novembro 17, 2023

A RELIGIÃO WOKE

"Os homens estão grávidos", "as mulheres têm pénis", "as mulheres trans são mulheres", "todos os brancos são racistas", "todos os negros são vítimas", "se afirmares que não és racista, isso significa que és", "a biologia é virilista", "a matemática é racista", "Churchill é racista", "Schoelcher é esclavagista", etc. Este tipo de proclamações surpreende pela sua faceta absurda. Todavia, são elas que formam os enunciados de base de pensamento woke, aquele pensamento "iluminado" que tende a impor-se em todas as sociedades ocidentais. Assenta em teorias como a "teoria de género", a "teoria crítica da raça" ou a "teoria interseccional", que se tornam verdades puras nas nossas universidades. Os woke explicam que o género "se escolhe" e que tudo o que conta é a nossa consciência de sermos homem ou mulher ou qualquer outra coisa que seja."




Uma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental.
Esta religião propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos. 
O objetivo dos wokes é "desconstruir" todo o património cultural 
e científico e pôr-se a postos para instauração de uma ditadura 
em nome do "bem" e da "justiça social"
O Wokismo é uma religião sem perdão.
Mas de onde vem e quais os seus fundamentos?


É tudo isto e muito mais que Jean-François Braunstein explica no livro que estamos a divulgar
A Religião Woke
Apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que explica detalhadamente 
para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.



Jean-François Braunstein nasceu em Marselha, França, a 4 de novembro de 1953.
Licenciou-se em Literaturas Modernas e Literaturas Clássicas e, posteriormente, em Filosofia, sendo mestre em Literaturas Clássicas e doutorado em Filosofia. É membro da Sociedade Francesa de Filosofia e especialista em História e Filosofia das Ciências.
É, atualmente, professor titular de Filosofia Contemporânea na Sorbonne e investigador no laboratório EXeCO (Experiência e Conhecimento).
Historiador do pensamento médico e da filosofia francesa dos séculos XIX e XX, Braunstein é um dos principais estudiosos, em todo o mundo, de epistemologia histórica e metodologia da história das ciências.
Escreveu livros polémicos, como La philosophie devenue folle: Le genre, l'animal, la mort, em que contesta vigorosamente as teses da teoria de género de Judith Butler e do animalismo de Peter Singer, que visariam apagar o que biologicamente diferencia homens e mulheres, humanos e animais.
A Religião Woke, que hoje divulgamos e que sugerimos como leitura para o seu fim de semana é o seu mais recente livro.



"Para resistir aos wokes, 
basta simplesmente um mínimo de coragem, 
a de ousar erguer-se contra as suas propostas 
aberrantes ou abjetas, 
dizer com clareza não."
                                                                                                          Jean-François Braunstein



novembro 03, 2023

PARABÉNS MIGUEL ESTEVES CARDOSO

Decorreu no passado mês de outubro, de 23 a 29, 
na cidade de Penafiel, o Festival Literário Escritaria.

Este ano o homenageado foi o escritor Miguel Esteves Cardoso,
 "cuja liberdade de pensamento e visão crítica influenciaram uma geração de escritores e não só."

"Penafiel é mais bonito do que dizem. Faz lembrar Oxford" MEC

"Esta será uma edição muito emotiva, como todas, em especial para aqueles
 que fazem parte de uma geração que se habitou a encontrar em MEC
 uma fonte de inspiração para olhar e interpretar Portugal
 de uma forma crítica e não conformista."
                                                           António de Sousa, Presidente da Câmara de Penafiel


