Os homens são do tamanho dos valores que defendem.
Aristides de Sousa Mendes foi, talvez por isso, um dos poucos heróis nacionais do século XX e o maior símbolo português saído da II Guerra Mundial. Em 1940, quando era cônsul em Bordéus, protagonizou a "desobediência justa". Não acatou a proibição de Salazar de se passarem vistos a refugiados: transgrediu e passou 30 mil, sobretudo a judeus. Foi demitido compulsivamente. A sua vida estilhaçou-se por completo. Segundo o jornalista Ferreira Fernandes "É o herói vulgar. Não estava preso a causas. Estava preso a uma questão fundamental: a sua consciência".
Para assinalar os 126 anos do seu nascimento, 19 de julho de 1885, irá estar patente no átrio da Biblioteca Municipal, durante o mês de julho, uma exposição de cartazes sobre a sua vida e o seu contributo na defesa dos Direitos Humanos.
A exposição está acompanhada de uma mostra bibliográfica, a partir da qual extraímos algumas sugestões de leitura:
- "Injustiça: O caso Sousa Mendes" e "Um homem bom: Aristides Sousa Mendes o Wallenberg português", de Rui Afonso
- "O rapaz do pijama às riscas", de John Boyne
- "O leitor", de Bernard Schlink
- "O diário de Anne Frank"
- "A rapariga que roubava livros", de Markus Zusak
BOAS LEITURAS
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