Há 75 anos, a 27 de janeiro de 1945, os portões de Auschwitz abriram-se e 7.500 prisioneiros agradeceram a chegada do Exército Vermelho.
Hoje, o campo de concentração é um museu e um memorial, que honram a memória de um milhão de pessoas que ali morreram. É visitado anualmente por cerca de 2 milhões de pessoas.
O livro, que hoje divulgamos, é a história de um dos episódios mais extraordinários e inesquecíveis do Holocausto. Faz parte dos livros recomendados pelo PNL 2027.
Em 1942, Lale Sokolov chega a Aushwitz-Birkenau. Ali é incumbido da tarefa de tatuar os prisioneiros marcados para sobreviver gravando, com tinta indelével, uma sequência de números no braço de outras vítimas como ele próprio, criando assim aquilo que se veio a tornar um dos símbolos mais poderosos do Holocausto.
Ludwin (Lale) Sokolov e Gita Fuhrmannova |
Uma história de amor e sobrevivência no meio dos horrores de um campo de concentração e que nos mostra, de uma forma comovente e emocionante, como o melhor da natureza humana se revela nas mais terríveis circunstâncias.
"Incrédulo, Lale vê o número 32407 ser-lhe gravado na pele, dígito a dígito, pelo prisioneiro. O pedaço de madeira com uma agulha enfiada é manejado com rapidez e magoa-o. No fim, o homem agarra num trapo embebido em tinta verde e esfrega-o na ferida sem grande cuidado.
A tatuagem foi-lhe feita em segundos, mas, para Lale, o choque é tal que o tempo parece ter parado. Segura o braço e fica a olhar o número. Como pode alguém fazer isto a outro ser humano?"
"É uma história de esperança e perseverança,
de uma beleza que emerge quando tudo à volta
parece estar pintado de preto."
Library Thing
Lale Sokolov e Heather Morris |
Heather Morris nasceu na Nova Zelândia, mas trabalha e vive em Melbourne, na Austrália.
Durante vários anos, enquanto trabalhava num hospital público em Melbourne, estudou e escreveu argumentos para cinema.
Em 2003, conheceu Lale Sokolov e a vida de ambos mudou. À medida que a amizade entre eles crescia, Lale embarcou numa viagem ao seu passado, confiando a Heather os detalhes mais íntimos da sua vida durante o Holocausto.
" Esta é uma obra de ficção, baseada no testemunho direto de um sobrevivente de Auschwitz. (...)
Os horrores de sobreviver quase três anos em Auschwitz fizeram com que ele vivesse o resto da vida com medo e paranóia. Demorei três anos para desvendar esta história. ", refere Heather Morris numa entrevista à BBC.
O Tatuador de Auschwitz é o seu romance de estreia.
Os horrores de sobreviver quase três anos em Auschwitz fizeram com que ele vivesse o resto da vida com medo e paranóia. Demorei três anos para desvendar esta história. ", refere Heather Morris numa entrevista à BBC.
O Tatuador de Auschwitz é o seu romance de estreia.
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