A ALEMANHA DECLARA GUERRA A PORTUGAL
Em Março de 1916, apesar das tentativas da Inglaterra para que Portugal não se envolvesse na guerra, o antigo aliado português decidiu pedir ao estado português o apresamento de 72 barcos alemães em todos os portos nacionais e das colónias. Esta atitude justificou a declaração oficial de guerra a Portugal a 9 de Março de 1916 por parte da Alemanha.
Em 1917 as primeiras tropas portuguesas do Corpo Expedicionário Português seguiam para a guerra na Europa, em direcção à Flandres. Portugal envolveu-se, depois, em combates em França.
É constituido o governo de "União Sagrada", presidido por António José de Almeida, com Afonso Costa nas Finanças e Norton de Matos na Guerra, que determina a imposição da censura e dissolve a União Operária Nacional e outras estruturas sindicais.
A pena de morte no teatro de guerra é reintroduzida. O serviço militar obrigatório é estendido a todos os cidadãos entre os 20 e os 45 anos. Os homens entre os 16 e os 45 anos foram proibidos de sair do país e os navios alemães iriam ter novos nomes portugueses.
Neste esforço de guerra, chegaram a estar mobilizados quase 200 mil homens. As perdas atingiram quase 10 mil mortos e milhares de feridos.
Os objectivos que levaram os responsáveis políticos portugueses a entrar na guerra saíram gorados na sua totalidade. A unidade nacional não seria conseguida por este meio e a instabilidade política acentuar-se-ia até à queda do regime democrático em 1926.
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