dezembro 06, 2019

PARA ONDE NOS ENCAMINHAMOS?



"Na verdade, a civilização europeia é aquilo que os europeus fizeram dela, tal como o cristianismo é aquilo que os cristãos fizeram dele, o islão é aquilo que os muçulmanos fizeram dele e o judaísmo é aquilo que os judeus fizeram dele. E todos fizeram muito diferente ao longo dos séculos."

Como podemos proteger-nos de uma guerra nuclear,
de cataclismos ecológicos ou de falhas tecnológicas?
O que podemos fazer contra as epidemias de notícias falsas
 ou a ameaça do terrorismo?
O que devemos ensinar aos nossos filhos?


O livro que sugerimos para leitura de fim de semana leva-o numa viagem emocionante pelas questões mais prementes da atualidade. O fio condutor que percorre este livro é o desafio de conseguirmos manter a concentração, tanto a nível coletivo como individual, diante de um mundo de mudanças constantes e desorientadoras.
Seremos nós ainda capazes de compreender o mundo que criámos?




"Como historiador, não consigo dar alimento e roupa às massas - mas posso tentar oferecer-lhes alguma clareza, contribuindo assim para pôr o mundo em pé de igualdade. Se isto permitir que mais algumas pessoas, por poucas que sejam, participem no debate sobre o futuro da nossa espécie, terei cumprido a minha missão"
Yuval Noah Harari



Yuval Noah Harari, nasceu em Haifa, Israel, a 24 de fevereiro de 1976. É historiador, investigador e professor de História do Mundo na Universidade Hebraica de Jerusalém, considerada uma das melhores instituições de ensino a nível internacional. 
Doutorado em História pela Universidade de Oxford, Harari tem-se dedicado ao estudo e ensino da História, encorajando os seus alunos a questionar os conhecimentos e ideias que têm por garantidos sobre a vida, o mundo e a humanidade.
Atualmente, a sua investigação incide sobre questões macro-históricas:
Qual a relação entre a História e a Biologia?
Que diferenças essenciais distinguem o Homo sapiens dos outros animais?
As pessoas tornaram-se mais felizes à medida que a humanidade progrediu?



"Com o desenvolvimento da tecnologia, ocorreram duas coisas. Primeiro, e à medida que as facas de sílex se transformaram em mísseis nucleares, tornou-se mais perigoso desestabilizar a ordem social. Depois, e à medida que as pinturas rupestres se transformaram em emissões de televisão, tornou-se mais fácil iludir as pessoas. No futuro próximo, os algoritmos poderão finalizar este processo, tornando praticamente impossível as pessoas conseguirem observar a realidade sobre si mesmas. Serão os algoritmos a decidir por nós quem nós somos e o que deveremos saber acerca de nós mesmos.
Durante mais alguns anos ou décadas, ainda teremos escolha. Se fizermos o esforço, ainda conseguimos investigar quem realmente somos. Mas se queremos aproveitar esta oportunidade, o melhor é fazê-lo já." 








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