Finalmente sexta-feira!!!
Não quero saber de orçamentos, de cortes, nem vou ligar a televisão!!!
Vou à Biblioteca Municipal requisitar um livro
e vou passar o fim de semana descansado.
Faz muito bem Cara Leitora!
Como tomou a melhor opção, aceite a sugestão de leitura de fim de semana que temos para si. Trata-se de um livro de um autor espanhol, vencedor do Prémio Fundação José Manuel Lara para o Melhor Romance de 2009.
O livro foi apresentado em Portugal na 11º edição do Corrente d'Escritas, na Póvoa de Varzim.
O País do Medo é um lugar imaginário onde se tornaria realidade tudo o que tememos. Carlos sabe bem como seria o seu; vive assustado. Os seus temores são muitos comuns: ser espancado, ser assaltado, que entrem em sua casa enquanto dorme, que raptem o filho; mas também teme a agressividade dos vizinhos, os adolescentes violentos, os pobres, os estranhos.
Sabe que são temores exagerados, inclusive infundados. E, no entanto, não consegue evitá-los. O seu medo, até então secundário, ocupará um lugar central quando se vir envolvido numa situação de conflito: um pequeno incidente na escola do seu filho, que poderia ser solucionado de maneira simples, complica-se devido à sua incapacidade de tomar decisões. Carlos dará, então, início a uma fuga daí para a frente, onde cada mentira, cada passo em falso, fará com que se sinta cada vez mais ameaçado.
O País do Medo indaga a origem desse medo ambiental. Este romance inquietante revela como se constroem e se propagam os temores, e o peso que os relatos da ficção têm na extensão de um medo que acaba por se transformar numa forma de domínio, que nos leva a aceitar formas abusivas de proteção e nos conduz a respostas defensivas que nos fazem sentir mais vulneráveis.
O livro foi apresentado em Portugal na 11º edição do Corrente d'Escritas, na Póvoa de Varzim.
O País do Medo
De Isaac Rosa
Editado pela Planeta
"Extraordinário...Um romance necessário."
Ignacio Echevarría, Babelia, El País
O País do Medo é um lugar imaginário onde se tornaria realidade tudo o que tememos. Carlos sabe bem como seria o seu; vive assustado. Os seus temores são muitos comuns: ser espancado, ser assaltado, que entrem em sua casa enquanto dorme, que raptem o filho; mas também teme a agressividade dos vizinhos, os adolescentes violentos, os pobres, os estranhos.
Sabe que são temores exagerados, inclusive infundados. E, no entanto, não consegue evitá-los. O seu medo, até então secundário, ocupará um lugar central quando se vir envolvido numa situação de conflito: um pequeno incidente na escola do seu filho, que poderia ser solucionado de maneira simples, complica-se devido à sua incapacidade de tomar decisões. Carlos dará, então, início a uma fuga daí para a frente, onde cada mentira, cada passo em falso, fará com que se sinta cada vez mais ameaçado.
O País do Medo indaga a origem desse medo ambiental. Este romance inquietante revela como se constroem e se propagam os temores, e o peso que os relatos da ficção têm na extensão de um medo que acaba por se transformar numa forma de domínio, que nos leva a aceitar formas abusivas de proteção e nos conduz a respostas defensivas que nos fazem sentir mais vulneráveis.
"O grande beneficiário do medo é o poder.
Sempre, não só agora."
Isaac Rosa
"Para mim a literatura é uma possibilidade de intervir na sociedade e no meu tempo."
Isaac Rosa nasceu em Sevilha em 1974. Publicou os romances La malamemoria (1999), posteriormente reformulado e inserido em Outra maldita novela sobre la guerra civil!! (2007), e El vano ayer (2004), que foi galardoado em 2005 com o Prémio Rómulo Gallegos, o Prémio Ojo Crítico e o Prémio Andalucía da la Crítica.
Vive atualmente em Madrid e colabora com o jornal El País.
"Eu estudei jornalismo e, de alguma maneira, descobri o poder da palavra, o poder da palavra escrita, a capacidade que a palavra tem, se não para mudar o mundo, para intervir. A partir daí comecei a interessar-me pela escrita. A minha motivação, o meu objetivo como escritor não é passar à História da Literatura, ter uma obra-prima ou ganhar o Prémio Nobel. Nada disso. Interessa-me a literatura do momento, do meu tempo, dos meus leitores".
Faça como a nossa Leitora e
tenha um Bom Fim de Semana
Esperamos por si
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