outubro 31, 2024

AÇÚCAR QUEIMADO

 


Avni Doshi nasceu em Nova Jérsia, em 1982, e vive atualmente no Dubai. Estudou História de Arte no Barnard College e concluiu o mestrado nessa mesma área no University College London.
Foi laureada com o Prémio Tibor Jones em 2013 e recebeu uma bolsa Charles Pick da Universidade de East Anglia em 2014. Tem textos publicados na British Vogue, na Granta e no Sunday Times.


Divulgamos hoje o seu romance de estreia.
  • Foi originalmente publicado na Índia com o título Girl in White Cotton, tendo aí vencido o Prémio Sushila Devi 2021.
  • Após a publicação no Reino Unido, Açúcar Queimado foi finalista do Prémio Booker 2020 e do Women's Prize 2021
  • Eleito Livro do Ano 2020 pelo Guardian, Economist, Spectator e NPR, os seus direitos foram vendidos para 25 idiomas.

"Mentiria se dissesse que a infelicidade da minha mãe nunca me deu prazer.
Sofri às mãos dela em criança e qualquer dor que, ulteriormente, ela sentisse me parecia uma espécie de redenção, um reequilibrar do universo, em que a ordem racional de causa e efeito se alinhava.
Mas, agora, não consigo acertar as contas entre nós.
A razão é simples: a minha mãe está a perder a memória e eu nada posso contra isso."


Uma história de obsessões e traições. 
Uma história de amor envenenada cujos protagonistas são mãe e filha.
Tara e Antara, tese e antítese, a mulher e a sua sombra, o amor e o seu reverso.
Mas quem é quem?



Na sua juventude, Tara era uma rebelde. Abandonou o seu casamento infeliz e foi viver para um ashram, uma comunidade espiritual hindu, mendigou nas ruas - porque a família abastada lhe fechou a porta de casa - e passou anos a correr atrás de um artista sem eira nem beira, com a filha a reboque. Hoje, é uma mulher com falhas de memória, que paga o salário da empregada a dobrar e se esquece do gás ligado durante a noite. A filha, agora adulta, vê-se obrigada a cuidar de uma mãe que nunca quis saber dela em criança.

Acutilante e cáustico, este romance faz-nos questionar não só até que ponto 
conhecemos as pessoas que nos são mais chegadas, 
mas também em que medida conhecemos os nossos próprios limites.


"Admirável e inteligente, com uma desarmante franqueza
 e sentido de humor."
                                                                                                         Sunday Times



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