julho 13, 2011

DIA MUNDIAL DO ROCK

"O Rock'n'Roll retarda o envelhecimento"
                                                                                        Bruce Springsteen


HOJE, DIA 13 DE JULHO, É O DIA MUNDIAL DO ROCK

O Dia Mundial do Rock que é comemorado a 13 de julho, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), como uma homenagem ao mega espectáculo Live Aid, criado em 1985, com a finalidade de arrecadar fundos para combater a fome em África.



O Live Aid, organizado pelo músico Bob Geldof, foi um festival que aconteceu simultâneamente em Filadélfia (EUA) e em Londres (Inglaterra) e onde participaram nomes como Black Sabbat, Status Quo, INXS, Mick Jagger, David Bowie, Dire Straits, Queen, Santana, e Phil Collins entre muitos outros. Aliás, Phil Collins tocou quer em Londres quer em Filadélfia, já que voou no Concorde para chegar a tempo ao espectáculo que decorria no outro lado do Atlântico.
O Live Aid arrecadou mais de 60 milhões de dólares, que foram doados às vítimas da fome em África. Curiosamente, não foi feito nenhum vídeo, CD ou DVD sobre o espectáculo.

Em 2005, Bob Geldof organizou um novo festival o "Live 8" realizado nos países do G-8 e na África do Sul para pressionar os países credores a perdoar a dívida dos países africanos afetados pela fome. O espectáculo contou entre outras, com as seguintes participações: REM, Paul McCartney, Pink Floyd, Coldplay, Elton John e Bon Jovi.


Sabe que na Sala Audio/Video pode ouvir alguns Cd's destes músicos?
Consulte o nosso catálogo on-line em: http://services.cm-mgrande.pt/pacweb/


VENHA À BIBLIOTECA. NÃO CUSTA NADA

julho 12, 2011

EU AMO O QUE NÃO TENHO. E TU ESTÁS TÃO DISTANTE...

Sensação Autobiográfica

Nasci há dezasseis anos numa poeirenta
aldeia branca e distante que ainda não conheço,
e como isto é um pouco vulgar e puro
irmão errante, passemos à minha juventude.

Creio em muito poucas coisas na vida. A vida
não me entregou tudo o que eu lhe entreguei
e emocional e altivo rio-me da ferida
e a dor está para a minha alma como dois está para três.

Mais nada. Ah, lembro-me de que aos dez anos
desenhei o meu caminho contra todos os danos
que no longo caminho me pudessem vencer.

Ter amado uma mulher e ter escrito
um livro. Não venci porque está manuscrito
o livro e não amei uma, mas cinco ou seis...


Pablo Neruda, pseudónimo de  Neftalí Ricardo Reyes Basoalto, nasceu a 12 de julho de 1904, na cidade de Parral, no Chile. Em 1920 começou a escrever para a revista literária "Selva Astral", utilizando já o pseudónimo Pablo Neruda em homenagem ao poeta checo Jan Neruda e ao francês Paul Verlaine. Começou a sua carreira diplomática em 1927, após ser nomeado cônsul na Birmânia. Seguiram-se as cidades de Java, Singapura, Buenos Aires, Barcelona e Madrid. Nestas viagens conheceu diversas personalidades do mundo cultural. Em Buenos Aires, conheceu Garcia Lorca e em Barcelona Rafael Alberti. Em 1936, explode a Guerra Civil Espanhola e, chocado com a guerra e com o assassinato do seu amigo Garcia Lorca, comprometeu-se com o movimento republicano. Na França, em 1937, escreveu "Espanha no coração". Volta nesse ano para o Chile e começa a escrever textos com temáticas políticas e sociais.



Em 1945 foi eleito Senador da República.  Chocado com o tratamento repressivo que era dado aos trabalhadores das minas, começou a fazer vários discursos, criticando o presidente González Videla. Foi perseguido pelo governo e exilou-se na Europa.
Envolvido com a política e com o candidato à presidência chilena, Pablo Neruda desiste da sua candidatura a favor de Salvador Allende, que vence as eleições. Neruda é designado embaixador em Paris.

Doente, voltou para o Chile em 1972, vindo a falecer a 23 de setembro do ano seguinte.


Pablo Neruda recebeu, entre outros, os seguinte prémios:
  • Em 1944 Prémio Municipal de Poesia de Santiago
  • Em 1945 Prémio Nacional de Literatura
  • Em 1953 Prémio Estaline
  • Em 1971 Prémio Nobel da Literatura

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.


Quero apenas cinco coisas...

Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos
Não quero ser ... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando


Apenas lhe deixamos dois poemas de Neruda.
  Os outros, poderá encontá-los AQUI, basta vir à Biblioteca Municipal.

