Se vamos falar de números, então vamos dar a conhecer alguns dos que refletem um pouco da atividade do serviço de empréstimo da Biblioteca Municipal. Através do gráfico que apresentamos a seguir, verificamos a quantidade de livros que se requisitaram durante o mês de janeiro e estabelecemos a habitual comparação com anos anteriores. Recorde-se, uma vez mais, que relativamente a alguns meses de 2012 não foram recolhidos dados, devido a anomalias relacionadas com a nossa aplicação informática.
E os números de janeiro são estes ...
Em janeiro deste ano foram requisitados um total de 739 livros.
Através deste gráfico poderemos concluir que os adultos requisitam mais livros, mas não poderemos concluir que os adultos leem mais que as crianças. Veja-se desde logo, como exemplo, o facto de haver muitos livros, que se destinam a crianças e jovens, e que são requisitados pelos pais, vindo portanto a integrar o grupo de livros requisitados por adultos com + de 18 anos. Estes números refletem a atividade do serviço de empréstimo da Biblioteca Municipal, mas não caracterizam verdadeiramente o perfil dos nossos leitores.
E é neste contexto dos números,
que deixamos uma sugestão de leitura e de reflexão
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A SEGURANÇA SOCIAL É SUSTENTÁVEL
Trabalho, Estado e Segurança Social em Portugal
Coordenação de
RAQUEL VARELA
Bertrand Editora
que deixamos uma sugestão de leitura e de reflexão
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A SEGURANÇA SOCIAL É SUSTENTÁVEL
Trabalho, Estado e Segurança Social em Portugal
Coordenação de
RAQUEL VARELA
Bertrand Editora
"A redistribuição dos rendimentos, os apoios sociais, as pensões, em suma, o progresso civilizacional configurado na segurança social, foram criados por decisões políticas. Procuraremos demonstrar que a sua manutenção, isto é, a sustentabilidade da segurança social, continua a depender de opções políticas, económicas e sociais, independentemente da evolução demográfica. Entre estas opções destacamos a opção pelo pleno emprego."
"O atual sistema de cálculo das contribuições das empresas com base nas remunerações era adequado quando as empresas que criavam mais riqueza eram as de trabalho intensivo (...). À medida que o desenvolvimento científico e tecnológico se processou e as empresas que criam riqueza deixaram de ser as de trabalho intensivo, passando a ser as de capital e de conhecimento intensivo, o sistema de cálculo das contribuições das empresas com base nas remunerações passou a não ser adequado. (...) É urgente, por isso, reformulá-lo (...)."
Raquel Varela é historiadora e investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, onde coordena o Grupo de Estudos do Trabalho e dos Conflitos Sociais e investigadora do Instituto Internacional de História Social. É coordenadora do projeto História das Relações Laborais no Mundo Lusófono. É doutora em História Política e Institucional do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa. É presidente da International Association Strikes and Social Conflicts. É vice coordenadora da Rede de Estudos do Trabalho, do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal.
PASSE PELA BIBLIOTECA MUNICIPAL, REQUISITE O LIVRO E
TENHA UM BOM FIM DE SEMANA