setembro 28, 2023

APRESENTAÇÃO DE LIVRO

Dia 30 de setembro | 15h30

Apresentação do livro “Desejo Recomeçar”, 
da autoria de Paula Cristina Sousa


SINOPSE: Todos os dias são dias de recomeçar. De recomeçar um novo dia, uma nova vida.”
Maria foi abandonada quando nasceu e cresceu num convento.
Quando terminou os estudos soube que tinha uma conta com uma pequena fortuna.
E foi isso que lhe permitiu partir para outro país.
O que ela não esperava é que essa mudança iria transformar completamente a sua vida, quando se cruzou com Jonnathan, que a fez descobrir o amor e o desejo…







setembro 27, 2023

PARABÉNS LÍDIA JORGE



A escritora Lídia Jorge venceu por unanimidade o Prémio Eduardo Lourenço deste ano.
Já este ano, o seu romance Misericórdia, venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores. Este romance é ainda candidato aos prémios Medicis e Femina 2023 de melhor  romance estrangeiro publicado em França.

Misericórdia foi publicado em outubro de 2022 e foi escrito a pedido da sua mãe, que várias vezes lhe pediu que escrevesse um livro com aquele título. A ação decorre entre abril de 2019 e abril de 2020, data do falecimento da sua mãe, uma das primeiras vítimas da Covid-19 no sul do país.
Misericórdia é "um livro sobre o esplendor da vida que acontece quando as pessoas estão para partir, sobre os atos de resistência magníficos, que as pessoas têm no fim da vida".


Os seus livros, que pode requisitar na Biblioteca Municipal, estão traduzidos em mais de vinte línguas, entre elas o alemão, castelhano, búlgaro, galego, esloveno, grego, francês, hebraico, inglês, sueco, italiano.

Lídia Jorge recebeu, ente outros, os seguintes prémios: 

  • 2004 - Prémio Correntes d' Escritas
  • 2006 - Prémio Albatroz da Fundação Günter Grass
  • 2020 - Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas, da Feirado Livro de Guadalajara, México







setembro 22, 2023

TODA A LUZ QUE NÃO PODEMOS VER

O livro que hoje divulgamos teve as seguintes distinções: 
  • Em 2014 foi um dos melhores livros do ano, segundo a Amazon.com
  • Em 2014 foi finalista do National Book Award
  • Foi considerado, em 2014, um dos 10 melhores livros do ano para o New York Times Book Review
  • Foi o melhor livro de 2014 segundo a Barnes and Noble, Entertainment Weekly, The Washington Post, The Guardian e Kirkus Review
  • Em 2015 foi o vencedor do Prémio Pulitzer
  • Em 2017 foi o livro mais lido na Biblioteca Municipal da Marinha Grande



Marie-Laure é uma jovem cega que vive com o pai, o encarregado das chaves do Museu Nacional de História Natural em Paris. Quando as tropas de Hitler ocupam a França, pai e filha refugiam-se na cidade fortificada de Saint-Malo, levando com eles uma joia valiosíssima do museu, que carrega uma maldição. 
Werner Pfenning é um órfão alemão com um fascínio por rádios, talento que não passou despercebido à temida escola miliar da Juventude Hitleriana. Seguindo o exército alemão por uma Europa em guerra, Werner chega a Saint-Malo na véspera do Dia D, onde, inevitavelmente, o seu destino se cruza com o de Marie-Laure, numa comovente combinação de amizade, inocência e humanidade num tempo de ódio e de sofrimento.


A 2 de novembro deste ano vai estrear na Netflix uma minissérie de 4 episódios, realizada por Shawn Levy, com argumento de Steven Knight, e com a participação, entre outros, dos atores Mark Ruffalo, Hugh Laurie e Louis Hofman, baseada no romance que hoje sugerimos para o seu fim de semana: 




"Saint-Malo: Água rodeia a cidade dos quatro lados. A sua ligação ao resto da França é ténue: uma passagem sobre o mar, uma ponte, uma língua de areia. Somos de Saint-Malo em primeiro lugar, dizem os habitantes da cidade. Bretões a seguir. Franceses se mais houver a dizer. 
À luz de tempestade, o seu granito emite um brilho azul. Nas marés mais altas, o mar infiltra-se nas caves do centro da cidade. Nas marés mais baixas, as costelas pejadas de cracas de mil navios naufragados assomam da água.
Ao longo de três mil anos, este pequeno promontório conheceu cercos. Mas nunca como este."