Miguel Esteves Cardoso nasceu em Lisboa a 25 de julho de 1955.
Fez os seus estudos secundário na Saint Julian's School e os superiores no Reino Unido. Licenciou-se em Estudos Políticos, em 1979, na Universidade de Manchester. Doutorou-se em 1983 em Filosofia Política, com uma tese que relacionava a Saudade e o Sebastianismo no Integralismo Lusitano e mais tarde, em Oxford fez um pós-doutoramento em Filosofia Política.
Em 1982 entrou para o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa como investigador auxiliar. Mais tarde foi professor auxiliar de Sociologia Política no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa da Universidade de Lisboa.
Abandonou a carreira académica, para em 1988 se dedicar à Comunicação Social, assumindo a direção do jornal O Independente, um projeto que  influenciou o jornalismo português da época.
Foi crítico literário e cinematográfico no Jornal de Letras, Artes e Ideias. Na rádio foi autor e coautor de diversos programas.  Na RTP, foi o argumentista do programa do Herman José, Humor de Perdição e mais tarde, em 2017-2018 no programa Fugiram de Casa dos Seus Pais em parceria com Bruno NogueiraAinda na televisão, desta vez na SIC, participou na Noite da Má Língua.
Na década de 1980 MEC funda, com Pedro Ayres Magalhães, Ricardo Camacho e Francisco Sande e Castro, uma das primeiras editoras independentes, a Fundação Atlântica, produzindo discos dos Xutos e Pontapés, Sétima Legião, Delfins, Anamar.
Estabeleceu polémicas com alguns intelectuais e escritores, como Fernando Namora ou Eduardo Prado Coelho.
Voltou em 2006 à comunicação social com o semanário Expresso e, desde 2009, escreve uma crónica diária no jornal Público.
Em 2013 a Porto Editora reeditou todas a sua obras. Venceu o Grande Prémio de Crónica e Dispersos da APE 2022.


Esta é a nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana









outubro 20, 2023

PARABÉNS, ATINGIU UM BILIÃO DE LIVROS VENDIDOS


Tem 50 anos de carreira, cerca de 200 títulos publicados e 
acaba de atingir a marca de um bilião de livros vendidos em todo o mundo.


Vendeu mais livros do que o escritor Paulo Coelho com 320 milhões de exemplares e
 J. K. Rowling com 600 milhões juntos.

" Um autor que vende mil milhões de exemplares
 é um autor absolutamente esmagador, obriga-nos a fazer a nossa vénia."
                                                                     Eduardo Boavida, diretor da Bertrand


Escreve romances sobre os dramas da realidade quotidiana, das relações conturbadas, da traição, da separação, das conquistas e desejos, mas sempre com o desejado final feliz. Além de literatura para adultos, escreveu também livros juvenis. Mais de 20 dos seus romances foram adaptados a séries e filmes televisivos. 
Os seus livros estão publicados em 43 línguas, são bestsellers em 69 países e é um dos autores mais requisitados na Biblioteca Municipal da Marinha Grande.

O Leitor já adivinhou que hoje divulgamos a obra de Danielle Steel



Nasceu em Nova Iorque a 14 de gosto de 1947. O seu pai, John Schuelein-Steel, era o herdeiro da Löwebbräu, a famosa marca de cerveja alemã cujas origens remontam à Idade Média. A mãe, Norma da Câmara Stone Reis, embora nascida em Cambridge, era portuguesa, filha de um diplomata açoriano.
Publicou o seu primeiro romance em 1973 e começou a ser publicada em Portugal, pelo Círculo de Leitores, em 1980.
Consegue publicar sete romances por ano e escreve quatro ou cinco em simultâneo, na sua velha máquina de escrever Olympia de 1946. 

"Cada livro começa com uma imagem, 
personagem ou situação qualquer que me diz muito."


Em 2014, Danielle Steel foi condecorada pelo governo francês com a Ordem Nacional da Legião de Honra, a condecoração máxima da nação francesa, com o grau de Chevalier, pelo contributo para a cultura mundial.
É fundadora de duas instituições de solidariedade inspiradas e em memória do seu filho Nick : a Nick Traina Foundation, que apoia doentes do foro psiquiátrico e crianças vítimas de maus-tratos, e a Yo! Angel! que presta auxílio aos sem-abrigo.




Venha à Biblioteca Municipal, requisite um romance da nossa autora de hoje para leitura do seu fim de semana.











outubro 10, 2023

O QUE É QUE ESTAS PERSONALIDADES TÊM EM COMUM?



