julho 19, 2011

"QUEM SALVA UMA VIDA É COMO SE SALVASSE UM MUNDO INTEIRO"

"Tenho de salvar estas pessoas, tantas quantas eu puder. Se estou a desobedecer a ordens, prefiro estar com Deus e contra os homens, do que com os homens e contra Deus".

Aristides de Sousa Mendes foi o "Schindler português" muito antes de o alemão começar a sua actividade humanitária em prol dos judeus. Atendendo à verdade histórica, Oscar Schindler é que foi o Aristides alemão.

Nascido a 19 de julho de 1885, numa família abastada de antigos fidalgos de província, de Cabanas de Viriato, perto de Viseu, Aristides e o irmão gémeo cursaram Direito em Coimbra e seguiram a carreira diplomática. Após o golpe de 28 de maio de 1926, foi colocado em Vigo, num posto prestigiante e de confiança. Seguiu-se Antuérpia, outro posto de confiança, onde ficou 9 anos. Aos 50 anos era decano de corpo diplomático.


Em 1938, após Salazar recusar o seu pedido de permanecer na Bélgica, foi colocado em Bordéus. Em 1939, com o rebentar da II Guerra Mundial e, em 1940, devido à invasão da França pelas tropas alemãs, milhares de refugiados fogem para sul. Os jardins do consulado e as ruas servem de local de acampamento a milhares de pessoas das mais variadas nacionalidades, sobretudo judeus que fogem da perseguição nazi.

Em 1940, Aristides era cônsul de Portugal em Bordéus e, indo contra uma directiva expressa de Salazar para não se concederem vistos a refugiados que quisessem atravessar a França para chegar a Portugal, desobedeceu e passou 30 mil vistos.

"Concede vistos sem olhar a nacionalidades, etnias ou religiões. Graças a ele, Portugal ficou na história como um país que apoiou os refugiados durante a II Guerra Mundial", lembra a historiadora Irene Pimentel.

No dia 24 de junho de 1940 recebe um telegrama de Salazar ordenando-lhe o regresso imediato a Lisboa. "Enfrentou a ira de Salazar, que não poderia permitir que um diplomata desobedecesse às suas ordens", relata Irene Pimentel. Após 32 anos de serviço, Aristides de Sousa Mendes (com uma família de 12 filhos) foi demitido compulsivamente sem direito a qualquer reforma ou indemnização. Foi ainda proibido de exercer advocacia e os filhos de frequentarem a universidade.

Alberga no seu palácio de Cabanas de Viriato muitas das famílias de refugiados, hipotecando para o efeito todo o recheio. A partir de 1941, já na miséria, foi auxiliado pela Comunidade Israelita de Lisboa. Terminada a Guerra, em 1945, fez uma exposição para a reapreciação do seu processo da qual não obteve resposta.
A 3 de abril de 1954 morre, no Hospital da Ordem Terceira, em Lisboa, desonrado e sozinho, acompanhado apenas por uma sobrinha.


Aristides de Sousa Mendes só foi reabilitado nos anos 80 de século XX e muito por pressão exterior. Foi primeiro elogiado nos Estados Unidos e em Israel. Em 1998, a Assembleia da República condecora-o com a Cruz de Mérito, a título póstumo, pelas suas acções em Bordéus. Em 2007, a RTP promoveu a escolha dos dez maiores portugueses de todos os tempos. Aristides de Sousa Mendes foi o terceiro mais votado. Ironicamente, o primeiro lugar foi atribuído a Salazar, e o segundo a Álvaro Cunhal.

"Aristides não tem um monumento em Portugal. Mais do que um monumento, deveria haver simplesmente uma lei que dissesse: A nuvem - aquela coisa efémera - a nuvem mais bonita em Portugal, todos os dias, deveria chamar-se Aristides de Sousa Mendes"
                                                  Ferreira Fernandes


A Biblioteca Municipal não quer deixar de prestar uma pequena homenagem a um dos maiores símbolos nacionais da II Guerra Mundial e durante este mês tem patente uma mostra bibliográfica, no átrio de entrada, sobre Aristides de Sousa Mendes e a época em que viveu.

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julho 18, 2011

DIA INTERNACIONAL NELSON MANDELA



A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o dia 18 de julho, aniversário de Nelson Mandela, o Nelson Mandela International Day, Dia Internacional Nelson Mandela, um dia de activismo.
A resolução foi adotada por consenso pelos 192 Estados membros da ONU "... pela contribuição do ex-presidente sul-africano para a cultura da paz e da liberdade.", e foi o primeiro reconhecimento da ONU a uma pessoa.


