novembro 20, 2024

TODA A GENTE MENTE


"Nunca Mintas é o thriller perfeito!
Perturbador, absorvente e deliciosamente sinistro"
                                                                                                    Amazon




Tricia e Ethan, recém-casados, estão à procura da casa dos seus sonhos. Quando visitam a remota mansão que pertenceu à Drª Adrianne Hale, uma psiquiatra de renome que desapareceu misteriosamente sem deixar rasto, são surpreendidos por uma violenta tempestade que os prende na propriedade... sem qualquer hipótese de fuga.
À procura de um livro que a mantenha entretida enquanto ali está, Tricia encontra inesperadamente uma sala secreta - repleta de cassetes com as transcrições de todas as consultas dos pacientes da Drª Hale. Decide ouvi-las e, à medida que avança, começa a desvendar a aterradora cadeia de acontecimentos que levou ao desaparecimento da psiquiatra.
Tricia fica a ouvir as cassetes pela noite dentro e vai encaixando as peças naquele que se revela um puzzle verdadeiramente chocante, desvendando lentamente o emaranhado de mentiras de Adrienne Hale.
E é então que chega à última transcrição - à derradeira cassete que revela a terrível verdade ...


Para além deste livro que hoje divulgamos, 
fazem parte do fundo bibliográfico da Biblioteca Municipal 
os seguinte títulos da mesma autora:  
  • A criada
  • O segredo da criada
  • A porta trancada

Freida McFadden nasceu em Nova Iorque a 1 de maio de 1967.
É médica e especialista em lesões cerebrais. É autora de diversos thrillers psicológicos, todos eles bestsellers, já traduzidos para mais de 30 idiomas. As suas obras foram selecionadas para "Melhor Livro do Ano" na Amazon e também para "Melhor Thriller" dos Goodreads Choice Awards, categoria em que venceu com o Segredo da Criada.
Vive com a sua família e o gato preto numa casa de três andares com vista para o oceano, com escadas que rangem e gemem a cada passo, e onde ninguém conseguiria ouvi-la se gritasse. A menos que gritasse muito alto.


"Estava tão ansioso com a relva, que, por algum tempo, quase pensei que fosse admitir tudo. Se alguém desconfiasse e começasse a fazer perguntas, não tenho a certeza de que ele se aguentasse.
Com sorte, isso nunca acontecerá. Mas se acontecer, estou preparada para lidar com a situação.
Afinal, a minha mãe sempre disse que a única maneira de duas pessoas guardarem segredo é se uma delas estiver morta."
in, "Nunca Mintas"




novembro 15, 2024

SOMOS CAPAZES DE SAIR DESTE LABIRINTO?

 "Je suis um homme d'interrogation et non de conviction"




Amin Maalouf, escritor libano-francês, nasceu em Beirute a 25 de fevereiro de 1949.
Venceu o Prix Maison de la Press, o Prémio Goncourt, o Prémio Príncipe da Astúrias, o Prémio Calouste Gulbenkian e foi agraciado pela Ordem Nacional do Mérito francesa com o grau de Grande-Oficial. 
É membro da Academia Francesa desde 2011 e seu secretário vitalício desde 2022.
Foi chefe de redação e, mais tarde, editor de Jeune Afrique. Durante doze anos foi repórter, tendo realizado missões em mais de sessenta países.
A maior parte dos seus livros apresenta um cenário histórico e, à semelhança de Umberto Eco, Orhan Pamuk e Arturo Pérez-Reverte, Maalouf combina factos históricos fascinantes com fantasia e conceitos filosóficos.
Escritas com a habilidade de um magnífico contador de histórias, as obras de Maalouf dão-nos uma visão apurada dos valores e comportamentos de diferentes culturas do Médio Oriente, de África e do mundo mediterrâneo.


Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.

Como aconteceu? 




Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes.
Leitura obrigatória.


