escuro e Incidências.
Como cineasta, trabalhou no London Film Institute, entre 1971 e 1974, realizando 4 filmes, três dos quais desenhando diretamente sobre a película.




Ana Hatherly foi distinguida com os seguinte prémios:

  • 1978 - Medalha de Mérito Linguístico e Filológico Oskar Nobiling da Sociedade Brasileira de Língua e Literatura do Rio de Janeiro;
  • 2000 - Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Escritores, pelo seu livro de 1997 O Ladrão Cristalino;
  • 2001 - Prémio de Poesia do PEN  Club, pela sua obra Rilkeana de 1999;
  • 2003 - Prémio Évelyne Encelot que distingue mulheres europeias pelas suas obras nas áreas das artes ou das ciências;
  • 2005 - Prémio da Crítica da Associação Portuguesa dos Críticos Literários, pela sua obra O Pavão Negro, de 2003



O sexto Sentido

Estamos aqui
Em estado de liberdade
Condicionada pela enorme filáucia do próximo
Que um poeta desconhecido confirmou
Quando disse:
O sexo existe
Vem da palavra six
Igual a sexto sentido
Que é feminino

E acrescentou
A maçã
É para ser comida

                                                                              Ana Hatherly, in A Neo-Penélope


O leitor encontrará mais informação sobre a autora, que hoje divulgamos, AQUI

Visite-nos

setembro 21, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA



O outono a chegar, o sofá a pedir companhia e nada melhor do que aceitar a nossa sugestão de leitura de fim de semana para dar então as boas vindas ao outono.

Ilustração de Ya-Ong Nero



Aceite o conselho de João Paulo Sacadura: "Aviso: não comece sequer a ler... se não tiver pela frente umas horas livres. Vai ser muito difícil parar sem ser no fim... Não recomendável aos fracos de coração... ou débeis na fé".

Para  escritora Rita Ferro "Depois de Luís Miguel Rocha, o Vaticano ficou mais próximo de Portugal e do Mundo, da nossa compreensão e da nossa incompreensão - só tenho a agradecer-lhe."

E é um livro do primeiro escritor português no top do New York Times 
que lhe vamos sugerir 
para que passe um fim de semana de suspense:

Da Porto Editora, apresentamos-lhe  A Mentira Sagrada, de Luís Miguel Rocha


Será que Jesus foi mesmo crucificado?
Terá tudo acontecido como a Bíblia descreve?

Na noite da sua eleição para o Trono de São Pedro, o Papa Bento XVI, como todos os seus antecessores, tem de ler um documento antigo que esconde o segredo mais bem guardado da História - a Mentira Sagrada.
Em Londres, um evangelho misterioso na posse de um milionário israelita contém informações sobre esse segredo. se cair nas mãos erradas pode revelar ao mundo uma verdade chocante.  Rafael, um agente do Vaticano, é enviado para investigar o Evangelho... e descobre algo que pode abalar, não só a sua fé, mas também os pilares da Igreja Católica.
Que segredos guardará o Papa? 
E que verdade esconde o misterioso Evangelho?




Luís Miguel Rocha nasceu na cidade do Porto em 1976, onde mora atualmente, depois de passar dois anos em Londres. Foi repórter de imagem, tradutor e guionista; atualmente dedica-se em exclusivo à escrita.
A Mentira Sagrada é o seu quinto livro, depois de Um País Encantado (2005), O Último Papa (2006), Bala Santa (2007) e A Virgem (2009).
As suas obras estão publicadas em mais de 30 países e foi o primeiro autor português a entrar para o top do New York Times.

"Depois de me documentar e dar por encerrada a pesquisa, necessito de uma história que me permita contar aquilo que pretendo. Os factos históricos são apenas informação para o leitor."




É fácil descobrir o que o alto clero do Vaticano, os Jesuítas, a CIA, os terroristas árabes, a polícia francesa, arqueólogos e investigadores descobriram.

Como?
Venha à Biblioteca Municipal da sua cidade e requisite o livro...
Mas apresse-se, pode haver quem não queira que se saiba a verdade.... 



