No dia em que faria 91 anos, relembramos Amália Rodrigues.
A data do seu aniversário é complexa. Os documentos oficiais indicam 23 de julho de 1920, mas Amália sempre considerou ter nascido no primeiro dia do mês, ou como dizia, no tempo das cerejas.
A sua história artística começa em 1935, na marcha de Alcântara, depois de os responsáveis da festa a ouvirem cantar na rua. Nesse mesmo ano, canta pela primeira vez em público, acompanhada à guitarra por João Rebordão. Em 1938 concorre ao concurso "Rainha do Fado dos Bairros", mas não participa, pois as outras concorrentes ameaçam desistir caso ela participe.
Estreia-se no "Retiro da Severa" como fadista profissional em 1939. O êxito no Retiro, como artista exclusiva, é um sucesso e espalha-se por toda a Lisboa, pela boca do público. Imediatamente passa a cabeça de cartaz.
Inventa a fadista vestida de negro com xaile preto.
Revolucionou o fado tradicional com Frederico Valério.
Aliou grandes poetas à sua voz e à sua música, de Camões a José Régio, de David Mourão-Ferreira a Manuel Alegre, com Alain Oulman, o grande compositor do seu período de maturidade.
Não sei, não sabe ninguém
Por que canto o fado
Neste tom magoado
De dor e de pranto
(...)
Inventa a fadista vestida de negro com xaile preto.
Revolucionou o fado tradicional com Frederico Valério.
Aliou grandes poetas à sua voz e à sua música, de Camões a José Régio, de David Mourão-Ferreira a Manuel Alegre, com Alain Oulman, o grande compositor do seu período de maturidade.
Não sei, não sabe ninguém
Por que canto o fado
Neste tom magoado
De dor e de pranto
(...)
Foi deus
Que deu voz ao vento
Luz ao firmamento
E deu o azul às ondas do mar foi deus
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
Fez poeta o rouxinol
Pôs no campo o alecrim
Deu as flores à primavera
Ai!, e deu-me esta voz a mim.
in, Foi Deus
Ao longo da sua vida, Amália recebeu inúmeros prémios, que nenhum artista português tinha alcançado, gravou em várias línguas, mas foi em português que se tornou famosa no Mundo.
Que deu voz ao vento
Luz ao firmamento
E deu o azul às ondas do mar foi deus
Que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
Fez poeta o rouxinol
Pôs no campo o alecrim
Deu as flores à primavera
Ai!, e deu-me esta voz a mim.
in, Foi Deus
Ao longo da sua vida, Amália recebeu inúmeros prémios, que nenhum artista português tinha alcançado, gravou em várias línguas, mas foi em português que se tornou famosa no Mundo.
Morreu em 1999, permanecendo viva como uma das mais fortes identidades de Portugal.
A única mulher sepultada no Panteão Nacional foi fadista e chama-se Amália.
Para ficar a conhecer melhor a sua vida e obra pode requisitar na
Biblioteca Municipal o livro de Vítor Pavão dos Santos
"Amália: uma biografia"
É esta a nossa sugestão de leitura de fim de semana
Para ouvir os seus fados só necessita de se deslocar à Sala Audio-Video e recordar Amália.
"Amália: uma biografia"
É esta a nossa sugestão de leitura de fim de semana
Para ouvir os seus fados só necessita de se deslocar à Sala Audio-Video e recordar Amália.
BOM FIM DE SEMANA E BOAS LEITURAS
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