"Estava a escrever este livro quando, na madrugada de 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia. Vinte dias antes, com as suas tropas já posicionadas no terreno e a prepararem-se para o assalto, Vladimir Putin tinha-se deslocado a Pequim para assinar uma "Declaração Conjunta" com Xi Jinping, na qual os dois chefes de Estado delineavam a nova ordem mundial que pretendiam instaurar. (...)
Não é demasiado tarde. Somos perfeitamente capazes de sair deste "labirinto". Mas temos de começar por admitir que nos perdemos."
                                                                                                                      Amin Maalouf



"Uma meditação poderosa e angustiante sobre o futuro do mundo e, 
ao mesmo tempo, uma magistral lição de História." 
                                                                                                                                     Le Figaro

                                                                                         
 


novembro 06, 2024

PARABÉNS HUGO GONÇALVES

 

"Interessa-me ir ao fundo da existência humana.
A esta altura do campeonato, não tenho a mínima dúvida 
de que escrevo para entender o mundo". 

Nasceu a 9 de julho de 1976 em Sintra. Estudou Comunicação Social no ISCSP e estreou-se como jornalista na equipa fundadora da revista Focus. Morou e foi correspondente de várias publicações portuguesas em Nova Iorque, Madrid e Rio de Janeiro.
Ao longo da sua carreira, escreveu reportagens e crónicas para o Jornal de Notícias, Diário Económico, Jornal i, Expresso, revista Visão e Diário de Notícias. Foi ainda guionista da série Rabo de Peixe que passou na Netflix e criador do podcast "Sem barbas na língua".
Em 2000 recebeu o Prémio Revelação do Clube Português de Imprensa, com a reportagem Esto es el fin del mundo, sobre as cheias na Venezuela que ocorreram em dezembro de 1999.

É autor de vários romances, tendo já sido finalista, em 2019, do Prémio Literário Fernando Namora com a obra "Filho da Mãe".
E no passado dia 31 de outubro, o seu romance Revolução foi o vencedor do Prémio Literário Fernando Namora.
Para os jurados este "é um livro que se aproxima do testemunho, mas onde também coexiste um grande fascínio pela riqueza da própria natureza humana."


"Com um estilo direto, fluído e comunicativo e com uma linguagem que se alia à expressão do tempo e dos seus atores sociais, Revolução é um livro que se impõe literalmente, graças ao modo como liga "pontas soltas" da história portuguesa recente, mantendo sempre, no entanto, o desenho narrativo de personagens contraditórias, heroicas ou trágicas, fortes ou fracas, e cujos perfis interpelam e comentam os leitores atuais do romance e as suas respetivas posições ideológicas."
                                                                                    Júri do Prémio Literário Fernando Namora




Um disparo perfura a noite na serra se Sintra, durante um jantar da família Storm, e a matriarca sabe que perdeu um dos três filhos. 
O epicentro do colapso tem origem muitos anos antes, entre o fim da ditadura e os primeiros tempos da revolução. Maria Luísa, a filha mais velha, opositora clandestina do regime, é perseguida pela PIDE. Frederico, o filho mais novo, está obcecado em perder a virgindade antes de ser mobilizado para a guerra colonial. E Pureza, a filha do meio, vê os seus sonhos de uma perfeita família tradicional despedaçados pelo processo revolucionário em curso.
Revolução acompanha a família Storm, do desmoronar do império ao despertar da democracia, ao longo dos recambolescos, violentos e excessivos meses do PREC, quando a esperança e o medo dividem os portugueses, separando filhos e pais, colocando irmãos em lados opostos da barricada.
Um romance, a tempos trágico, a tempos cómico, sobre a liberdade e as relações familiares, sobre as escolhas que nos definem e as omissões que nos revelam.

