março 15, 2011

DIA MUNDIAL DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Um consumidor prevenido!
Um consumidor que não vai em conversas!!
Consuma com os olhos abertos!


A 15 de Março de 1962, o presidente norte-americano John Fitzgerald Kennedy, num discurso ao Congresso, resumiu pela primeira vez na história política moderna os 4 direitos fundamentais dos consumidores: "...todos, sem excepção, somos consumidores e temos direito à segurança, à informação, à escolha e a ser ouvido".


Este discurso conduziu a um debate mundial sobre a defesa dos direitos do consumidor, que por sua vez levou à consagração, em 1985, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, do consumidor como figura jurídica, com direitos e deveres perante a lei.

Pela importância deste discurso o dia 15 de Março foi consagrado como o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor.



A Constituição da República Portuguesa e a Lei de Defesa do Consumidor, Lei n.º 24/96, de 31 de Julho, atribuem aos consumidores um conjunto de direitos:

  •  direito à protecção da saúde e segurança
  •  direito à qualidade dos bens ou serviços
  •  direito à protecção dos interesses económicos
  •  direito à prevenção e á reparação de prejuízos
  •  direito à formação e á educação para o consumo
  •  direito á informação para o consumo
  •  direito à representação e consulta
  •  direito à protecção jurídica e a uma justiça acessível e pronta.

Veja aqui alguns Alertas ao Consumidor para que seja um consumidor prevenido

Veja AQUI a bibliografia sobre consumo e os direitos do consumidor
que a Biblioteca Municipal  tem à sua  disposição para empréstimo domiciliário.

março 14, 2011

NÓS ESTIVEMOS LÁ!

A leitura marcou presença nas actividades comemorativas do 23.º Aniversário de Elevação a Cidade, que tiveram lugar na passada 6ª feira, dia 11 de Março.

A Biblioteca Municipal deu a sua colaboração, através da realização de sessões de leitura dinamizadas pelas Técnicas de Biblioteca, Margarida Esperança e Miriam Sequita.

Dado que a Marinha Grande foi a cidade anfitriã das comemorações, podemos contar  com a presença alegre de aproximadamente 200 crianças, oriundas das escolas do 1º CEB dos Municípios geminados.

Em pequenos grupos, foi para estas crianças que programámos sessões de  leitura do livro "Olá, eu sou um livro!", de Rui Grácio, edição Pé de Página. Estas sessões decorreram no Parque Municipal de Exposições.


Resumo: “Estava Emília ainda absorvida nesta contemplação, quando se deu um acontecimento estranho. De uma estante de livros para crianças, a menina viu um dos livros a mexer-se, para trás e para a frente, como se quisesse sair do seu lugar, como se a estivesse a chamar.”
              


         OS NOSSOS LIVROS E AUTORES






Francisco José Viegas nasceu na aldeia do Pocinho, Vila Nova de Foz Côa, Alto Douro, a 14 de Março de 1962. Viveu alguns anos em Chaves, onde completou os estudos secundários. Formou-se em Letras na Universidade Nova de Lisboa, tendo exercido funções de docência na Universidade de Évora (1983-1987). Foi director da revista "Ler" e da revista "Grande Reportagem".

Foi também director da "Casa Fernando Pessoa" entre 2006 e 2008. participou nalgumas séries televisivas sobre literatura e viagens. É autor de romance, conto, teatro, poesia e literatura de viagem. Em 2010 iniciou-se na literatura infantil. 

Os seus romances inserem-se no âmbito do romance policial e o seu romance "Longe de Manaus" de 2006 valeu-lhe o Grande Prémio do Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores.
É editor da Quetzal e autor do blog "A origem das espécies".


Veja AQUI  a bibliografia do autor
que a Biblioteca Municipal disponibiliza para empréstimo domiciliário. 


março 11, 2011

MONTRA de LIVROS

A nossa MONTRA de LIVROS é constituída por um conjunto de sugestões de leitura, disponível para empréstimo domiciliário, que pretende chamar a atenção para a data que se assinala hoje,
11 de Março - "Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo”.