Boas Leituras

julho 11, 2011


"CREIO QUE UMA FORMA DE FELICIDADE É A LEITURA"
de Jorge Luis Borges



A Biblioteca Municipal da Marinha Grande constitui um serviço de Documentação e Informação, que tem como finalidade facilitar o acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer, contribuindo para elevar o nível cultural dos cidadãos. A utilização da Biblioteca Municipal é livre e aberta a todos, sem qualquer tipo de discriminação.
Todos os serviços da Biblioteca são de livre acesso e gratuitos, com excepção do serviço de fotocópias e impressões.

Para usufruir do serviço de empréstimo domiciliário basta proceder à sua inscrição no Balcão de Empréstimo, situado no rés-do-chão. A inscrição é gratuita. Esta inscrição proporciona-lhe a possibilidade de poder requisitar até 3 livros em simultâneo, por um período de 15 dias,  renovável duas vezes por igual período de tempo. 
O pedido de renovação do prazo de requisição deverá ser feito até ao último dia do empréstimo, sob pena de incumprimento.

Sabia que:
  • pode fazer o pedido através do nosso nº telefone 244573322

O prazo de devolução dos livros deve ser respeitado.
A falta de cumprimento dos prazos de devolução dos livros, prejudica gravemente todos aqueles que utilizam a Biblioteca e que respeitam o seu funcionamento. Os casos de incumprimento são assinalados diariamente pela Biblioteca Municipal, que procede de imediato ao envio de avisos aos leitores. As situações de incumprimentos reiterados, sem um contacto justificativo por parte do leitor em atraso, podem vir a ser sancionados com a restrição temporária de empréstimo.


Não custa nada, venha à Biblioteca da sua cidade


Leia e respeite os prazos

julho 08, 2011

PORQUE É QUE HÁ TANTAS PESSOAS DESSE LADO DA VEDAÇÃO?


Depois de ver o trailer do filme "O rapaz do pijama às riscas", realizado em 2008, por Mark Herman, vai certamente gostar de ler o livro. É esta a nossa sugestão de leitura de fim de semana. Um livro retirado da nossa mostra bibliográfica, que acompanha a exposição sobre Aristides de Sousa Mendes, patente ao público no átrio da entrada da Biblioteca Municipal, até ao final do mês de Julho.

"Bruno, de nove anos, nada sabe sobre a Solução Final e o Holocausto. Ele não tem consciência das terríveis crueldades que são infligidas pelo seu país a vários milhões de pessoas de outros países da Europa.
Tudo o que ele sabe é que teve de se mudar de uma confortável mansão em Berlim para uma casa numa zona desértica, onde não há nada para fazer nem ninguém com quem brincar.
Isto até ele conhecer Shmuel, um rapaz que vive do outro lado da vedação de arame que delimita a sua casa e que estranhamente, tal como as outras pessoas daquele lado, usa o que parece ser um pijama às riscas.
A amizade com Shmuel vai levar Bruno da doce inocência à brutal revelação. E ao descobrir aquilo de que, involuntariamente, também ele faz parte, Bruno vai, inevitavelmente, ver-se enredado nesse monstruoso processo".



Segundo o jornal "Irish Independent", este livro é "uma extraordinária história sobre a amizade e os horrores da guerra...Isto é talento literário inato no seu melhor"


John Boyne é um romancista irlandês nascido em 1971. Ensinou Língua Inglesa no Trinity College e Literatura Criativa na Universidade de East Anglia, onde foi galardoado com o Prémio Curtis Brown.
Começou a escrever histórias aos 19 anos e publicou o seu primeiro romance dez anos depois. É ainda autor de sete romances e está traduzido em mais de trinta línguas.
O seu livro "O rapaz do pijama às riscas", esteve 76 semanas no 1º lugar da lista de bestsellers da Irlanda, foi o livro mais vendido em Espanha em 2007 e 2008, e foi bestsellers um pouco por todo o mundo, incluíndo a prestigiada lista do New York Times, onde alcançou o 1º lugar em novembro de 2008.


Recebeu ainda os seguintes prémios:
  • Children's Book of the Year
  • Peaple's Choice Book of the Year
  • Bisto Children´s Book Award
  • Foi nomeado para mais 15 prémios Literários Internacionais
Em Portugal é um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma.


BOM FIM DE SEMAMA E BOA LEITURA

julho 06, 2011

VAMOS RECORDAR

Decorrido um ano após o seu desaparecimento, aos 89 anos, na sua casa em Lisboa, recordamos a autora  deste poema. Certamente que ela faz parte do imaginário literário de infância de muitos dos adultos de hoje.