O Conselho de Segurança da ONU também reconheceu a dedicação de Mandela "... ao serviço da humanidade na resolução dos conflitos, relações entre raças, promoção e protecção dos direitos humanos, reconciliação, igualdade entre os sexos e os direitos das crianças e de outros grupos vulneráveis".
O comunicado da ONU faz especial referência à luta de Mandela contra o regime segregacionista do apartheid, cuja eliminação também esteve entre os objectivos da ONU, desde a sua criação, e que foi derrubado em 1994, com a  sua eleição como primeiro presidente negro da África do Sul.

Para o secretário-geral da ONU, Ban ki-moon, Mandela é um "... exemplo vivo dos principais valores das Nações Unidas. Um cidadão exemplar".

Neste dia, a Fundação Nelson Mandela pede a todos os cidadãos que dêem 67 minutos do seu tempo a ajudar os outros.

Porquê 67 minutos?
Porque cada minuto corresponde a um ano de trabalho desenvolvido pelo líder sul-africano em prol da causa pública.

"Nós podemos mudar o mundo e transformá-lo num lugar melhor. Está nas tuas mãos fazer a diferença".

Veja AQUI o destaque do nosso Blog à data 9 de fevereiro,
data em que Nelson Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul.


julho 15, 2011

"MAFALDA E O SEU BANDO: O RISO É GARANTIDO"

"Não tem importância o que penso de Mafalda.
 O importante é o que Mafalda pensa de mim"
                                                                 Julio Cortázar, 1973


"Na vida real nasci a 15 de Março de 1963. O meu pai é inspector de seguros e em casa cultiva plantas para se distrair. A minha mãe é dona de casa. Conheceram-se quando estudavam na Universidade, mas ela abandonou os estudos para cuidar de mim, segundo ela diz. O nome que me puseram foi uma homenagem à miúda do filme Dar la Cara, tirado de um romance de David Viñas. A 22 de Setembro de 1964, Quino conseguiu-me uma recomendação para trabalhar na revista Primera Plana, e em Março de 65 levaram-me para o diário El Mundo.
(...) Também gosto de ler, ouvir as notícias, ver televisão (excepto as séries), jogar xadrez, bowling e de não fazer nada. Gosto muito de brincar e correr ao ar livre, onde haja passarinhos e árvores, como em Bariloche".


"Mafalda, uma heroína zangada que recusa o mundo tal com ele é"
                                                                                  Umberto Eco


"(...) O pobre secretário da ONU tem muito boas intenções e seria bom que lhe dessem ouvidos, mas...
Quando penso nele, compreendo melhor o meu pai e a minha mãe. Afinal de contas eles não têm culpa de ser quem são nem de viver como vivem.
Os Beatles, gosto deles porque são alegres, estão de acordo comigo em muitas coisas e tocam uma música que nos agrada. Eles deviam ser presidentes do mundo, porque têm influência sobre muita gente de todos os países.
Entre as coisas de que não gosto estão: primeiro, a sopa, depois, que me perguntem se gosto mais do pai ou da mãe, depois o calor e a violência. Por isso, quando for grande, vou ser tradutora na ONU. Assim, quando os embaixadores começarem a discutir vou traduzir tudo ao contrário para se entenderem melhor e haja paz de uma vez".



"A Mafalda tranquilizou-nos. As coisas estão mesmo assim. Mal".
                                                              Marcello Bernardi


Quino, autor de banda desenhada (BD), caricaturista e ilustrador argentino, pseudónimo de Joaquín Salvador Lavado, nasceu em Mendoza a 17 de julho de 1932, filho de imigrantes espanhóis. A 29 de setembro de 1964 idealizou a irreverente personagem para um anúncio de electrodomésticos e estaria longe de imaginar que Mafalda se tornaria uma das mais célebres comentadoras políticas da época. À primeira vista, "Mafalda" podia ser uma menina de seis anos, reguila, desafiadora e descarada, mas depressa se percebeu que da sua boca, dos balões que Quino preenchia, saíam comentários mordazes e pertinentes sobre a ordem do mundo, a luta de classes, o capitalismo e o comunismo, mas também, de forma mais subtil, sobre a situação política e social Argentina.


