outubro 16, 2024

AS HERDEIRAS


O jornal El País considerou este romance como um dos melhores livros de 2022



Passaram seis meses desde que Dona Carmen cortou os pulsos na banheira, e ainda ninguém percebeu porquê, pois tinha ao seu alcance comprimidos suficientes para acabar com a vida de outra maneira. Isto descobrem, intrigadas, as suas quatro netas - Lis, Erica, Olivia e Nora - quando se instalam na casa da aldeia onde a avó vivia e que lhe foi deixada em testamento.
Lis, que tem um filho pequeno, está ainda a recuperar de um trauma que sofreu ali dentro e só lhe interessa vender tudo e seguir em frente, enquanto a sua sonhadora irmã Erica planeia organizar no local retiros espirituais e passeios na natureza. Por sua vez, Olivia - a prima mais velha, que se formou em medicina por ter visto o pai morrer com um enfarte - não desiste de procurar em tudo o que é gaveta uma pista que explique o que realmente levou a avó a suicidar-se; e Nora, a sua desastrosa irmã, tem a ideia maluca de deixar o seu dealer usar o espaço como depósito da "mercadoria"; de resto, é ela quem a dada altura diz sem complacência: "Parece que um suicídio na família confirma a suspeita de sempre, de que a loucura corre nos genes, de que estamos biblicamente perdidas".

"Um romance intenso, dramático, com poucas concessões,
 que mergulha no sentimento de culpa e inadaptação,
 na diferença entre o sonho e a realidade. 
E na complexidade das relações humanas."
                                                           César Coca, El Correo


Aixa de la Cruz nasceu a 7 de abril de 1988 em Bilbau.
É licenciada em Filologia Inglesa, doutora em teoria da Literatura e Literatura Comparada e escritora.
Autora de diversos romances, contos e ensaios, os seus livros estão traduzidos em vários países.
Escreve uma crónica mensal no jornal Bilbao e dá aulas de escrita criativa.
Depois do seu premiado livro Cambiar de ideia, a autora traz-nos um romance, As Herdeiras, que hoje divulgamos junto dos nossos leitores, em que faz um retrato dos sofrimentos mentais de uma geração de mulheres da classe média, na casa dos 30/40 anos que sofre com empregos ingratos, filhos, drogas e conflitos familiares.



"Uma ode à loucura"
                                                            Diário de Notícias






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