A 11 de Março de 2004 ocorreu em Madrid o mais grave atentado terrorista cometido em Espanha até à actualidade, com 10 explosões, quase simultâneas, em quatro comboios da rede ferroviária da cidade. As explosões ocorreram pelas 7:40 da manhã, quando já era grande o movimento de pessoas nas estações. Mais tarde foram detonadas e desactivadas pela polícia mais bombas, que estavam, igualmente, preparadas para explodir.
Apesar da dificuldade inicial na definição de responsabilidades, a investigação policial e o processo judicial veio a atribuir a autoria dos atentados  a uma célula islâmica local, que tentava reproduzir as acções da rede terrorista Al Qaeda.

Morreram 191 pessoas e mais de 1.700 ficaram feridas.

O Parlamento Europeu declarou o dia 11 de Março como o "Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo".

março 10, 2011

"SABER QUE EXISTEM PAIXÕES E NÃO AS SENTIR, É HORROROSO"


Um Poeta

Um poeta
É um ser único
Em montes de exemplares
Que só pensa em versos
E só escreve em música
Sobre assuntos diversos
Uns vermelhos outros verdes
Mas sempre magníficos

Boris Vian, in "Canções e poemas", Assírio & Alvim, 1997

Boris Vian músico de jazz, autor e actor de teatro, tradutor, cronista entre muitos outros ofícios, onde se conta também a engenharia, nasceu a 10 de Março de 1920 em Ville-d'Avray, perto de Paris.

 Aos doze anos criou com os irmãos a sua primeira orquestra de jazz, onde tocava trompete.
Em 1946 colabora na revista de Sartre e Simone de Beauvoir "Le temps modernes".
Mais conhecido como autor de ficção ("A espuma dos dias", "O Outono em Pequim", "Morte aos feios", entre outros) foi igualmente o notável autor de poemas onde a ironia é quase sempre o passaporte para o absurdo. A sua doença obrigou-o a deixar de tocar jazz, depois de ter sido, na década de 30, trompetista no Hot Club de França. Os últimos anos da sua vida foram passados na dependência de medicação, afectado por insuficiência cardíaca.
Vitimou-o um ataque de coração, ocorrido no cinema Marbeuf, enquanto via a adaptação do seu livro "Irei cuspir-vos nos túmulos".



Veja AQUI a bibliografia que a Biblioteca Municipal tem sobre o autor à sua disposição para empréstimo domiciliário

março 09, 2011

A 9 DE MARÇO DE 1916

 A ALEMANHA DECLARA GUERRA A PORTUGAL

Em Março de 1916, apesar das tentativas da Inglaterra para que Portugal não se envolvesse na guerra, o antigo aliado português decidiu pedir ao estado português o apresamento de 72 barcos alemães em todos os portos nacionais e das colónias. Esta atitude justificou a declaração oficial de guerra a Portugal a 9 de Março de 1916 por parte da Alemanha.

Em 1917 as primeiras tropas portuguesas do Corpo Expedicionário Português seguiam para a guerra na Europa, em direcção à Flandres. Portugal envolveu-se, depois, em combates em França.

É constituido o governo de "União Sagrada", presidido por António José de Almeida, com Afonso Costa nas Finanças e Norton de Matos na Guerra, que determina a imposição da censura e dissolve a União Operária Nacional e outras estruturas sindicais.

A pena de morte no teatro de guerra é reintroduzida. O serviço militar obrigatório é estendido a todos os cidadãos entre os 20 e os 45 anos. Os homens entre os 16 e os 45 anos foram proibidos de sair do país e os navios alemães iriam ter novos nomes portugueses.
Neste esforço de guerra, chegaram a estar mobilizados quase 200 mil homens. As perdas atingiram quase 10 mil mortos e milhares de feridos.
Os objectivos que levaram os responsáveis políticos portugueses a entrar na guerra saíram gorados na sua totalidade. A unidade nacional não seria conseguida por este meio e a instabilidade política acentuar-se-ia até à queda do regime democrático em 1926.




 Veja AQUI a bibliografia que a Biblioteca Municipal disponibiliza para empréstimo domiciliário sobre a Primeira Guerra Mundial.

março 04, 2011

LEITURA DE FIM-DE-SEMANA

08 de Março  -  Dia Internacional da Mulher

Não nos podemos esquecer que o dia 08 de Março é já na próxima 3ª feira.