Um Amigo

Esta noite deitei-me triste.
Abri um livro, passei uma folha, outra folha.
Quando cheguei ao fim tinha o coração cheio
                                                     de folhas e de flores ...

in, "O Cantar da Tila"


Sabe de quem falamos?


Matilde Rosa Araújo, nasceu em Lisboa em 1921, licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, e foi professora do ensino técnico profissional em várias cidades do país.
Lecionou também o primeiro curso de literatura para a infância na escola do Magistério Primário de Lisboa.
Desde cedo preocupada com os direitos das crianças, tornou-se sócia fundadora do Comité Português da Unicef e do Instituto de Apoio à Criança.



Escreveu várias vezes sobre o interesse da infância na educação e na criação literária para adultos e sobre a utilidade da literatura infanto-juvenil na formação dos mais novos.

Recebeu os seguintes prémios no domínio da Literatura Infantil:
  • Grande Prémio de Literatura para Criança da Fundação Calouste Gulbenkian ex-aequo com Ricardo Alberty, em 1980
  • Prémio atribuído pela primeira vez, para o melhor livro estrangeiro (O Palhaço Verde), pela Associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo, em 1991
  • Prémio para o Melhor Livro para a Infância publicado no biénio 1994-1995, pelo livro de poesia "Fadas Verdes", atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 1996
  • Recebeu o Grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e o Prémio Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores, em 2004, pela sua "obra de particular relevância no domínio da literatura infanto-juvenil".




Que o silêncio
Verde
Da floresta
Não saiba nunca
O silêncio
Negro
Das cinzas

in, "As Fadas Verdes"




Veja AQUI a Bibliografia de Matilde Rosa Araújo
que a Biblioteca Municipal dispõe para empréstimo domiciliário.

BOAS LEITURAS

julho 05, 2011

"QUEM SALVA UMA VIDA HUMANA É COMO SE SALVASSE UM MUNDO INTEIRO"

Os homens são do tamanho dos valores que defendem.


Aristides de Sousa Mendes foi, talvez por isso, um dos poucos heróis nacionais do século XX e o maior símbolo português saído da II Guerra Mundial. Em 1940, quando era cônsul em Bordéus, protagonizou a "desobediência justa". Não acatou a proibição de Salazar de se passarem vistos a refugiados: transgrediu e passou 30 mil, sobretudo a judeus. Foi demitido compulsivamente. A sua vida estilhaçou-se por completo. Segundo o jornalista Ferreira Fernandes "É o herói vulgar. Não estava preso a causas. Estava preso a uma questão fundamental: a sua consciência".

Para assinalar os 126 anos do seu nascimento, 19 de julho de 1885, irá estar patente no átrio da Biblioteca Municipal, durante o mês de julho,  uma exposição de cartazes sobre a sua vida e o seu contributo na defesa dos Direitos Humanos.

A exposição está acompanhada de uma mostra bibliográfica, a partir da qual extraímos algumas sugestões de leitura:
  • "Injustiça: O caso Sousa Mendes" e "Um homem bom: Aristides Sousa Mendes o Wallenberg português", de Rui Afonso
  • "O rapaz do pijama às riscas", de John Boyne
  • "O leitor", de Bernard Schlink
  • "O diário de Anne Frank"
  • "A rapariga que roubava livros", de Markus Zusak


BOAS LEITURAS 

julho 04, 2011

ESTATÍSTICA

O mês de Junho continua a ser o reflexo do trabalho de divulgação e de incentivo à leitura que temos vindo a desenvolver na Biblioteca Municipal. Os números continuam a revelar uma tendência de subida na quantidade de livros requisitados.
Como podemos verificar através do gráfico apresentado, em Junho de 2010 registámos o empréstimo de 625 livros. No mesmo mês de 2011 aumentámos esse número para 673.



Assim, fazendo uma análise comparativa ao 1º semestre de cada ano, podemos verificar pelo gráfico a seguir apresentado, que os números apontam para um aumento no volume de livros emprestados em 2011, por consequência, verificamos um aumento dos níveis de leitura da população.



Estes resultados deixam-nos naturalmente satisfeitos, esperando que esta tendência se mantenha para os próximos meses e que a redução significativa do nosso horário de funcionamento ao público, verificada no final do mês de Junho, não venha a reflectir-se negativamente nos resultados.


VENHA À BIBLIOTECA. NÃO CUSTA NADA.

julho 01, 2011

"COMO PODERIA EU SER UM MITO SE FUI CRIADA EM ALCÂNTARA?"