A par da atitude de adulto, mas com o desarmante discurso de criança, "Mafalda" tem essa mesma condição de menina que detesta sopa, adora os Beatles, não compreende a guerra no Vietname e tem monólogos preocupados em frente de um globo terrestre.
Mafalda continua viva. E agora, aos 47 anos, até já tem uma estátua junto do prédio onde viveu o "pai" Quino quando era miúdo como ela.


  
Quino foi distinguido várias vezes, destacando-se:
  • Troféu Palma de Ouro do Salão Internacional de Humorismo de Bordighera, em 1978
  • Desenhador do Ano a nível mundial, em 1982
  • Prémio B'naiB'rith Derechos Humanos, em 1998
  • Prémio Quevedos de Humor Gráfico, em 2001
Em Portugal, Quino tem um grande número de livros editados pela Dom Quixote, Bertrand e Teorema, e já se deslocou ao nosso país,  em 2001 e 2003, para encontros com jornalistas e leitores portugueses.


Para um fim de semana bem disposto, passe pela Biblioteca Municipal
e requisite um livro da "Mafalda". 

 Mas não só. Veja AQUI a bibliografia de Quino disponível para empréstimo domiciliário.


BOM FIM DE SEMANA E BOAS LEITURAS

julho 14, 2011

UM DIA DIFERENTE

 


Estamos de férias.              
O sol brilha.        
O céu é azul.                 VAMOS  PARA A PRAIA.





Mas, mas ...,    
a temperatura ...,  
o vento ...,
as nuvens ..., 
ESTÁ FRiiiiOOOO! 

                
ENTÃO ...
... VAMOS À BIBLIOTECA!



julho 2011

julho 2011

julho 2011

     julho 2011

POIS É!

Quando o tempo nos prega umas partidas, há sempre alternativas.
E as crianças sabem, que existe um local que é bem do seu agrado.
Elas sabem e conhecem, que a Biblioteca é um espaço agradável, bonito, onde são bem recebidas e onde
há bué de coisas giras pra fazer.
Foi o que fizeram as crianças das fotos.



FAÇA O MESMO QUE ELAS!
TRAGA AS SUAS CRIANÇAS E PROPORCIONE-LHES UM DIA DIFERENTE!
UM DIA NA BIBLIOTECA MUNICIPAL

VENHA!



julho 13, 2011

DIA MUNDIAL DO ROCK

"O Rock'n'Roll retarda o envelhecimento"
                                                                                        Bruce Springsteen


HOJE, DIA 13 DE JULHO, É O DIA MUNDIAL DO ROCK

O Dia Mundial do Rock que é comemorado a 13 de julho, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), como uma homenagem ao mega espectáculo Live Aid, criado em 1985, com a finalidade de arrecadar fundos para combater a fome em África.



O Live Aid, organizado pelo músico Bob Geldof, foi um festival que aconteceu simultâneamente em Filadélfia (EUA) e em Londres (Inglaterra) e onde participaram nomes como Black Sabbat, Status Quo, INXS, Mick Jagger, David Bowie, Dire Straits, Queen, Santana, e Phil Collins entre muitos outros. Aliás, Phil Collins tocou quer em Londres quer em Filadélfia, já que voou no Concorde para chegar a tempo ao espectáculo que decorria no outro lado do Atlântico.
O Live Aid arrecadou mais de 60 milhões de dólares, que foram doados às vítimas da fome em África. Curiosamente, não foi feito nenhum vídeo, CD ou DVD sobre o espectáculo.

Em 2005, Bob Geldof organizou um novo festival o "Live 8" realizado nos países do G-8 e na África do Sul para pressionar os países credores a perdoar a dívida dos países africanos afetados pela fome. O espectáculo contou entre outras, com as seguintes participações: REM, Paul McCartney, Pink Floyd, Coldplay, Elton John e Bon Jovi.


Sabe que na Sala Audio/Video pode ouvir alguns Cd's destes músicos?
Consulte o nosso catálogo on-line em: http://services.cm-mgrande.pt/pacweb/


VENHA À BIBLIOTECA. NÃO CUSTA NADA

julho 12, 2011

EU AMO O QUE NÃO TENHO. E TU ESTÁS TÃO DISTANTE...

Sensação Autobiográfica

Nasci há dezasseis anos numa poeirenta
aldeia branca e distante que ainda não conheço,
e como isto é um pouco vulgar e puro
irmão errante, passemos à minha juventude.

Creio em muito poucas coisas na vida. A vida
não me entregou tudo o que eu lhe entreguei
e emocional e altivo rio-me da ferida
e a dor está para a minha alma como dois está para três.

