julho 12, 2012

O IMPORTANTE NÃO É VENCER, MAS COMPETIR. E COM DIGNIDADE.


CITIUS, ALTIUS, FORTIS
(Mais rápido, mais alto, mais forte)

É já no próximo dia 27 de  julho que tem início em Londres a
 XXX edição dos Jogos Olímpicos.

BARÃO DE COUBERTIN, PAI DOS JOGOS OLÍMPICOS MODERNOS


Nascido em Paris em 1 de janeiro de 1863, o Barão de Coubertin, era descendente de uma família nobre. Movido pelo seu ideal pedagógico, optou por se dedicar à reforma do sistema educacional francês. Em 1892, apresentou na Universidade de Sorbonne, em Paris, um estudo sobre "os exercícios físicos no mundo moderno" apresentando um projeto de recriar os Jogos Olímpicos, o que não foi muito bem aceite. 
Mesmo assim, não desistiu. Numa convenção realizada em 1894 na mesma universidade, que contou com delegados de 13 países, o Barão conseguiu a promessa dos gregos de organizar os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.
Tornou-se, então, uma das mais importantes personalidade do desporto. Devido ao seu empenho, os Jogos Olímpicos renasceram, após quase 16 séculos de hibernação.
Nesse mesmo ano nascia o Comité Olímpico Internacional (COI), com o objetivo de organizar, de quatro em quatro anos, uma nova edição dos Jogos, promovendo assim a união entre os países. 


"Que a Tocha Olímpica siga o seu curso através dos tempos 
para o bem da humanidade 
cada vez mais ardente, corajosa e pura"
                                                                                                                   Pierre de Coubertin

Tocha Olímpica 2012
A 6 de janeiro de 1896, a Chama Olímpica pôde novamente brilhar. Recomeçavam os Jogos Olímpicos, com a presença de 13 países e 311 atletas. 
Um pouco antes do início dos Jogos de Atenas, o Barão de Coubertin assumiu a presidência do COI, cargo que ocupou até 1925. 
A sua principal luta foi impedir a presença de atletas profissionais nas  provas.
Tendo gasto praticamente toda a sua fortuna para colocar em prática do sonho das Olimpíadas, morreu pobre e isolado, a 2 de setembro de 1937, em Genebra, Suíça. Como forma de reconhecimento, o seu coração foi transportado para Olímpia, onde repousa até hoje num mausoléu.




Foi também idealizada em 1913, por Pierre de Coubertin, a Bandeira Olímpica, tendo sido só hasteada nos Jogos de 1920. A bandeira é hasteada na cerimónia de abertura dos Jogos ficando assim durante toda a competição.
O fundo branco significa paz e amizade entre as nações competidoras e os anéis representam  os cinco continentes:
  • Azul - Europa
  • Amarelo - Ásia
  • Preto - África
  • Verde - Oceania
  • Vermelho - América
Das cinco cores sobre um fundo branco consegue-se compor todas as bandeiras do mundo.


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