No dia em que faria 91 anos, relembramos Amália Rodrigues.
A data do seu aniversário é complexa. Os documentos oficiais indicam 23 de julho de 1920, mas Amália sempre considerou ter nascido no primeiro dia do mês, ou como dizia, no tempo das cerejas.

A sua história artística começa em 1935, na marcha de Alcântara, depois de os responsáveis da festa a ouvirem cantar na rua. Nesse mesmo ano, canta pela primeira vez em público, acompanhada à guitarra por João Rebordão. Em 1938 concorre ao concurso "Rainha do Fado dos Bairros", mas não participa, pois as outras concorrentes ameaçam desistir caso ela participe.
Estreia-se no "Retiro da Severa" como fadista profissional em 1939. O êxito no Retiro, como artista exclusiva, é um sucesso e espalha-se por toda a Lisboa, pela boca do público. Imediatamente passa a cabeça de cartaz.
Inventa a fadista vestida de negro com xaile preto.
Revolucionou o fado tradicional com Frederico Valério.
Aliou grandes poetas à sua voz e à sua música, de Camões a José Régio, de David Mourão-Ferreira a Manuel Alegre, com Alain Oulman, o grande compositor do seu período de maturidade.


Não sei, não sabe ninguém
Por que canto o fado
Neste tom magoado
De dor e de pranto
(...)

Foi deus
Que deu voz ao vento
Luz ao firmamento
E deu o azul às ondas do mar foi deus
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
Fez poeta o rouxinol
Pôs no campo o alecrim
Deu as flores à primavera
Ai!, e deu-me esta voz a mim.


in, Foi Deus

Ao longo da sua vida, Amália recebeu inúmeros prémios, que nenhum artista português tinha alcançado, gravou em várias línguas, mas foi em português que se tornou famosa no Mundo.
Morreu em 1999, permanecendo viva como uma das mais fortes identidades de Portugal.

A única mulher sepultada no Panteão Nacional foi fadista e chama-se Amália.

Para ficar a conhecer melhor a sua vida e obra pode requisitar na
Biblioteca Municipal o livro de Vítor Pavão dos Santos
 "Amália: uma biografia"
É esta a nossa sugestão de leitura de fim de semana


Para ouvir os seus fados só necessita de se deslocar à Sala Audio-Video e recordar Amália.

BOM FIM DE SEMANA E BOAS LEITURAS

junho 30, 2011


O livro que hoje divulgamos - "As velas ardem até ao fim" - é, na opinião de Inês Pedrosa "um portentoso tratado sobre a Amizade em forma de romance, uma obra-prima".

"(...) A vida torna-se quase interessante, quando já aprendeste as mentiras das pessoas, e começas a desfrutar e a notar que dizem sempre uma coisa diferente daquilo que pensam e querem realmente...". pág. 142

"Um pequeno castelo de caça na Hungria, onde outrora se celebravam elegantes saraus  e cujos salões decorados ao estilo francês se enchiam da música de Chopin, mudou radicalmente de aspecto. O esplendor de então já não existe, tudo anuncia o final de uma época. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois de quarenta anos sem se verem. Um, passou muito tempo no Extremo Oriente, o outro, ao contrário, permaneceu na sua propriedade. Mas ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles interpõe-se um segredo de uma força singular...".

"(...) O importante é que não faço acordos com o mundo que conheci e exclui da minha vida. No entanto, mesmo sem os meios modernos sabia que estavas vivo e um dia voltarias a mim.Não apressei a chegada desse momento. Queria esperá-lo, como uma pessoa espera a ordem e o tempo de cada coisa. Agora estás aqui." - pág. 79

Agora que já despertámos a sua curiosidade, só falta revelar o autor deste livro, cuja leitura aconselhamos. Já ouviu falar de Sándor Márai ?

Sándor Márai nasceu em 1900, em Kassa, uma
pequena cidade húngara, que hoje pertence à Eslováquia. Passou um período de exílio voluntário na Alemanha e na França durante o regime de Horthy, nos anos 20, até que abandonou definitivamente o seu país em 1948, com a chegada do regime comunista, tendo emigrado para os Estados Unidos. A subsequente proibição da sua obra na Hungria fê-lo cair no esquecimento, ele que, nesse momento, era considerado um dos escritores mais importantes da literatura centro-europeia. Foi preciso esperar várias décadas, até à queda do regime comunista, para que fosse redescoberto no seu país e no mundo inteiro.
Sándor Márai suicidou-se em 1989, em San Diego, na Califórnia, poucos meses antes da queda do muro de Berlim.


 A Biblioteca Municipal dispõe para empréstimo domiciliário outro livro do mesmo autor - "Rebeldes"

Visite-nos!
Nas férias, aceite as nossas sugestões de leitura! 

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