janeiro 15, 2020

ALGUÉM ROUBARA A ÚLTIMA CEIA


"De braços abertos, pintado a óleo sobre tela, a ocupar uma parede inteira, Jesus estendia os braços para si, graciosamente iluminado, rodeado pelos apóstolos, que reagiam ao anúncio da traição. A Última Ceia."

Fotografia de Anna McCarthy

"Delimitado por uma moldura cor de vinho, ali estava o Giampietrino, três metros e dois centímetros de altura por sete metros e oitenta e cinco centímetros de comprimento, a cópia a óleo sobre tela de A Última Ceia.
Estaquei no meio da sala, indiferente aos outros visitantes. Não estava maravilhado pela importância e singularidade do quadro. Era belo, sem dúvida, com uma expressividade desarmante. Todavia, havia algo mais ali dentro que me fez parar. Lá estavam eles, o mesmo homem e a mesma mulher de há duas horas. Sentados nos bancos de pele, de frente para a tela, contemplavam-na.
Só eu os via. Eram os meus protagonistas. De repente todo o meu esboço ganhou cor e o livro pintou-se defronte dos meus olhos.
Eu ia roubar um quadro."



De visita à igreja de Santa Maria delle Grazie em Milão, uma jovem mulher apaixona-se por um carismático milionário. Mas, quando alguns meses depois, é abordada por um antigo professor, Sofia é colocada inesperadamente perante um dilema. Deverá denunciar o homem com quem vai casar-se, ou permitir tornar-se cúmplice deste ladrão de arte irresistível?
Enquanto a intimidade entre o casal aumenta, um jogo de morte, do gato e do rato, começa. E aquilo que ao início aparentava ser um conto de fadas transforma-se rapidamente num pesadelo, ao mesmo tempo que um plano ousado e meticuloso é urdido para roubar a obra-prima de Leonardo da Vinci.



Requintado, intimista, inspirado em acontecimentos verídicos, 
A Última Ceia 
transporta-nos até ao enigmático mundo da arte. 
Passado entre Londres e Milão, habitado por uma coleção
 extraordinária de personagens, para as quais a ambição e fama 
se sobrepõem a qualquer outro valor, 
este é um thriller sofisticado de leitura compulsiva.


Fotografia de Anna McCarthy

Nuno Nepomuceno nasceu em 1978, nas Caldas da Rainha. É licenciado em matemática pela Universidade do Algarve.
Em 2012, venceu o Prémio Literário Note!, com o seu primeiro romance, O Espião Português.
Em 2016, A Célula Adormecida, o seu primeiro thriller psicológico, atingiu o nº 1 do top de vendas de livros policiais na Fnac, Bertrand, Wook e Amazon.
O romance que hoje divulgamos, A Última Ceia, assinala o seu regresso ao thriller psicológico.

"A Última Ceia é o meu livro preferido. Não tem tanto a ver com o enredo, mas sim com o facto de considerar que é aqui onde demonstro toda a minha maturidade narrativa e versatilidade enquanto escritor. Mais do que um thriller, a Última Ceia é uma história de amor, um "conto" sobre a relação entre um homem e uma mulher."
Nuno Nepomuceno











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