maio 05, 2011

CONTAMOS ... contigo! [hora do conto]


 Começou hoje uma série de visitas à Biblioteca Municipal por parte dos alunos da Escola do 1º CEB da Amieirinha. Teve início com os meninos do 1º ano, devendo prolongar-se ao longo da próxima semana com a deslocação dos outros anos de escolaridade. Amanhã, registar-se-á uma pausa, devido à realização das provas de aferição, que mobilizará os professores e os alunos do 4º ano.

Aproveitamos para desejar que as provas corram da melhor forma e que os resultados espelhem o esforço e trabalho desenvolvidos ao longo dos 4 anos de escolaridade.  

A visita do 1º ano decorreu da forma habitual, iniciando-se com um breve Bibliotour pelos diversos espaços da Biblioteca, sempre acompanhado por uma curta explicação do seu funcionamento.
As perguntas e respostam sucederam-se, uma vez que se tratava de um grupo muito comunicativo, interessado e perspicaz. 

Já na Sala Infantil realizou-se a sessão da Hora do Conto, seguida de uma pausa para o lanche da manhã e terminando a visita com a leitura do livro do mês "A mãe galinha". Este último teve a particularidade de ter sido uma leitura participada por um grupo de 3 alunos, que explicaram oralmente o conteúdo do livro aos restantes colegas.
A visita terminou com o habitual contacto individual com os livros, em que cada criança pode escolher o livro que mais correspondia ao seu gosto. 

Desta forma deu-se por terminada a visita dos meninos do 1º ano. Ficamos a aguardar pela próxima 2ª feira, contando com a presença da turma do 2º ano. 



ESPERAMOS POR VÓS!  
 
CONTAMOS CONTIGO! 

maio 04, 2011

É NOTÍCIA ...

Vasco Granja, divulgador de banda desenhada e do cinema de animação em Portugal, morreu aos 83 anos a 4 de maio de 2009 em Cascais.
Nasceu em Lisboa a 10 de julho de 1925 e o seu interesse pelo cinema surge na adolescência. Aos 16 anos chegou a ser admitido como segundo assistente de fotografia no filme "A Noiva do Brasil" de Santos Neves.

Em 1952 e 1960 foi detido pela PIDE, devido à sua ligação ao PCP, tendo cumprido 16 meses de prisão no Forte de Peniche.

Depois do 25 de Abril de 1974, fez dos desenhos animados a sua vida, tendo ajudado a criar a Associação Portuguesa de Cinema de Animação.

O termo "banda desenhada"é, utilizado pela primeira vez por Vasco Granja num artigo publicado no Diário Popular em 19 de novembro de 1966.

Em 1978 esteve ligado à fundação da primeira livraria especializada em BD em Lisboa, "O Mundo da Banda Desenhada".



O seu programa na RTP, intitulado "Cinema de Animação", emitido durante 16 anos com mais de 1000 emissões, deu a conhecer personagens como Bugs Bunny e a Pantera Cor-de-Rosa, mas também histórias de bonecos de plasticina, sombras chinesas e outros, a maioria da cinematografia do Leste da Europa.







A sua faceta de divulgador foi ainda mais notória na banda desenhada, devendo-se ao seu esforço continuado a publicação de "Corto Maltese", de Hugo Pratt, pela  Editora Bertrand.








TAMBÉM É NOTÍCIA....

Os  50 anos da chegada a Portugal de Astérix e a sua aldeia de irredutíveis pela mão da revista Foguetão. Portugal foi o primeiro país não francofono a publicar as aventuras de Astérix da dupla René Goscinny e Albert Urdezo.
Até aos dias de hoje já foram publicados 33 albúns, traduzidos em mais de 80 línguas e a personagem principal - Astérix - já foi a fonte de inspiração para 11 adaptações ao cinema, para além de jogos, brinquedos e parques temáticos.


Pode encontrar estes e outros   "Herois da BD" na Biblioteca Municipal.
Consulte o nosso catálogo on-line em http://cm-mgrande.pt/pacweb/


 
Mas não é só a Banda Desenhada que está de parabéns.