 

Sabia que 1 em cada 10 pessoas têm dislexia?
E que em Portugal a dislexia afeta 5% das crianças em idade escolar?


O dia 10 de outubro assinala o Dia Mundial da Dislexia. 
A Dislexia é um transtorno do neuro-desenvolvimento que afeta habilidades básicas de leitura e de linguagem. É considerada um transtorno específico da aprendizagem, porque os seus sintomas geralmente afetam o desempenho dos estudantes, sem que haja outra alteração, neurológica, sensorial ou motora, que justifique as dificuldades apresentadas.




A Biblioteca Municipal sugere estes dois livros que desmistificam alguns mitos populares, como por exemplo, a crença de que a dislexia é um problema essencialmente masculino, a noção de que as crianças com dislexia veem as palavras invertidas e que a dislexia está associada à inteligência.
Apesar de não ter cura, os efeitos da dislexia podem ser minorados com metodologias e técnicas de ensino.












outubro 06, 2023

PARABÉNS AOS LAUREADOS DE 2023



O escritor norueguês Jon Fosse é o Prémio Nobel da Literatura de 2023.


"Estou emocionado e grato. Vejo isto como um prémio à literatura que, 
acima de tudo, pretende ser literatura, sem outras considerações."

Jon Fosse nasceu a 29 de setembro de 1959, em Haugesund, Noruega. É um ícone artístico norueguês, com cerca de 60 obras publicadas nos últimos 40 anos. No seu país já venceu os principais prémios literários.
Em 2011, o rei Harald V atribuiu-lhe uma das maiores honras nacionais: o usufruto da Grotten, uma residência dentro do perímetro do palácio real, pelos altos contributos para a arte e cultura da Noruega.

A Real Academia Sueca das Ciências justificou o Prémio Nobel da Literatura de 2023 "pelas suas peças de teatro e prosa inovadoras que dão voz ao indizível".

Em Portugal a sua dramaturgia tem vindo a ser encenada, ao longo dos anos, por diversas companhias de teatro.
Do fundo bibliográfico da Biblioteca Municipal fazem parte dois títulos do autor para empréstimo domiciliário:
  • Lilás
  • A noite canta os seu cantos



A ativista iraniana Narges Mohammadi é a vencedora do Prémio Nobel da Paz 2023

Narges Mohammadi nasceu a 21 de abril de 1972, em Zanjan, no Irão.
Licenciada em Física, é engenheira de profissão. Escreveu artigos de opinião e tornou-se ativista dos direitos das mulheres até ser detida, a primeira vez, em 2011.
Atualmente está presa, condenada a mais de 30 anos de prisão e 154 chibatadas, pela sua luta contra a opressão do atual regime iraniano, que começou após a morte da jovem Mahsa Amini, presa pelo "uso incorreto" do véu islâmico obrigatório no Irão. 

A Real Academia Sueca das Ciências frisou que a ativista luta "pelo direito a viver de forma digna. 
Esta luta no Irão teve como consequências perseguições, detenções, tortura e até a morte.
Ao distingui-la, o comité Nobel deseja homenageá-la pela luta corajosa pelos direitos humanos, a liberdade e democracia."








setembro 28, 2023

APRESENTAÇÃO DE LIVRO

Dia 30 de setembro | 15h30

Apresentação do livro “Desejo Recomeçar”, 
da autoria de Paula Cristina Sousa


SINOPSE: Todos os dias são dias de recomeçar. De recomeçar um novo dia, uma nova vida.”
Maria foi abandonada quando nasceu e cresceu num convento.
Quando terminou os estudos soube que tinha uma conta com uma pequena fortuna.
E foi isso que lhe permitiu partir para outro país.
O que ela não esperava é que essa mudança iria transformar completamente a sua vida, quando se cruzou com Jonnathan, que a fez descobrir o amor e o desejo…







setembro 27, 2023

PARABÉNS LÍDIA JORGE



A escritora Lídia Jorge venceu por unanimidade o Prémio Eduardo Lourenço deste ano.
Já este ano, o seu romance Misericórdia, venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores. Este romance é ainda candidato aos prémios Medicis e Femina 2023 de melhor  romance estrangeiro publicado em França.