Dado que na literatura são numerosos os livros escritos por, para e sobre as Mulheres, nós não iremos escolher apenas um livro para sugestão de Leitura de Fim-de-Semana.

Convidamo-lo a vir à Biblioteca Municipal escolher o livro que melhor se identifica consigo.

Certamente que o irá encontrar nas Sugestões de Leitura que preparámos para si.



A Mulher Mais Bonita do Mundo

estás tão bonita hoje. quando digo que nasceram        
flores novas na terra do jardim, quero dizer
que estás bonita.
entro na casa, entro no quarto, abro o armário,
abro uma gaveta, abro uma caixa onde está o teu fio
de ouro.
entre os dedos, seguro o teu fino fio de ouro, como
se tocasse a pele do teu pescoço.
há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim.
estás tão bonita hoje.
os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.
estás dentro de algo que está dentro de todas as
coisas, a minha voz nomeia-te para descrever
a beleza.
os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.
de encontro ao silêncio, dentro do mundo,
estás tão bonita é aquilo que quero dizer.

José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"

março 03, 2011

"PORQUE É QUE SOU ENGRAÇADO?"

"Não nasci na Graça nem o meu pai era para graças...."

Segundo o historiador Vítor Pavão dos Santos, o autor da frase  criou "o português que se desenrasca, meio aldrabão, cheio de bazófias".

De quem falamos?

António Silva, um dos maiores actores portugueses, nasceu em Lisboa a 15 de Agosto de 1886. Teve a sua formação teatral em grupos amadores e estreou-se profissionalmente em 1910 com a peça "O novo Cristo" de Tolstoi.
Foi a "Canção de Lisboa", de Cottinelli Telmo, em 1933, que o projectou no cinema. O seu papel como alfaiate Caetano tornou-se rapidamente num enorme sucesso.


Em 1944 ganhou o prémio "Actor do Ano" pelo seu desempenho em "A menina da rádio".
Fez mais de trinta filmes, entre eles "O Pátio das cantigas" em 1942, "O Costa do castelo" em 1943, "O Leão da Estrela" em 1947, entre outros.
A 4 de Novembro de 1966 foi distinguido como Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada, uma das Antigas Ordens Militares que distinguiam o mérito literário, científico e artístico.

Morreu aos 85 anos a 3 de Março de 1971.

A Biblioteca Municipal tem alguma filmografia dos clássicos do cinema português e para uma pesquisa mais personalizada consulte-nos em http://services.cm-mgrande.pt/pacweb

março 01, 2011

“Escrever é ter a companhia do outro nós que escreve”


Virgílio Ferreira, autor de uma obra multifacetada repartida pelo romance, o conto, o ensaio e o diário, foi um dos grandes romancista do século XX. Nasceu em Melo, uma aldeia do concelho de Gouveia a 28 de Janeiro de 1916. Estudou no seminário do Fundão, licenciou-se em Filologia Clássica na Universidade de Coimbra e exerceu funções docentes no ensino secundário.

A partir da publicação de "Manhã Submersa" em 1954 e, sobretudo, de "Aparição" em 1959, Virgílio Ferreira adere a preocupações de natureza metafísica e existencialista. O ensaio é outra das grandes vertentes da sua obra que, aliás, acaba por influenciar a sua criação romanesca. O autor deixou-nos ainda vários volumes do diário intitulado "Conta-corrente".
Em 1992 recebeu o Prémio Camões.
Morreu em Lisboa aos 80 anos a 1 de Março de 1996.


Em 1997 a família de Virgílio Ferreira doou o seu espólio à Biblioteca Nacional. Ainda nesse ano, a Universidade de Évora instituiu o Prémio Virgílio Ferreira, com o objectivo não só de homenagear o escritor que lhe dá o nome, mas também de galardoar o conjunto da obra literária de um autor de língua portuguesa relevante no âmbito da narrativa e/ou ensaio.

Este ano, a Universidade de Évora distinguiu a escritora Maria Alzira Seixo com o Prémio Virgílio Ferreira.

Veja AQUI a bibliografia do autor que a Biblioteca Municipal disponibiliza para empréstimo domiciliário.

Para ficar a conhecer melhor a obra da galardoada deste ano do Prémio Virgílio Ferreira, veja AQUI a bibliografia existente na Biblioteca Municipal.

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