Tenha um Bom Fim de Semana 


setembro 20, 2012

MARCEL MARCEAU, O ARTISTA SILENCIOSO


"A mímica, assim como a música, não conhece fronteiras nem nacionalidades"
                                                                                                                          Marcel Marceau


Faz 5 anos no próximo dia 22 de setembro que faleceu Marcel Marceau.
Em seis décadas de carreira fascinou o público dos cinco continentes graças a uma arte sem palavras, terna e comovedora, que ultrapassava fronteiras.

O francês Marcel Mangel nasceu em Estrasburgo a 22 de março de 1923. 
No início da Segunda Guerra Mundial mudou-se para Limoges, para escapar à perseguição nazi, onde se dedicou ao estudo das artes. O seu pai, de origem judaica, não escapou à perseguição e foi deportado, em 1944, para o campo de extermínio de Auschwitz, onde morreu.
Marcel mudou então o seu nome para Marceau para ocultar as suas origens. 
Envolveu-se na resistência contra a ocupação nazi. Mais tarde, juntou-se às forças do general Charles de Gaulle e como o seu inglês era excelente, foi nomeado oficial de ligação do general Patton.


O seu interesse pela arte da mímica começou quando ainda era muito jovem - imitava com gestos tudo o que lhe vinha à cabeça. Para cimentar esse gosto contribuíram Charles Chaplin, Buster Keaton, Stan Laurel e Oliver Hardy ("Bucha e Estica"). Foi a admiração por estes artistas que levou Marcel Marceau a enveredar pela arte do silêncio como profissão: "J' imitais Chaplin, que était mon dieu"
Aluno de Etienne Decroux, pioneiro da mímica moderna, foi professor de arte dramática em Paris e ao terminar a Segunda Guerra Mundial fez parte da companhia de Madeleine Reanud e Jean Louis Barrault onde se destacou no papel de arlequim.



No dia do seu 24º aniversário, a 22 de março de 1947, Marcel criou Bip, a sua famosa personagem de cara pintada de branco, olhos pintados a carvão, boca rasgada com um traço vermelho. A roupa era uma camisa de marinheiro, calças largas de palhaço e chapéu de seda com uma flor espetada. A somar a tudo isto, uma aparente frágil expressividade corporal. 
Esta personagem de linguagem universal, podia comunicar com toda a gente de qualquer lugar, quer por gesto, quer através do olhar.
Em 1955 já era mundialmente famoso.
Atuou nos melhores teatros de todo o mundo e em 1978 criou, com os seus próprios discípulos, a Escola Internacional de Mimodrama, na qual ensinava não apenas mímica (para garantir a importância desta arte cénica), mas também dança e acrobacia. 
Em 1996, nos Estados Unidos, foi criada a Fundação Marcel Marceau, para promover a arte da mímica  e do "mimo-drama" bem como para preservar e perpetuar o trabalho do mimo francês.




Foram os seus passos "andando contra o vento" o inspirador do passo de dança Moonwalk de Michael Jackson, de quem veio a tornar-se amigo e admirador, ao ponto de o eleger como seu coreógrafo favorito.

O seu contributo para a Arte foi-lhe reconhecido em novembro de 1998, quando o presidente da república de França, Jacques Chirac, o nomeou Grande Oficial da Ordem de Mérito.
Em 1999 a cidade de Nova Iorque estabeleceu o dia 18 de março como o "Dia Marcel Marceau".
A ONU, em 2002, nomeou-o "Embaixador da Boa Vontade para a Terceira Idade", cargo que Marceau aceitou com agrado, pois segundo ele "la vieillesse arrive quand on s'arrête".

E em Portugal, já com uma idade avançada, atuou em 2003 no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. Dois anos depois, fez uma digressão de despedida dos palcos pela América Latina, onde atuou em Cuba, Colômbia, Chile e Brasil.




"A arte é a expressão da sociedade no seu conjunto:
 crenças, ideias que faz de si e do mundo. 
Diz tanto quanto os textos do seu tempo, às vezes até mais".
                                                                                                                       Georges Duby




SE SE INTERESSA POR LIVROS
SOBRE EXPRESSÃO DRAMÁTICA
VEJA AQUI O QUE EXISTE 
NA SUA BIBLIOTECA MUNICIPAL




setembro 18, 2012

UMA PARTE DE MIM É SÓ VERTIGEM: OUTRA PARTE, LINGUAGEM.