Anthony Doerr nasceu a 27 de outubro de 1973 em Cleveland, Ohio.
Autor de vários livros, recebeu alguns dos mais prestigiados prémios nos Estados Unidos da América.
Em 2007, a revista literária Granta considerou-o um dos melhores romancistas americanos.
Os direitos de Toda A Luz Que Não Podemos Ver foram vendidos para cerca de 40 países.








setembro 15, 2023

LITERATURA PORTUGUESA NA GRÉCIA




Decorre até ao próximo dia 17 de setembro, no Parque Pedion Tou Areos, a 51ª edição do Festival do Livro de Atenas. Este ano o tema é Mulher - Uma Leitura Complexa, e estão programadas diversas palestras, discursos e atividades destinadas à sensibilização sobre as questões que interessam, preocupam e inspiram a sociedade helénica acerca das mulheres.
Portugal está representado num pavilhão dedicado à literatura portuguesa, em especial às escritoras portuguesas.
A embaixada de Portugal, com o apoio do Instituto Camões, I.P promove e divulga a presença das mulheres na literatura portuguesa: Florbela Espanca, Natália Correia, Sophia de Mello Breyner Andresen, Adília Lopes, Ana Luísa Amaral, Maria do Rosário Pedreira, Irene Lisboa, Agustina Bessa-Luís, Lídia Jorge, Dulce Maria Cardoso, Hélia Correia, serão as protagonistas.


Estas e outras autoras portuguesas
 vai encontrá-las na sua biblioteca


Esperamos por si



setembro 08, 2023

E HOJE FAZ ANOS ...



Ruby Bridges nasceu neste dia, em 1954. É uma ativista norte-americana, conhecida por ter sido a primeira criança negra a estudar numa escola primária branca, no Louisiana, em 1960.


No dia 14 de novembro de 1960, Ruby Bridges, com apenas 6 anos de idade, foi escoltada por 4 polícias federais enviados pelo Presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, para ir estudar numa escola só de alunos brancos. Foi recusada por quase todos os professores e só uma professora a aceitou na sua turma.
Essa história foi contada pela própria, em 2017, numa conferência em Portugal.



"Aprendi, com seis anos, que não deveria olhar para uma pessoa e julgá-la pelo tom da sua pele, pela sua aparência ou pela sua origem. Esta foi a lição que trouxe daquela sala de aula. É essa mesma lição com que eu viajo e procuro ensinar a cada criança que eu conheço".
                                                                                                                         Ruby Bridges




O pintor norte-americano Norman Rockwell, retratou este momento histórico na vida de Ruby Bridges, na sua célebre pintura The Problem We All Live With, publicada na revista Look a 14 de janeiro de 1964.
Em 15 de julho de 2011, Ruby encontrou-se com o presidente Barack Obama na Casa Branca e durante a exibição deste quadro ele confidenciou-lhe:

"É justo dizer que se não fossem vocês, eu poderia não estar aqui e
 não estaríamos juntos a admirar este quadro"
                                                                    Barack Obama




Em 1998 a Disney levou ao grande ecrã um filme realizado por Euzhan Palcy. 



Em 2014 no pátio da escola William Frantz Elementary, onde Ruby estudou,
 foi colocada uma estátua em sua homenagem.



Atualmente é presidente da Fundação Ruby Bridges, fundada em 1999 para promover "os valores da tolerância, do respeito e valorização de todas as diferenças".








setembro 01, 2023

FELIZ ANIVERSÁRIO ANTÓNIO LOBO ANTUNES




António Lobo Antunes nasceu em Lisboa a 1 de setembro de 1942.
Estudou no Liceu Camões em Lisboa e Licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, com especialização em Psiquiatria. Após a conclusão do curso foi destacado como tenente e médico militar no leste de Angola, durante a guerra colonial entre 1971 e 1973, o que marcou fortemente os seus três primeiros romances. Exerceu a sua profissão de Psiquiatra em Lisboa no Hospital Miguel Bombarda até 1985, data em que passou a dedicar-se exclusivamente à escrita.
Em 1979 publicou o seu primeiro romance, Memória de Elefante, que se tornou num enorme sucesso literário.
Em 1999 o seu romance Exortação aos Crocodilos foi proposto para o Prémio Nobel da Literatura.
A sua obra traça um dos quadros mais exaustivos e sociológicos do século XX português.
António Lobo Antunes é um dos escritores portugueses mais lidos, vendidos e traduzidos em todo o mundo.

Recebeu entre outros os seguinte Prémios:
  • Em 1985 Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLB
  • Em 1999 Prémio Dom Dinis
  • Em 2003 Prémio União latina
  • Em 2004 Prémio Fernando Namora
  • Em 2005 Prémio Jerusalém
  • Em 2006 Prémio Iberoamericano de Letras José Donoso
  • Em 2007 Prémio Camões
  • Em 2008 Prémio Juan Rulfo
  • Em 2010 Prémio Autores
  • Em 2017 Prémio Vida e Obra da Sociedade Portuguesa de Autores
  • Em 2018 Prémio Bottari Lattes Grinzane
Em 2008 foram-lhe atribuídas pelo Ministério da Cultura francês, as insígnias de Comendador da Ordem das Artes e das Letras francesas.
Em 22 de outubro de 2022 recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade Nacional Mayor de San Marcos, em Lima, Peru.









agosto 25, 2023

LEIA O LIVRO, VEJA O FILME

 




Fiona Maye é uma juíza proeminente do Supremo Tribunal, que julga casos do Tribunal de Família. É reconhecida pela inteligência arguta, o rigor e a sensibilidade. Mas o seu sucesso profissional tem atrás de si a mágoa privada e o combate doméstico. Além do remorso latente por nunca ter tido filhos, o seu casamento de trinta anos está em crise.
É neste contexto que é chamada a julgar um caso urgente: por razões religiosas, um bonito rapaz de dezassete anos, Adam, está a recusar o tratamento médico que lhe podia salvar a vida, e os pais, devotos, comungam do seu desejo. O tempo urge. Enquanto procura tomar uma decisão, Fiona visita Adam no hospital - um encontro que agita nela sentimentos há muito enterrados e no rapaz novas e poderosas emoções. O julgamento dela terá consequências tremendas para ambos...