Mais nada. Ah, lembro-me de que aos dez anos
desenhei o meu caminho contra todos os danos
que no longo caminho me pudessem vencer.

Ter amado uma mulher e ter escrito
um livro. Não venci porque está manuscrito
o livro e não amei uma, mas cinco ou seis...


Pablo Neruda, pseudónimo de  Neftalí Ricardo Reyes Basoalto, nasceu a 12 de julho de 1904, na cidade de Parral, no Chile. Em 1920 começou a escrever para a revista literária "Selva Astral", utilizando já o pseudónimo Pablo Neruda em homenagem ao poeta checo Jan Neruda e ao francês Paul Verlaine. Começou a sua carreira diplomática em 1927, após ser nomeado cônsul na Birmânia. Seguiram-se as cidades de Java, Singapura, Buenos Aires, Barcelona e Madrid. Nestas viagens conheceu diversas personalidades do mundo cultural. Em Buenos Aires, conheceu Garcia Lorca e em Barcelona Rafael Alberti. Em 1936, explode a Guerra Civil Espanhola e, chocado com a guerra e com o assassinato do seu amigo Garcia Lorca, comprometeu-se com o movimento republicano. Na França, em 1937, escreveu "Espanha no coração". Volta nesse ano para o Chile e começa a escrever textos com temáticas políticas e sociais.



Em 1945 foi eleito Senador da República.  Chocado com o tratamento repressivo que era dado aos trabalhadores das minas, começou a fazer vários discursos, criticando o presidente González Videla. Foi perseguido pelo governo e exilou-se na Europa.
Envolvido com a política e com o candidato à presidência chilena, Pablo Neruda desiste da sua candidatura a favor de Salvador Allende, que vence as eleições. Neruda é designado embaixador em Paris.

Doente, voltou para o Chile em 1972, vindo a falecer a 23 de setembro do ano seguinte.


Pablo Neruda recebeu, entre outros, os seguinte prémios:
  • Em 1944 Prémio Municipal de Poesia de Santiago
  • Em 1945 Prémio Nacional de Literatura
  • Em 1953 Prémio Estaline
  • Em 1971 Prémio Nobel da Literatura

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.


Quero apenas cinco coisas...

Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos
Não quero ser ... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando


Apenas lhe deixamos dois poemas de Neruda.
  Os outros, poderá encontá-los AQUI, basta vir à Biblioteca Municipal.

Boas Leituras

julho 11, 2011


"CREIO QUE UMA FORMA DE FELICIDADE É A LEITURA"
de Jorge Luis Borges



A Biblioteca Municipal da Marinha Grande constitui um serviço de Documentação e Informação, que tem como finalidade facilitar o acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer, contribuindo para elevar o nível cultural dos cidadãos. A utilização da Biblioteca Municipal é livre e aberta a todos, sem qualquer tipo de discriminação.
Todos os serviços da Biblioteca são de livre acesso e gratuitos, com excepção do serviço de fotocópias e impressões.

Para usufruir do serviço de empréstimo domiciliário basta proceder à sua inscrição no Balcão de Empréstimo, situado no rés-do-chão. A inscrição é gratuita. Esta inscrição proporciona-lhe a possibilidade de poder requisitar até 3 livros em simultâneo, por um período de 15 dias,  renovável duas vezes por igual período de tempo. 
O pedido de renovação do prazo de requisição deverá ser feito até ao último dia do empréstimo, sob pena de incumprimento.

Sabia que:
  • pode fazer o pedido através do nosso nº telefone 244573322

O prazo de devolução dos livros deve ser respeitado.
A falta de cumprimento dos prazos de devolução dos livros, prejudica gravemente todos aqueles que utilizam a Biblioteca e que respeitam o seu funcionamento. Os casos de incumprimento são assinalados diariamente pela Biblioteca Municipal, que procede de imediato ao envio de avisos aos leitores. As situações de incumprimentos reiterados, sem um contacto justificativo por parte do leitor em atraso, podem vir a ser sancionados com a restrição temporária de empréstimo.


Não custa nada, venha à Biblioteca da sua cidade


Leia e respeite os prazos

julho 08, 2011

PORQUE É QUE HÁ TANTAS PESSOAS DESSE LADO DA VEDAÇÃO?


