novembro 03, 2023

PARABÉNS MIGUEL ESTEVES CARDOSO

Decorreu no passado mês de outubro, de 23 a 29, 
na cidade de Penafiel, o Festival Literário Escritaria.

Este ano o homenageado foi o escritor Miguel Esteves Cardoso,
 "cuja liberdade de pensamento e visão crítica influenciaram uma geração de escritores e não só."

"Penafiel é mais bonito do que dizem. Faz lembrar Oxford" MEC

"Esta será uma edição muito emotiva, como todas, em especial para aqueles
 que fazem parte de uma geração que se habitou a encontrar em MEC
 uma fonte de inspiração para olhar e interpretar Portugal
 de uma forma crítica e não conformista."
                                                           António de Sousa, Presidente da Câmara de Penafiel


Miguel Esteves Cardoso nasceu em Lisboa a 25 de julho de 1955.
Fez os seus estudos secundário na Saint Julian's School e os superiores no Reino Unido. Licenciou-se em Estudos Políticos, em 1979, na Universidade de Manchester. Doutorou-se em 1983 em Filosofia Política, com uma tese que relacionava a Saudade e o Sebastianismo no Integralismo Lusitano e mais tarde, em Oxford fez um pós-doutoramento em Filosofia Política.
Em 1982 entrou para o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa como investigador auxiliar. Mais tarde foi professor auxiliar de Sociologia Política no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa da Universidade de Lisboa.
Abandonou a carreira académica, para em 1988 se dedicar à Comunicação Social, assumindo a direção do jornal O Independente, um projeto que  influenciou o jornalismo português da época.
Foi crítico literário e cinematográfico no Jornal de Letras, Artes e Ideias. Na rádio foi autor e coautor de diversos programas.  Na RTP, foi o argumentista do programa do Herman José, Humor de Perdição e mais tarde, em 2017-2018 no programa Fugiram de Casa dos Seus Pais em parceria com Bruno NogueiraAinda na televisão, desta vez na SIC, participou na Noite da Má Língua.
Na década de 1980 MEC funda, com Pedro Ayres Magalhães, Ricardo Camacho e Francisco Sande e Castro, uma das primeiras editoras independentes, a Fundação Atlântica, produzindo discos dos Xutos e Pontapés, Sétima Legião, Delfins, Anamar.
Estabeleceu polémicas com alguns intelectuais e escritores, como Fernando Namora ou Eduardo Prado Coelho.
Voltou em 2006 à comunicação social com o semanário Expresso e, desde 2009, escreve uma crónica diária no jornal Público.
Em 2013 a Porto Editora reeditou todas a sua obras. Venceu o Grande Prémio de Crónica e Dispersos da APE 2022.


Esta é a nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana









Sem comentários:

Enviar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...