"Sou uma jornalista e escritora portuguesa que nasceu em 1961. Sou filha dos anos 60 e do Estoril, uma cidade famosa pelas suas praias e pelo seu casino. Frequentei cursos de Comunicação Social, Línguas e História, e trabalhei na imprensa por quase 40 anos, passando por várias áreas como reportagem, redação, edição e direção. Hoje abraço a literatura, definindo a aventura da escrita como uma doce e viciante solidão que me completa a alma".
"A Templária" é fruto da minha profunda admiração pelos cavaleiros templários e pela ideologia cavaleiresca. A temática desta ordem militar e religiosa está envolta em mistério, mística e secretismo, o que é deveras apaixonante; nomeadamente os nove números sagrados.
Tenho particular predileção pelo número oito, que deitado é símbolo do infinito.
Policena é uma personagem fictícia, tal como a maior parte dos demais protagonistas desta história. Contudo, o enquadramento histórico é verídico: a época, os acontecimentos, a mentalidade, os usos e costumes, o que se cultivava então, os trajos, os lugares. Tudo foi estudado ao detalhe, desde o dia-a-dia na Idade Média, aos meandros do amor medieval."
Reino de Portugal, 1296. Esta é a história de Policena da casa de Eiravedra, uma jovem que nasce em Tomar, a cidade templária, e que com a morte da sua mãe cresce num lar apenas de homens. Assim o pai a educa, como se fosse um dos outros três filhos, assim a petiza aprende as letras, o manejo das armas e a religião.
Policena, que tem o desejo vedado às mulheres de então de poder estudar, admira o ideal de cavaleiro e acalenta o sonho de vir a ser templária. Sonhos impossíveis, por ser mulher? Não! ocultando os traços femininos, ruma ao castelo templário, onde estuda e se faz adulta. Mais tarde, ser-lhe-á atribuído um companheiro de armas, de cognome Lourenço. Corpos e almas serão agitados por sensações e sentimentos até então desconhecidos... ambos se apaixonam e vivem um amor proibido. Mas vêem-se descobertos.
Em fuga para o Minho e com destino à Galiza, ela dará por si debaixo do olhar del-rei Dom Dinis, o rei poeta. E ao coração de Policena chegam novas canções, que a deixarão indecisa sobre a quem o entregar. Contudo, nestes tempos idos, como nos dias de hoje, por mais que o tempo passe, um coração não esquece.
" - Não, senhores meus avós. Não é nada disso. É uma longa história. Aliás, a história da minha vida nos últimos dez anos.
- Dez anos, Policena? Tu andaste assim durante dez anos?
- Não é o que está a pensar, avô. Fui eu que escolhi esse destino."
A Templária
é um romance sobre uma mulher que ousou ser dona do seu destino
sob o signo da cruz e da paixão
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