Depois de ver o trailer do filme "O rapaz do pijama às riscas", realizado em 2008, por Mark Herman, vai certamente gostar de ler o livro. É esta a nossa sugestão de leitura de fim de semana. Um livro retirado da nossa mostra bibliográfica, que acompanha a exposição sobre Aristides de Sousa Mendes, patente ao público no átrio da entrada da Biblioteca Municipal, até ao final do mês de Julho.

"Bruno, de nove anos, nada sabe sobre a Solução Final e o Holocausto. Ele não tem consciência das terríveis crueldades que são infligidas pelo seu país a vários milhões de pessoas de outros países da Europa.
Tudo o que ele sabe é que teve de se mudar de uma confortável mansão em Berlim para uma casa numa zona desértica, onde não há nada para fazer nem ninguém com quem brincar.
Isto até ele conhecer Shmuel, um rapaz que vive do outro lado da vedação de arame que delimita a sua casa e que estranhamente, tal como as outras pessoas daquele lado, usa o que parece ser um pijama às riscas.
A amizade com Shmuel vai levar Bruno da doce inocência à brutal revelação. E ao descobrir aquilo de que, involuntariamente, também ele faz parte, Bruno vai, inevitavelmente, ver-se enredado nesse monstruoso processo".



Segundo o jornal "Irish Independent", este livro é "uma extraordinária história sobre a amizade e os horrores da guerra...Isto é talento literário inato no seu melhor"


John Boyne é um romancista irlandês nascido em 1971. Ensinou Língua Inglesa no Trinity College e Literatura Criativa na Universidade de East Anglia, onde foi galardoado com o Prémio Curtis Brown.
Começou a escrever histórias aos 19 anos e publicou o seu primeiro romance dez anos depois. É ainda autor de sete romances e está traduzido em mais de trinta línguas.
O seu livro "O rapaz do pijama às riscas", esteve 76 semanas no 1º lugar da lista de bestsellers da Irlanda, foi o livro mais vendido em Espanha em 2007 e 2008, e foi bestsellers um pouco por todo o mundo, incluíndo a prestigiada lista do New York Times, onde alcançou o 1º lugar em novembro de 2008.


Recebeu ainda os seguintes prémios:
  • Children's Book of the Year
  • Peaple's Choice Book of the Year
  • Bisto Children´s Book Award
  • Foi nomeado para mais 15 prémios Literários Internacionais
Em Portugal é um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma.


BOM FIM DE SEMAMA E BOA LEITURA

julho 06, 2011

VAMOS RECORDAR

Decorrido um ano após o seu desaparecimento, aos 89 anos, na sua casa em Lisboa, recordamos a autora  deste poema. Certamente que ela faz parte do imaginário literário de infância de muitos dos adultos de hoje.

Um Amigo

Esta noite deitei-me triste.
Abri um livro, passei uma folha, outra folha.
Quando cheguei ao fim tinha o coração cheio
                                                     de folhas e de flores ...

in, "O Cantar da Tila"


Sabe de quem falamos?


Matilde Rosa Araújo, nasceu em Lisboa em 1921, licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, e foi professora do ensino técnico profissional em várias cidades do país.
Lecionou também o primeiro curso de literatura para a infância na escola do Magistério Primário de Lisboa.
Desde cedo preocupada com os direitos das crianças, tornou-se sócia fundadora do Comité Português da Unicef e do Instituto de Apoio à Criança.



Escreveu várias vezes sobre o interesse da infância na educação e na criação literária para adultos e sobre a utilidade da literatura infanto-juvenil na formação dos mais novos.

Recebeu os seguintes prémios no domínio da Literatura Infantil:
  • Grande Prémio de Literatura para Criança da Fundação Calouste Gulbenkian ex-aequo com Ricardo Alberty, em 1980
  • Prémio atribuído pela primeira vez, para o melhor livro estrangeiro (O Palhaço Verde), pela Associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo, em 1991
  • Prémio para o Melhor Livro para a Infância publicado no biénio 1994-1995, pelo livro de poesia "Fadas Verdes", atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 1996
  • Recebeu o Grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e o Prémio Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores, em 2004, pela sua "obra de particular relevância no domínio da literatura infanto-juvenil".




Que o silêncio
Verde
Da floresta
Não saiba nunca
O silêncio
Negro
Das cinzas

in, "As Fadas Verdes"




Veja AQUI a Bibliografia de Matilde Rosa Araújo
que a Biblioteca Municipal dispõe para empréstimo domiciliário.

BOAS LEITURAS

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