"O melhor romance português do ano.
É um prazer ler romances assim."
                                                                                         Miguel Real, Jornal de Letras





outubro 31, 2024

AÇÚCAR QUEIMADO

 


Avni Doshi nasceu em Nova Jérsia, em 1982, e vive atualmente no Dubai. Estudou História de Arte no Barnard College e concluiu o mestrado nessa mesma área no University College London.
Foi laureada com o Prémio Tibor Jones em 2013 e recebeu uma bolsa Charles Pick da Universidade de East Anglia em 2014. Tem textos publicados na British Vogue, na Granta e no Sunday Times.


Divulgamos hoje o seu romance de estreia.
  • Foi originalmente publicado na Índia com o título Girl in White Cotton, tendo aí vencido o Prémio Sushila Devi 2021.
  • Após a publicação no Reino Unido, Açúcar Queimado foi finalista do Prémio Booker 2020 e do Women's Prize 2021
  • Eleito Livro do Ano 2020 pelo Guardian, Economist, Spectator e NPR, os seus direitos foram vendidos para 25 idiomas.

"Mentiria se dissesse que a infelicidade da minha mãe nunca me deu prazer.
Sofri às mãos dela em criança e qualquer dor que, ulteriormente, ela sentisse me parecia uma espécie de redenção, um reequilibrar do universo, em que a ordem racional de causa e efeito se alinhava.
Mas, agora, não consigo acertar as contas entre nós.
A razão é simples: a minha mãe está a perder a memória e eu nada posso contra isso."


Uma história de obsessões e traições. 
Uma história de amor envenenada cujos protagonistas são mãe e filha.
Tara e Antara, tese e antítese, a mulher e a sua sombra, o amor e o seu reverso.
Mas quem é quem?



Na sua juventude, Tara era uma rebelde. Abandonou o seu casamento infeliz e foi viver para um ashram, uma comunidade espiritual hindu, mendigou nas ruas - porque a família abastada lhe fechou a porta de casa - e passou anos a correr atrás de um artista sem eira nem beira, com a filha a reboque. Hoje, é uma mulher com falhas de memória, que paga o salário da empregada a dobrar e se esquece do gás ligado durante a noite. A filha, agora adulta, vê-se obrigada a cuidar de uma mãe que nunca quis saber dela em criança.

Acutilante e cáustico, este romance faz-nos questionar não só até que ponto 
conhecemos as pessoas que nos são mais chegadas, 
mas também em que medida conhecemos os nossos próprios limites.


"Admirável e inteligente, com uma desarmante franqueza
 e sentido de humor."
                                                                                                         Sunday Times



outubro 16, 2024

AS HERDEIRAS


O jornal El País considerou este romance como um dos melhores livros de 2022



Passaram seis meses desde que Dona Carmen cortou os pulsos na banheira, e ainda ninguém percebeu porquê, pois tinha ao seu alcance comprimidos suficientes para acabar com a vida de outra maneira. Isto descobrem, intrigadas, as suas quatro netas - Lis, Erica, Olivia e Nora - quando se instalam na casa da aldeia onde a avó vivia e que lhe foi deixada em testamento.
Lis, que tem um filho pequeno, está ainda a recuperar de um trauma que sofreu ali dentro e só lhe interessa vender tudo e seguir em frente, enquanto a sua sonhadora irmã Erica planeia organizar no local retiros espirituais e passeios na natureza. Por sua vez, Olivia - a prima mais velha, que se formou em medicina por ter visto o pai morrer com um enfarte - não desiste de procurar em tudo o que é gaveta uma pista que explique o que realmente levou a avó a suicidar-se; e Nora, a sua desastrosa irmã, tem a ideia maluca de deixar o seu dealer usar o espaço como depósito da "mercadoria"; de resto, é ela quem a dada altura diz sem complacência: "Parece que um suicídio na família confirma a suspeita de sempre, de que a loucura corre nos genes, de que estamos biblicamente perdidas".