O poeta Pedro Tamen venceu o Grande Prémio de Poesia 2010 da Associação Portuguesa de Escritores APE/CTT, com a sua obra "O Livro do Sapateiro", editado pela D. Quixote no ano passado. Esta obra já tinha merecido o Prémio Corrente d'Escritas em fevereiro deste ano. A sua poesia já mereceu outras distinções. Em 1981 o Prémio D. Dinis, em 1991 o Prémio da Crítica e o Grande Prémio Inapa da Poesia, em 1997 o Prémio Nicola e em 2000 o Prémio da Imprensa e Prémio Pen Clube.
Para António Ramos Rosa, "a poesia de Pedro Tamen é um incessante exercício de liberdade".
  
                                 Vejo-me no brilho que te dou,
                                 ó espelho das minhas mãos,
                                 fugaz vitória destes dias
                                 últimos.
                                                                Pedro Tamen, in "O livro do Sapateiro"

 

Veja AQUI a bibliografia do autor existente na
 Biblioteca Municipal para empréstimo domiciliário.

maio 03, 2011

Livros requisitados na Biblioteca Municipal
Dados comparativos 2010 / 2011

O gráfico que apresentamos a seguir representa o número mensal de livros requisitados na Biblioteca Municipal, pelos nossos mais de 5.000 leitores inscritos, e estabelece um paralelo com os dados obtidos em igual período do ano anterior.

A leitura do gráfico aponta claramente para uma tendência crescente no número de livros emprestados mensalmente, traduzindo-se na prática numa evolução positiva nos hábitos de leitura da nossa população. Comparativamente com os dados recolhidos em 2010, verificamos que apenas no mês de Março de 2011 foi contrariada esta tendência de aumento do número de livros requisitados, facto que se ficou a dever a uma avaria da nossa base de dados, que nos impossibilitou a contabilização dos empréstimos feitos  no período compreendido entre o dia 28 e 31 de Março.

                                                                               
Estes dados provam que estamos no caminho certo na promoção e divulgação dos nossos serviços, sempre numa linha de qualidade e melhoria, na expectativa de continuarmos a merecer a confiança dos nossos utilizadores habituais e a adesão de novos leitores.  

"CREIO QUE UMA FORMA DE FELICIDADE É A LEITURA" 
                                                                     Jorge Luís Borges 
                                                                           

TOP 10 LIVROS + LIDOS

 


























Top 10 dos livros mais requisitados na Biblioteca Municipal.
Dados recolhidos de 03 Janeiro a 29 Abril de 2011.

abril 29, 2011

FELIZ DIA, MÃE!



                                          Ilustração de Mónica Carretero

"Os braços de uma mãe são feitos de ternura
e os filhos dormem profundamente neles"
                                                                                                Victor Hugo
                                                                                                                                

No próximo domingo é o DIA da MÃE.
A nossa sugestão de leitura de fim de semana não pode ficar indiferente a essa data.
"Um filho nas vossas mãos" de Manuel Abecasis, ed. Oficina do Livro, é a nossa escolha para si.

"Ensine-o a ser alegre e optimista, através do seu exemplo e do ambiente que cria à sua volta.
Ensine o seu filho que é mais agradável olhar uma flor do que colhê-la, observar um animal do que agarrá-lo, deixar fugir uma borboleta por uma janela do que matá-la, ouvir os pássaros no jardim do que nas gaiolas, ensine-lhe, até, que vale mais um pássaro a voar do que dois na mão. A educação tem como objectivo a felicidade."

Manuel Abecassis, pediatra, tem dedicado a sua vida a todos os filhos que foram parar às suas mãos.



Também não esquecemos os LEITORES + NOVOS.
Visite a nossa página.

 
Palavras para a Minha Mãe

mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.

pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.

às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto quando está feliz.

lê isto: mãe, amo-te.

eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.

José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"


abril 27, 2011

VITORINO MAGALHÃES GODINHO

"Afinal, aos 90 anos, "teima em ser cidadão". Contra o "desaparecimento da figura do intelectual". Contra a "falta que faz quem dê uns gritos de alarme, alertando para os recuos que a democracia está a ter". Contra a "inexistência de quem  ouse dizer que o "rei vai nu".
versão integral do artigo publicado no Expresso de 10 de maio de 2008.


