Quem tem um ou mais gatos sabe que todos os dias são
O Dia do Gato.
Quem vive com gato ou gatos, tem menos probabilidade de ter problemas cardíacos ou de hipertensão.
Nós que os amamos e que vivemos com eles,
temos realmente muita sorte.
temos realmente muita sorte.
Caro leitor, se ler histórias de gatos também lhe vai fazer muito bem; especialmente se o fizer com um gato a ronronar no colo.
Há muito que a paixão pelos gatos se manifesta na literatura. Autores como Emile Zola, Doris Lessing, Mark Twain, entre muitos outros, descrevem-nos uma maravilhosa variedade de gatos e mostram-nos como eles podem contribuir para o enriquecimento da vida humana.
O Meu Patrão, o Gato
"Se anda a pensar em arranjar um gato lá para casa e está interessado em ficar com uma ideia geral de como irá ser a sua vida sob o domínio de Felis domesticus, veio bater à porta certa. Segundo os meus cálculos, até hoje trabalhei para - e quero dizer exatamente isso: trabalhei para - trinta e nove dessas criaturas de quatro patas, incluindo um período memorável em que estive às ordens de vinte e três felinos ao mesmo tempo.
Claro que os gatos não prestam. São aldrabões, pedinchões, trapaceiros e uns aduladores desavergonhados. Estão sempre tão cheios de esquemas, planos, conspirações e contra-conspirações, embustes e artimanhas como qualquer vigarista digno desse nome. São capazes de analisar o nosso carácter melhor do que um psiquiatra de 50 dólares à hora. Sabem até ao miligrama quanta manteiga devem dar para nos amansar. São inquestionavelmente mais espertos do que eu, o que é uma das razões que me leva a adorá-los.
Aqueles que odeiam os gatos irão tentar calar-me com o velho argumento de que "Se os gatos são assim tão espertos, porque é que não conseguem fazer truques como os cães?". Não se trata de os gatos não saberem fazer truques; o que acontece é que se recusam. São demasiado espertos para se porem de pé a implorar comida quando já sabem de antemão que, de qualquer maneira, lha daremos. E quanto a deitarem-se de patas para o ar, a fingirem de mortos ou a "falarem", o que os bichanos têm a ganhar que não seja já deles?
A propósito, os gatos são um bom treino para um casamento bem sucedido - ensinam-nos qual é o nosso lugar em casa. A primeira coisa que a Kitty faz é organizar a nossa vida em casa de modo confortável ... para ela. Só come quando lhe apetece, sai quando quer e só volta quando está para aí virada. (...)"
Aqueles que odeiam os gatos irão tentar calar-me com o velho argumento de que "Se os gatos são assim tão espertos, porque é que não conseguem fazer truques como os cães?". Não se trata de os gatos não saberem fazer truques; o que acontece é que se recusam. São demasiado espertos para se porem de pé a implorar comida quando já sabem de antemão que, de qualquer maneira, lha daremos. E quanto a deitarem-se de patas para o ar, a fingirem de mortos ou a "falarem", o que os bichanos têm a ganhar que não seja já deles?
A propósito, os gatos são um bom treino para um casamento bem sucedido - ensinam-nos qual é o nosso lugar em casa. A primeira coisa que a Kitty faz é organizar a nossa vida em casa de modo confortável ... para ela. Só come quando lhe apetece, sai quando quer e só volta quando está para aí virada. (...)"
In,
O Meu Patrão, O Gato, de Paul Gallico
Na nossa seleção de Leitura para Férias encontrará esta e outras histórias irresistíveis sobre Gatos.
Viste-nos e Boas Férias
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