"- Vou dizer-te porque estou aqui, Adam. Quero ter a certeza de que sabes o que estás a fazer. Algumas pessoas pensam que és novo demais para tomar uma decisão como esta e que és influenciado pelos teus pais e pelos anciãos. E outras pensam que és extremamente inteligente e capaz e que devemos deixar-te levar a tua avante."



A decisão da juíza Fiona Maye é 
a nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana. 

Leia o livro e veja o filme







Em 2017, o filme, com argumento do próprio autor, 
foi realizado pelo britânico Richard Eyre, 
tendo nos principais papeis a atriz Emma Thompson 
e os atores Stanley Tucci e Fionn Whiehead.






Ian McEwan nasceu a 21 de junho de 1948, em Aldershot, Inglaterra.
Passou parte da sua infância no Extremo Oriente, na Alemanha e no Norte de África, dado que o seu pai era oficial do Exército Britânico e foi colocado sucessivamente nesses locais.
Estudou na Universidade de Sussex e na Universidade de East Anglia, tendo como professor o escritor Malcom Bradbury.

Iniciou a sua carreia na escrita em 1975, tendo sido agraciado ao longo dos anos com diversos prémios:
  • Em 1976 - Prémio Somerset Maugham
  • Em 1993 - Prémio Femina Estrangeiro
  • Em 1998 - Prémio Man Booker com Amesterdão (que pode ser requisitado na Biblioteca)
  • Em 2002 - National Book Critics Circle Award
  • Em 2005 - James Tait Black Memorial Prize 
  • Em 2011 - Prémio Jerusalém - uma honra concedida a escritores cujos trabalhos versem a liberdade individual na sociedade.






agosto 16, 2023

EXISTE O CRIME PERFEITO?

 




Caro Leitor gosta de policiais/thriller?

Visite-nos,
temos uma seleção de livros à sua espera















agosto 11, 2023

AS FLORES PERDIDAS DE ALICE HART






Estreou dia 4 de agosto na Amazon Prime Vídeo a primeira temporada da minissérie "As Flores Perdidas de Alice Hart", com adaptação de Sarah Lambert, realizada por  Glendyn Ivin e protagonizada entre outras por Sigourney Weaver.



A série televisiva foi baseada num romance homónimo, 
As Flores Perdidas de Alice Hart,
de Holly Ringland
que o Leitor poderá requisitar na sua Biblioteca e, 
é a nossa Sugestão de Leitura para o seu fim de semana







Alice tem nove anos e vive num local isolado, idílico, entre o mar e os canaviais, onde as flores encantadas da mãe e as suas mensagens secretas a protegem dos monstros que vivem dentro do pai.
Quando uma enorme tragédia muda a sua vida irrevogavelmente, Alice vai viver com a avó na quinta de cultivo de flores que é também um refugio para mulheres sozinhas ou destroçadas pela vida. Ali, Alice passa a usar a linguagem das flores para dizer o que é demasiado difícil transmitir por palavras.
À medida que o tempo passa, os terríveis segredos da família, uma traição avassaladora e um homem que afinal não é quem parecia ser, fazem Alice perceber que algumas histórias são demasiado complexas para serem contadas através das flores. 
E para conquistar a liberdade que tanto deseja, Alice terá de encontrar coragem para ser a verdadeira e única dona da história mais poderosa de todas: a sua.



"O tempo passado no jardim deveria ser calmo e silencioso.
Como numa biblioteca, murmurara-lhe um dia a mãe, 
envolvida pelos seus tão amados fetos"







Holly Ringland cresceu, rebelde e de pés descalços, no jardim tropical da mãe, no norte da Austrália. Quando tinha nove anos, a sua família viveu numa caravana durante dois anos, viajando de parque em parque natural, na América do Norte, uma experiência que despertou em Holly o interesse pelas culturas e histórias dos lugares. Na casa dos vinte anos, trabalhou durante quatro anos numa comunidade remota indígena no deserto central australiano. Mudou-se para Inglaterra em 2009 e fez uma especialização em Escrita Criativa na Universidade de Manchester em 2001. Presentemente vive entre o Reino Unido e a Austrália.
A nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana foi o seu primeiro romance, publicado em mais de 30 países e em 2019 venceu o Australian Book Industry Award.




"As Flores Perdidas de Alice Hart é um livro pelo qual nos vamos apaixonar, 
guardar e recordar durante muito tempo."
                                                                                                                                   Kate Leaver










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