janeiro 15, 2025

OS NÚMEROS DE 2024

Tal como acontece todos os anos, é tempo de fazermos o balanço do ano que passou e surgem logo várias interrogações. 


Requisitaram-se mais ou menos livros que nos anos anteriores?
Houve mais ou menos inscrições de leitores?
Quem requisita mais livros?
Quais os livros mais requisitados?

Através dos gráficos e dos números que apresentamos a seguir, tentaremos dar resposta a estas interrogações. Refira-se que os dados aqui apresentados são recolhidos e contabilizados de forma automática, através da aplicação "estatísticas", da plataforma de gestão integrada de bibliotecas, com base na atividade de leitores e empréstimos. 
Porém, para além destes dados recolhidos automaticamente, devemos também ter em consideração a utilização dos recursos da Biblioteca em regime de leitura presencial, uma vez que a nossa Biblioteca segue as recomendações internacionais de livre acesso, fazendo com que os utilizadores possam circular e utilizar livremente os recursos, equipamentos e espaços funcionais, que a Biblioteca oferece à comunidade. Deste tipo de utilização não apresentamos números, por ser impossível a sua recolha atendendo aos recursos humanos disponíveis, já que obrigava à presença diária e permanente de funcionários nos diferentes espaços. 

Através do primeiro gráfico que apresentamos, podemos verificar que o número de livros emprestados para leitura domiciliária tem vindo sempre a apresentar uma tendência crescente, contrariando a tese de que se lê cada vez menos e que há um desinteresse pelos livros. Convém referir que, para a manutenção desta tendência, é muito importante proporcionar aos leitores um fundo bibliográfico atualizado e em constante renovação, que permita uma oferta variada e com as mais recentes novidades editoriais.


Relativamente ao género, em 2024 continuou a tendência de anos anteriores, que demonstra que o género feminino lê substancialmente mais que os leitores do género masculino, uma vez que 71% dos livros emprestados foram requisitados por leitores do género feminino. 

O gráfico seguinte também vem em linha com o verificado nos anos anteriores, mostrando uma realidade que, lamentamos, mas que se vem a agravar, que é o facto dos jovens lerem muito pouco, limitando-se praticamente aos livros de leitura obrigatória nos currículos escolares. O nível etário que requisita mais livros é, naturalmente, a faixa acima dos 18 anos, mas dentro desta, será maioritariamente a população com mais de 30/40 anos, com vida profissional e familiar ativa, mas com um gosto muito grande pela leitura.



Fonte dos dados: módulo de estatísticas, disponibilizado pela aplicação informática de gestão bibliográfica usada na Biblioteca Municipal.


Temos mais dados para divulgar. 

Continue a seguir-nos.






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