abril 11, 2012

11 de ABRIL - DIA MUNDIAL DA DOENÇA DE PARKINSON


Celebra-se, a 11 de abril, o Dia Mundial da Doença de Parkinson, uma iniciativa da Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA - European Parkinson's Disease Associations).
A data evoca o nascimento de James Parkinson, o médico inglês que, em 1817, identificou e descreveu os sintomas da doença que viria a receber o seu nome.
  
A Doença de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa do sistema nervoso central, para a qual ainda não existe cura. Pode aparecer em qualquer idade, mas é pouco comum nas pessoas com idade inferior a 30 anos. O risco de desenvolver esta doença aumenta com a idade  e os homens são ligeiramente mais afetados do que as mulheres.
É a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atingindo mais de uma em cada mil pessoas na Europa.
Estima-se que existam seis milhões de pessoas portadoras da doença de Parkinson a nível mundial.
Em Portugal estima-se que existam entre 20 a 30 mil doentes com Parkinson, mas, tendo em conta que não existe qualquer registo oficial, o número pode ser muito superior.
Duarte Cancela Abreu, porta-voz da Associação Portuguesa de Doentes com Parkinson, sublinha que, para além do aumento do número de doentes, o Parkinson está também a afetar pessoas cada vez mais novas.

A APDK é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPPS) com sede em Lisboa e delegações em todo o país.Os seus principais objetivos são a sensibilização para a doença de Parkinson, apoiar os doentes e angariar meios para intervir junto dos organismos competentes.
No nosso distrito estima-se  que existam cerca de 1000 doentes. Na Marinha Grande existe uma  delegação da APDP, com cerca de 90 associados, que se reúnem às terças-feiras, pelas 17H30, no Largo 5 de Outubro, nº 5A - Casa de Alpendrada - (junto ao Museu Joaquim Correia).


Nas últimas décadas a Doença de Parkinson tem sido intensamente investigada sem que a sua causa tenha sido ainda encontrada. No entanto, está provado que existem fatores genéticos , ambientais e outros relacionados com os hábitos de vida, que incidem no seu aparecimento, mas ainda não se conhece a relação causa-efeito.

Em 70% dos casos a doença começa por um tremor localizado geralmente a um membro superior que atinge depois o outro membro do mesmo lado. O tremor ocorre quando os membros estão em repouso e desaparece quando o doente executa movimentos.
Os sintomas motores mais comuns são: tremor, rigidez muscular, acinesia e alterações da postura. Mas, manifestações não motoras poderão também ocorrer, tais como: falhas de memória, depressão, alteração do sono e distúrbios do sistema nervoso autónomo.

A maneira como você encara a vida é que faz toda a diferença.
                                                                     Luís Fernando Veríssimo

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