"Um romance intenso, dramático, com poucas concessões,
 que mergulha no sentimento de culpa e inadaptação,
 na diferença entre o sonho e a realidade. 
E na complexidade das relações humanas."
                                                           César Coca, El Correo


Aixa de la Cruz nasceu a 7 de abril de 1988 em Bilbau.
É licenciada em Filologia Inglesa, doutora em teoria da Literatura e Literatura Comparada e escritora.
Autora de diversos romances, contos e ensaios, os seus livros estão traduzidos em vários países.
Escreve uma crónica mensal no jornal Bilbao e dá aulas de escrita criativa.
Depois do seu premiado livro Cambiar de ideia, a autora traz-nos um romance, As Herdeiras, que hoje divulgamos junto dos nossos leitores, em que faz um retrato dos sofrimentos mentais de uma geração de mulheres da classe média, na casa dos 30/40 anos que sofre com empregos ingratos, filhos, drogas e conflitos familiares.



"Uma ode à loucura"
                                                            Diário de Notícias






outubro 09, 2024

VELHOS SÃO OS TRAPOS




As protagonistas destes contos - tantas vezes atiradas para lares ou casas de família só por terem passado dos setenta - querem continuar a ter a chave de casa e não que a sua vida seja controlada por outros.
Susan descobre-se sexualmente atraída pela sua cuidadora no hospital; ao enviuvar, Linda resolve procurar o homem com quem teve um relacionamento escaldante durante um congresso; Martha, isolada num apartamento em tempos de pandemia, aceita a proposta do governo para desfrutar da companhia de um robô bem comportado, que engana descaradamente; a avó que vai de comboio ao encontro da neta decide casar-se com o único passageiro da carruagem para não ter de ficar a tomar conta da irmã inválida e prepotente; a senhora que escova a gata do filho recorda, nos movimentos do animal, as próprias experiências sexuais e pensa que a nora há de acabar por pô-las na rua, a ela e à siamesa ...




"Uma panorâmica encantadora das mulheres no final da vida,
que será reveladora para os leitores de todas as idades."
                                                                                                         Library Journal 




Jane Campbell nasceu em Hoylake, na Inglaterra, em 1942. Em 1948, a sua família mudou-se para a Rodésia do Norte (hoje Zâmbia) e, quatro anos mais tarde, Jane foi para um colégio interno na Cidade do Cabo. Estudou inglês no St. Hugh's College em Oxford. Casou-se com um colega de curso e mudou-se para as Bermudas. Em 1980, regressou a Oxford onde tirou uma pós-graduação em Ciências Sociais Aplicadas e estagiou no Instituto de Análise de Grupo. Desde então, faz clínica privada em Oxford, tendo trabalhado ao longo de vinte anos no mestrado em Psicoterapia de Grupo.
Em 2017, com a bela idade de 75 anos, enviou o conto "Escovar a Gata" para a London Review of Books, que o publicou, tendo então decidido escrever outras histórias sobre as experiências de mulheres idosas, que viria a publicar num só volume em 2022, no Reino Unido e nos EUA.

E é essa coletânea de contos, escritos de forma desafiante,
 cheios de sabedoria intemporal e com uma lição contra o preconceito 
e os equívocos que rodeiam as mulheres mais velhas, 
que hoje divulgamos aos nossos leitores.



Escovar a Gata é um livro poderoso e emocionante
 que explora a vida erótica, emocional e intelectual de treze mulheres de idade,
 escrita por uma psicoterapeuta à beira de completar oitenta anos.







outubro 04, 2024

O LIVRO DO MÊS

 

Colleen Hoover é uma autora norte-americana responsável por enormes sucessos de vendas um pouco por todo o mundo. Os seus livros estão traduzidos em cerca de 30 línguas e já vendeu mais de vinte milhões de exemplares, chegando mesmo em 2022, a ultrapassar o número de vendas da Bíblia.
A sua conta de Instagram tem mais de 2 milhões de seguidores,  a do TikTok 1,3 milhões e é a segunda autora mais seguida no Goodreads, logo a seguir a Stephen King. Em 2023 foi considerada a pessoa mais influente pela revista Time
Colleen Hoover nasceu em Sulphur Springs, Texas, a 11 de dezembro de 1979.
Cresceu numa quinta no Texas, casou-se quando tinha 20 anos e tirou uma licenciatura em Serviço Social. Trabalhou nos Serviços de Proteção de Menores, antes de voltar aos estudos para concluir a sua formação em Educação Especial e Nutrição Infantil.
Vive com o marido e os três filhos no Texas. 
Em 2015 criou The Bookworm, um clube de subscrição de livros autografados pelos respetivos autores e cujos fundos se destinam a instituições de solidariedade social.


