agosto 09, 2013

LEITURA DE FIM DE SEMANA

 
 
A revista francesa Le Magazine Littéraire escolheu dez escritores estrangeiros que os franceses não podem deixar de ler e,
entre esses dez, figura a escritora portuguesa Lídia Jorge.
 

"Fiquei muito feliz com esta distinção. Foi uma surpresa para mim, não sabia que estavam a organizar este dossiê. Penso que fizeram uma leitura atenta dos meus livros e valorizaram a ligação com a terra, com a história do meu País", disse a escritora numa entrevista ao jornal Correio da Manhã.
 
Já em maio, Lídia Jorge tinha sido distinguida pela Associação de Escritoras e Escritores em Língua Galega com o galardão "Escritora Galega Universal", prémio que se junta a uma série de distinções literárias, como o Prémio D. Dinis, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia, entre outros.
 
Veja  aqui e fique a conhecer mais sobre a vida e a obra de Lídia Jorge.
 
 
O Leitor já adivinhou que é um livro da escritora Lídia Jorge
a nossa sugestão de leitura de fim de semana.
 
Mas qual?
 
É um livro que em 2008 ganhou o Prémio Charlet Bisset, em França. Trata-se de um prémio atribuído pela Associação Francesa de Psiquiatria, que recompensam obras que, pela sua qualidade, evocam e aprofundam a problemática humana e que respeitem a verdade dessa problemática.
 
 
Editado pela Dom Quixote
Sugerimos
Combateremos a Sombra
 
 
 

Combateremos  a Sombra conta a história dum psicanalista que numa noite de inverno é visitado por um antigo paciente que lhe traz uma mensagem, cujo sentido Osvaldo Campos nunca conseguirá decifrar. À sua volta a realidade começa a entrançar-se e a desentrançar-se à semelhança das narrativas que lhe são narradas no silêncio do seu gabinete. Nessa mesma noite, ele perde uma mulher e ganha outra, e Maria London, aquela a quem chama a sua paciente magnífica, prepara-se para revelar um segredo que o vai colocar diante duma realidade clandestina de dimensões incalculáveis. E ele é apenas um psicanalista, ou como se intitula a si mesmo, tão-só um decifrador de histórias. Assim, este livro inquietante resulta do mergulho na interioridade de Osvaldo Campos em confronto com um desafio que o ultrapassa. Uma tensão psicológica que conduz o leitor a um lugar de observação único, pela mão de uma escritora que nos habituou a mostrar que nada de mais real existe do que o onírico, e nada de mais fantástico do que o real. 
 
 
 
 
 
 

Banhistas de Nadir Afonso
 
 
 
 Bom Fim de Semana
ou
Boas Férias
 
 
 
 
 
 

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