"A contemporaneidade é marcada por uma vida apressada, que determina os diferentes ritmos pessoais e sociais, trazendo arritmias à sociedade e marcando-a com uma cultura de excessos, de consumos exacerbados e acríticos."
Ilustração de Marius van Dokkum |
"Era mesmo Natal, e toda a gente corria, mas eu não, eu demorava-me longamente a observar tudo, parava, ficava a olhar e a ouvir,... (...)
"Vá, despacha-te! Temos tanta coisa para fazer e tão pouco tempo, despacha-te, depressa, vá, não há tempo, não há tempo, corre!" E lá seguia então os passos dos adultos, seguia-os com toda a pisga até me deter novamente em alguma distração que me fazia sonhar e de onde me arrebatavam cada vez com maior impaciência e brusquidão porque o tempo era muito poucochinho, diziam-me mas eu não acreditava".
"Ser slow não é ser demasiado lento, preguiçoso ou fora do mundo. O movimento Slow trata essencialmente de uma aproximação ao equilíbrio. (...) Trata-se de usufruir de bons momentos, sentir e viver cada fase, permitir-se fazer aquilo que a cada um mais realiza e satisfaz e dar o devido tempo a cada coisa, porque as coisas boas levam tempo para serem plenas. (...)
Viver num ritmo slow deve ser viver num ritmo equilibrado, que seja bom para o corpo e bom para a mente, bom para os relacionamentos, para as sociedades e para o planeta. É um modelo para viver melhor (...)."
Viver num ritmo slow deve ser viver num ritmo equilibrado, que seja bom para o corpo e bom para a mente, bom para os relacionamentos, para as sociedades e para o planeta. É um modelo para viver melhor (...)."
Aprender a ter tempo para a vida e
para tudo o que dela faz parte
O livro que hoje divulgamos vai ensinar-lhe como pode começar a desfrutar dos dias e a saborear os momentos que enriquecem a vida.
Nada melhor que começar a aprender a ter tempo para a vida e para tudo o que faz parte dela, ainda mais nesta quadra, tão propícia às confusões da procura dos presentes.
"É possível contrariar a tendência de correr desenfreadamente todos os dias."
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