Vitorino Magalhães Godinho  historiador, professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa e antigo diretor da Biblioteca Nacional, morreu ontem aos 92 anos. Nasceu a 9 de junho de 1918 em Lisboa e notabilizou-se pela sua luta contra o Estado Novo. Foi em França, onde residia e lecionava, que recebeu a notícia do fim da ditadura em Portugal.
Em 1974 foi Ministro da Educação e da Cultura. Em 1984, a convite de Mário Soares, foi diretor da Biblioteca Nacional. Na tomada de posse profere um discurso que constitui um autêntico "programa para fazer da Biblioteca um grande centro de investigação e cultura".

Vitorino Magalhães Godinho é, frequentemente, considerado um dos historiadores portugueses mais notáveis de sempre e dos que tem o maior número de obras publicadas.
É um dos signatários da Petição em Defesa da Língua Portuguesa contra o Acordo Ortográfico que decorre em Portugal.

Mário Soares refere-o "um cidadão exemplar. Um homem probo, de uma inteireza de carácter excepcional e de uma honestidade moral e intelectual invulgar. Tem uma obra que o classifica entre os maiores historiadores portugueses".


Quem não estudou a História de Portugal pelos seus livros?
Veja AQUI a bibliografia do historiador que a Biblioteca Municipal
tem à sua disposição para empréstimo domiciliário.

EXPOSIÇÃO


   










Está patente ao público no átrio de entrada da Biblioteca Municipal até ao próximo dia 3 de maio, uma mostra de trabalhos realizados pelos alunos do 3º e 4º ano das Escolas do 1º Ciclo do concelho, que aceitaram o desafio por nós lançado "O RAPAZ DA BICICLETA AZUL ...um ano depois" e que nos dão a sua visão do que é a LIBERDADE

Poderá igualmente visualizar alguns dos trabalhos realizados na nossa página EXPOABRIL2011

 
Visite-nos e surpreenda-se!


abril 26, 2011

NOS CAFÉS ESPERO A VIDA QUE NUNCA VEM TER COMIGO

Como disse Fernando Pessoa: "Sá-Carneiro não teve biografia: teve só génio.
    O que disse foi o que viveu"


Mário de Sá-Carneiro, poeta e ficcionista português nasceu em Lisboa a 19 de maio de 1890. Foi um dos rostos do modernismo em Portugal e membro da Geração Orpheu. Começou a escrever poesia com doze anos e aos quinze já traduzia autores como Victor Hugo, Goeth e Schiller. Matriculou-se na Faculdade de Direito de Coimbra em 1911, mas não chegou sequer a concluir o ano. Iniciou, entretanto, a sua amizade com Fernando Pessoa e seguiu para Paris, com o objetivo de estudar Direito na Sorbonne.
Na capital francesa dedicou-se sobretudo à vida de boémia dos cafés e sala de espetáculo, onde conviveu com Santa-Rita Pintor. Foi em Paris que compôs parte da sua poesia e correspondência com Fernando Pessoa. Já em Lisboa associando-se a Pessoa e Almada Negreiros constitui o primeiro grupo modernista português, sendo responsável pela edição da Revista Orpheu de que saíram apenas dois números.

Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...


Sá-Carneiro suicidou-se, com vário frascos de estricnina, a 26 de abril de 1916, num Hotel de Nice, suicidio esse descrito por José Araújo, que Mário Sá-Carneiro chamara para testemunhar a sua morte. Deixou a Pessoa a indicação de publicar a obra que dele houvesse, onde, quando e como melhor lhe parecesse.

 Se eu apagasse as lanternas
Pra que ninguém mais me visse,
E a minha vida fugisse
Com o rabinho entre as pernas?...


O seu poema "Fim" foi musicado no final dos anos 1980, pelos "Trovante" e mais tarde, o seu poema "O Outro" foi também musicado pela cantora brasileira Adriana Calcanhoto.


Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
          Pilar da ponte de tédio
          Que vai de mim para o Outro.





Para que fique a conhecer um pouco melhor o autor de hoje,
veja AQUI Bibliografia sobre Mário de Sá-Carneiro
e AQUI a sua obra
que a Biblioteca Municipal tem à sua disposição
 para empréstimo domiciliário.

abril 21, 2011

BOA PÁSCOA




                                                    ilustração de Marianna Kalacheva

Os funcionários da
 BIBLIOTECA MUNICIPAL
desejam a todos os seus leitores e utilizadores
Uma BOA Páscoa com Boas Leituras

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