"Os homens estão grávidos", "as mulheres têm pénis", "as mulheres trans são mulheres", "todos os brancos são racistas", "todos os negros são vítimas", "se afirmares que não és racista, isso significa que és", "a biologia é virilista", "a matemática é racista", "Churchill é racista", "Schoelcher é esclavagista", etc. Este tipo de proclamações surpreende pela sua faceta absurda. Todavia, são elas que formam os enunciados de base de pensamento woke, aquele pensamento "iluminado" que tende a impor-se em todas as sociedades ocidentais. Assenta em teorias como a "teoria de género", a "teoria crítica da raça" ou a "teoria interseccional", que se tornam verdades puras nas nossas universidades. Os woke explicam que o género "se escolhe" e que tudo o que conta é a nossa consciência de sermos homem ou mulher ou qualquer outra coisa que seja."
Uma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental.
Esta religião propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos.
O objetivo dos wokes é "desconstruir" todo o património cultural
e científico e pôr-se a postos para instauração de uma ditadura
em nome do "bem" e da "justiça social"
O Wokismo é uma religião sem perdão.
Mas de onde vem e quais os seus fundamentos?
É tudo isto e muito mais que Jean-François Braunstein explica no livro que estamos a divulgar
A Religião Woke
Apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que explica detalhadamente
para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.
Jean-François Braunstein nasceu em Marselha, França, a 4 de novembro de 1953.
Licenciou-se em Literaturas Modernas e Literaturas Clássicas e, posteriormente, em Filosofia, sendo mestre em Literaturas Clássicas e doutorado em Filosofia. É membro da Sociedade Francesa de Filosofia e especialista em História e Filosofia das Ciências.
É, atualmente, professor titular de Filosofia Contemporânea na Sorbonne e investigador no laboratório EXeCO (Experiência e Conhecimento).
Historiador do pensamento médico e da filosofia francesa dos séculos XIX e XX, Braunstein é um dos principais estudiosos, em todo o mundo, de epistemologia histórica e metodologia da história das ciências.
Escreveu livros polémicos, como La philosophie devenue folle: Le genre, l'animal, la mort, em que contesta vigorosamente as teses da teoria de género de Judith Butler e do animalismo de Peter Singer, que visariam apagar o que biologicamente diferencia homens e mulheres, humanos e animais.
A Religião Woke, que hoje divulgamos e que sugerimos como leitura para o seu fim de semana é o seu mais recente livro.
"Para resistir aos wokes,
basta simplesmente um mínimo de coragem,
a de ousar erguer-se contra as suas propostas
aberrantes ou abjetas,
dizer com clareza não."
Jean-François Braunstein
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