"O mundo não precisa de poesia para continuar chato como ele é. Precisa de poesia para lhe dar beleza, um pouco de deslumbramento, é para isso que os poetas servem, não servem para aliviar dor de dentes, cancro, salvar a vida de alguém. Serve para isto: criar a ilusão de que a vida é melhor do que é"
                                                                                                                         Ferreira Gullar



Ferreira Gullar (de seu verdadeiro nome, José Ribamar Ferreira) nasceu a 10 de setembro de 1930, em São Luís do Maranhão.
Poeta, mas também crítico de arte, dramaturgo, " Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come" é considerada uma obra prima do teatro moderno brasileiro, e é ainda autor de argumentos para televisão, (nomeadamente a série "Araponga"), de letras de canções, ensaísta e pintor.
Empenhado politicamente ( foi membro do partido Comunista Brasileiro), esteve exilado durante parte da ditadura militar. 
Essa experiência recorda-a no seu livro "Rabo de Foguete - Os Anos  do Exílio" que a Biblioteca Municipal dispõe para empréstimo domiciliário e que representa a sua incursão nos domínios da autobiografia.



"Quase enlouqueci, o clima de Moscovo era difícil de aguentar, amanhece às 10 horas e às 15 horas já é de noite. E em maio de 73 fui para o Chile, onde assisti ao golpe que derrubou Allende, a 11 de setembro. Tive o meu apartamento invadido pelos militares, quiseram-me levar para o Estádio Nacional."



A Arte existe, PORQUE a vida não Basta!


Ferreira Gullar foi, em 2002, indicado para Prémio Nobel da Literatura por nove professores titulares de Universidades do Brasil, Portugal e Estados Unidos.
Em setembro de 2000, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro homenageou-o com a exposição Ferreira Gullar 70 anos. Dois anos depois, recebeu o Prémio Príncipe Claus, da Holanda, dado a artistas, escritores e instituições culturais fora da Europa que tenham contribuído para mudar a sociedade , a arte ou a visão cultural do seu país.
A revista Época considerou-o um dos brasileiros mais influentes de 2009.



Em 2010 foi-lhe entregue o Prémio Camões, o principal galardão para escritores de língua portuguesa.
"Eu só vou dizer lugares comuns, primeiro que eu estou muito contente de ganhar esse prémio...imagina...só as pessoas citadas que foram premiadas, eu estou numa companhia de gente fina".

A 20 de outubro de 2011, recebeu o Prémio Jabuti com o livro de poesia "Em Alguma Parte Alguma", que foi considerado o Livro do Ano de ficção


"Não quero saber do sofrimento, quero é felicidade. Não gosto de fazer lamúria. 
Uma vez discuti feio sobre determinada situação. 
Fiquei sozinho em casa, cheio de razão e triste pra cacete. 
Então, pra que querer ter sempre razão?
Não quero ter razão, Quero é ser feliz!"


Seja Feliz Também e Tenha uma Boa Semana


setembro 14, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA


Será que existiu alguma mulher que tenha sido mais retratada do que esta 
na literatura, no teatro e no cinema?

Pela sua beleza, inteligência, maldade, argucia e crueldade, 
Lucrécia Bórgia ficou na História.


Lucrécia e César Bórgia

"Dissoluta, conhecedora de venenos, bacante, assassina, incestuosa, acusada de todas as infâmias, Lucrécia Bórgia foi durante muito tempo o alvo privilegiado de numerosos romancistas ou poetas. Há cinco séculos que as acusações mais ultrajantes pesam sobre os ombros da filha de Alexandre VI, sem que nenhuma prova tenha jamais sido apresentada para as secundar. Demónio para uns, anjo para outros, símbolo de escândalo, de indecência e de sedução, vítima de calúnias doentias destinadas simplesmente a espicaçar a curiosidade publica...qual é a verdade?"

"Vocês, franceses, não conseguem compreender 
que um papa seja um homem como os outros"
                                                                       Rodrigo Bórgia



Começou ontem num canal da TV por cabo, mais uma temporada de "Os Bórgia", realizada por Neil Jordan.
É um retrato complexo e cru de uma das famílias mais intrigantes da História. 
A série segue a ascensão desta família até se tornar na mais poderosa e influente do Renascimento italiano e que viria a inspirar Maquiavel na sua obra "O Príncipe" e Mário Puzo em "O Padrinho".
Jeremy Irons interpreta Rodrigo Bórgia, o "astuto e manipulador" patriarca da família e  Holliday Grainger,  atriz inglesa,  interpreta a "bela e escandalosa" Lucrécia Borgia. 