Do fundo bibliográfico da Biblioteca Municipal fazem parte os seguinte títulos: 
  • Isto começa aqui
  • Tudo me lembra de ti
  • Isto acaba aqui
  • Talvez agora
  • Nunca jamais
  • Talvez um dia 

Escolhemos para Livro do Mês e para leitura do seu fim de semana, 
o livro Finalista do Prémio Goodreads para melhor romance 

Talvez um Dia 




Por altura do seu 22º aniversário, Sydney parece ter tudo para uma vida feliz. Conjuga os estudos na faculdade com um emprego estável, tem uma relação invejável com Hunter e partilha casa com Tori, a sua melhor amiga. Mas tudo isto acaba por se desmoronar num abrir e fechar de olhos, deixando-a sem rumo e completamente destroçada emocionalmente.
A braços com um desgosto amoroso e uma enorme desilusão, é na amizade  e companheirismo de Ridge, o seu misterioso vizinho, que Sydney irá encontrar algum consolo e tentar reencontrar-se a si própria através da música, a grande paixão que os une.
No entanto, embora seja evidente o bem que ele lhe faz, há coisas na vida de Ridge que Sydney não pode ignorar, sob pena de se transformar naquilo que mais despreza...







setembro 27, 2024

ESTAR CALADO É FAZER MUITO MAIS DO QUE PARECE




"Custa muito, às vezes até chega a doer no corpo, mas saber estar calado pode ser uma das maiores e mais incompreendidas virtudes dos nossos tempos. Numa altura em que ninguém equaciona sequer a hipótese de não arremessar uma opinião sobre tudo e sobre nada, conseguir respirar fundo e guardar os pensamentos só para quem os pede, pode ser um trunfo para o qual não há elogios que cheguem. Quem vê e não sabe, pode até achar que quem escolhe não falar ou é porque não tem nada para dizer ou é porque é ignorante, mas isso é só a ansiedade dos que não sabem estar calados. Quem escolhe não falar está muitas vezes a avaliar até onde é que as pessoas que não se calam conseguem ir para mostrarem o que valem. (...)
As conversas valem muito, não me entendam mal; mas saber quando estar calado no momento certo, é uma pedra semi-preciosa.



Quando uma pessoa está atenta e calada a ouvir, quase que parece que não está a fazer nada. Mas está a fazer muito, está a dar espaço para que se chegue à conclusão que quando não há nada para dizer, não há nada que valha a pena dizer. (...)
Não perdíamos nada enquanto humanidade se houvesse um subsídio para as pessoas serem incentivadas à difícil, mas cada vez mais imprescindível arte de estarem caladas. É certo que o mundo avança de cada vez que há palestras sobre descobertas na Medicina, ou quando se discutem outros assuntos relevantes para o saudável funcionamento do mundo; mas saber estar calado é uma tarefa hercúlea que não tem o justo reconhecimento que merece. (...)
Já se fala tanto e do que para aí se fala nem metade é para aproveitar.
É por isso que quanto mais ouço, mais vontade tenho de estar calado."