Misericórdia foi publicado em outubro de 2022 e foi escrito a pedido da sua mãe, que várias vezes lhe pediu que escrevesse um livro com aquele título. A ação decorre entre abril de 2019 e abril de 2020, data do falecimento da sua mãe, uma das primeiras vítimas da Covid-19 no sul do país.
Misericórdia é "um livro sobre o esplendor da vida que acontece quando as pessoas estão para partir, sobre os atos de resistência magníficos, que as pessoas têm no fim da vida".


Os seus livros, que pode requisitar na Biblioteca Municipal, estão traduzidos em mais de vinte línguas, entre elas o alemão, castelhano, búlgaro, galego, esloveno, grego, francês, hebraico, inglês, sueco, italiano.

Lídia Jorge recebeu, ente outros, os seguintes prémios: 

  • 2004 - Prémio Correntes d' Escritas
  • 2006 - Prémio Albatroz da Fundação Günter Grass
  • 2020 - Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas, da Feirado Livro de Guadalajara, México







setembro 22, 2023

TODA A LUZ QUE NÃO PODEMOS VER

O livro que hoje divulgamos teve as seguintes distinções: 
  • Em 2014 foi um dos melhores livros do ano, segundo a Amazon.com
  • Em 2014 foi finalista do National Book Award
  • Foi considerado, em 2014, um dos 10 melhores livros do ano para o New York Times Book Review
  • Foi o melhor livro de 2014 segundo a Barnes and Noble, Entertainment Weekly, The Washington Post, The Guardian e Kirkus Review
  • Em 2015 foi o vencedor do Prémio Pulitzer
  • Em 2017 foi o livro mais lido na Biblioteca Municipal da Marinha Grande



Marie-Laure é uma jovem cega que vive com o pai, o encarregado das chaves do Museu Nacional de História Natural em Paris. Quando as tropas de Hitler ocupam a França, pai e filha refugiam-se na cidade fortificada de Saint-Malo, levando com eles uma joia valiosíssima do museu, que carrega uma maldição. 
Werner Pfenning é um órfão alemão com um fascínio por rádios, talento que não passou despercebido à temida escola miliar da Juventude Hitleriana. Seguindo o exército alemão por uma Europa em guerra, Werner chega a Saint-Malo na véspera do Dia D, onde, inevitavelmente, o seu destino se cruza com o de Marie-Laure, numa comovente combinação de amizade, inocência e humanidade num tempo de ódio e de sofrimento.


A 2 de novembro deste ano vai estrear na Netflix uma minissérie de 4 episódios, realizada por Shawn Levy, com argumento de Steven Knight, e com a participação, entre outros, dos atores Mark Ruffalo, Hugh Laurie e Louis Hofman, baseada no romance que hoje sugerimos para o seu fim de semana: 




"Saint-Malo: Água rodeia a cidade dos quatro lados. A sua ligação ao resto da França é ténue: uma passagem sobre o mar, uma ponte, uma língua de areia. Somos de Saint-Malo em primeiro lugar, dizem os habitantes da cidade. Bretões a seguir. Franceses se mais houver a dizer. 
À luz de tempestade, o seu granito emite um brilho azul. Nas marés mais altas, o mar infiltra-se nas caves do centro da cidade. Nas marés mais baixas, as costelas pejadas de cracas de mil navios naufragados assomam da água.
Ao longo de três mil anos, este pequeno promontório conheceu cercos. Mas nunca como este."




Anthony Doerr nasceu a 27 de outubro de 1973 em Cleveland, Ohio.
Autor de vários livros, recebeu alguns dos mais prestigiados prémios nos Estados Unidos da América.
Em 2007, a revista literária Granta considerou-o um dos melhores romancistas americanos.
Os direitos de Toda A Luz Que Não Podemos Ver foram vendidos para cerca de 40 países.








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