E a nossa sugestão de leitura de fim de semana é a biografia  de uma das mais misteriosas e lendárias mulheres da História Universal:
 Lucrécia Bórgia, de Geneviéve Chastenet



Lucrécia Bórgia, filha do Papa Alexandre VI e irmã de César Bórgia nasceu em Roma em 1480 e morreu em Ferrara em 1519. A sua vida situa-se no coração da época renascentista - explosão artística, refinamento da literatura, esplendor das festas.
Um destino maldito envolve Lucrécia. As calúnias da parte dos inimigos do pai - foi acusada de duplo incesto que durante muito tempo seduziu as imaginações. 
"As pessoas dizem-me alternadamente vosso pai e vosso amante. Deixai, Lucrécia, deixai o mundo, deixai esse magote de vermes tão ridículos quanto fracos imaginar a propósito das almas fortes as histórias mais absurdas!"




Ilustração de Tiago Hoisel

Bom Fim de Semana com Boas Leituras

setembro 13, 2012

O ESTADO A QUE ISTO CHEGOU











"Os portugueses sentem-se revoltados em relação ao presente e angustiados em relação ao futuro. Estão fartos de fazer sacrifícios em troca de nada e em nome de coisa nenhuma. (...) Goste-se ou não, a verdade é que cheira mesmo a fim de regime. Ou se constrói uma alternativa credível e mobilizadora, ou o pântano em que vivemos dará lugar a um grave impasse político e institucional e a uma grave convulsão social."

Luís Marques Mendes                                                                                           



"Do que mais se queixam os portugueses?
Do desemprego elevado, dos salário baixos, das pensões exíguas, da pobreza crescente, dos impostos altos, da "hipoteca" dos endividamentos e do futuro sem esperança.
Poderemos empobrecer lentamente até que da Europa só nos reste a geografia. 
Uma coisa, porém, é certa: se não conseguirmos "mudar" o essencial da nossa sociedade, teremos o futuro comprometido.
A economia portuguesa regista uma década tão medíocre que só encontra paralelo próximo no fim da Monarquia e no princípio da República".
Medina Carreira e Eduardo Dâmaso




"Todos os dias entregamos ao Estado uma parte substancial dos nossos impostos e acreditamos que o Estado vai gerir esse dinheiro de forma conscienciosa, em obediência aos critérios de boa gestão financeira. Não é, porém, o que acontece. (...) O capital que tanto nos custou a amealhar é usado em negócios ruinosos com o setor privado ou desperdiçado em obras públicas que se eternizam ou não fazem sentido económico ou financeiro.
Não só pagamos os impostos como a fatura da sua má gestão.
Ao gastar alegremente mais do que tem, o estado acumula dívida e quem tem de a assumir somo nós, os contribuintes, que pagamos. 
Carlos Moreno






Tantos anos passados e a realidade é a mesma



Tenha um Bom Dia

setembro 12, 2012

SE PRECISAR LEVE ... MANUAIS ESCOLARES

Com a proximidade de mais um ano letivo, aumenta a preocupação dos pais e encarregados de educação. Nesta fase, não é ainda o desempenho escolar dos filhos a preocupação que surge em primeiro lugar. Agora, a preocupação mais imediata, é a compra dos materiais e, sobretudo, dos manuais escolares. É uma fase preocupante, com forte impacto nos orçamentos familiares e em que qualquer contributo é bem vindo. 

A Biblioteca Municipal poderá dar algum contributo. 
Não aquele que muitas famílias gostariam de poder contar, mas aquele que nos é possível prestar. 




A Biblioteca Municipal dispõe de alguns manuais escolares, 
que pode ceder gratuitamente a quem deles necessitar. 

São manuais que foram entregues voluntariamente por quem deles já não necessitava. Infelizmente, são manuais que já não constam da lista de livros adotados para este ano letivo. Mesmo assim, podem ainda constituir recursos e complementos formativos, com conteúdos perfeitamente válidos.

Os manuais encontram-se expostos no átrio da entrada da Biblioteca Municipal 
e serão entregues gratuitamente a quem deles necessitar. 


PASSE POR CÁ.
SE PRECISAR, LEVE. 



LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...