"O humor está para a inteligência como os olhos para a cabeça.
Não se pode separá-lo. Tanto mais que o humor extraordinário 
do Bruno é inseparável do que ele pensa: E o que ele pensa não é bonito.
É verdadeiro e realista e generoso."
                                                                                          Miguel Esteves Cardoso



Bruno Nogueira, humorista, ator e apresentador de televisão, nasceu em Lisboa a 31 de janeiro de 1982.
Divide a sua carreira entre o teatro, a televisão e a rádio. É o criador do espetáculo Deixem o Pimba em Paz (2013), onde, ao lado de Manuela Azevedo, desconstrói os temas mais emblemáticos do cancioneiro pimba. Na televisão ganhou destaque nos programas Levanta-te e Ri (SIC), Manobras de Diversão (SIC), Labo B (RTP) e Contemporâneos (RTP), do qual também foi co-criador.
Criou, escreveu e atuou nas séries Último a Sair e Odisseia na RTP, Som de Cristal (SIC), ao lado Miguel Esteves Cardoso em Fugiram de Casa dos Seus Pais (RTP), Sara (RTP), Princípio, Meio e Fim (SIC) e Tabu (SIC).
Na rádio é autor, com João Quadros, de Tubo de Ensaio (TSF) e Mata-Bicho (Antena 3). 
No final de 2018, após um interregno de dez anos, regressou à stand up comedy com Depois do Medo.
Em outubro de 2019, apresentou o espetáculo em Lisboa, no Teatro Nacional Dana Maria II, e terminou a digressão na Altice Arena. Foi a primeira vez que um comediante esgotou este último recinto com um espetáculo a solo.
Durante a pandemia criou um projeto no Instagram intitulado Como é que o Bicho Mexe.
Em dezembro de 2023, integrou o espetáculo Uma Nêspera no Cu que esgotou três datas na Altice Arena.
Tem um podcast chamado Isso não se Diz e, desde novembro de 2022, assina semanalmente as páginas Talvez Crónica na revista Sábado.
Gosta da vida que tem.


E é a coletânea das suas crónicas publicadas na revista Sábado
 (que o Leitor pode ler na Sala de Periódicos da Biblioteca Municipal)
 que hoje sugerimos para leitura do seu fim de semana











setembro 19, 2024

OS ATRASOS NA DEVOLUÇÃO DE LIVROS




Os atrasos na devolução de livros às Bibliotecas são uma situação recorrente.
Ainda há uns dias, a Biblioteca Central Ooodi em Helsínquia divulgou, que recebeu a devolução de um livro que tinha sido requisitado há ... 84 anos.
O livro "Refugiados" de Sir Arthur Connan Doyle deveria ter sido devolvido à Biblioteca a 26 de dezembro de 1939.
Uma explicação provável para tal atraso poderá ter sido a invasão da Finlândia pelas tropas da União Soviética em novembro de 1939.

Mas na Marinha Grande?
Qual é a explicação para haver atrasos na devolução de livros à Biblioteca Municipal?
"O caminho das ciências: das estrelas à vida", de Omiti Francellho, que deveria ter sido devolvido a 24 de dezembro de 2004, é o livro mais atrasado na nossa Biblioteca.


Caro Leitor, se tiver em sua casa um livro da Biblioteca Municipal, por muito atrasado que ele esteja, por favor, devolva-o. 
Respeite os prazos de devolução dos livros. Se assim não acontecer, estará a privar outro Leitor de aceder ao mesmo livro.


A Biblioteca Municipal da Marinha Grande constitui um Serviço de Documentação e Informação, que tem como finalidade facilitar o acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer, contribuindo para elevar o nível cultural dos cidadãos. A utilização da Biblioteca Municipal é livre e aberta a todos, sem qualquer tipo de discriminação. Todos os serviços são de livre acesso e gratuitos.


O leitor pode requisitar para empréstimo domiciliário até 3 livros, por um período de 15 dias seguidos.
Se esse prazo não for suficiente, solicite a sua renovação por igual período, por telefone (244573322), por mail (biblioteca.mgrande@gmail.pt), caso contrário, passará a ser considerado leitor com livros em atraso.



Visite-nos,
 Requisite livros 
 Respeite os Prazos de Devolução






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